sexta-feira, 21 de maio de 2021

PROVAS CIENTÍFICAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

 

Divaldo Franco fala sobre o assunto:

 

1)      Existe estudos ou obras recentes no campo científico sobre a existência de Deus?

R: Em Nova York apareceu uma obra literária perturbadora (As 7 provas científicas da existência de Deus) firmada por um homem admirável, o dr. Cressey Morrison, que durante 40 anos foi diretor do Museu de História Natural de Nova York. Diante da calamidade do ceticismo, que voltou a crescer na década de 60, ele resolveu fazer a sua colaboração. Assim, o dr. Cressey Morrison afirmou, na sua postura de acadêmico e homem de cultura, que acreditar em Deus não diminui a dignidade da criatura humana. E que Deus já não é mais entidade mitológica, mas a única fonte para explicar a realidade do Universo.

 

2)  Haverá, dentro da Ciência, evidências desta realidade?

R: O dr.Morrison estabeleceu que facilmente se pode demonstrar a existência de Deus. Ele se utiliza de uma experiência matemática, da chamada Lei das Probabilidades, para demonstrar de uma forma muito simples a realidade de Deus. Para realizarmos uma experiência de casualidade, por exemplo, ele propõe que reunamos 10 moedas e as enumeremos, em ordem crescente, de 1 até 10. Se as colocarmos no bolso, e tentarmos tirar a moeda número um, sem olhá-la, a nossa probabilidade de êxito é de uma vez para 10 tentativas falsas. Se devolvermos a moeda número um e tentarmos, de imediato, retirar a número 2, a nossa probabilidade de êxito será de uma vez em 100. Se devolvermos a moeda número 2 e tentarmos retirar a de número 3, a nossa probabilidade será de êxito em mil possibilidades. E se repetirmos a experiência, até retirarmos em ordem cronológica a moeda de número 10, a nossa probabilidade de êxito será de uma vez em 10 bilhões de experiências fracassadas. Logo, se analisarmos as condições da habitabilidade na Terra, veremos que alguém que pensou sobre elas. Não foi o acaso que criou as condições de nosso habitat.

 

3)      Em outras palavras, o senhor quer dizer que ocorreu um número muito grande de experiências bem sucedidas que respondem pela existência da vida e que só são explicadas pela existência de uma inteligência superior?

R: Comecemos pelo movimento de rotação do sol, que é de cerca de 1.600 quilômetros horários. Se, por acaso, este movimento fosse 10 vezes menor, o que eqüivale dizer de 160Km/h, a vida na Terra seria impossível. Os dias teriam 120 horas, assim como as noites. E durante as 120 horas de calor, a vida seria totalmente destruída pela excedência de luminosidade, pela ardência. E qualquer forma de vida que sobrevivesse morreria nas 120 horas de trevas, portanto de frio. Logo, alguém pensou sobre isso!

Se, por exemplo, o sol não se encontrasse a 150 milhões de quilômetros de distância, digamos que ele estivesse a 100 milhões, a vida seria impossível, porque os raios caloríficos seriam tão terríveis que absorveriam todas as águas e a vida desapareceria. Mas, se por acaso, o sol estivesse a 200 milhões de quilômetros de distância, a vida também seria impossível por falta de calor suficiente. Se, por acaso, a lua estivesse mais próxima da Terra, a vida seria totalmente impossível, porque a pressão magnética sobre as águas ergueriam marés tão altas que lavariam as cumeadas das montanhas e, através da erosão, destruiriam, duas vezes ao dia, todas formas de vida. Logo, alguém – ou algo – pensou matematicamente em como manter esse equilíbrio.

Se, por acaso, o fundo do mar fosse mais baixo dois metros apenas não haveria a vida na superfície da Terra, pois a água do mar absorveria o oxigênio e o gás carbônico e os seres vivos não poderiam respirar. Se, por acaso, a atmosfera da Terra, que mede 60 quilômetros, fosse menor, a vida seria totalmente impossível porque diariamente caem sobre a Terra milhões de aerólitos, pedaços de planeta. Se a atmosfera da Terra não houvesse sido necessariamente calculada, eles destruiriam a vida e provocariam milhões de incêndios diariamente. Logo, alguém pensou sobre isso!

 

4)      O instinto dos animais, segundo Morrison, seria outra prova da existência de Deus. Quais as bases argumentativas desta tese?

R: Ninguém sabe qual é a sede do instinto dos animais. É algo tão admirável que a Ciência ainda não localizou. Tomemos como exemplo o “nosso” João de Barro, pássaro que, quando chega a Primavera, sobe no galho mais alto da árvore mais elevada, coloca o bico na direção do vento e ele sabe de que direção virá o vento quando chegar o próximo inverno. Assim, o João de Barro constrói a casa colocando a porta no sentido oposto do vento de inverno. Se a porta for colocada errada, as suas crias morrerão. Mas o João de Barro não erra nunca.

Vamos usar outro exemplo: o instinto das enguias, que sabem que quando procriam, elas morrem. E elas, só podem procriar em águas muito profundas. Quando chega a época da reprodução, elas nadam milhares de milhas marítimas, de todos os lados, de todos os mares, de todos os oceanos onde estão, e vão reproduzir-se nas águas abissais das Bermudas. Ali elas se reproduzem e morrem. E os seus filhos? Sem saberem de onde vieram os seus ancestrais, nadam e voltam às águas de onde vieram os seus genes. E não erram nunca. Jamais foram encontradas enguias européias em águas americanas ou enguias americanas em águas européias. E esse instinto foi tão caprichoso que, sabendo que a enguia européia está mais longe do que a americana das águas das Bermudas, atrasa um ano a reprodução européia para chegarem todas ao momento da reprodução na América Central. É maravilhoso narrar a respeito dos instintos dos animais. Mas quem ensinou primeiro pássaro fez isso. E fazem-no até hoje. E Morrison afirma crer em Deus por causa também dos instintos dos animais.

 

5)      Nesta linha de raciocínio, o equilíbrio ecológico também evidencia a existência de Deus?

R: Vamos ilustrar este equilíbrio com um fato que ocorreu na Austrália. Os australianos desejavam transformar seu país em uma região agrícola, mas a colocação da Austrália não permitia grandes plantações. Os ventos que sopram do mar, em determinadas épocas, destruiriam as mudas. Surgiu uma idéia: plantar cercas vivas, que se transformariam em paredes contra os ventos. Importaram uma cactácea e naturalmente não havia na Austrália nenhum inimigo natural para este tipo de cactos. O resultado inicial foi excelente. Só que os australianos não se deram conta de que esses cactos se multiplicavam com muita rapidez. E em breve eles constituíram-se em uma verdadeira praga. Os australianos usaram tratores, usaram lança-chamas, e não havia solução, porque o vento carregava o pólen e os cactos continuava a se multiplicar. Dez anos depois, a Austrália havia perdido uma área correspondente à das ilhas Britânicas. Foi dado um alarme internacional e houve um congresso na cidade de Sidney. Entomologistas do mundo inteiro reuniram-se para estudar uma forma de acabar com os cactos e chegaram à conclusão de que só havia uma fórmula: conseguir um besouro que gostasse de cactos e que também se reproduzisse muito. E encontraram este besouro no Brasil, na Amazônia. Os insetos começaram a comer os cactos na Austrália e a multiplicar-se. De repente, os australianos ficaram apavorados: “Quando acabarem os cactos, o que faremos com os besouros?”

Mas a ecologia manteve o equilíbrio. Na medida em que os cactos diminuíram, os besouros também diminuíram, mantendo a harmonia ecológica. E esse fenômeno é tão extraordinário que não ocorre por acaso.

 

6)  Com base em tudo o que o senhor argumentou, e que Morrison estudou, a que conclusão podemos chegar sobre Deus?

R: O apóstolo João escreveu que Deus é amor. E somente através do amor podemos receber Deus. Allan Kardec, o codificador da Ciência, da Filosofia, e da Religião Espírita, também interrogou aos espíritos: “O que é Deus?” E os espíritos imortais responderam: “É a causa primeira de todas as coisas e a inteligência suprema do universo.” Allan Kardec volta a interrogar: “E que prova nós poderemos ter de Deus?” A resposta é comovedora pela simplicidade: “Tudo aquilo que não foi feito pelo homem, por Deus foi feito.” Eu era jovem quando tive a oportunidade de ouvir uma pessoa contar-me que um materialista, cheio de orgulho e vazio de cultura, chegou certa tarde à periferia de uma cidade e encontrou um camponês que trabalhava a terra. Era um daqueles entardecer em que o sol coroava o planeta por trás das montanhas. Fascinado pela natureza lírica, o materialista perguntou ao homem do campo: “Matuto, tu crês em Deus?” O modesto trabalhador tirou o chapéu de palha, em respeito ao nome pronunciado, e disse: “Eu creio em Deus!” E o orgulhoso, então, perguntou-lhe: “Se tu crês em Deus, mostra-me um lugar aqui onde está Deus?” O homem do campo olhou ao derredor e na sua simplicidade respondeu: “Eu não posso doutor, mas agora eu queria pedir ao doutor que me mostrasse aqui um lugar ‘adonde’ Deus não está."

 

(Parte da entrevista com Divaldo Pereira Franco em Catanduva, em 30 de setembro de 2002)

 

 

Questão 11:

 

Kardec perguntou: Será que um dia compreenderemos o mistério da Divindade?

 

Os Espíritos responderam: “Quando vocês não mais estiverem obscurecidos pela matéria e, pela sua imperfeição, se tiverem aproximado d’Ele, então vocês O compreenderão e O verão.” E Allan Kardec, comentando esta resposta, nos diz: “A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem O confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, à medida que seu senso moral se desenvolve, seu pensamento penetra melhor o fundo das coisas; e ele faz então a respeito d’Ele uma idéia mais justa e mais conforme com a boa razão posto que sempre incompleta.”

sábado, 15 de maio de 2021

RECOMEÇAR



"EMBORA NINGUÉM POSSA VOLTAR ATRÁS E FAZER UM NOVO COMEÇO, QUALQUER UM PODE COMEÇAR AGORA E FAZER UM NOVO FIM." - Chico Xavier

Todos que moram neste mundo, hora ou outra passam por dificuldades, dores, tristezas, desânimos. Se cada uma dessas pessoas se matassem, o mundo estaria desabitado. Precisamos enfrentar as dificuldades, saltar os obstáculos e recomeçar todos os dias. Você errou? E daí? Somos falíveis. Espíritos em aprendizado. Até os 12 apóstolos que Jesus escolheu tinham algo a corrigir. O importante é se esforçar para não errar mais e seguir em frente. Suicídio não é a porta de saída dos problemas, mas a porta de entrada para mais problemas. Porque prestaremos contas do ato impensado. Como? Recomeçando, numa próxima encarnação, enfrentando, talvez, complicações físicas no local lesado pelo suicídio e dando continuação às lições que interrompemos ao nos retirarmos do corpo físico antes da hora. Portanto, precisamos lembrar, NÃO SE MATE, VOCÊ NÃO MORRE. Quem morre é o corpo físico. O espírito é imortal. Então, se não é possível voltar atrás e corrigir um erro que cometemos, comecemos hoje a fazer o melhor para que possamos colher bons frutos no futuro. O arrependimento é o primeiro passo para buscarmos ser pessoas melhores, ele mostra que reconhecemos que erramos. Depois do arrependimento sigamos o conselho de Jesus: "vá e não erres mais." Com força de vontade conseguiremos atendê-lo. Pensemos nisso!

TEXTO DE RUDYMARA

REFORMA ÍNTIMA



Disse Allan Kardec no livro Obras Póstumas: “É pela educação (MORAL), mais do que pela instrução (ESCOLAR), que se transformará a humanidade." Segundo os Espíritos disseram na questão 754: "o senso moral existe dentro de todos nós. É esse senso moral que fará, mais tarde, os seres cruéis se tornarem seres bons e humanos. E que é a sobre-excitação dos instintos materiais (ganância, orgulho, vaidade, egoísmo) que abafam, por assim dizer, o senso moral..." Por isso encontramos pessoas com pouca ou nenhuma instrução e, também, estudada, pós graduada, com PHD e outros títulos cometendo maldade. Então, está claro que, precisamos nos esforçar para desenvolver o que já temos, como princípio, dentro de nós que é o SENSO MORAL. E isso só será possível quando fizermos a reforma íntima, melhorando o que está bom e eliminando o que está ruim em nosso pensamento e atitude. Por isso a finalidade do Espiritismo é: "ajudar o progresso moral da Humanidade", porque quando fizermos a reforma íntima, pensaremos no bem coletivo, nos colocaremos no lugar do próximo antes de tomar uma atitude e, consequentemente, o mundo será melhor. Vejamos alguns exemplo: pedir desculpas quando errarmos; licença para passar; "favor" para pedir; "obrigado" para agradecer; pagaremos o que devemos; devolveremos o que emprestarmos; cumpriremos o que prometermos; não aceitaremos corrupção e nem seremos corruptos; não adulteraremos; não enganaremos ninguém; não roubaremos; não jogaremos lixo na rua, nas praias, rios, terrenos baldios; não exigiremos dos outros o que ainda não fazemos; perdoaremos porque sabemos que somos falíveis; falaremos sem humilhar, ofender; dirigiremos seguindo as leis de trânsito; faremos comentários edificantes; não levaremos para frente fofocas; não maltrataremos animais, idosos, crianças ou qualquer pessoa que viva conosco neste planeta; respeitaremos a escolha religiosa, o time de futebol, a orientação sexual, dentre outros, do nosso próximo porque também gostamos que respeitem o nosso; não revidaremos uma agressão; não agrediremos; não compraremos produtos roubados; não usaremos qualquer tipo de droga, seja ela lícita ou ilícita porque, além de fazer mal a quem faz uso sua compra fortalece a violência, mortes, desordem social e familiar, dentre outros. Por este motivo que Chico Xavier disse: "O espírita que não se preocupa com a renovação íntima ainda não compreendeu a essência do Espiritismo." E o único que poderá nos ajudar nesta meta é Jesus. Ele é o nosso guia e modelo a ser seguido. Sigamos Jesus!

TEXTO DE RUDYMARA

A MORTE NA VISÃO ESPÍRITA



Diz Emmanuel que "a morte é a própria vida, numa nova edição." Portanto, para nós espíritas, a morte não existe. Quem morre é o corpo físico, nós espíritos, continuamos a viver em outro lugar. Para entender melhor vamos imaginar a vida como um grande palco, onde nós somos os atores. Quando encarnamos é como se entrássemos neste palco para interpretar um papel. E quando desencarnamos é como se a cortina fechasse e a interpretação terminasse. Daí, retornamos ao plano espiritual de onde viemos, para nos preparar para um novo retorno e uma nova interpretação. E nesta nova interpretação poderemos trocar de raça, posição social, nacionalidade, sexo, família, etc., vai depender da necessidade de aprendizado de cada um. A única certeza que temos é que, chegando do lado de lá, como disse Jesus "CADA UM PRESTARÁ CONTAS DE SI PARA DEUS", na verdade não é para Deus, diretamente, a prestação de contas é com a Sua lei que se encontra escrita em nossa consciência. E ela (a lei) não irá querer saber dos tesouros que juntamos na Terra e que, a traça e a ferrugem podem destruir e que os ladrões roubam, mas sim dos tesouros do céu que levaremos na alma: AS VIRTUDES. Por isso, precisamos aprender a viver. Pois, não sabemos quando e como sairemos de cena. Se será hoje, amanhã ou daqui a alguns anos, Se será por vontade divina ou por nossa inconsequência. Seja como for, busquemos interpretar nossos papéis neste palco da vida, da melhor forma possível. Tentando ser melhor a cada dia. Preservando a vida cuidando do corpo físico. Respeitando tudo que Deus criou. Fazer o bem sempre. Usar as coisas materiais para viver sem a ânsia de viver somente para ter coisas. Porque o script da nova atuação dependerá da nossa última interpretação, como disse Jesus A CADA UM SERÁ DADO SEGUNDO SUAS OBRAS. Neste momento, muitos desencarnados estão na coxia desse teatro, avaliando sua atuação e, outros estão se preparando para uma nova entrada em cena e sendo sempre amparado pelo Amoroso Diretor dessa peça, que é DEUS. Pensemos nisso!

TEXTO DE RUDYMARA

AJUDA-TE QUE O CÉU TE AJUDARÁ



Muitas pessoas vêm à minha procura pedindo ajuda espiritual depois de já terem passado por dezenas de médiuns, padres, curandeiros e igrejas das mais variadas. Elas gostariam que eu resolvesse seus problemas sem que elas tenham que fazer algo por si mesmas. Elas me pedem oração, mas não oram pela resolução de suas dificuldades. Pedem-me conselhos espirituais, mas não querem se dar ao trabalho de abrir a página de um livro para compreenderem o motivo pelo qual estão sofrendo e o que é preciso ser feito para extinguir o mal que entrou em suas vidas.

"NEM JESUS CRISTO, QUANDO VEIO À TERRA, SE PROPÔS RESOLVER O PROBLEMA PARTICULAR DE ALGUÉM. ELE SE LIMITOU A NOS ENSINAR O CAMINHO, QUE NECESSITAMOS PALMILHAR POR NÓS MESMOS." - Chico Xavier
Isso não significa que não possamos receber o auxílio espiritual, mas a condição para que isso aconteça é que primeiramente o homem faça algo por si mesmo, faça aquilo que está ao seu alcance para que Deus faça a parte que o homem, por si só, não é capaz de fazer. O homem começa e Deus termina. Como disse Jesus: "PEDI, E VOS SERÁ CONCEDIDO; BUSCAI E ENCONTRAREIS; BATEI E A PORTA SERÁ ABERTA PARA VÓS."
José Carlos de Lucca

DESENCARNAÇÃO


 

DEFINIÇÃO: Desencarnação é o processo pelo qual o espírito se desprende do corpo, em virtude da cessação da vida orgânica e, conservando o seu perispírito, volta à vida espírita.

SEPARAÇÃO DA ALMA DO CORPO: O desprendimento do perispírito em relação ao corpo:
a) Opera-se gradativamente, pois os laços fluídicos que o ligam ao corpo não se quebram, mas se desatam.
b) O cérebro é o último ponto a se desligar.
No instante da agonia, quando esse desligamento está se processando, o desencarnante costuma ter uma visão panorâmica, rápida e resumida, mas viva e fiel, dos pontos principais da existência terrena que está findando (chegando ao fim).
Logo após a desencarnação, o espírito entra em um estado de perturbação espiritual. Como estava acostumado às impressões dos órgãos dos sentidos físicos, fica confuso, como quem desperta de um longo sono e ainda não se habituou, de novo, ao ambiente onde se encontra. A lucidez das idéias e a lembrança do passado irão voltando, à medida que se desfaz a influência da matéria.
O QUE INFLUI NO PROCESSO DE DESENCARNAÇÃO: O processo todo da desencarnação e reintegração à vida espírita dependerá:
a) Das circunstâncias da morte do corpo. Nas mortes por velhice, a carga vital foi se esgotando pouco a pouco e, por isso, o desligamento tende a ser natural e fácil e o espírito poderá superar logo a fase de perturbação. Nas mortes por doença prolongada, o processo de desligamento também é feito pouco a pouco, com o esgotamento paulatino da vitalidade orgânica, e o espírito vai se preparando psicologicamente para a desencarnação e se ambientando com o mundo espiritual que, às vezes, até começa a entrever, porque percepções estão transcendendo ao corpo. Nas mortes repentinas ou violentas (acidentes, desastres, assassinatos, suicídios, etc.) o desatar dos laços que ligam o espírito ao corpo é brusco e o espírito pode sofrer com isso, e a perturbação tende a ser maior. Em casos excepcionais (como o de alguns suicidas), o espírito poderá (não é regra geral) sentir-se por algum tempo, "preso" ao corpo que se decompõe, o que lhe causará dolorosas impressões.
b) Do grau de evolução do espírito desencarnante. De modo geral, quanto mais espiritualizado o desencarnante, mais facilmente consegue desvencilhar-se do corpo físico já sem vida. Quanto mais material e sensual, apegada aos sentidos físicos, tiver sido sua existência, mais difícil e demorado é o desprendimento. Para o espírito evoluído, a perturbação natural por se sentir desencarnado é menos demorada e causa menos sofrimento. Quase que imediatamente ele reconhece sua situação, porque, de certa forma, já vinha se libertando da matéria antes mesmo de cessar a vida orgânica (vivia mais pelo e para o espírito). Logo retoma a consciência de si mesmo, percebe o ambiente em que se encontra e vê os espíritos ao seu redor. Para o espírito pouco evoluído, apegado à matéria, sem cultivo das suas faculdades espirituais, a perturbação é difícil, demorada, sendo acompanhada de ansiedade, angústia, e podendo durar dias, meses e até anos. O conhecimento do Espiritismo ajuda muito o espírito na desencarnação, porque não desconhecerá o que se está passando e poderá favorecer o processo, sem se angustiar desnecessariamente e procurando recuperar-se mais rápido da natural perturbação. Entretanto, a prática do bem e a consciência pura é que pode assegurar um despertar pacífico no plano espiritual.
A AJUDA ESPIRITUAL: A bondade divina, que sempre prevê e provê o que precisamos, também não nos falta na desencarnação. Por toda a parte, há Bons Espíritos que, cumprindo os desígnios divinos, se dedicam à tarefa de auxiliar na desencarnação os que estão retornando à vida espírita. Alguns amigos e familiares( desencarnados antes) costumam vir receber e ajudar o desencarnante na sua passagem para o outro lado da vida, o que lhe dá muita confiança, calma e, também, alegria pelo reencontro. Todos receberão essa ajuda, normalmente, se não apresentarem problemas pessoais e comprometimento com espíritos inferiores. Em caso contrário, o desencarnante às vezes não percebe nem assimila a ajuda ou é privado dessa assistência, ficando à mercê de espíritos adversários e inferiores, até que os limites da lei divina imponham um basta à ação destes e o espírito rogue e possa receber e perceber a ajuda espiritual.
DEPOIS DA MORTE: Após desligar-se do corpo material, o espírito conserva sua individualidade, continua sendo ele mesmo com seus defeitos e virtudes. Sua situação, feliz ou não, na vida espírita, será consequência da sua existência terrena e de suas obras. Os bons sentem-se felizes e no convívio de amigos; os maus sofrem a consequência de seus atos; os medianos experimentam as situações de seu pouco preparo espiritual. Através do perispírito, conserva a aparência da última encarnação, já que assim se mentaliza. Mais tarde, se o puder e desejar, a modificará. Depois da fase de transição, poderá estudar, trabalhar e preparar-se para nova existência, a fim de continuar evoluído.
THEREZINHA OLIVEIRA

GASTAR OU GUARDAR?


Jesus realizava uma de suas concorridas reuniões. A multidão estava extasiada. Até que, numa pausa mais longa, um dos presentes pediu:

- “Mestre, diga a meu irmão que reparta comigo a herança.”
Por que aquela pessoa interrompeu a pregação? Para tirar dúvidas sobre o assunto? Acrescentou algo às lições transmitidas? Nada disso! Desejava apenas cuidar de seu interesse pessoal e material. Enquanto Jesus revelava os segredos do Céu, ele pensava nos cofres da Terra.
Mas Jesus respondeu dizendo:
- “Homem, quem me nomeou juiz entre vocês?”
E dirigindo-se ao povo disse:
- “Tenham cautela e preservem-se de toda avareza, porque a vida de cada um não consiste na abundância dos bens que possui.”
E usando da habilidade de sempre, ensinou contando uma parábola:
- “O campo de um homem rico produziu em abundância. E ele questionava consigo mesmo: “Que farei, pois não tenho onde guardar os meus frutos. E disse: Farei o seguinte: demolirei os meus celeiros, construirei outros maiores e neles amontoarei toda a minha colheita e os meus bens. Então, direi à minha alma: você tem em depósito muitos bens para muitos anos. Descansa, come, bebe e regala-te!”
Mas Deus lhe disse:
- “Insensato, nesta noite pedirão a tua alma, e o que amontoaste de quem será?”
E Jesus conclui dizendo:
- “Assim acontece a quem entesoura para si e não é rico relativamente a Deus.”
PRIMEIRO: devemos observar que muitos se comportam como este homem que gritou para Jesus. Quantos que só frequentam um templo religioso apenas para pedir coisas materiais à Jesus, à Deus e à outros santos se esquecendo do mais importante que é ouvir os ensinamentos do Cristo. SEGUNDO: podemos ter coisas para viver, mas não devemos viver para ter coisas. Quantas coisas compramos para acumularmos ou para ostentarmos. Deixamos, muitas vezes, de desfrutar um prazer em nome de ajuntar dinheiro. Assim como compramos o que não usamos, que não são úteis, que esquecemos que compramos, que passam do prazo de validade e vão para o lixo, que compramos porque a novela ou a mídia disse que é moda. Quanto desperdício de tempo, dinheiro e da falta de uso da razão. Claro que podemos passear, viajar, comprar coisas, mas com sensatez e sem esquecer que ENCARNAMOS PARA EVOLUIR e, para evoluir precisamos seguir os ensinamentos de Jesus: amando a própria vida cuidando da saúde do corpo físico, melhorando a alimentação, abolindo vícios, praticando atividade física, desenvolvendo bons pensamentos e atitudes com sua vida e com a do próximo. Como disse Kardec: "seremos cobrados não só pelo que fizemos, mas também pelo que deixamos de fazer de bom." Como disse Emmanuel: "Não te digas incapaz, nem te digas inútil. Auxilie como puderes." Todos podem doar ou se doar para ajudar alguém ou uma instituição. Nossa negligência pode estar prejudicando alguém. Então, tenhamos bom senso, sem excesso nos gastos e nem avareza nas necessidades do dia a dia. O que devemos acumular são os valores morais, são eles que nos acompanharão quando "Deus vier buscar a nossa alma." Estes valores morais são os tais tesouros que os ladrões não roubam, a traça e a ferrugem com corroem. Pensemos nisso!
TEXTO DE RUDYMARA

VIDA APÓS A VIDA


Para nós espíritas "morte" representa apenas o "fim" de uma encarnação e a continuação da vida após a morte do corpo físico. Por isso, temos duas observações importantes a fazer:

1º - Façamos aos que convivem conosco nesta encarnação o melhor que pudermos, para que no futuro, com a partida de algum ente querido, nosso choro seja apenas de saudade e não de remorso.
2º - Se acreditamos numa vida após esta vida, comecemos a viver de tal maneira que, ao chegarmos ao plano espiritual, não tenhamos a sensação de tempo perdido, por ter desperdiçado uma encarnação, com remorso por não ter feito mais e de forma melhor e, consequentemente, com a consciência pesada que nos leve a regiões sombrias. Porque, como sabemos, "muito será cobrado a quem muito foi dado". Sabemos muito para dizermos "eu não sabia." Pensemos nisso!
TEXTO DE RUDYMARA

NINGUÉM NASCE PARA MATAR

 

Certas situações chegam a chocar, comover e até indignar a todos nós. Mas, é preciso lembrar que a Terra é um planeta de provas e expiações. O simples fato de encarnarmos aqui significa que somos Espíritos comprometidos com débitos que justificam qualquer tipo de sofrimento ou morte que venhamos a enfrentar, como contingência evolutiva, sem que tenha ocorrido um planejamento dos superiores celestes nesse particular. Ninguém nasce para matar, se matar, ser assassinado, fazer uso de drogas, lesar, enganar ou prejudicar alguém. Nascemos para evoluir. Deus não colocaria um filho no mundo para se comprometer com a lei divina só para que outro filho resgate um débito. Um quita seu débito e o outro contrai? Se fosse verdade o que mata não teria culpa, já que nasceu para fazer aquilo. Se, por acaso, esta pessoa estava, como dizem, “no lugar errado na hora errada”, ele apenas adiantou o pagamento de algum débito. O que acontece é que somos ainda espíritos rebeldes à lei divina, relutamos para seguir os ensinamentos do Cristo que pedem para moralizarmos nossas ações e, quando não fazemos isto, sofremos as consequências. Na lei divina não há injustiçado, nada é por acaso, tudo tem uma razão de ser e acontecer. As leis divinas são perfeitas. O que devemos fazer é evangelizar, urgentemente, as crianças, com palavras e, principalmente, com o nosso exemplo, para que cresçam cidadãos de bem para que façam aos que convivem com eles neste planeta o que querem que façam a eles. Como cristãos, oremos pelos desencarnados, mas também pelo assassino, pois, como disse Jesus: "retribua o mal com o bem, ame seu inimigo, faça o bem a quem te odeia e ore por quem te persegue." Ser cristão não é fácil, mas é preciso exercitar. Um dia, perguntaram para Chico Xavier o que achava de um assassino da época dele. Chico respondeu: "Ele é hoje o que fui no passado." Deus ampare todos eles no plano espiritual e aos familiares também. Pensemos nisso!

TEXTO DE RUDYMARA

COMO NASCEU O DIA DAS MÃES?

 


Anna Jarvis, nasceu em 1864 em Grafiton, Virginia Ocidental e, embora fosse uma mulher extremamente bela, jamais se casou. Conta um amigo que: “Anna teve um caso de amor mal sucedido e isso a deixou abalada e desiludida. Daí por diante deu as costas a todos os homens”.

Ao sair da faculdade Mary Baldwin, em 1883, começou a dar aulas. Não que precisasse do salário. Sua mãe, viúva, tinha boa situação financeira. Alguns anos mais tarde, Anna, sua mãe e sua irmã mais nova, Elsinore, que era cega, mudou-se para Filadélfia onde empregou-se como assistente no departamento de publicidade de uma companhia de seguros. Assim viveu dos 20 aos 40 anos. Então, em 1905, sua mãe, a sra. Jarvis faleceu. Foi um golpe terrível que, entretanto, marcou o início de nova e vital etapa na vida de Anna.

Contava ela, então, 41 anos, era dona de uma bela casa, tutora da irmã cega e principalmente beneficiária da herança materna.

Enquanto decorriam os dias longos, o coração de Anna sofria com a falta da presença da mãe, foi quando ela resolveu o seguinte: instituir  um dia consagrado às mães.

Sugeriu a ideia ao Prefeito Reyburn, de Filadélfia. Esse foi o início da cruzada de Anna Jarvis. O ponto básico era - ela insistia - a homenagem não só às mães vivas, mas, também, às mães que já haviam morrido. De sua casa - feita quartel-general - ela dirigiu uma das mais estranhas e eficientes campanhas epistolares de que se tem notícia. Escreveu a governadores, congressistas, clérigos, industriais, clubes femininos - a qualquer um que pudesse exercer influência. As respostas a essas cartas era tão grande que Anna deixou o emprego que tinha a fim de dedicar-se inteiramente à sua campanha.

Quando verificou que sua casa se tornara pequena para servir de escritório, comprou a casa vizinha. Em breve era convidada a visitar outras cidades para falar perante diversas organizações.

Escreveu e imprimiu folhetos sobre seu plano, distribuindo-os gratuitamente.

Toda essas atividades consumiu boa parte de sua fortuna, mas Anna jamais permitiu que isso a preocupasse.

Enquanto um grupo de mulheres lutava pelo direito de voto, Anna lutava por uma causa mais sentimental. E a Virgínia Ocidental foi o primeiro Estado norte americano a adotar oficialmente a data festiva.

Anna Jarvis, inspirada por esses primeiros sucessos, continuou a escrever, a viajar, a fazer conferência até que,  o verdadeiro grande momento de Anna chegou quando o Presidente Woodrow Wilson assinou uma proclamação na qual recomendava que o segundo domingo de maio (aniversário da morte da mãe de Anna) fosse observado no país inteiro como o Dia das Mães.

Todavia, para Anna, esse triunfo não era suficiente. Ainda era preciso conquistar o resto do mundo! E o seu esforço foi notavelmente bem sucedido. Só no decurso de sua vida, 43 países adotaram o Dia das Mães. O Brasil foi um deles. A 5 de maio de 1932, o então chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas, promulgou oficialmente, pelo decreto 21.366, o segundo domingo do mês de maio, o Dia das Mães.

Infelizmente o triunfo de Anna Jarvis em breve se tornava a sua grande frustração. Ela escrevia desesperada por centenas de jornais: “Estão comercializando o meu dia das Mães! Não era isso que eu pretendia! Esse é um dia de sentimentos e não de lucros!”

Anna não queria que a festa da mãe pobre fosse diferente da festa da mãe rica. Um simples cravo branco, a flor predileta de sua mãe, bastava para exprimir um mundo de afeto!

Ela estava atônita. Inesperadamente viu-se pobre e só. Todo o dinheiro de sua herança se fora.

Ela recolheu-se à sua casa na Rua 12 Norte. Levando pela mão a passiva irmã Elsinore, fechou com firmeza a porta às suas costas. Daí para frente recusava-se a receber quem quer que fosse.

Até que um jornalista a procurou dizendo que estava ali para entregar uma encomenda. E com isso conseguiu a ultima entrevista. Foi na véspera do dia das mães. Sua frase final foi:

- Antes não o tivesse feito! Lamento ter criado o Dia das Mães!

Não passou muito tempo e, exausta, agonizante, Anna Jarvis era levada para o Sanatório da Praça Marshal, na cidade de West Chester; Estado da Pensilvânia. Morreu ali.

O que podemos observar sobre essa história?

Que Anna Jarvis se decepcionou em lutar para criar O DIA DAS MÃES.

Por que Anna se decepcionou? Porque sua visão não era espírita.

1º - Ela queria um dia em que todas as mães, encarnadas e desencarnadas fossem lembradas e homenageadas pelos filhos. Isso é possível? Não. Por quê? Porque há muitas famílias em desequilíbrio, desarmonia, desunidas e cheias de conflitos do presente e do passado.    Divaldo diz que nós renascemos não onde merecemos, mas onde temos necessidade para evoluir. Muitas vezes, retornamos na condição de filho de alguém que foi nosso desafeto; entre pessoas que nós magoamos. Muitas vezes, mãe e filho, por exemplo, foram inimigos no passado e hoje, em nova encarnação, encontram dificuldades de relacionamento. Mas Deus os coloca juntos para que façam as pazes. Por isso, vemos mães com maior afinidade com um filho do que com outro e/ou filhos com maior afinidade com a mãe do amigo do que a própria mãe. Algumas mães  abandonam seus filhos, outras são relapsas. Sobre essas mães Divaldo diz o seguinte em uma de suas palestras: se aquela mãe não nos quis, não nos criou, foi relapsa no papel de mãe sejamos gratos por ela não ter nos abortado, por ela nos dar a oportunidade de viver, encarnar para ressarcir débitos, aprender e de evoluir. Não cabe a nós puni-la, ter ódio, desprezo, maltrato, mas a lei de Deus. Muitas vezes tínhamos a necessidade de passar por aquilo.

 2º - Anna queria um dia que as homenagens fossem simples, oferecer um simples cravo ou uma flor qualquer, sem gastos abusivos, sem comerciantes lucrando com a data sentimental. Isso é possível? Não. Porque moramos num planeta materialista, que ainda tem necessidade de movimentar o comércio para manter empregos. Vejam a crise do nosso país em relação ao desemprego. Sem emprego as pessoas não compram, daí fábricas, lojas, comércio em geral fecham. Dia das mães, Natal, dia das crianças etc., movimentam a economia do país. Lógico que não deveria ter exageros a ponto de ficar com nome sujo ou prejudicar quem vende, pq não paga, comprar sem necessidade. Tem filho que faz o presente da mãe na escola, coisa simples, mas que é feito com tanto carinho que vem impregnado de bons fluidos. Eles ficam ansiosos para dar o presente para ver a reação da mãe. Em compensação há quem compre um presente caro sem vontade, sem alegria de presentear, por obrigação da data, por desencargo de consciência porque não aparece o ano todo ou para ostentar aos pais e família. Então, o valor do presente está no sentimento que vem com ele e não o valor que ele custou.

3º Anna queria q a festa das mães pobres não fosse diferente das mães ricas. Isso é possível? Não. Porque qualquer festa da família rica é diferente da família pobre. Quem já leu o livro Nosso Lar sabe que no plano espiritual há hierarquia, que há remuneração que eles chamam de bônus horas, que eles podem comprar roupas, casa. O ocioso ganhará roupa, sem dúvida, mas quem trabalhar mais vestirá melhor. É diferente daqui da Terra? Não. É uma maneira de ensinar o espírito a ser esforçado, a não ser preguiçoso, a ser útil. Como está na questão 814 do O Livro dos Espíritos: “Deus concede a uns riqueza e poder e a outros miséria para provar a cada um de maneira diferente. Aliás, esses provas são escolhidas por nós antes de encarnar”   São testes. E quem disse q a festa da mãe rica é melhor do que a festa da mãe pobre? Muitas vezes vemos festas com fartura, chic, mas os familiares não ficam a vontade por ter muita formalidade ou porque não há harmonia entre os familiares. E muitas vezes, também, vemos na festa pobre comida simples, mas união, risadas espontâneas.

Então, precisamos observar o lado bom desta data. Muitas mães só são lembradas neste dia. Só recebem visita, presente, um abraço, um beijo, uma prece (caso esteja desencarnada). Então, aproveitem este dia, e todos os outros dias com suas mães. Se estiver difícil visitar, ligue, mande uma mensagem. Se estiver desencarnada, emita sempre um bom pensamento a ela. E se puder, alegre uma mãe que perdeu um filho, que não tem um, que foi abandonada por um. Não precisa dar presente caro, escreva uma mensagem, coloque num envelope e entregue a ela. Pelo menos deixe um uma caixa do correio.

Então, o espírita não é contra festa, troca de presente ou presentear quem amamos, mas deve ser feito por amor, com sinceridade, sem interesse, sem abusos de comilança, sem bebidas alcoólicas, sem gastos abusivos com presentes. Que as mães sejam lembradas todos os dias, com gratidão, com respeito... Hoje, com certeza, Anna Jarvis entendeu a importância dessa data e que os desvios que acontecem nela são porque os moradores desse planeta estão em expiação ou prova, recém-saídos da primitividade, sofrendo para fazer a transição para regeneração...

TEXTO DE RUDYMARA