sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

EXISTE ESPÍRITA CATÓLICO?



Na verdade há o ESPÍRITA, o CATÓLICO-ESPÍRITA e o ESPÍRITA-CATÓLICO.
O ESPÍRITA não faz uso de amuletos, patuás, imagens, escapulários, promessas, defumações, não reza repetidas vezes preces prontas, não faz novenas, não acende velas, não manda rezar missas de 7º dia, não batiza, não se casa no templo religioso, não faz uso de bebidas alcoólicas ou qualquer outra droga, é frequentador e trabalhador da casa espírita e instituições de caridade, ele não fica ocioso porque acredita que “a fé sem obras (úteis) é morta”. Enfim, ele não fica dividido entre duas religiões e se esforça para ser melhor e útil hoje mais do que foi ontem e tentará ser amanhã mais do que foi hoje.
O CATÓLICO-ESPÍRITA
é o católico simpatizante da doutrina espírita. Frequenta o catolicismo, mas de vez em quando aparece na casa espírita para, por exemplo: tomar “passe”, buscar curas espirituais, cartas consoladoras, etc. Geralmente, quando alcança (ou não) seu objetivo, não aparece mais.
Já o ESPÍRITA-CATÓLICO é frequentador e trabalhador da casa espírita, mas se casa na igreja, batiza o filho, usa amuletos, é supersticioso, manda rezar missa de 7º dia quando um ente querido desencarna, faz uso de bebidas alcoólicas, etc. Geralmente, são estes que querem implantar modismos de outras religiões na Casa Espírita. O espírita-católico diz não ser fácil se desvincular dos dogmas e rituais já que frequentou muito tempo outra religião. Mas, quando se desvinculará? Que testemunho o espírita-católico dá de sua fé na doutrina para outras religiões? Será que não está dizendo, indiretamente, que frequenta a casa espírita, mas o casamento de verdade, a melhor prece aos desencarnados, etc., é o da outra religião? Por que os protestantes, que se intitulam evangélicos, geralmente cortam o laço com a religião que freqüentavam com mais facilidade que o espírita-católico? É para se pensar já que o espírita lê e estuda mais, segundo estatísticas. Será que o espírita está lendo e não está entendendo ou não está se esforçando para entender? Sem escolher se é espírita ou católico, a doutrina nunca terá "espíritas" de verdade, terá apenas simpatizantes do Espiritismo, onde em qualquer dificuldade ou barreira abandona a causa. Precisamos de adeptos convictos para trabalhar de corpo e alma pela doutrina se esforçando para que sua atitude seja e diga o que a doutrina prega na teoria.
Como disse Chico Xavier: "ABRACE A RELIGIÃO QUE TE DEIXE TRANQUILO E FELIZ. É MELHOR SER UM BOM CATÓLICO QUE UM MAU ESPÍRITA."
Como diz Therezinha Oliveira, “o Espiritismo precisa de espíritas que ajudem na renovação das ideias religiosas e não conseguirá isso, se não buscar o que desconhece, se ocultar sempre o que já conhece e ceder sempre aos costumes religiosos tradicionais.”
Disse Marcel Mariano: “Pessoas que frequentam o Espiritismo e outra religião não definiram o que querem. A pessoa está no momento de indefinição, de crise existencial, de ausência de maturidade de consciência para saber onde quer saber. Escolha uma religião e empreste seus melhores recursos lá. Procure conhecer a filosofia, o trabalho, as atividades que são próprias de lá. Dê seu melhor contributo, eleve o nível da instituição pelo cumprimento de deveres. Agora, servir a dois senhores pode nos levar a conflito de consciência, de idéias, de pensamento. Senão poderemos querer introduzir coisas de outra religião na Casa Espírita. Daí, quando vemos, estamos nos indispondo com os amigos da Casa. Então, precisamos ter definições na vida: “O que eu quero?” “Qual é a minha meta?” Precisamos saber que terreno estamos pisando, conhecer este terreno. Para não estar incidindo no que Jesus nos recomendou: “Ninguém serve a dois senhores”, vai se amar a um, mas não vai gostar de outro. O Espiritismo reclama nossa fidelidade até o fim, se preciso for.”


Compilação de Rudymara
 




"DÁ CONTA DE TUA ADMINISTRAÇÃO" - disse Jesus


O Mundo ainda não é esse local especial que tanto ansiamos: um oásis de compreensão, com aragem de paz e fontes cantantes de fraternidade.

Porque cada um de nós deseja, pensa, anseia por mudar "o outro". Por fazer que "o outro" se revista de compreensão, de polidez.

Contudo, o Modelo e Guia da Humanidade (Jesus) estabeleceu que cada um deve dar conta da sua própria administração.

Administração da sua vida, dos seus deveres, da sua missão.

O mundo é a somatória de todos nós, das ações de todos os homens.

Cabe-nos pois a inadiável decisão de nos propormos à própria melhoria.

E hoje, hoje é o melhor dia para isso. Nem amanhã, nem depois.

Hoje. Comecemos a pensar em que poderemos nos melhorar.

Quem sabe, um gesto de gentileza? Que tal um Bom dia? Um Obrigado, um sorriso?

Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita.


FELIZ 2012!!!!!!!!!!!!



segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

DEUS NA VISÃO ESPÍRITA


QUE É DEUS?
“Deus é a inteligência suprema, a causa primária de todas as coisas”, ou seja, Deus é a inteligência maior do Universo e o causador de todas as coisas que há e acontece nele.
A IGREJA É A CASA DE DEUS?
Não. Jesus disse: “Há muitas moradas na casa de meu pai”, então entendemos que a casa de Deus é o Universo.
ONDE DEVEMOS ADORAR DEUS?
Jesus respondeu esta pergunta para a samaritana dizendo: “(...) Virá a hora em que não será nem neste templo (que ficava na cidade da Samaria), nem em Jerusalém que adorareis o Pai. Deus é espírito e em espírito e verdade é que o devem adorar os que o adoram.” Em nosso relacionamento com Deus, julgamos que haveremos de encontrá-lo nos templos religiosos. Mas, se Deus é espírito, Ele está em todos os lugares, dentro e fora dos templos. E agradá-Lo, não é freqüentar templos religiosos, em dias e horas certas, ou então, utilizando práticas exteriores, e esquecer o fundamental, que é o combate às nossas imperfeições, no esforço de renovação íntima que marca a verdadeira religiosidade. Temos que ser verdadeiros (diante dos ensinamentos evangélicos) em todos os lugares, dentro e fora dos templos, no lar, no trabalho, na rua, no trânsito, etc . . . Nos templos buscamos o entendimento e o fortalecimento para enfrentarmos os problemas, as dores, as aflições que apareçam em nossas vidas.
JESUS FOI DEUS ENCARNADO?
Não. Em vários momentos Jesus deixou claro que ele não era Deus. E um desses momentos foi quando em seu momento final na Terra disse: “Pai, nas suas tuas mãos entrego meu Espírito.” Mesmo após a sua morte e ressurgimento espiritual, Jesus continua a demonstrar, com suas palavras, que permanece a dualidade e desigualdade entre ele e Deus: "Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus." - (Jo 20:17)
DEUS CASTIGA?
Não. Deus não julga cada ato das pessoas. Deus faz leis que regem a vida universal e, para cada ato há uma conseqüência que vem naturalmente e automático. Por exemplo: As leis dos homens são elaboradas pelos deputados. Quando alguém transgride alguma dessas leis e é condenado à prisão, ninguém diz: “Os deputados me castigaram!” Assim acontece com a lei divina. Deus fez leis que devem ser seguidas, mas quando transgredimos uma delas e sofremos as conseqüências não devemos dizer: “Deus me castigou!” Na verdade estamos sendo julgados pela lei Dele, ou melhor, colhendo o que plantamos.
O PAPA É REPRESENTANTE DE DEUS NA TERRA?
Não. Alguém auto-eleger-se como representante de Deus, estando na sua condição de humanidade, sujeito às vicissitudes não deixa de ser um salto muito audacioso, porque ao representar Deus, de alguma forma, assume-Lhe a postura. Nós o consideramos o chefe da Igreja, o chefe político, o chefe ideológico, o chefe social, mas um cidadão, embora nobre, igual a qualquer um de nós.
NÓS VEREMOS DEUS APÓS A DESENCARNAÇÃO?
"Ninguém jamais viu a Deus", afirma João em sua epístola (I 4:12). Por que não? Porque "Deus é Espírito" (assim ensinou Jesus à mulher samaritana, em Jo 4:24) e, como tal, não pode ser percebido pelos sentidos comuns, materiais. Não podemos ver Deus com os olhos do corpo. Embora nos seja invisível, Deus não nos é totalmente desconhecido. Se não se mostra aos olhos do corpo, Ele se faz evidente ante nossa compreensão por todas as suas obras (a Criação) e podemos senti-Lo espiritualmente, nas vibrações do seu infinito amor. Quanto mais desenvolvermos nosso conhecimento e sensibilidade espiritual, mais "veremos" a Deus, percebendo, entendendo e sentindo sua divina presença e ação em tudo o que existe, em tudo o que acontece. "Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus." (Jesus -Mt 5:8)
ONDE PODEMOS ENCONTRAR A PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS?
Nesta frase usada pelos cientistas: NÃO HÁ EFEITO SEM CAUSA. Procuremos a causa de tudo o que não é obra do homem, e a nossa razão nos responderá. Para acreditar em Deus, basta lançarmos os olhos sobre as obras da criação. O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada possa fazer alguma coisa.
DÊ UM EXEMPLO DESSE EFEITO PARA QUE POSSAMOS ACREDITAR EM QUEM O CAUSOU.
Explica o cientista dr. Cressey Morrison: se, por acaso, o fundo do mar fosse mais baixo dois metros apenas não haveria a vida na superfície da Terra, pois a água do mar absorveria o oxigênio e o gás carbônico e os seres vivos não poderiam respirar. Se, por acaso, a atmosfera da Terra, que mede 60 quilômetros, fosse menor, a vida seria totalmente impossível porque diariamente caem sobre a Terra milhões de aerólitos, pedaços de planeta. Se a atmosfera da Terra não houvesse sido necessariamente calculada, eles destruiriam a vida e provocariam milhões de incêndios diariamente. Logo, alguém pensou sobre isso!


Compilação de Rudymara retirado dos livros: O livro dos Espíritos; Levanta-te!; e de entrevistas de Divaldo Franco; Therezinha Oliveira e algumas observações de Rudymara.






sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

JESUS NA VISÃO ESPÍRITA



Nós acreditamos que Jesus evoluiu como qualquer outra pessoa, mas em outro planeta.
E, quando ele alcançou o patamar de Espírito puro, Deus o incumbiu de ser o Governador do nosso planeta. Ele, então, participou da formação de tudo.
Como explica Emmanuel: "(...) Jesus, já se reuniu, nas proximidades da Terra, para a solução de problemas decisivos da organização e da direção do nosso planeta, por duas vezes no curso dos milênios conhecidos. A primeira reunião, aconteceu quando nosso planeta estava sendo formado, quando o orbe terrestre se desprendia da nebulosa solar, a fim de que se lançasse, no Tempo e no Espaço, as balizas do nosso sistema cosmogônico e os pródomos da vida na matéria em ignição, do planeta; e a segunda, foi quando se decidia a vinda do Senhor à face da Terra, trazendo à família humana a lição imortal do seu Evangelho de amor e redenção."
Mas, muitos séculos antes de sua vinda, Jesus destinou outros Espíritos, embaixadores de sua sabedoria e misericórdia para ensinar a Regra Áurea: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” Por isso encontramos ensinamentos parecidos com os de Jesus antes mesmo dele vir à Terra. Veja alguns exemplos:
Diziam os gregos: “Não façais ao próximo o que se vos faça.”
Afirmavam os persas: “Fazei como quereis que se vos faça.”
Declaravam os chineses: “O que não desejais para vós, não façais a outrem.”
Recomendavam os egípcios: “Deixai passar aquele que fez aos outros o que desejava para si.”
Doutrinavam os hebreus: “O que não quiserdes para vós, não desejeis para o próximo.”
Insistiam os romanos: “A lei gravada nos corações humanos é amar os membros da sociedade como a si mesmo.”
Mas, apesar dos povos receberem a lei de ouro do Cristo, os profetas, administradores, juízes e filósofos procederam, muitas vezes, de maneira diferente da que pregavam. Então, Jesus nasceu entre nós. E, desde a infância viveu indiferente à sua própria felicidade, pois seus sonhos e ideais só objetivavam a felicidade alheia. Além de ensinar exemplificou, não com virtudes parciais, mas em plenitude de trabalho, abnegação e amor, nas praças públicas, revelando-se aos olhos da Humanidade inteira.
Ele veio nos mostrar o caminho da “salvação”. E só através da vivência de seus ensinamentos estaremos "salvos" ou "livres" do mal que ainda se encontra dentro de muitos de nós. E é assim, que Ele aguarda que surja o homem novo (citado por Paulo de Tarso), a partir do homem velho (que somos nós).
Respeitamos os que escolheram outros iluminados como instrutores espirituais: Buda, Maomé, Confúcio, Zoroastro, Moisés, etc., mas, acreditamos que todos eles foram trabalhadores de Jesus enviados por Ele.
Por isso, Jesus é para o espírita “o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem, para lhe servir de guia e de modelo.”

 

Compilação feita por Rudymara retirada dos livros: "A Caminho da Luz"; "O livro dos Espíritos"; "Caminho, Verdade e Vida"; "O Evangelho segundo o Espiritismo"; "Em busca do homem novo".













quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

NATAL - Richard Simonetti

1 - Por que o Natal converteu-se nessa gastança e comilança que nada tem a ver com Jesus?
É uma velha tendência. Alimentando interesses imediatistas, sob inspiração da superficialidade, o homem sempre transforma o sagrado em profano.
2 -O que se perdeu no Natal?
O ensejo de reflexão em torno da vinda de Jesus ao planeta, substituído por festanças muito próximas das celebrações pagãs. É bastante ilustrativo o fato de que os animais que homenagearam Jesus junto à manjedoura hoje enfeitam as mesas natalinas, sacrificados para satisfazer à glutoneira dos fiéis que não guardam nenhuma fidelidade ao espírito natalino.
3 -Qual o verdadeiro significado do Natal?
Jesus, mensageiro divino que poderia nascer filho de rei, em berço de ouro, preferiu as palhas da manjedoura para dizer ao Homem que o caminho para Deus passa necessariamente pelos valores da simplicidade e da humildade.
4 -Não obstante os desvios humanos, há algo de positivo nos festejos natalinos?
Sem dúvida. Apesar de todas as deturpações, a lembrança do nascimento de Jesus desperta fortes impulsos de fraternidade. Os pobres ficam menos pobres, os doentes menos esquecidos, os companheiros difíceis menos incompreendidos. O Céu parece mais próximo da Terra, ante as manifestações de generosidade inspiradas pela mística do Natal.
5 -Como encarar a troca de presentes?
Há uma comercialização lamentável que, sob indução da propaganda, transforma o ato de presentear numa obrigação. Há quem se ofenda se não recebe algo dos familiares. É bom presentear, nos dá muita alegria. É sempre um gesto de carinho, uma manifestação de bem-querer. Ideal seria que não houvesse tempo certo para isso, uma obrigação inventada pelo comércio. Tira muito da espontaneidade do gesto e a magia da dádiva.
6 - Devemos comemorar o Natal no Centro Espírita?
Nada impede que companheiros façam uso da palavra, comentando os textos evangélicos relativos ao nascimento de Jesus, que programemos festas para as crianças, que exaltemos o significado do Natal. Cuidado, porém, para não transformar tudo isso num ritual, numa cerimônia especial, atendendo a um formalismo incompatível com a Doutrina Espírita.
7 - E em casa?
Há lares onde, reunida a família à mesa para a ceia, alguém fala sobre o Natal e exora as bênçãos do Céu. Toda comemoração natalina em família deveria sempre envolver manifestações dessa ordem. É sempre bom lembrar que nos reunimos para celebrar o nascimento de Jesus. Importante, portanto, falar do aniversariante, evocando o significado de sua vinda ao Mundo.
8 - As religiões tradicionais falam que Jesus voltará à Terra. Teremos um novo Natal?
Creio que Jesus já veio, segundo sua promessa, representado pelo Espiritismo, o Consolador a que se referiu na última ceia. Esse Espírito de Verdade da expressão evangélica, que nos surpreende, emociona e edifica com a beleza e profundidade de seus conceitos. Quanto ao novo nascimento de Jesus, ocorrerá, sim, um dia... Praza aos Céus aconteça em breve, o mais breve possível. Será naquele dia glorioso em que nos dispusermos a vivenciar integralmente sua mensagem. Então o Mestre nascerá em nossos corações!



segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O SENTIDO DO NATAL - estória para reflexão



Um homem deixou para fazer suas compras de Natal no último instante. Nas ruas o vai-e-vem da multidão apressada. Ele, entre esbarrões, comprando aqui e ali. De súbito, pula um moleque à sua frente pedindo, quase implorando para que ele comprasse duas canetas para ajudá-lo. Nervoso, ele manda o garoto sair da frente. Apressou o passo e só parou, quando percebeu que havia ganho certa distância do garoto.
Foi à loja de brinquedos e é mal atendido. A balconista, exausta e irritada, vende descortesias e ele prontamente deu o troco.
Ao voltar para casa, guiou o carro como se estivesse à frente de um exército inimigo, queixando-se sistematicamente de todos os que atravancavam o seu caminho.
Quando chegou enfim, mal-humorado, seu filho caçula recebeu-lhe com a ansiedade dos que aguardam uma notícia. A sala estava iluminada, em clima de festa. Sentindo a paz doméstica, recordou a sua vergonhosa performance naquela maratona de véspera de Natal. E observando a alegria de seu filho diante dos embrulhos coloridos, reviu arrependido a expressão tristonha da criança que tentou vender-lhe duas canetas . . .
Contou este fato a um amigo. Este, porém, disse-lhe:
- Meu amigo, você não entendeu o sentido do Natal. Esta comercialização é necessária para movimentar o comércio, dar empregos, mas é lamentável que, sob indução da propaganda, transformaram o ato de presentear numa obrigação. Há quem se ofenda se não recebe algo dos familiares. E, há ainda, quem se endivide complicando suas finanças. Porém, é sempre bom lembrar que nos reunimos para celebrar o nascimento de Jesus. E que Este, não pediu que trocássemos presentes, mas que vivenciássemos seus ensinamentos. Portanto, amigo, vivencie o Natal amando ao próximo, fazendo aos outros o que gostaria que os outros lhe fizesse, porque tudo que fizermos ao menor de nossos irmãos, é ao "aniversariante" que estaremos fazendo. Este é o verdadeiro sentido do Natal. Mas lembre-se amigo, não espere o próximo Natal para consertar seu erro . . .
Envergonhado, o homem concordou com o amigo.

Compilação de Rudymara


OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Muitos de nós nos comportamos como o homem da história. Por isso, na comemoração do nascimento de Jesus, que haja alegria, pois a lembrança do Cristo já é por si um estímulo espiritual a reflexões mais profundas; que se promovam festas na família, nas instituições ou nos ambientes de nossa convivência, mas que a alegria tenha um sentido mais elevado, não deixemos nos desvirtuar pelos desperdícios e pelos abusos que comprometem o corpo e o espírito. Procuremos “cristianizar” o Natal, ou seja, que as pessoas não se preocupem somente com a festa, com a comida, com os presentes, porque a festa não é do Papai Noel, é de Jesus. E quem deveria receber presentes é o aniversariante.
Então, perguntemos: “Que presente daremos à Jesus?” 
Se ficarmos em dúvida, procuremos no Evangelho um pedido Dele para nós.




domingo, 18 de dezembro de 2011

JESUS E VOCÊ - André Luiz

Nosso Mestre não se serviu de condições excepcionais no mundo para exaltar a Luz da Verdade e a Bênção do Amor.
Em razão disso, não aguarde renovação exterior na vida diária, para ajudar.
Comece imediatamente a própria sublimação.
Jesus não tinha uma pedra onde recostar a cabeça. Se você dispõe de mínimo recurso, já possui mais que Ele.
Jesus, em seu tempo, não desfrutou qualquer expressão social. Se você detém algum estudo ou título, está em situação privilegiada.
Jesus esperou até os trinta nos para servir mais decisivamente. Se você é jovem e pode ser útil, usufrui magnífica oportunidade.
Jesus partiu aos trinta e três anos. Se você vive na idade amadurecida e dispõe do ensejo de auxiliar, agradeça ao Alto, dando mais de si mesmo.
Jesus não contou com os familiares nas tarefas a que se propôs. Se você convive em paz no recinto doméstico, obtendo alguma cooperação em favor dos outros, bendiga sempre essa dádiva inestimável.
Jesus não encontrou ninguém que o amparasse na hora difícil. Se você recebe o apoio de alguém nos momentos críticos, saiba ser grato.
Jesus nada pôde escrever. Se você consegue grafar pensamentos na expansão do bem, colabore sem tardança para a felicidade de todos.
Vemos, assim, que a vida real nasce e evolui no Espírito eterno e não depende de aparências para projetar-se no rumo da perfeição.
Jesus segue à frente de nós. Se você deseja acertar, basta apenas segui-lo. Sigamo-lo, pois.

Do livro O Espírito da Verdade, cap. VI, obra psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier.




quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO NATAL


O Cristo, no instante derradeiro, movimentou os olhos em direção de sua mãe Maria e do apóstolo João e disse:
- Mãe, eis aí teu filho!
E num leve aceno, ao apóstolo, disse:
- Filho, eis aí tua mãe!

João e Maria entenderam que Jesus resumiu naquelas duas frases finais, sua sagrada missão, que era ensinar que o amor deveria ser universal, onde todos deveriam se amar, não só no círculo familiar, mas que o amor deveria se estender a todos de igual maneira. Que deveríamos nos amar como Ele nos amou; que deveríamos fazer aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem; que amassemos nossos amigos, mas também nossos inimigos; que amassemos nosso distante como amamos nosso próximo . . .
João e Maria, entenderam também, que o corpo de Jesus morria para nascer o Reino de Deus dentro de cada um de nós.
E que da manjedoura à cruz, Ele nos ensinou “o que” deveríamos buscar para enriquecer este Reino: caridade, tolerância, perdão, etc . . .

Sem o natalício de Jesus, estaríamos ainda temendo à Deus, em vez de amá-lo; estaríamos fazendo justiça com a lei do olho por olho dente por dente; não saberíamos quem é nosso próximo; permaneceríamos sepulcros caiados; mesclaríamos com os de Deus os tributos a César; perguntaríamos: "como nascer de novo?"; juntaríamos tesouros perecíveis; ansiedades inúteis nos afligiriam; duvidaríamos de que cada qual recebe segundo suas obras; não veríamos o reino de Deus; nossa fé não removeria as montanhas das dificuldades; enfim, estaríamos guiados pela mentira.
Mas Jesus veio, para abater todas as cruzes que o mundo tinha levantado; e para arrasar todos os calvários, através da lei de amor.
E, apesar de vivermos um momento grave da cultura, da ética e da moral humana. Onde muito falamos de violência, de toxicomania, de sexolatria, de desequilíbrios. Notemos que nunca houve tanto amor como hoje na Terra. Nunca tantos se preocuparam com os outros como agora.
Portanto, quem não puder doar uma estrela, doe a luz de um vagalume; quem não puder dar um jardim, ofereça uma flor; quem não puder brindar a vida, enseje um aperto de mão; quem não dispuser de um rio para saciar a sede de uma aldeia, oferte um copo de água a alguém.
Porque ninguém é destituído de valor que não possa amar, nem é tão pobre que não possa alguma coisa doar.
Este é o sentido do nascimento do Cristo.
Este é o sentido do Natal.






quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

RELIGIÕES PROMETEM PROSPERIDADE MATERIAL

 O QUE DIZER DAS RELIGIÕES QUE PROMETEM PROSPERIDADE FINANCEIRA?

Não devemos dizer nada. Devemos respeitar o livre arbítrio de cada um. Mas, a Doutrina Espírita, acha mais coerente falar da prosperidade espiritual do que da prosperidade material. Nosso raciocínio quanto a prosperidade material é a seguinte: Imaginemos se nós todos mudássemos para uma religião que promete mudar nossa vida financeira . . . Será que haveria dinheiro suficiente para todos? Não. Por que? Porque, se dividíssemos o dinheiro de maneira igual, caberia uma parcela mínima e insuficiente para cada um; não haveria recurso para o progresso (científico, etc.); o ser humano se acomodaria e não sentiria necessidade de novas descobertas. Ele diria:
- Para que vou me matar de trabalhar ou estudar, se minha situação financeira ou minha vida não vai mudar?Ou então, se todos ficassem ricos realmente, quem seria o empregado de quem? Afinal, todos iriam querer mandar, ou seja, ser patrão . . . O que precisamos é usar a riqueza do raciocínio para enxergarmos que Deus nos testa na riqueza e na pobreza. A pobreza é um teste de paciência e resignação e a riqueza é teste de caridade e abnegação. Numa encarnação podemos nascer rico e em outra podemos vir pobre. Deus não privilegia ninguém, principalmente por ser desta ou daquela religião. O dinheiro é empréstimo de Deus, se fosse nosso levaríamos depois de nossa desencarnação. Há quem se comprometa pela falta dele: roubando, sendo invejosos, revoltados, etc. Há quem se comprometa pelo excesso dele: roubando para ter cada vez mais, não dividindo com quem nada tem, gastando com abusos que comprometem sua saúde física, sua moral etc. Basta ler a parábola do Rico e Lázaro.
Pobres, sejam resignados, mas não acomodados. Ricos, não sejam avarentos e orgulhosos, amenizem a penúria alheia. Quanto mais temos, mais devemos. Então, não nos sintamos desprivilegiados ou privilegiados por Deus, mas testados por Ele. E sigamos o pedido de Jesus: "DÁ CONTA DE TUA ADMINISTRAÇÃO", pois daremos satisfação de como nos comportamos como ricos ou pobres.

 

Rudymara
 
 
 


 
 
 
 
 
 


 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

SEXO DESENFREADO - Divaldo Franco

Dado o desenfreado comportamento sexual dos nossos dias, qual a conduta adequada?

Divaldo responde: Colocar o sexo no seu lugar e manter a cabeça onde está. Um dia perguntaram ao Sadu Sundar Singh, o eminente apóstolo da Índia, se a sua paz era um equívoco do coração e ele respondeu: “Quando Deus colocou o cérebro acima do sentimento (coração), foi para a razão dirigir a afetividade.” Ocorre que a problemática do sexo não reside no aparelho reprodutor, mas na mente viciada. Educando-se a mente, educa-se o uso do órgão genésico.

(...) Criou-se o mito que a vida foi feita para o sexo, e não o sexo para a vida. Depois da revolução sexual dos anos 60, o sexo saiu do aparelho genésico e foi para a cabeça. Só se pensa, fala respira sexo. E quando o sexo não funciona, por exaustão, parte-se para os estimulantes, como mecanismos de fuga, o que demonstra que o problema não é dele, e sim, da mente viciada. Se o problema fosse do sexo, as pessoas ‘saciadas’ seriam todas felizes, o que, realmente não se dá. Ou se disciplina o estômago, ou se morre de indigestão. Ou a criatura conduz o sexo, ou este a arruína.

leia o texto: "VIVE-SE NA TERRA, A HORA DO SEXO" http://grupoallankardec.blogspot.com/2011/01/vive-se-na-terra-hora-do-sexo-manuel.html





segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

MUDAR DE RELIGIÃO - Divaldo Franco


Passamos por todas as religiões e não conseguimos permanecer em nenhuma. Há motivo especial para isso?

Divaldo: É que as pessoas não se aprofundaram em nenhuma delas. A questão não é adotar em cada época uma religião como ocorre com as modificações da moda. É deter-se para examiná-la em profundidade, porquanto as religiões não resolvem os nossos problemas, mas nos orientam como resolvê-los. Todas elas são boas, porque ensinam o bem. Sintonizamos, às vezes, com determinada metodologia ou sentimos maior afinidade com outra . . . Devemos, então, fazer uma auto-análise ao invés de mudarmos simplesmente de rótulo religioso sem a reformulação do comportamento interior. São muitos os que se convertem a uma religião, mas poucos os que se transformam interiormente.