sábado, 1 de janeiro de 2022

ANO NOVO E VELHAS ATITUDES


 Após a festa de Natal vem a de Ano Novo, onde muitos esquecem ou não buscam o sentido do Natal e cometem abusos dizendo estar comemorando o Novo Ano. Depois vem o carnaval, onde muitas pessoas também abusam e transgridem as leis morais cristãs de todas as formas: sexo desregrado, gravidez indesejada, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, mortes no trânsito causado por desrespeito às leis de trânsito, uso abusivo de drogas lícitas e ilícitas que causam violências na família e sociedade, dependentes químicos, fortalecimento do tráfico que mata, domina de forma negativa. Dia seguinte ao término do carnaval, é a quarta-feira intitulada de cinzas, onde muitos mostram em seu semblante o arrependimento, por isso buscam templos religiosos para tomar cinzas, cujo simbolismo é para que as pessoas façam reflexão sobre o dever da "conversão", da mudança de vida, recordando a passageira fragilidade da vida humana e suas consequências nesta e em outra encarnação. A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da quaresma católica, que é o período de quarenta dias que antecedem a festa da Páscoa, tempo de jejuar. Mas, o jejum a que se refere Jesus é de ordem "moral". Se quisermos nos renovar, é necessário combater nossas fraquezas, cultivando a Virtude e o Bem. E na Páscoa relembramos os últimos dias de Jesus na Terra, onde na sexta-feira muitos deixam de comer carne em "respeito" à Jesus. VAMOS PENSAR JUNTOS? Será que é este o respeito que ele espera de nós. E os outros 364 dias do ano? Quando entenderemos o sentido da vinda do Cristo a Terra? Será que estamos agradando Jesus com esta fé sem obras? Com atitudes não "muito cristãs"? Só com a vinda Dele já estamos salvos? Não nos enganemos. Jesus não morreu para nos salvar. Ele viveu para nos mostrar o caminho da salvação. A busca é individual e só acontecerá se cristianizarmos nossas atitudes. Então, como vemos o sacrifício do Cristo e de seus discípulos não aconteceu para admirarmos Suas bravuras ou para decorarmos os versículos e capítulos das suas histórias e ficar por isto mesmo. A passagem do Cristo na Terra é mais que presépios, presentes, ceia, bacalhau, ovos de chocolate, paçoca e coelhinho. Alguém então perguntará: Então devemos acabar com a Páscoa e o Natal? Não. Devemos relembrar a vinda do Cristo todos os dias; santificar todos os dias, não somente a sexta-feira "santa" ou o 25 de dezembro. Utilizarmos as datas para intensificarmos a caridade ensinada pelo “crucificado” ou pelo “menino da manjedoura” e também nossa renovação interior. Mudar hábitos, eliminar vícios, pensamentos e atitudes negativos. Nós espíritas não somos contra a festa ou a alegria de reunir a família. Mas achamos que a festa de Natal deveria despertar em nós o desejo de fazermos o Cristo renascer em nossas atitudes e a da Páscoa deveria despertar em nós a vontade de nos libertarmos dos erros, das transgressões, para ressuscitarmos numa nova pessoa, uma pessoa de atitudes nobres, cristãs. Mas, infelizmente, há quem acredite ser perdoado com simples ritual ou com penitências corporais. Por isso, na próxima festa, veremos as mesmas pessoas cometendo as mesmas transgressões. Como pedir que o mundo mude se nós não mudamos? A mudança do mundo começa em nós e só acontecerá quando seguirmos os ensinos de Jesus, TODOS OS DIAS, senão será apenas mudança de data. Despertemos!

Texto de Rudymara

QUEREMOS PAZ, MAS NÃO SOMOS PACÍFICOS.

Como queremos paz se ainda revidamos qualquer contrariedade? Se ainda nos satisfazemos com a vingança? Se ainda não aprendemos a perdoar? Se brigamos na fila do Banco, da lotérica, da padaria, etc.? Se ofendemos alguém no trânsito? Se muitos, por sentimento de posse, matam o cônjuge porque não se conformam com a separação? Se tiramos a paz das pessoas com som alto ou barulhos que irritam, dentre outros atos que incomodam? Se discutimos, batemos e até matamos pessoas que torcem para um time que não é o nosso ou seguem uma religião diferente da nossa? Se agredimos quem tem orientação sexual oposta da nossa? Se queremos impor nossa visão política ao outro? Se usamos palavras humilhantes para nos referir a alguém: gordo(a), quatro olhos; burro(a), etc.? Se buscamos a paz nos alucinógenos que destroem a nossa paz e a da sociedade? O pior é que a maioria dos violentos se dizem cristãos. São cristãos ou frequentadores de templo religioso? Será que existe cristão "não praticante"? Onde as religiões e religiosos estão falhando? Enfim, ainda não somos pacíficos e, não será a roupa que nos fará diferente, mas seguir o: AMAI-VOS COMO EU VOS AMEI; FAÇA AO TEU PRÓXIMO O QUE GOSTARIA QUE ELE TE FIZESSE; PERDOAI OS VOSSOS INIMIGOS; RETRIBUA O MAL COM O BEM; etc tc etc... Como disse Emmanuel: "Se Jesus não nascer e crescer na manjedoura de nossa alma, em vão os anos novos se abrirão iluminados para nós." Pensemos nisso.
Texto de Rudymara