quarta-feira, 26 de agosto de 2020

ANALISANDO AS TRADUÇÕES BÍBLICAS


UM EXEMPLO DE DIVERGÊNCIA NAS TRADUÇÕES BÍBLICAS

O Salmo 19:8  -  Eis o texto transliterado do hebraico, para análise: "torát Iahvéh temimá mshibat nafésh. 'edut Iavéh neemanoáh machkimat péti".

Observemos as traduções existentes em algumas Bíblias estudadas: "A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma". O testemunho de Deus é fiél, e dá sabedoria ao simples". João Ferreira de Almeida - Bíblia protestante da Sociedade Bíblica do Brasil.
"A lei do Senhor é perfeita, reconforta a alma. A ordem do senhor é segura, instrui o simples". Bíblia católica - Editora Ave Maria.
"Sim, a lei do Senhor é sem defeito, ela conforta a alma. Seguro é o testemunho do Senhor, torna sábios os simples". A Bíblia - Mensagem de Deus, Edições Loyola, São Paulo, 1989.
"A lei do Senhor é perfeita; ela devolve à nossa alma as forças perdidas. A revelação da vontade de Deus é digna de confiança; ela dá sabedoria a quem tiver disposto a aprender". - A Bíblia Viva - Editora Mundo Cristão. 11ª edição - São Paulo, 1999.
"A lei do Senhor que é imaculada, converte as almas: o testemunho do Senhor é fiél, e dá sabedoria aos pequeninos". A Bílbia Sagrada - Tradução direta da Vulgata feita por Antonio Pereira de Figueiredo. Lisboa, 1879.
"A lei de Iahvéh é perfeita, faz a vida voltar. O testemunho de Iahvéh é firme, torna sábio o simples". Bíblia de Jerusalém, Edições Paulinas.
"A lei de senhor é perfeita, ela dá a vida. A lei do Senhor é segura, torna perspicaz o simples". A Bíblia Tradução Ecumênica, Edição Loyola, 1994.
"A lei de Iahvéh é perfeita, faz a vida voltar; o testemunho de Iahvéh é firme, torna sábio o simples". Tradução da Bíblia de Jerusalém, edições Paulinas, São Paulo 1985.

Esta última é a tradução mais literal, no entanto, foge muito do sentido real do texto.
 A tradução correta, segundo o hebraico, fica então assim: "O ensinamento de Deus é perfeito, faz o espírito voltar. O testemunho de Deus é verdadeiro, transforma o simples em sábio".

Se podemos encontrar tanta divergência num só versículo, o que pensar com relação ao texto bíblico completo?

Do livro: Analisando as Traduções Bíblicas, de Severino Celestino da Silva, nasceu na cidade de Alagoa-Grande, estado da Paraíba, em 1949. É espírita há 25 anos, defende o Espiritismo à luz da Bíblia, como demonstra nesse livro (Analisando as Traduções Bíblicas) que dedica àqueles que não possuindo sectarismo religioso, buscam a verdade que liberta. É formado em Odontologia e possui curso de especialização em Periodontia, mestrado em Clínicas Odontológicas pela Universidade de São Paulo (USP), e doutorado em Odontologia Preventiva e social pela Fundação de Ensino Superior de Pernambuco (FESP). É professor de ensino superior no curso de Odontologia da Universidade Federal da Paraíba há 27 anos.
É ex-seminarista pesquisador, estudioso do hebraico e das religiões, principalmente do Judaísmo, base de todas as religiões cristãs. Nunca deixou de estudar a Bíblia, sempre buscando sua essência e conteúdo divino em sua língua original, o hebraico. Apresenta nesse trabalho, a história das "Traduções Bíblicas" e o que tem ocorrido com os textos sagrados, desde a época de Moisés até o presente, levando você a refletir sobre as palavras de São Jerônimo: "a verdade não pode existir em coisas que divergem". Realizou essa obra com o máximo de respeito possível a todo e qualquer princípio religioso. Procurou sobretudo mostrar que a "Doutrina Espírita" possui coerência com os textos sagrados e bases espirituais nos escritos de Moisés, dos profetas, de David e do próprio Cristo.


OBSERVAÇÃO: Embora aja divergências, o básico não foge ao conhecimento, que é moral cristã que ensina a sermos sempre melhores. 

sábado, 15 de agosto de 2020

O MAL PODE SER IRRESISTÍVEL?

Kardec perguntou aos Espíritos na questão 645 do O Livro dos Espíritos:

- Quando o homem se acha, de certo modo, mergulhado na atmosfera do vício, o mal não se lhe torna um arrastamento quase irresistível?
Resposta dos Espíritos: “Arrastamento, sim; irresistível, não; porquanto, mesmo dentro da atmosfera do vício, você sempre se depara com grandes virtudes. São Espíritos que tiveram a força de resistir e que, ao mesmo tempo, receberam a missão de exercer boa influência sobre os seus semelhantes.”
Ouvimos, às vezes, pessoas dizendo que "fulano ou ciclano" se desviou do caminho reto por culpa desta ou daquela pessoa, situação de vida ou coisa parecida. Mas, na verdade, a culpa é de quem fez a escolha, cada um responderá por seu ato. Pessoas poderão nos sugerir ir por este ou aquele caminho, mas nós que daremos o "sim ou não" como resposta. Então, devemos assumir nossos erros sem querer responsabilizar outras pessoas ou situações. Como disse Raul Teixeira: " cada qual adentraremos os umbrais da vida a sós", ou seja, não conseguiremos justificar nossos erros dizendo que fomos arrastados para o erro por "fulano ou beltrano". No mundo em que vivemos e no local em que convivemos encontramos bons e maus exemplos, cabe a nós escolhermos o lado que queremos seguir, utilizando nosso livre arbítrio. Deus não erra de endereço. Onde moramos, com quem nos reunimos na família, a posição social, a raça etc, muitas vezes é escolha nossa (prova) e, se não for, é imposição da lei divina (expiação). Mas, seja lá qual for, tudo é para nosso crescimento. Kardec perguntou "qual a finalidade da nossa encarnação" e os Espíritos responderam: "Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade." Portanto, nascemos para evoluir. Ninguém nasce para matar, roubar, enganar, traficar, fazer uso de drogas, enfim, esses atos são escolhas nossas que teremos que prestar contas no futuro. Pensemos nisso!

Texto de Rudymara

JESUS É COMO O SOL NUM DIA DE CÉU AZUL




Maria T Compri no livro Evangelho no Lar, no capítulo IV, diz: “A uma pergunta feita a Chico Xavier, sobre o que os Espíritos dizem a respeito da natureza do corpo de Jesus, ele respondeu:

- Jesus é como o Sol num dia de céu azul, e nós somos apenas palitos de fósforo acesos, à hora do meio-dia. O que é importante saber, e discutir, é sobre os seus ensinamentos e sua Vivência Gloriosa.
De fato, a Humanidade tem deixado de lado os Ensinamentos Morais do Cristo, para discutir coisas que em nada nos modifica as disposições interiores, como seja a natureza do corpo de Jesus, como Ele conseguiu ficar quarenta dias com os apóstolos, o que foi feito de seu corpo, após a ressurreição, sua aparência física, etc. Somos ainda pequeninos “palitos de fósforo acesos, à hora do meio-dia”, e distantes nos encontramos de absorvermos todas as verdades contidas no Universo, para nos determos nestas questões que a muitos ainda confundem.
Certamente, vivenciando seus ensinamentos e crescendo em Espírito e Verdade, futuramente teremos condições de apreender todo este conhecimento por processos naturais(...)”

QUE MEDIUNIDADE ESPERAMOS TER?

 

A mediunidade que todos esperamos é a espetacular, a fenomênica.

Pedimos a vidência, para ver Espíritos de grande luz ou para descobrir piedosamente os necessitados do Umbral, levando-lhes auxilio na medida de nossas possibilidades?
Suplicamos a clariaudiência, para ouvir coros celestes ou deliciar-nos com os conselhos dos Espíritos e atender aos apelos dos desencarnados que pedem orientação?
Queremos servir de intermediários na psicografia entre os instrumentos espirituais e os homens?
Ambicionamos a incorporação, para que em nós se manifestem os bons Espíritos em preleções luminosas, ou os sofredores em lamentações, para serem consolados e reequilibrados?
Esperamos a viagem astral como um prêmio ao nosso gosto em freqüentar sessões ou para atender aos espíritos que de longe nos chamam?
No entanto, vemos por acaso, com atenção, as glórias da natureza em redor de nós?
Olhamos, sem desviar os olhos, os pobres e aleijados, os doentes e estropiados, os aflitos e desesperados?
Utilizamo-nos bem do dom da vidência que já recebemos do Senhor aqui na Terra, para, vendo-lhes as misérias levar-lhes auxílio?
Aproveitamos o dom da psicografia, isto é, do conhecimento da escrita, para ensinar a uma criancinha pobre ou a uma empregada analfabeta?
Lembremo-nos de que cada um de nós, trás em si mesmo, um Espírito permanentemente incorporado, que precisa progredir. E que fazemos dele?
E as viagens aos morros, para socorrer os pobres . . . a orfanatos para acariciar crianças . . . a hospitais, para aliviar enfermos . . . a asilos, para consolar os velhinhos . . . e leprosários para ajudar os sofredores, nós os fazemos?
Se não pomos em prática os dons mediúnicos que já temos na matéria, por que queremos buscar outros de fora, que não depende de nós?
Desenvolvamos bem essas mediunidades que já nos foram concedidas pelo Senhor, e no tempo oportuno, receberemos todas as outras.
Atendamos primeiro, ao próximo, que está em redor de nós e depois, teremos lastro para ir atender a outros no outro Mundo.

Do livro: Sugestões Oportunas, cap. 10
De: C. Torres Pastorino

EDUCAR DÁ TRABALHO


O que vem ocorrendo nos lares é que a maioria dos pais e mães estão despreparados para enfrentar as dificuldades do trabalho educativo e acabam por tomar atitudes erradas, tanto na prevenção quanto na terapêutica, para corrigir os problemas que surgem. Como disse André Luiz: “NA FASE ATUAL EVOLUTIVA DO PLANETA, EXISTEM NA ESFERA CARNAL RARÍSSIMAS UNIÕES DE ALMAS GÊMEAS, REDUZIDOS MATRIMÔNIOS DE ALMAS IRMÃS OU AFINS, E ESMAGADORA PORCENTAGEM DE LIGAÇÕES DE RESGATE. O MAIOR NÚMERO DE CASAIS HUMANOS É CONSTITUÍDOS DE VERDADEIROS FORÇADOS POR ALGEMAS." Portanto, diante dos ajustes de seus próprios problemas, os filhos tornam-se, muitas vezes, mais problemas. Numa separação, há pais que se separam também dos filhos, deixando-os em segundo plano. Muitos tentam compensar o tempo que ficam fora trabalhando ou por estarem separados comprando coisas para os filhos, fazendo suas vontades e não colocando limites. Com isso, muitos estragam seus filhos porque os liberam demais, outros prendem demais, outros os ignoram, transferindo a responsabilidade de educar para outras pessoas, ou então, superprotegem, transformando-os em egoístas, orgulhosos, frágeis diante dos problemas. Fazendo tudo para nossos filhos, eles acostumarão e acharão que todos terão que fazer o mesmo. Terão dificuldade de respeitar regras, leis... Muitos pais que agem assim costumam achar que todos também devem fazer a vontade de seus filhos. Não aceitam que coloquem limites a eles, geralmente, ambos darão trabalho na escola. Os meninos acharão que suas esposas deverão fazer tudo para eles e que eles não devem ajudar. E as meninas serão péssimas organizadoras do lar, e irão querer empregadas para mínimas coisas, ou dependerão dos pais para tudo. Resumindo, provavelmente, terão um casamento fracassado. Lar em desarmonia incentiva os filhos a não sentirem prazer em ficar em casa e a buscarem alegria em coisas ilusórias como as drogas lícitas e ilícitas. Não adianta dar os melhores brinquedos, as melhores roupas e escola se os pais não dão o que eles querem mais: "o melhor carinho, a melhor atenção, o dizer "sim e não" na hora certa. O simples ato de dizer "não", demonstra que os pais se importam e se preocupam com eles. É um ato de amor. Naquele momento, talvez, eles não enxerguem isso, mas no futuro entenderão e agradecerão. Os pais "apaixonados" não enxergam ou não querem enxergar as falhas dos filhos, por isso passam a mão na cabeça, não corrigem, não educam e fazem todas as vontades deles. Os pais que "amam" enxergam as falhas dos filhos e corrigem. Filhos mimados, provavelmente, fraquejarão no primeiro obstáculo, serão fracos emocionalmente, correm o perigo de não conseguir lidar com a frustração, os problemas e buscar a fuga através do suicídio, drogas e outros...Nesta pandemia vemos muitos pais se deparando com a verdadeira face dos filhos. Estão com dificuldade de conviver com eles dentro de casa, fazê-los assistir aula virtual, fazer tarefas, estudar, enfim, se defrontaram com aquilo que criaram. Alguns pais preferem jogar a culpa na escola, nos professores, na pandemia pela preguiça dos filhos, pela falta de compromisso com as tarefas, com os horários e outros e continuam sem enxergar o tipo de educação que deram aos seus filhos. Se depararam também com sua falta de autoridade. Exigem, muitas vezes, dos professores, que lidam com muitos alunos, mas não conseguem colocar ordem e disciplina apenas com seu filho. Enfim, há muito o que ajustar, tanto de um lado como o do outro, mas não os carreguemos nos braços, caminhemos com eles, porque “Aquele que estraga seus filhos com mimos terá que pensar as feridas.” (Eclesiástico, 30:7). Deus não diz "sim" a tudo que pedimos, porque ele sabe o que bom e o que não é para nós. Por isso, Santo Agostinho aconselha: “Espíritas, compreenda agora o grande papel da humanidade, compreenda que, quando produzem um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir. Inteirem-se dos seus deveres e ponha todo o seu amor para aproximar de Deus essa alma, esta é a missão que lhes está confiada e cuja recompensa receberão se fielmente a cumprirem. Os seus cuidados e a educação que lhe derem auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro. Lembrem-se de que, a cada pai e a cada mãe, Deus perguntará: Que fizestes do filho confiado à vossa guarda?” Portanto, educar dá trabalho, mas quando bem executado dá muita alegria.

Compilação de Rudymara

DIA DOS PAIS


Na questão 208 de “O Livro dos Espíritos”, está escrito que: "...os pais têm por missão desenvolver a evolução de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.” Vejamos que, não basta adotar, pagar pensão, dar um sobrenome, uma moradia, comida, instrução escolar, roupas, laser ou fazer todas vontades dos filhos deixando-os achar que os pais são gênios da lâmpada onde, basta eles fazerem um pedido e os pais saem correndo para realizar. É primordial educar moralmente, dando-lhes noção de respeito, de cidadania, deveres dentro do lar, na escola, é aprender a dizer o "não" quando algo vai prejudicar o filho no presente ou no futuro, etc... Então, é melhor pensar na responsabilidade que é trazer um espírito ao mundo dos encarnados ou adotar uma criança. Chico Xavier disse: "Várias vezes visitei com Emmanuel e André Luiz, as regiões do Umbral... Não vi por lá uma criança sequer, mas pude observar muitos pais que se responsabilizaram pela queda dos filhos - mais pais do que mães!..." Então, "aquele que tem amor que dê", amor-carinho, amor-respeito, amor-instrução, educação moral e ética, porque, seja homo ou hetero, casado ou solteiro todos irão prestar contas. Como disse santo Agostinho: "Ó espíritas! Compreendei agora o grande papel da Humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a cumprirdes. Os vossos cuidados e a educação que lhe dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro. Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: Que fizestes do filho confiado à vossa guarda? Então, parabéns a todos os pais que honram a paternidade. E perdoemos aos que não honram. Eles também tem seus conflitos e desajustes que, um dia, nesta ou em outra encarnação, se ajustarão. Para eles, nosso perdão e também gratidão, afinal, sem eles não existiríamos. E sem perdão carregaremos o peso da mágoa que adoece a alma e, consequentemente, o corpo físico.

Texto de Rudymara

ONDE FICA NOSSA INTELIGÊNCIA?



 Para responder esta pergunta primeiro precisamos saber QUEM SOMOS.

Segundo explicação dos Espíritos a Kardec em O Livro dos Espíritos, SOMOS ESPÍRITOS, e os Espíritos são o princípio inteligente do universo e sua forma, para que possamos entender, é como se fosse “uma chama, um clarão ou uma centelha etérea.” Então, podemos concluir que não temos uma forma definida. Nós adquirimos uma forma a cada encarnação. E esta forma só é possível graças ao PERISPÍRITO. Quanto mais evoluído for o Espírito, mais sutil (fino) será o perispírito. Os elementos que formam o perispírito é retirado do fluido existente no planeta que o Espírito irá encarnar. Quando o Espírito se tornar um Espírito puro, através das muitas encarnações, ele não precisará mais do perispírito, este então não existirá mais. Mas, um Espírito puro pode escolher encarnar (mesmo sem precisar) para ajudar na evolução de um povo ou de um planeta, como foi o caso de Jesus. Neste caso, ele utilizará um perispírito novamente, no tempo que estiver encarnado e poderão também utilizar o perispírito para serem reconhecidos onde fizerem aparições. Portanto, chegará um dia que não utilizaremos um corpo físico porque não precisaremos encarnar mais e nem corpo espiritual ou corpo astral (perispírito) porque seremos um Espírito puro, seremos apenas uma chama, um clarão ou uma centelha etérea.
Estas informações nos faz pensar que: Jesus e Deus não tem um corpo definido ao nosso limitado conhecimento. Portanto, não ficam sentados em tronos; se o Espírito não tem forma também não tem sexo, ou seja, ser do sexo masculino e feminino só quando estamos encarnados; que os Espíritos não retrocedem na evolução, portanto, quando alcançam a perfeição não se rebelam, porque não abrigam mais sentimentos de orgulho ou revolta.

ONDE FICA NOSSA INTELIGÊNCIA?

No ESPÍRITO. Se fosse no corpo físico tudo que adquiríssemos de conhecimento e aprendizado se perderia com a morte do corpo físico. Se ficasse no perispírito, todo conhecimento e aprendizado se perderiam quando não precisarmos mais do perispírito. Então, a inteligência, conhecimento e aprendizado ficam armazenados no ESPÍRITO. Só ele é eterno.

ONDE FICA A INTELIGÊNCIA DOS DEFICIENTES MENTAIS?

Geralmente são Espíritos que usaram a inteligência para prejudicar o próximo ou foram suicidas. A Providência Divina permite que determinados espíritos reencarnem nesta condição, para aprenderem uma grande lição através do constrangimento a que ficam sujeitos, totalmente impossibilitados de se manifestarem normalmente. Neste caso, o corpo físico é planejado (antes de encarnar) para aquele Espírito. Ele (corpo físico) terá limitações para dificultar a manifestação do Espírito preso a ele. Mas, o conhecimento, o aprendizado que adquiriram anteriormente continua guardado no ESPÍRITO, mas naquela encarnação não poderá se manifestar. Não pensemos que a existência como excepcional seja perdida em termos de aprendizado. O espírito sofre não poder manifestar-se, contudo mantém todas as suas faculdades e gradativamente aprenderá a não utilizá-las mal. O deficiente mental é como um motorista de fórmula 1 que tem um carro inferior com motor ruim. Ele sabe dirigir, mas o carro (corpo físico) não corresponde a altura de seu conhecimento e vontade.


TEXTO DE RUDYMARA

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

EU AMO SER ESPÍRITA

 

sábado, 1 de agosto de 2020

ADVOGADO AMBICIOSO REENCARNA COM HIDROCEFALIA



O Dr. Abelardo Tourinho era, indiscutivelmente, verdadeira águia de inteligência. Advogado de renome, não conhecia derrotas. Sua palavra sugestiva, nos grandes processos, tocava-se de maravilhosa expressão de magnetismo pessoal. Seus pareceres denunciavam apurada cultura. Abelardo se mantinha, horas e horas, no gabinete particular, surpreendendo as colisões das leis humanas entre si. Mas, seu talento privilegiado caracterizava-se por um traço lamentável. Não vacilava na defesa do mal, diante do dinheiro. Se o cliente prometia pagamento farto, o advogado torturava decretos, ladeava artigos, forçava interpretações e acabava em triunfo espetacular. Chamavam-lhe “grande cabeça” nos círculos de convivência comum. Era temido pelos colegas de carreira. Os assistentes se atropelavam a fim de atendê-lo no que desejasse. Muita vez, foi convidado a atuar, em posição destacada, nas esferas político-administrativas; entretanto, esquivava-se, porque as gratificações dum deputado eram singelas, perto dos honorários que recebia. Seus clientes degradantes eram sempre numerosos. Sua banca era frequentada por avarentos transformados em sanguessugas do povo, por negociantes inescrupulosos ou por criminosos da vida econômica, detentores de importante ficha bancária. Abelardo nunca foi visto lutando em causa humilde, defendendo os fracos contra os poderosos, amparando infortunados contra os favorecidos da sorte. Afirmava não se interessar por questões pequenas.
Mas, havia alguém que o acompanhava, sem tecer elogios precipitados. Era sua mãe, nobre velhinha cristã, que o alertava, de quando em quando, com sinceridade e amor. Dizia ela:
- Abelardo, não te descuides na missão do Direito. Não admitas que a ideia de ganho te avassale as cogitações. Creio que a tarefa da justiça terrestre é muito delicada, além de profundamente complexa. Ser advogado ou juiz é difícil ministério da consciência. Por vezes, observo-te as inquietações na defesa dos clientes ricos e fico preocupada. Não te impressiones pelo dinheiro, meu filho! Repara, sobretudo, o dever cristão e o bem a praticar. Sinto falta dos humildes, em derredor de teu nome. Ouço os aplausos de teus colegas e conheço a estima que desfrutas, no seio das classes abastadas, mas ainda não vi, em teu circulo, os amigos apagados de que Jesus se cercava sempre. Nunca pensaste, Abelardo, que o Mestre Divino foi advogado da mulher infeliz e que, na própria cruz, foi ardoroso defensor dum ladrão arrependido? Creio que o teu apostolado é também santo...
O eminente advogado balançava a cabeça, em sinal de desacordo, e respondia:
- Mãezinha, os tempos são outros. Devo preservar as conquistas efetuadas. Não posso, por isso, satisfazer-lhe as sugestões. Compreende a senhora que o advogado de renome necessita cliente à altura. Alias, não desprezo os mais fracos. Tenho meu gabinete vasto, onde dou serviço a companheiros iniciantes, junto aos quais os menos favorecidos do campo social encontram os recursos que necessitam...
- Oh! Meu filho! Estimaria tanto ver-te a sementeira evangélica!...
O advogado interrompia-lhe as observações, sentenciando:
- A senhora, porém, necessita compreender que não sou ministro religioso. Não devo ligar-me a preceituação estranha ao Direito. E é tão escasso o tempo para a leitura e analise dos códigos que me não sobra ensejo para estudos do Evangelho. Além do mais – e fazia um gesto irônico -, que seria de meus filhos e de mim mesmo se apenas me rodeasse de pobretões? Seria o fim da carreira e a bancarrota geral.
A genitora discutia amorosa, fazendo-lhe sentir a beleza dos ensinamentos cristãos, mas Abelardo, que se habituara aos conceitos religiosos de toda gente, não se curvava às advertências maternas, conservando mordaz sorriso ao canto da boca.
A experiência terrestre foi passando devagar, como quem não sentia pressa em revelar a eternidade da vida infinita.
A Senhora Tourinho regressou à espiritualidade, muito antes do filho.
Abelardo, todavia, jamais cedeu aos seus pedidos.
E foi assim que a morte o recolheu, envolvido em extensa rede de compromissos (com a lei divina). Compreendeu, tarde demais, as tortuosidades perigosas que traçara para si mesmo. Muito sofreu (no umbral) e chorou nos caminhos novos. Não conseguia levantar-se, achava-se caído, na expressão literal. Crescera-lhe a cabeça enormemente, retirando-lhe a posição de equilíbrio normal. Colara-se à terra, entontecido e freqüentemente atormentado pelas vitimas ignorantes e sofredoras (pessoas que ele prejudicou quando os fez perder a causa tornaram-se obsessores).
A devotada mãezinha visitou-o por anos, sem alcançar resultados animadores.
Ele prosseguia na mesma situação de imobilidade, deformação e sofrimento.
A mãe, reparando na ineficácia de seus carinhos, trouxe um elevado orientador de almas à paisagem escura (umbral).
Pretendia um parecer, a fim de traçar diretrizes de ação.
O prestimoso amigo examinou o paciente, registrou-lhe as pesadas vibrações mentais, pensou, pensou e dirigiu-se à abnegada mãe, compadecido:
- Minha irmã, o nosso amigo padece de inchação da inteligência pelos crimes cometidos com as armas intelectuais. Seus órgãos da ideia foram atacados pela hipertrofia de amor-próprio. Ao que vejo, a única medida capaz de lhe apressar a cura é a hidrocefalia no corpo terrestre.
A nobre genitora chorou amargurada, mas não havia remédio se não conformar-se.
E, daí a algum tempo, pela inesgotável bondade do Cristo, Abelardo Tourinho reencarnou e podia ser identificado por amigos espirituais numa desventurada criança do mundo, colada a triste carrinho de rodas, apresentando um crânio terrivelmente disforme, para curar os desvarios da “grande cabeça”.

Escrito pelo espírito: Irmão X (Humberto de Campos)
Psicografia de: Chico Xavier
Livro: Pontos e Contos
Tema: Grande Cabeça

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO


A bandeira do Espiritismo é FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. Mas, salvo do que? Quem pratica a caridade está salvo ou livre das dores e aflições, porque praticando a caridade ensinada pelo Cristo estaremos vivendo as leis divinas e quando vivemos as leis divinas não teremos o que resgatar e, não tendo o que resgatar, não sofreremos. Mas, o que é CARIDADE? Será que é apenas a esmola que estendemos ao próximo necessitado? Kardec perguntou aos espíritos, na questão 886: "Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade tal como a entendeu Jesus? Resposta: "Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias e perdão das ofensas”.
Na BENEVOLÊNCIA PARA COM TODOS, devemos entender que devemos ser bons com qualquer pessoa. Seja ela de qualquer raça, posição social, orientação sexual, torcedora de qualquer time, seguidora de qualquer religião, simpatizante de qualquer partido político, seja ela da família consanguínea ou não, etc etc etc.... E a bondade abrange também os comentários nas redes sociais. As pessoas estão armadas de palavras mal educadas, desrespeitosas e de revide. Qualquer coisa é preconceito, homofobia, misoginia e outros. No assunto política, as ofensas ficam exacerbadas, até mesmo numa página religiosa. Muitas pessoas não sabem "colocar" seu modo de pensar, elas querem "impor". Elas querem ter o direito de pensar, falar e optar sobre assuntos e coisas, mas não querem dar o mesmo direito a outros. Além dos comentários humilhantes que ferem as pessoas. Estas pessoas ficam tão cegas para defender seu gosto, seu modo de pensar ou sua escolha de partido político, religioso e outros que se esquecem que violência não é só dar uma facada, um tiro, um tapa, mas é também uma “PALAVRA DESCORTÊS, MAL EDUCADA QUE USAMOS COM O SEMELHANTE", como está explicado no Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo 9. Enfim, é isto que estamos vendo nas redes sociais e no dia a dia. Mas a pessoa equilibrada, educada, lê e não comenta, porque acha que é um direito da outra pensar, gostar e agir diferente dela. Mas, infelizmente, não é isto que estamos encontrando nos dias atuais.
Na INDULGÊNCIA COM AS IMPERFEIÇÕES ALHEIAS, o Mestre, ensina que devemos ser maleáveis com as falhas alheia porque também somos falíveis. Costumamos ser intransigentes com a falha alheia e indulgente com a nossa falha ou com a falha de quem amamos. Por exemplo: quando o filho do vizinho faz algo errado, nós somo ferrenhos em nosso julgamento: “é um sem vergonha” etc.... Mas, quando nosso filho ou algum familiar q amamos erra, colocamos pano quente, dizemos que foi um deslize ou algo q o abone do erro. Então, a intransigência deve ser com nossas falhas para que procuremos corrigi-las.
E, no PERDÃO DAS OFENSAS, Jesus recomendou a necessidade de desenvolvermos grandes esforços para compreender os agressores, aqueles que nos ofendem. Isto não significa que devemos aceitar a agressão, disse que devemos compreender o agressor que antes de nos ferir, está ferindo a si mesmo, porque terá que ressarcir seu ato. Jesus ensinou na oração do "Pai Nosso" que devemos pedir a Deus que "só perdoe nossos erros quando aprendermos a perdoar quem errou conosco" e repetiu a necessidade do perdão em outras passagens do Evangelho. Francisco de Assis reforçou dizendo ser melhor "Perdoar que ser perdoado". Perdoar não significa que precisamos conviver com a pessoa, amá-la com o mesmo amor que tínhamos antes dela nos ofender ou prejudicar. Perdoar significa que devemos orar pela pessoa, não desejar mal a ela, não se satisfazer com algo de ruim que aconteça a ela, não querer se vingar. Perdoar é entender que a outra pessoa ainda não aprendeu a agir de forma leal, respeitosa e justa. Se nós já conseguimos agir melhor que ela, devemos compreender que nem todos ainda aprenderam esta lição. E que, se ela errou num ponto, nós também temos outros pontos falhos. Que atire a primeira pedra quem nunca errou. Perdoar não é fácil, mas também não é impossível.
E a paciência? Paciência também é caridade, disseram os espíritos: (...) A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.” (Cap. IX, Item 7, ESE)
Como vemos, caridade não é somente doar algo a alguém, é trabalharmos as nossas falhas morais, é equilibrar nossos impulsos, é pensar antes de agir ou falar com o nosso próximo, enfim, fazer ao outro o que queremos que ele nos faça. É a reforma íntima que muitos de nós estamos adiando. Pensemos nisso!

Texto de Rudymara


QUEM É ESPERTO NÃO USA DROGA


As drogas estão tomando conta de jovens e adultos e comprometendo a saúde física, mental e social. Hoje vemos jovens ociosos nos semáforos, praças e morando nas ruas porque a família não quer em casa. Vivem pedindo aqui e ali para sustentar seu vício. Praças de muitas cidades estão tomadas por usuários. A maioria dos bairros tem um traficante que domina o bairro ou a favela. Decretam silêncio, mandam fechar ou abrir comércio, obrigam os moradores a mentir para se eximirem da culpa, fazem pequenos favores aos moradores para depois cobrarem favores deles, formam milícias armadas para defender território, punem os que devem à eles com castigos ou morte. Enfim, eles só existem porque os usuários fortalecem este comércio. Pena que alguns achem que é bobagem e que só constatarão quando estiverem com problemas sérios. Enfim, se droga fosse bom não existiria CENTRO DE RECUPERAÇÃO. Se a maconha fosse inofensiva por ser uma planta, tomaríamos chá de cicuta ou faríamos uma salada de "comigo ninguém pode" sem medo de nos envenenar. E, legalizar a maconha não acabará com o tráfico. Se os traficantes não ganharem com a venda da maconha, ganharão com a venda de outras drogas. E os usuários viram zumbis vivos já que marcam hora para usar (4:20), só pensam naquilo o tempo todo e muitos só conseguem executar alguma atividade após o uso dela. Muitos furtam, roubam para sustentar o vício. Isto não é esperteza. Usar algo que nos escraviza não pode ser algo inteligente. Muitos chamam a maconha de "a planta da paz". Qual a durabilidade dessa sensação de paz? Se trouxesse paz, muitos não ficariam nervosos sem seu uso. Acabou o efeito já ficam inquietos pensando no próximo uso. Então, não se enganem. Esperto é quem NÃO usa drogas. Faça um mundo melhor agindo de forma que não se prejudique e não prejudique sua família e sociedade... E, "se teu amigo te oferece droga, que droga de amigo ele é?".
COMO DISSE CHICO XAVIER: “Eu não sei como as autoridades competentes não resolvem o problema das drogas, que, em última análise, diz respeito a todos... Quem é que não tem hoje, próximo ou distante, um parente envolvido com elas?! Tenho escutado muitos pais, muitas mães, muitos avós... Nos Estados Unidos, as drogas praticamente estão comprometendo uma geração. Devemos combater, com veemência, este problema: nas escolas, nos ambientes de trabalho e, sobretudo, nos lares... Não podemos assistir, impassíveis, aos nossos jovens sendo vítimas de traficantes. A propaganda contra as drogas ainda é muito tímida. De meia em meia hora, a Televisão deveria combater o problema, o rádio, o jornal... Os livros escolares deveriam, no processo de alfabetização, já começar esclarecendo a criança contra o perigo das drogas – um “vírus” que tem matado mais gente que os agentes viróticos mais violentos. A propaganda contra o uso de drogas tem que ser maciça – nos intervalos dos “shows”, nas partidas de futebol, nas missas, nas reuniões espirituais...”
Portanto, usemos a razão, o raciocínio. Os jovens falam tanto de "mundo melhor", sem preconceito, sem desrespeito, mais saudável, dentre outros, mas muitos defendem e fazem uso do que não é saudável em nenhum aspecto e que acaba com a paz da família e sociedade. Tanto a droga ilícita como a lícita, que também destrói a saúde, física, famílias e é a causadora de muitas doenças como: cânceres, infarto, AVC, pancreatite e muitos outros que não são associados ao álcool. Lembremos que a lei é de causa e efeito, ou seja, tudo que causarmos ao nosso corpo físico ou à sociedade, de maneira direta ou indireta, prestaremos contas. Sejamos pessoas que divulgam o bem, colaboradores de um mundo melhor, sem drogas, sem pessoas se aproveitando do vício alheio, sem violência. Pensemos nisso!

Texto de Rudymara

TROQUEMOS DE LADO


Vemos e nos pegamos, muitas vezes, julgando ou agindo contra uma pessoa ou situação, sem nos dar conta que, se estivéssemos do lado de lá, nosso julgamento ou atitude seria diferente. Quando dizemos, por exemplo, "o filho(a) de fulano não presta", pensemos que, o "filho de fulano" poderia ser nosso filho. Daí perguntamos: "Será que gostaríamos de ouvir alguém dizendo o mesmo do nosso filho?" Com certeza não e ainda diríamos: "ele é um bom filho, foi um deslize ou foram os amigos que o arrastaram para o mal." Quando é filho dos outros "não presta" e quando é nosso "foi um deslize"? Quando ficamos irritados com um vendedor(a) numa loja, há quem chame o gerente e reclame do funcionário(a) com veemência, sem pensar que ele poderá ser mandado embora. Mas, se aquele funcionário fosse nosso filho? Será que aplaudiríamos alguém que reclamasse dele para o patrão? Quando o filho é delinquente e é repreendido por um policial, muitos pais passam a odiar o policial. Mas, se este filho fosse o policial, será que ele defenderia o delinquente que o filho prendeu ou o apoiaria? Quando um professor(a) chama a atenção de um aluno(a), muitos pais ficam indignados, sem perguntar quem está certo ou errado, logo corre para a escola para reclamar do professor. Mas, se este professor fosse seu parente, seu filho(a) ou nós mesmos, será que agiríamos assim? Outro dia, num supermercado, uma senhora disse ao funcionário novo do caixa: "como você é lerdo!" Pensei comigo: "Será que ela diria isso se fosse seu neto?" "Será que ela ficaria contente ao ouvir alguém fazendo esta afirmativa humilhante com seu neto?" Estes são apenas alguns exemplos para ilustrar o quanto, ainda, deixamos de lado o ensinamento do Cristo que diz: "Faça ao teu próximo o que quer que ele lhe faça." Quando seguirmos esta máxima, todos nossos atos, pensamentos e palavras serão medidos, porque nos colocaremos do lado oposto. Muitas desavenças, brigas e, até violência, acabariam. Se não gosto que falem de mim e dos meus, não falarei das outras pessoas. Se não gosto que me enganem, não enganarei ninguém. Se não gosto de ser humilhado, não vou humilhar. Se quero que respeitem minha religião, raça, orientação sexual e outros, devo fazer o mesmo com os outros. E assim por diante. É simples, mas é um ensinamento que, geralmente, exigimos apenas dos outros. Jesus precisa ser lembrado, não só para fazermos pedidos a Ele, mas, principalmente, na vivência de seus ensinamentos. Este é o propósito da Sua vinda à Terra. Pensemos nisso!

Texto de Rudymara

É CERTO A ADOÇÃO POR CASAIS HOMOSSEXUAIS?


JOSÉ RAUL TEIXEIRA: “O amor não tem sexo. Como é que podemos imaginar que o melhor para uma criança é ser criada na rua, ao relento, submetida a todo tipo de execração, a ser criada nutrida, abençoada por um lar de casal homossexual? Muita gente assevera que a criança corre riscos. Mas como? Nós estamos acompanhando as crianças correndo riscos nas casas de seus pais heterossexuais todos os dias. Outros afirmam que a criança criada por homossexuais poderá adotar a mesma postura, a mesma orientação sexual. O que também é falso. A massa de homossexuais do mundo advêm de lares heterossexuais. Então, teremos de concluir que são os casais heterossexuais que formam os homossexuais. Logo, não devemos entrar nessa discussão que é tola e preconceituosa. Aquele que tem amor para dar que dê.”

OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Na questão 208 de “O Livro dos Espíritos”, está escrito que: "...os pais têm por missão desenvolver a evolução de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho.” Vejamos que, não basta adotar, pagar pensão, dar um sobrenome, uma moradia, comida, instrução escolar, roupas, laser ou fazer todas vontades dos filhos deixando-os achar que os pais são gênios da lâmpada onde, basta eles fazerem um pedido e os pais saem correndo para realizar. É primordial educar moralmente, dando-lhes noção de respeito, de cidadania, deveres dentro do lar, na escola, etc.. Então, é melhor pensar na responsabilidade que é trazer um espírito ao mundo dos encarnados ou adotar uma criança. Chico Xavier disse: "Várias vezes visitei com Emmanuel e André Luiz, as regiões do Umbral... Não vi por lá uma criança sequer, mas pude observar muitos pais que se responsabilizaram pela queda dos filhos - mais pais do que mães!..."
Então, "aquele que tem amor que dê", amor-carinho, amor-respeito, amor-instrução, educação moral e ética, porque, seja homo ou hetero, casado ou solteiro todos irão prestar contas. Como disse santo Agostinho: "Ó espíritas! Compreendei agora o grande papel da Humanidade; compreendei que, quando produzis um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir; inteirai-vos dos vossos deveres e ponde todo o vosso amor em aproximar de Deus essa alma; tal a missão que vos está confiada e cuja recompensa recebereis, se fielmente a cumprirdes. Os vossos cuidados e a educação que lhe dareis auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro. Lembrai-vos de que a cada pai e a cada mãe perguntará Deus: Que fizestes do filho confiado à vossa guarda?
Pensemos nisso.