domingo, 29 de setembro de 2019

POR QUE ANDRÉ LUIZ FOI CONSIDERADO UM SUICIDA?



André Luiz conta seu sofrimento, após sua desencarnação, através da mediunidade de Chico Xavier, no livro "NOSSO LAR", ao ser chamado de suicida por companheiros da zona umbralina. Até que Clarêncio, o mensageiro da luz, o resgatou após 8 anos e explicou que ele era mesmo um suicida. Que todo seu aparelho gástrico foi destruído à custa de excessos de alimentação e bebidas alcoólicas. E a sífilis (conseqüência de algumas leviandades) devorou energias essenciais para sua recuperação corporal pós-operatória.
Hoje, as propagandas levam multidões a buscar a maneira mais agradável de diminuir as defesas orgânicas com bebidas alcoólicas, cigarros ou excessos à mesa. Há aqueles que buscam a tranquilidade artificial tomando calmantes, ou em busca da euforia ilusória tomam alucinógenos (maconha, cocaína, etc). Há também os vícios mentais, como os hipocondríacos (que de tanto imaginar doença, ficam doentes); os melancólicos ( adoecem porque a parte psicológica está em baixa); os maledicentes (se envenenem com o mal que julgam identificar nos outros); os rebeldes ( os eternos inconformados com a vida); os apegados à família a bens terrenos (passam a vida sobrecarregando o corpo carnal com preocupações injustificáveis, sofrem antes da hora); os irritados ( por falta de compreensão, favorecem o distúrbio circulatório, entupindo veias coronárias), sexo desregrado que contrae doenças sexualmente transmissíveis. Como vemos, muitos são os meios de nos auto-aniquilar lentamente.
Portanto, a roupagem carnal é um presente divino (uma criação de Deus) que nos permite abençoado aprendizado neste Mundo, por isso devemos preservá-la. Qualquer vício diminui o tempo de vida carnal e a pessoa é vista como um suicída indireto perante a lei divina. Numa próxima encarnação terá que ressarcir seu débito retornando, muitas vezes, com lesões no órgão afetado. Por isso, fuja dos vícios e incentive os jovens a ficarem longe deste veneno do corpo e da alma.


Texto de Rudymara





terça-feira, 17 de setembro de 2019

OS ESPÍRITOS


PASSE


SUICIDA REENCARNA COM CORPO MUTILADO PARA REPRIMIR NOVO SUICÍDIO



Uma criança foi levada ao Chico Xavier porque os médicos tinham indicado a amputação das pernas. A mãe perguntou:
- Chico, o que é que eu faço?
E o Chico disse:
- Siga a orientação dos médicos.
Os amigos que acompanharam aquele atendimento perguntaram:
- Mas, Chico, como é que pode uma criança ter as pernas amputadas? Ela já não tem braços, é cega, muda e surda. Qual a vantagem dessa encarnação?
- O Chico explicou:
- Os espíritos amigos me disseram que a mãe deveria seguir as orientações médicas porque o espírito que habita este corpo mutilado, nas últimas 10 encarnações, se suicidou. E antes de encarnar, ele rogou a misericórdia divina para que impedisse por todos os modos que ele cometesse o suicídio novamente. Embora ele não tenha os braços, não ouça, não fale e não enxergue, ele está pensando em ir caminhando procurar uma ponte para se jogar. A gangrena veio como a misericórdia divina para que na próxima encarnação ele viesse com menos débito e começasse a caminhar para a recuperação espiritual.

Lembremos que, a lei divina é de causa e efeito ou ação e reação. Por isso, nossos atos devem ser pensados porque colheremos aquilo que plantarmos, tanto o bem quanto o mal. Nada é por acaso e, ninguém está passando por algo injustamente. Deus fez leis perfeitas e justas, nós é que não as observamos e, por isso, sofremos as consequências.

Rudymara

É PRECISO SABER VIVER



O rico, da parábola "O rico e Lázaro", contada por Jesus, sofreu muito após a sua desencarnação (morte). Porque enquanto estava encarnado (vivo) ele se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e todos dias se banqueteava esplendidamente, mas não dava uma migalha de sua mesa ao mendigo chamado Lázaro, que era coberto de chagas e ficava deitado no seu portão enquanto os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Quando o mendigo desencarnou (morreu), foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. E o rico sofreu os tormentos do remorso a queimar-lhe a consciência. Por isso, rogou que Moisés mandasse alguém avisar seus 5 irmãos encarnados (vivos) do seu sofrimento, para que eles mudassem seu comportamento para que não sofressem também. Mas Abraão disse: "Eles têm Moisés e os Profetas: ouçam-nos."
Jesus contou esta parábola para dizer que a vida continua após a morte do corpo físico. E se nós não queremos ter uma surpresa ruim ao desencarnar, comecemos a mudar agora. O rico da parábola tinha os ensinamentos de Moisés e os profetas a seguir e nós temos os de Jesus. Chega de adiarmos. Nascemos para evoluir e não para acumularmos coisas materiais, participar de festas, passeios, viagens, churrascos e outras coisas que, embora faça parte da vida, não é sua finalidade. Como disse Joamar Zanolini Nazareth: “O Espiritismo é uma doutrina que nos coloca no dever de sempre caminhar. Não nos pede santidade. Pede-nos apenas caminhar, e, a cada passo dado no rumo do progresso, surge o convite ao trabalho dentro do que já conquistamos, atribuindo oportunidades de adquirir as virtudes que ainda não trazemos na alma. O erro não está em ter imperfeições, mas em algemar-se à preguiça e não buscar melhorar-se.”
Então, como diz a letra da música do Titãs: "É preciso saber viver..." para que a vida após a vida não nos surpreenda. Como disse Emmanuel: "Viver, todos vivem, mas viver com consciência, é privilégio de poucos." Pensemos nisso!


Texto de Rudymara


SORTE OU AZAR



Quem acredita que Deus é amor e bondade, não aceita a ideia que ele tenha criado um animal para dar azar, para ser perseguido, maltratado e morto pelas pessoas. Seria muita crueldade para um Ser tão perfeito. Então, a doutrina espírita é muito clara quando ensina que o ser humano é o condutor da sua sorte ou do seu azar, ou seja, de seu destino. Explica, através da reencarnação que, somos hoje o que fizemos ontem, seremos amanhã o que fizermos hoje. Que podemos anular ações negativas que praticamos no passado com ações positivas que praticarmos no presente (“o amor cobre multidão de erros” – disse Jesus). Sexta-feira 13, 14, 15 e todos os dias do ano são oportunidades dadas por Deus para que sejamos a cada dia melhores que fomos no dia anterior. Afinal, a finalidade da vida é evoluirmos e, quem quer evoluir, deve amar respeitando tudo que Deus criou: nós, os animais, a Natureza e as pessoas.
Pensemos nisso!


Texto de Rudymara

TENDÊNCIAS POSITIVAS E NEGATIVAS DAS CRIANÇAS



Explica Emmanuel: “O período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos. Até aos sete anos, o Espírito ainda se encontra em fase de adaptação para a nova existência que lhe compete no mundo. Nessa idade, ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica. Suas recordações do plano espiritual são, por isso, mais vivas, tornando-se mais suscetível de renovar o caráter e a estabelecer novo caminho, na consolidação dos princípios de responsabilidade, se encontrar nos pais legítimos representantes do colégio familiar. Eis por que o lar é tão importante para a edificação do homem, e por que tão profunda é a missão da mulher perante as leis divinas....”
Emmanuel quis dizer que o reencarnante, na fase da infância, está com um pé na Terra e outro no plano espiritual, porque ele ainda guarda forte lembrança de lá. Ele só irá se integrar totalmente na Terra aos 7 ou 8 anos, uns um pouco mais e outros um pouco menos. Na fase da infância o espírito tem ligações ligeiramente mais tênues com o corpo físico, assim como os doentes terminais em que a ligação espírito-corpo já se enfraqueceu e eles podem ver os espíritos. Na medida que a pessoa cresce, vai se tornando ainda mais forte a ligação com o corpo e ela vai deixando de vê-los. Lembrando que: “nem todas as crianças veem espíritos. É natural que vejam, mas não obrigatório. Muitos confundem com mediunidade. Nem sempre a visão de espíritos pelas crianças caracteriza mediunidade. Quando não é mediunidade estas visões desaparecem aos 7 ou 8 anos de vida. Mas, assim como ele pode vê espírito, pode tb explodir lembranças do passado na sua memória atual, como flashes. E, após esta fase, tais flashes se apagam. Por isso encontramos crianças conversando com amigos "imaginários", com facilidade para a música, a ciência e outros. Com tendência para gostar mais de coisas masculinas sendo que nasceram num corpo feminino e vice versa. Tendência de maldade, como conta Divaldo sobre uma criança que ele criou desde seus 6 meses de idade. Quando ela cresceu começou a confeccionar faquinhas com pedaços de madeiras que encontrava. Ela dizia que queria enfiar a faca em alguém para sentir o sangue quente escorrer pelas mãos. Divaldo evangelizou esta criança e mais tarde contou a ela que, em outra encarnação, ela foi um assassino. Então, a infância é a fase que os pais ou aqueles que estão com a responsabilidade de educá-las, devem exaltar as qualidades que estes espíritos trazem na bagagem, tentar equilibrar os desequilíbrios ou corrigir as más tendências. Se, mais tarde, elas escolherem o caminho errado, através do livre arbítrio, teremos feito a nossa parte. Precisamos lembrar que crianças são espíritos velhos em corpos novos, que chegam para ajudar ou serem ajudadas. A maioria chegam para serem ajudadas, embora muitos pais, achem que são anjos. Pensemos nisso!


Texto de Rudymara



FAÇA SUA PARTE



"Se muitos companheiros estão vigiando os teus gestos, procurando o ponto fraco para criticarem, outros muitos estão fixando ansiosamente o caminho em que surgirás, conduzindo até eles a migalha do socorro de que necessitam para sobreviver. É impossível não saibas quais deles formam o grupo de trabalho em que Jesus te espera." 

Emmanuel 




NÃO ESPERE VIVER SEM PROBLEMA



Não espere viver sem problemas, de vez que problemas são ingredientes de evolução, necessários ao caminho de todos.
Ante os próprios erros, não descambe para o desculpismo e sim enfrente as consequências deles, a fim de retificar-se,como quem aproveite pedras para construção mais sólida.
Não perca tempo e serenidade, perante as prováveis decepções da estrada, porquanto aqueles que supõem decepcionar-lo estão decepcionando a si mesmos.
Reflita sempre antes de agir, a fim de que seus atos sejam conscientizados.
Não exija perfeição nos outros e nem mesmo em você, mas procure melhorar-se quanto possível.
Simplifique seus hábitos.
Experimente humildade e silêncio, toda vez que a violência ou a irritação apareçam em sua área.
Comunique seus obstáculos apenas aos corações amigos que se mostrem capazes de auxiliar em seu beneficio com descrição e bondade.
Diante dos próprios conflitos, não tente beber ou dopar-se, buscando fugir da própria mente, porque de toda ausência indébita você voltará aos estragos ou necessidades que haja criado no mundo íntimo, a fim de saná-los.
Lembre-se de que você é um espírito eterno e se você dispõe da paz na consciência estará sempre inatingível a qualquer injúria ou perturbação.


André Luiz - Chico Xavier




NÃO SE MATE! VOCÊ NÃO MORRE.



Todos que moram neste mundo, hora ou outra passam por dificuldades, dores, tristezas, desânimos. Como explica Emmanuel no livro O Consolador: "dentre os mundos inferiores, a Terra pertence à categoria dos de expiações e provas, porque ainda existe predominância do mal sobre o bem. Aqui, o homem leva uma vida cheia de vicissitudes por ser ainda imperfeito, havendo, para seus habitantes, mais momentos de infelicidades do que de alegrias. A provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual. A expiação é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.” Diante de tal explicação, concluímos que não nascemos para ser completamente felizes. Aqui, neste planeta, alegria e tristeza se revezam. Moramos num vale de lágrimas, ou seja, ora choramos de alegria, ora de tristeza. Então, se cada uma dessas pessoas se matassem, o mundo estaria desabitado. Precisamos enfrentar as dificuldades, saltar os obstáculos e recomeçar todos os dias. Você errou? E daí? Somos falíveis. Espíritos em aprendizado. Até os 12 apóstolos que Jesus escolheu tinham falhas morais. O importante é tentar não errar mais e seguir em frente. Se erraram conosco, lembremos que esta pessoa também é falível. Se não conseguirmos perdoar, relevemos. Deixemos a lei divina corrigir e ensinar. Só precisamos lembrar que suicídio não é a porta de saída dos problemas, mas a porta de entrada para mais problemas. Porque prestaremos contas do ato impensado. Como? Recomeçando, numa próxima encarnação, enfrentando, talvez, complicações físicas no local lesado pelo suicídio e dando continuação às lições que interrompemos ao nos retirarmos do corpo físico antes da hora. Portanto, NÃO SE MATE, VOCÊ NÃO MORRE. Quem morre é o corpo físico. O espírito é imortal. Como disse Emmanuel: "Nas dificuldades em andamento, considera as dificuldades que já venceste e compreenderás que Deus, cujo infinito amor te sustentou ontem, sustentar-te-á também hoje." E como disse Kardec: “o fardo é proporcional às forças, como a recompensa será proporcional à resignação e à coragem.”
Pensemos nisso!


Texto de Rudymara



NO CLIMA DA ORAÇÃO


A oração nem sempre nos retira do sofrimento, mas sempre nos reveste de forças para suportá-lo.
Não nos afasta os problemas do cotidiano, entretanto, nos clareia o raciocínio, a fim de resolvê-los com segurança.
Não nos modifica as pessoas difíceis dos quadros de convivência, no entanto, nos ilumina os sentimentos, de modo a aceitá-los como são.
Nem sempre nos cura as enfermidades, contudo, em qualquer ocasião, nos fortalece para o tratamento preciso.
Não nos imuniza contra a tentação, mas nos multiplica as energias para que lhe evitemos a intromissão, sempre a desdobrar-se, através de influências obsessivas.
Não nos alivia da injúria e da perseguição, entretanto, se quisermos, ei-la que nos sugere o silêncio, dentro do qual deixaremos de ser instrumentos para a extensão do mal.
Não nos isenta da incompreensão alheia, porém, nos inclina à tolerância para que a sombra do desequilíbrio não nos atinja o coração.
Nem sempre nos evitará os obstáculos e as provações do caminho que nos experimentem por fora, mas sempre nos garantirá a tranqüilidade, por dentro de nós, induzindo-nos a reconhecer que, em todos os acontecimentos da vida, Deus nos faz sempre o melhor.

MEIMEI

DOENÇA E CURA





Filhos, toda doença tem a sua origem nas imperfeições do espírito, que reflete sobre as células que lhe constituem o corpo material os desajustes da consciência.
A doença, quando se exterioriza, se revela e pede tratamento.
Infelizmente, no entanto, o homem tem oferecido aos seus males físicos, que são, em essência, males espirituais, remédios que agem perifericamente, ou seja, que não atuam no âmago da questão.
Os distúrbios psicológicos do ser, fruto do seu estado de desarmonia com a Lei, provocando-lhe sensações de sofrimento orgânico, tornam evidentes as necessidades que se lhe radicam n'alma. O que é subjetivo faz-se concreto para que se lhe corrijam as distorções.
Embora realizasse e realize curas no corpo perecível, sujeito às incessantes transformações da matéria, Jesus se corporificou no mundo para empreender a cura das almas, que não se efetivará sem o concurso dos enfermos que a desejem.
A falta de perdão, o ódio, a revolta, a descrença, o ressentimento e toda a variada gama de sentimentos corrompidos engendram causas profundas nas dores que a Medicina estuda e cataloga, sem, no entanto, dar-lhes combate eficaz.
Filhos, a harmonização do vosso mundo íntimo vitaliza as células em desgaste e suprime as conseqüências mais drásticas do carma, a se expressarem tantas vezes nas patologias que vos limitam a ação.
Pautai-vos por uma conduta cristã e, embora mais tarde não vos eviteis de facear a morte, convivereis com a dor sem as agravantes do desespero.
A longevidade que o homem pretende no corpo material será uma conquista do espírito e não meramente da Ciência, no campo das prevenções.
Elevai o vosso padrão mental e educai os vossos sentimentos, atraindo para vós as forças positivas da Criação como quem sabe escolher para si o ar que respira.
Não olvideis que, basicamente, toda cura depende da movimentação da vontade do próprio enfermo, sem cujo concurso determinante ela não ocorrerá.

Bezerra de Menezes