quarta-feira, 31 de agosto de 2011

QUAL A IMPORTÂNCIA DO CORPO FÍSICO?


O corpo físico é patrimônio que Deus elaborou para servir de veículo ao Espírito nas suas variadas reencarnações. É com ele que o Espírito pratica seus conhecimentos e vive experiências necessárias, melhorando-se dia-a-dia. Assim, devemos ter para com nosso corpo um carinho e uma atenção especial, zelando e ofertando-lhe o que de melhor a natureza pode lhe dar. Daí o necessário repúdio as drogas, desde as mais simples, como o cigarro e a bebida alcoólica, até as mais graves; daí também o cuidado com a higiene; com a alimentação e os sentimentos equilibrados, enfim, com a saúde do corpo.
Como disse Joanna de Ângelis no livro “Dias Gloriosos”: “Todo corpo físico merece respeito e cuidados, carinho e zelo contínuos, por ser a sede do Espírito, o santuário da vida em desenvolvimento.”





segunda-feira, 29 de agosto de 2011

HOMENAGEM À BEZERRA DE MENEZES


No dia 11 de abril de 1950, ocorre no plano espiritual uma reunião para homenagear os 50 anos de desenlace do Dr. Bezerra de Menezes. Chico Xavier foi um dos convidados. Bezerra achava-se naquele ambiente de luz e emoção, sinceridade e gratidão e vivendo com grande emoção aqueles momentos em que recordava dos 69 anos vividos na Terra como o Médico dos Pobres, o Irmão dos sofredores, o Discípulo humilde e sincero de Jesus e o Kardec Brasileiro.

De repente, sob a surpresa dos que compunham a grande assembléia, de mais Alto, uma Estrela luminescente dá presença. Era Celina, a enviada da Virgem Santíssima, que chega e lê a sua mensagem, promovendo Bezerra a uma Tarefa Maior e numa Esfera mais Alta. O Evangelizador Espírita chora emocionadíssimo e ajoelha-se agradecendo entre lágrimas, à Mãe das Mães a graça recebida, suplicando-lhe, por intermédio de sua enviada sublime, para ficar no seu humilde Posto, junto à Terra, a fim de continuar atendendo aos pedidos de seus irmãos terrestres que tantas provas lhe dão de estima e gratidão.

O espírito luminoso de Celina sobe às esferas elevadas donde veio e se dirige aos pés da Mãe Celestial, submetendo à sua apreciação o pedido de seu servo agradecido.

Daí a instantes, volta e traz a resposta de Nossa Senhora:

- Que sim, que Bezerra ficasse no seu Posto o tempo que quisesse e sempre sob suas bênçãos!

E da Terra e do Além partem vozes em Prece!


Observação: Em 29 de agosto de 1831 nascia Adolfo Bezerra de Menezes, o médico dos pobres, o apóstolo da caridade, o Kardec brasileiro. Deixamos aqui nossa homenagem, nosso agradecimento, e a observação de que não é tão fácil ver e falar (de maneira direta) com Maria de Nazaré como muitos acreditam.



domingo, 28 de agosto de 2011

LER LIVROS ESPÍRITAS DÁ SONO? - Divaldo Franco


Apesar de necessário, por que notamos na maioria dos espíritas o desinteresse pela leitura de livros espíritas? Uns alegam que dá sono, outros que lhes dá dor de cabeça, etc. Por que acontece isso?

Divaldo - Porque o fato de alguém tornar-se espírita não quer dizer que haja melhorado de imediato. A pessoa que não tem o hábito de ler pode tornar-se o que quiser, porém, continuará sem interesse pela cultura.
O sono normalmente decorre da falta de hábito da leitura, excepcionalmente quando a pessoa está em processo obsessivo, durante o qual as entidades inimigas operam por meio de hipnose, para impedirem àquele que está sob o seu guante que se esclareça, que se ilumine, e, conseqüentemente, se liberte. Mas, não em todos os casos. Na grande maioria, as pessoas cochilam na hora da leitura porque não se interessam e não fazem o esforço necessário para se manterem lúcidas. Como também cochilam durante a sessão mediúnica, por não estarem achando-a interessante, já que vão ao cinema, ficam diante da televisão até altas horas, quando os programas lhes agradam, na maior atividade. Assim, não respeitam a Doutrina que abraçaram.



Observação: O sono nas leituras e outras atividades espíritas podem ser falta de hábito, processo obsessivo, e na maioria dos casos é por falta de interesse mesmo, já que no cinema, nos programas de TV e em outras atividades que lhe agradam não sentem sono. Então, este sono chega ser falta de respeito com a doutrina que abraçaram.




terça-feira, 23 de agosto de 2011

BINGOS, RIFAS E JOGOS NA CASA ESPÍRITA



O que você tem a dizer sobre os jogos, bingos e rifas nas casas espíritas?


J. Raul Teixeira: - A casa espírita, sendo educandário básico da mente popular, não comporta nenhum tipo de jogo de azar nem de sorte. Ela deve ser o espaço para que seja feito aquilo que a Doutrina Espírita propõe. No dia em que a casa espírita se converter num espaço de jogos de qualquer teor, ainda que sob a justificativas as mais piedosas, em nome da caridade, terá se convertido num clube, numa área que não serve mais à causa de Cristo, mas aos interesses imediatistas dos indivíduos.
Os jogos são eminentemente do mundo e, obviamente, não se ajustam à proposta da casa espírita e muito menos à Doutrina Espírita. Com todo respeito àqueles que usam o espaço do centro espírita para fazer o que lhes dá na mente, o que lhes vem à cabeça, temos que dizer que eles estão ignorando a seriedade do compromisso espírita, atraiçoando a confiança com que os generosos Mentores do mundo os convidou para o trabalho na fulgurante Seara Espírita.
Que a casa espírita tenha necessidade de recursos materiais para atender aos seus trabalhos materiais, não resta dúvida. Contudo, deveremos procurar operar no campo das coisas dignas, que não comprometam os princípios espíritas nem enxovalhem o nome de tantas almas que sofreram e choraram, que deram suas vidas e suas mortes, a fim de que hoje encontrássemos essa liberdade de ser espíritas, de afirmar alto e em bom som a nossa fé, em toda a parte.


Jornal Correio Espírita    


OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Jogo vicia e atrai viciados. Quantas pessoas desviam dinheiro da família para jogar, perde tudo com esperança de ficar rico ou recuperar o que perdeu no jogo, comete suicídio, é morto e mata por dívida de jogo. Então, corremos o risco de estimular uma pessoa a se viciar e estimular um encarnado e desencarnado a continuar no vício quando o intuito da doutrina é orientar para não entrar e/ou se livrar de vícios. Todo vício começa por pequenas doses, um jogo de brincadeira, sem contar que podemos estar estimulando lembranças do passado que podem desencadear nesta encarnação. Pensemos na nossa responsabilidade sobre a vida alheia. Temos muito conhecimento para arriscar.





sábado, 20 de agosto de 2011

PODEMOS OBTER CURA PELA PRECE?


Esta pergunta foi feita por Allan Kardec aos Espíritos. E está no Livro dos Médiuns, cap. XIV, item 176, pergunta nº 8. E a resposta foi a seguinte: "SIM, ÀS VEZES DEUS O PERMITE. MAS TALVEZ O BEM DO DOENTE ESTEJA EM CONTINUAR SOFRENDO E ENTÃO SE PENSA QUE A PRECE NÃO FOI OUVIDA.”

E para explicar melhor esta resposta, o Espírito Irmão X, através da psicografia de Chico Xavier conta uma bela história no livro “Luz Acima”: “Ildefonso era filho de D. Malvina Chaves, que há quatro anos encontrava-se semi-acamado; preso à situação difícil, assemelhava-se a um cordeiro. Ele parecia gostar das preces maternas, dedicava-se à leitura edificante e sabia conversar, respeitoso e gentil, encorajando quem o visitava. Malvina o contemplava comovidamente, e pedia através da prece ao Médico Divino, a cura para o filho. As lágrimas do sublime coração materno sufocavam as palavras na garganta, emocionando os amigos espirituais que a assistiam em silêncio. No propósito de obter a concessão celeste, a prestativa senhora comprometeu-se em trabalhar ainda mais em prol do próximo. D. Malvina visitava moribundos, amparava sofredores, protegia crianças abandonadas e arriscava a própria saúde praticando a caridade, conquistando prestigiosos colaboradores no plano invisível. Entidades espirituais intercediam pela mãe virtuosa implorando diariamente pela cura de Ildefonso. E explicavam que na hipótese de o enfermo não merecer a graça, que fosse considerado os méritos da mãe, mulher admirável na fé e no devotamento. Os pedidos se multiplicaram tanto que, um dia, a ordem chegou do Mais Alto, determinando que o jovem fosse reajustado. Os trabalhadores invisíveis, felizes, aguardaram o momento adequado; e quando surgiu um médium notável, no setor da tarefa curativa, a Senhora Chaves foi inspirada a conduzir o filho até ele. A mãezinha estava confiante. Então, o servo da saúde humana, cercado de Espíritos amorosos, agradeceu, orou, impôs as mãos sobre o hemiplégico e transmitiu, vigorosamente, os fluidos regenerativos dos benfeitores desencarnados. Em breves dias, o prodígio estava realizado. Ildefonso recuperou o equilíbrio orgânico, integralmente. E a mãe, feliz, celebrou a bênção, multiplicando serviços de compaixão fraterna e gestos de elevada renovação espiritual. Após um mês, Dona Malvina começou a desiludir-se. Ildefonso, curado, era outro homem. Perdeu o amor pelas coisas sagradas. Pronunciava palavrões de minuto a minuto. Convidado à prece, dizia, indelicado, que a religião era material de enfermarias e asilos e que não era doente nem velho para ocupar-se de semelhante serviço. Trocava o dia pela noite, tamanha era a pressa de ir para as noitadas barulhentas. Suas despesas desordenadas não tinham fim. Se a mãezinha pedia mudança de atitudes, sorria, zombava, declarando a intenção de recuperar o tempo que perdera através de espreguiçadeiras, remédios e injeções. Com 10 meses era um transviado autêntico. Embriagava-se todas as noites, voltava ao lar nos braços de amigos e, chegou a falsificar a assinatura de um tio em escandaloso saque de grande proporções. A generosa mãe não sabia como resolver o problema do filho rebelde e ingrato. Queixas surgiam de toda parte. A abnegada mãe via-se aflita e estonteada, sem saber como reajustar a situação, quando, certa noite, pedindo ao filho embriagado que lhe respeitasse os cabelos brancos, foi por ele agredida a pancadas que lhe provocaram angustiosas feridas no coração. Sem palavras de revolta, D. Malvina, procurou seu quarto, em silêncio, e rogou em prece pelo FUTURO ESPIRITUAL de seu filho. Ela compreendeu os planos sábios e justos de Deus. Então, intensa luminosidade espiritual resplandecia em torno de sua cabeça venerável. E uma nova bênção desceu do Mais Alto e, com surpresa de todos, no dia imediato, Ildefonso acordou paralítico.”

Deus ouve nossos pedidos. Mas talvez O BEM ESTEJA EM CONTINUAR SOFRENDO, como disseram os Espíritos.

Como explica Allan Kardec no O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVIII, prefácio da prece 26: “PODEMOS PEDIR A DEUS FAVORES TERRENOS E ELE PODE NOS CONCEDER, QUANDO TENHAM UM FIM ÚTIL E SÉRIO. MAS, COMO A UTILIDADE DAS COISAS SEMPRE A JULGAMOS DO NOSSO PONTO DE VISTA E COMO AS NOSSAS VISTAS SE CIRCUNSCREVEM AO PRESENTE, NEM SEMPRE VEMOS O LADO MAU DO QUE DESEJAMOS, DEUS, QUE VÊ MUITO MELHOR DO QUE NÓS E QUE SÓ O NOSSO BEM QUER, PODE RECUSAR O QUE PEDIMOS, COMO UM PAI NEGA AO FILHO O QUE LHE SEJA PREJUDICIAL. SE NÃO NOS É CONCEDIDO O QUE PEDIMOS, NÃO DEVEMOS POR ISSO ENTREGAR-NOS AO DESÂNIMO; DEVEMOS PENSAR, AO CONTRÁRIO, QUE A PRIVAÇÃO DO QUE DESEJAMOS NOS É IMPOSTA COMO PROVA, OU COMO EXPIAÇÃO, E QUE A NOSSA RECOMPENSA SERÁ PROPORCIONAL À RESIGNAÇÃO COM QUE A HOUVERMOS SUPORTADO.”

Texto de Rudymara




quarta-feira, 17 de agosto de 2011

EXISTE RELAÇÃO SEXUAL ENTRE OS DESENCARNADOS?

Em sua opinião, os Espíritos desencarnados mantêm relações sexuais tal qual se verifica na crosta?
Divaldo Franco
Conforme a questão nº 200 de O Livro dos Espíritos, o Espírito é, em si mesmo, assexuado (não tem sexo), sendo-lhe a anatomia uma contribuição para o fenômeno da procriação. Ao desencarnar, no entanto, o Espírito mantém as suas tendências, especialmente aquelas de natureza inferior às quais aferrou-se em demasia, prosseguindo com as construções mentais que lhe eram habituais. Como resultado, acreditam-se capazes de intercursos sexuais nas regiões inferiores onde se encontrem, como efeito da condensação das energias viciosas no perispírito. Frustrantes e perturbadoras, essas relações são degradantes e afligentes, porquanto são mais mentais que físicas, dando lugar a processos de loucura e de perversão...

domingo, 14 de agosto de 2011

O ESPÍRITA PRATICA O QUE APRENDE NO ESPIRITISMO? - J. Raul Teixeira


P: - Em termos de educação espírita, propriamente dita, nas atividades cotidianas de nossas instituições espíritas, como podemos avaliar a proposta do Espiritismo e a realidade vivida atualmente?

R: - Sendo as pessoas espíritas os homens e mulheres comuns do mundo, vivenciando os mesmos embates e as mesmas necessidades dos demais; estando grande massa de freqüentadores das Instituições Espíritas em busca de melhorias da saúde, da família ou mesmo da vida material, pouco interesse estará voltado para a vivência prática de uma educação calcada nos generosos ensinamentos espíritas. Costuma-se utilizar jargões, tais como: "a natureza não dá saltos", "sou espírita mas não sou de ferro", "sou espírita sem fanatismo", para encobrir fraquezas do caráter, má vontade e espírito teimoso ou impertinente. Daí encontrarmos tantos embates em nossas Instituições, tantas competições, completamente fora de propósito, criando zonas de indisposições de nenhuma forma acordes com o espírito do Espiritismo, o que nos demonstra que a educação espírita ainda não é uma realidade generalizada.

Observação: J. Raul Teixeira chama nossa atenção mostrando que a maioria das pessoas freqüenta as Instituições Espíritas com interesse em buscar a melhoria da saúde, da família ou da vida material, poucos buscam para vivenciar a educação cristã espírita. Estamos sempre usando frases como "a natureza não dá saltos" que servem como desculpa para adiarmos nossa transformação moral.



sábado, 13 de agosto de 2011

TRABALHADORES ESPÍRITAS E O VÍCIO - J. Raul Teixeira


Poderíamos ou não dizer que é radicalismo pedir que os trabalhadores espíritas deixem por completo o fumo e a bebida para participar das atividades da casa, principalmente da mediunidade?

Pedir nunca foi nem será radicalismo. As atividades desenvolvidas pelo verdadeiro Centro Espírita, em tese, visam ao atendimento da pessoa humana que lhe chega portando problemas de diversas ordens. É difícil entender que alguém consiga atender aos outros, orientando, instruindo, socorrendo, sem aplicar tais lições a si mesmo. Entretanto, ninguém poderá “impor” a algum indivíduo que deixe qualquer vício, que ainda não tenha querido ou podido deixar. Do mesmo modo, nenhum dirigente estará “obrigado” a admiti-lo nas tarefas do Centro que exijam tal higiene.
Em casos assim, será de bom alvitre mostrar aos companheiros que querem servir, ajudando nos vários serviços espirituais, os prejuízos que causam a si mesmos, a partir do estudo sério da Doutrina Espírita, incentivando-os de muitos modos ao abandono dos maus hábitos, que não se limitam ao fumo e ao álcool.


Observação de Ricardo di Bernardi: (...) Umas das objeções freqüentemente apresentadas à tese reencarnacionista é a suposição de que as pessoas ao aceitarem a pluralidade das existências possam se tornar acomodadas com relação à sua transformação interior. O fato de admitirem novas oportunidades lhes inibiria o impulso ao progresso espiritual. A responsabilidade podendo ser adiada levaria os seres humanos, falhos por natureza, a transferirem para outras vidas os deveres que se apresentassem na romagem atual (...)


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

POR QUE FRANCISCO DE ASSIS SOFREU TANTO? - J. Raul Teixeira


Qual seria a explicação para o sofrimento de Francisco de Assis, que teve os olhos cauterizados já quase no final de sua experiência reencarnatória, no século XIII, na Itália? Sendo considerado o discípulo amado, por sua bondade, já ao tempo de Jesus, por que teve que passar por essa rude prova?

Raul Teixeira: A saga missionária de Francisco de Assis faz parte desse rol de lidas luminosas atribuídas a Espíritos de alto coturno evolutivo, quando de sua vinda aos mundos inferiores. Espíritos assim, não tendo as necessidades provacionais nem expiatórias da massa social comum, dotados de profundo sentido de renúncia em favor dos seus semelhantes, prestam-se como sublimes voluntários para que, na Obra do Cristo, possam vivenciar dificuldades humanas, desafios sociais em variados níveis, dor e morte, para que os humanos comuns consigam entender os ensinamentos do Celeste Guia, que é Jesus.
Não nos olvidemos (esqueçamos) de que ouvimos de Jesus: “No mundo só tereis aflições...”; “Aquele que perseverar até o fim se salvará”; “Se alguém te agredir numa face, oferece também a outra...”; “Não temais os que podem matar o corpo, mas nada podem contra a alma”; “O verdadeiro amigo é aquele que dá a sua vida pela do amigo...”, e outros tantas orientações e advertências para que bem consigamos atravessar os caminhos terrenos.
Pois bem, esses vexilários (porta-bandeiras) da coragem, do amor e do trabalho feliz vêm à Terra para nos ensinar a vivenciar essas lições do Mestre. Ele mesmo foi o exemplo maior que esteve no seio dos humanos. Dizem e mostram-nos como se pode lidar com as variadas tipificações humanas e com tudo que elas impõem aos que desafiam a visão limitada do mundo e que desejam escalar mais altas montanhas de progressos, assim como anseiam por buscar mais altos céus em sua rota evolutiva.

Entrevista concedida especialmente a revista O Consolador em 29 de junho de 2011.




sábado, 6 de agosto de 2011

A CRUZ PESADA - Richard Simonetti


Um homem, não se conformava com sua cruz. Ele dizia:
- É muito pesada, meu Deus! Não estou suportando o peso das dificuldades e problemas que venho enfrentando! . . .
E tanto reclamou que certo dia invisível mão retirou-lhe a cruz e foi levado a um lugar onde havia milhares delas empilhadas.
Desconhecida voz recomendou-lhe que lhe fora dado escolher outra, que melhor se ajustasse às suas forças e à sua disposição.
Animado, examinou atentamente as cruzes. Finalmente, depois de demorada avaliação, pegou aquela que lhe pareceu a ideal.
Quando a colocou sobre os ombros verificou, espantado, que era a sua cruz, aquela de cujo peso reclamara tanto.

A vida nos situa exatamente onde devemos estar, em favor de nosso aprendizado, compelindo-nos fazer o melhor, em favor de nossa própria felicidade.
Uma única providência nos é lícita e recomendável.
Colocar uma almofada entre a cruz e os ombros.
E esta almofada é feita das virtudes cristãs.
Quando nos dispomos a servir, amar, perdoar, compreender, amparar, confraternizar, tão leve fica nossa cruz que até nos esquecemos de que estamos a carregá-la.
A Doutrina Espírita deixa bem claro que a posição social, a família, a atividade profissional, a estrutura física em que nos situamos na Terra representam oportunidades de evolução e o nosso teste, não nos sendo lícito, portanto, clamar aos céus quando não correspondam às nossas expectativas.

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REPROGRAMAÇÃO
Nasceste no lar que precisavas.
Vestiste o corpo físico que merecias.
Moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu adiantamento.
Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização.
Teus parentes e amigos são as almas que atraístes, com tuas próprias afinidades.
Portanto, teu destino está constantemente sobre teu controle.
Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas, tudo aquilo que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes, são as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivencial.
Não reclames nem te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos.
Reprograme tua meta. Busque o bem e viverás melhor.

Mensagem psicografada por Francisco do Espírito Santo Neto

Pelo espírito Hammed