Em Jerusalém, havia um grande tanque (ou piscina), destinado a banhos em comum. Tal piscina era alimentada por uma fonte natural, cuja água parece ter tido propriedades curativas, como acontece com várias fontes do nosso país, como: Poços de Caldas, Lindóia, Caxambu, etc. E esta fonte, em certas épocas, jorrava com força, agitando a água da piscina. Um grande número de enfermos, cegos, coxos, paralíticos, ficavam em volta esperando que a água se movesse. Porque eles creditavam que a água se movia, porque descia um anjo que a agitava, e o primeiro que entrasse no tanque, depois da movimentação da água, ficava curado de qualquer doença que tivesse.
Então, um dia, Jesus que estava por ali, viu naquele tanque um homem que estava enfermo há 38 anos. E com seu olhar perscrutador (investigador), Jesus desceu aos foros (tribunais de justiça) mais recônditos (escondidos) da consciência daquele homem, e tomado de compaixão pelo enfermo, e para dar um ensinamento que deveria repercutir através das gerações, sem aguardar a agitação das águas, ele próprio, deliberou curar o paralítico. E com um gesto de generosidade se dirige ao enfermo e lhe diz:
- Queres ficar são?
O doente, com sua crença infantil e sem conhecer aquele que consigo falava, lhe respondeu:
- Senhor! Não tenho quem me ponha no tanque quando a água se mover; enquanto eu vou, outro desce antes de mim.
Disse-lhe, então Jesus:
- Levanta-te, toma teu leito e anda.
E imediatamente, ao influxo da divina palavra, a paralisia desapareceu, e o homem tomou seu leito e andou.
* A poderosa ação de Jesus, cuja autoridade moral sobre os Espíritos maléficos era extraordinária, aliada à manipulação dos fluidos atmosféricos convertidos em substancia medicamentosa; explica a cura do enfermo há tantos anos paralítico. Ou seja, Jesus, talvez, tenha afastado algum Espírito que obsidiava aquele enfermo (como aconteceu à Peixotinho, que antes de ser o grande médium de efeitos físico que foi, sofreu de uma dura obsessão, que o fez sofrer com uma paralisia nas pernas sem explicação e ataque de letargia, morte aparente, foi salvo por seu pai de ter sido enterrado vivo); e Jesus, também, aplicou-lhe um passe magnético (quando ministrado somente com os recursos fluídicos do próprio passista). E isto incomodou os judeus . . .
Porque os judeus eram rigorosos em guardar o sábado. Por isso, revoltaram-se contra Jesus por haver “violado este dia”, e quiseram impedir o “curado” de levar a cama. Mas o recém sarado, não os obedeceu e respondeu:
- Aquele que me curou disse: “Toma o teu leito e caminha.”
Como quem diz: “Eu não posso deixar de ouvir a palavra de quem me curou para ouvir a vossa, que nunca teve poder de me curar, nem mesmo de me colocar no tanque quando a água se movia.”
O “curado” não sabia ao certo quem o curou, porque Jesus retirou-se rapidamente, por haver muita gente naquele lugar. Só depois Jesus o encontrou no templo e lhe disse:
- Olha, já estás são; não peque mais, para que não te suceda coisa pior.
O “curado” não sabia ao certo quem o curou, porque Jesus retirou-se rapidamente, por haver muita gente naquele lugar. Só depois Jesus o encontrou no templo e lhe disse:
- Olha, já estás são; não peque mais, para que não te suceda coisa pior.
Por essas palavras, Jesus deu-lhe a entender que a sua doença era efeito de algo que ele havia causado contra a lei divina e que, se ele não melhorasse sua atitude, poderia vir a ficar enfermo novamente, e com mais rigor.
* Como disse Joanna de Ângelis: “Não há doenças, há doentes”; ou seja, as doenças existem porque somos doentes da alma. Ex: ódio, rancor, mágoa, vingança, vícios de bebida, cigarro, tóxicos, sexo desregrado, etc.
* Mas, por que será que só um enfermo mereceu a graça da cura sem a agitação das águas, enquanto os outros permaneceram esperando o momento propício para entrar no tanque?
Cairbar Schutel: É, que, provavelmente, todos os que ali estavam, como acontece ainda hoje com a maioria dos enfermos que buscam as curas espiritas, buscavam unicamente a cura do corpo, a cura dos males físicos, enquanto que o paralítico provavelmente não só desejava a liberdade do corpo, como também a do Espírito.
* Como disse Joanna de Ângelis: “Não há doenças, há doentes”; ou seja, as doenças existem porque somos doentes da alma. Ex: ódio, rancor, mágoa, vingança, vícios de bebida, cigarro, tóxicos, sexo desregrado, etc.
* Mas, por que será que só um enfermo mereceu a graça da cura sem a agitação das águas, enquanto os outros permaneceram esperando o momento propício para entrar no tanque?
Cairbar Schutel: É, que, provavelmente, todos os que ali estavam, como acontece ainda hoje com a maioria dos enfermos que buscam as curas espiritas, buscavam unicamente a cura do corpo, a cura dos males físicos, enquanto que o paralítico provavelmente não só desejava a liberdade do corpo, como também a do Espírito.
Então, lembremos que o Espiritismo “cura sobretudo as moléstias morais”. Não queiramos dar maior importância à cura de corpos do que ao fim principal do Espiritismo, que é “tornar melhores aqueles que o compreendem.”
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