Numa das viagens de Jesus, surgiram dez leprosos. Estes não podiam aproximar-se, em virtude dos rigorosos costumes da época. Eram considerados imundos.
Estes gritaram ao longe:
- Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós.
Ele respondeu:
- Ide e mostrai-vos aos sacerdotes.
Para retornar ao convívio social, todo portador de moléstia contagiosa devia submeter-se a exame de um sacerdote e dele receber o atestado de cura.
Cumprindo a determinação os leprosos partiram, confiantes de que seriam beneficiados. E em plena caminhada os dez perceberam que a pele se recompunha, as manchas desapareciam. A cura consumava-se. Um deles apenas, por sinal samaritano, voltou para agradecer, glorificando a Deus em altas vozes.
Jesus perguntou:
- Não foram dez os que foram limpos? Onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?
De dez beneficiados por Jesus, um apenas deu-se ao trabalho de lhe agradecer, e nem sabemos se foi além disso. Não há notícias sobre possível participação dele na comunidade dos discípulos.
É assim mesmo.
Muitos foram beneficiados, sem se ligarem à sua mensagem. Não se conhece nenhum cego, surdo, paralítico ou mudo curado, a participar da comunidade cristã.
Nenhum deles esteve no julgamento de Jesus para defendê-lo, atestando sua integridade moral, seus poderes maravilhosos.
Nenhum deles o acompanhou na via-crúcis, disposto a testemunhar fidelidade aos seus princípios.
É assim até hoje.
Essas reações são típicas da natureza humana.
Os fenômenos, mesmo quando envolvam prodígios de cura, funcionam como fogos de artifício.
Empolgam, atraem, deslumbram, mas logo passam, sem deixar rastros.
Assim como no tempo de Jesus, as pessoas continuam preocupadas com o imediatismo terrestre, sem cogitações espiritualizantes. Desejam apenas a cura de seus males e solução de seus problemas. (Richard Simonetti)
Observações de Rudymara:
1º) André Luiz em Opinião Espírita, cap. 55 explica que: “(...) OS CENTROS ESPÍRITAS PRECISAM, AO LADO DO TRABALHO DE PASSE, PROPICIAR OS MEIOS PARA QUE FREQUENTADORES CONHEÇAM A DOUTRINA E SE EXERCITEM NUM TRABALHO ÍNTIMO DE EVANGELIZAÇÃO, PARA A CONQUISTA DA SAÚDE DEFINITIVA.”
Porque com a cura física, muitas pessoas se atiram de novo ao desregramento, voltando a se prejudicarem. Mas quem aprende que precisa se aprimorar espiritualmente na prática do Bem e nisso se empenha, quer alcance ou não a cura do corpo, encontrará o caminho para a cura verdadeira e duradoura, a manutenção do equilíbrio em seu espírito imortal. Mas, onde encontramos a solução ou prevenção para nossas dores e aflições? Em Jesus. Jesus trouxe as normas, as regras que devemos seguir para não sofrermos. Porque, nossas dores e aflições, nada mais são que colheitas de nossos próprios atos. De transgressões que causamos nesta ou em outra vida. Salvo aqueles que pedem aflições sem ter débitos, por exemplo, para evoluir mais rápido. Muitos de nós, todos os dias, gritamos à Jesus pedindo ajuda como aqueles leprosos. Jesus ouve e ajuda dentro das possibilidades, do merecimento, da necessidade, enfim, só Ele sabe o que é melhor para nós, para nossa evolução. Mas, os que são ouvidos, poucos são gratos. Muitos caem nos desregramentos novamente, nos mesmos erros do passado. Não retribuem o bem recebido com o bem que alguém possa precisar também. Com o bem que seu corpo e espírito necessitam. Poucos dizem:
- O que Jesus espera de mim? Quero retribuir a benção que recebi. Quero fazer a vontade Dele, assim como Ele fez a minha.
Se a ajuda veio através de certa religião, muitas pessoas vão embora como fizeram os 9 leprosos. Poucos ficam para ajudar outros que precisam de ajuda naquela casa que lhe acolheu.
Isto se chama “INGRATIDÃO”.
2ª ) A ingratidão – chaga pestífera que um dia há de desaparecer da Terra – tem suas nascentes no egoísmo, que é o remanescente mais vil da natureza animal, lamentávelmente persistindo na Humanidade. A ingratidão sob qualquer forma considerada expressa o primarismo espiritual de quem a carrega, produzindo incoercível mal-estar onde se apresenta. O ingrato, isto é, aquele que retribui o bem pelo mal, a generosidade pela avareza, a simpatia pela aversão, o acolhimento pela repulsa, a bondade pela soberba é sempre um atormentado que esparze insatisfação, martirizando quantos o acolhem e socorrem. O homem vitimado pela ingratidão supõe tudo merecer e nada retribuir, falsamente acreditando ser credor de deveres do próximo para consigo, sem qualquer compensação de sua parte. – Joanna de Ângelis
Estes gritaram ao longe:
- Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós.
Ele respondeu:
- Ide e mostrai-vos aos sacerdotes.
Para retornar ao convívio social, todo portador de moléstia contagiosa devia submeter-se a exame de um sacerdote e dele receber o atestado de cura.
Cumprindo a determinação os leprosos partiram, confiantes de que seriam beneficiados. E em plena caminhada os dez perceberam que a pele se recompunha, as manchas desapareciam. A cura consumava-se. Um deles apenas, por sinal samaritano, voltou para agradecer, glorificando a Deus em altas vozes.
Jesus perguntou:
- Não foram dez os que foram limpos? Onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?
De dez beneficiados por Jesus, um apenas deu-se ao trabalho de lhe agradecer, e nem sabemos se foi além disso. Não há notícias sobre possível participação dele na comunidade dos discípulos.
É assim mesmo.
Muitos foram beneficiados, sem se ligarem à sua mensagem. Não se conhece nenhum cego, surdo, paralítico ou mudo curado, a participar da comunidade cristã.
Nenhum deles esteve no julgamento de Jesus para defendê-lo, atestando sua integridade moral, seus poderes maravilhosos.
Nenhum deles o acompanhou na via-crúcis, disposto a testemunhar fidelidade aos seus princípios.
É assim até hoje.
Essas reações são típicas da natureza humana.
Os fenômenos, mesmo quando envolvam prodígios de cura, funcionam como fogos de artifício.
Empolgam, atraem, deslumbram, mas logo passam, sem deixar rastros.
Assim como no tempo de Jesus, as pessoas continuam preocupadas com o imediatismo terrestre, sem cogitações espiritualizantes. Desejam apenas a cura de seus males e solução de seus problemas. (Richard Simonetti)
Observações de Rudymara:
1º) André Luiz em Opinião Espírita, cap. 55 explica que: “(...) OS CENTROS ESPÍRITAS PRECISAM, AO LADO DO TRABALHO DE PASSE, PROPICIAR OS MEIOS PARA QUE FREQUENTADORES CONHEÇAM A DOUTRINA E SE EXERCITEM NUM TRABALHO ÍNTIMO DE EVANGELIZAÇÃO, PARA A CONQUISTA DA SAÚDE DEFINITIVA.”
Porque com a cura física, muitas pessoas se atiram de novo ao desregramento, voltando a se prejudicarem. Mas quem aprende que precisa se aprimorar espiritualmente na prática do Bem e nisso se empenha, quer alcance ou não a cura do corpo, encontrará o caminho para a cura verdadeira e duradoura, a manutenção do equilíbrio em seu espírito imortal. Mas, onde encontramos a solução ou prevenção para nossas dores e aflições? Em Jesus. Jesus trouxe as normas, as regras que devemos seguir para não sofrermos. Porque, nossas dores e aflições, nada mais são que colheitas de nossos próprios atos. De transgressões que causamos nesta ou em outra vida. Salvo aqueles que pedem aflições sem ter débitos, por exemplo, para evoluir mais rápido. Muitos de nós, todos os dias, gritamos à Jesus pedindo ajuda como aqueles leprosos. Jesus ouve e ajuda dentro das possibilidades, do merecimento, da necessidade, enfim, só Ele sabe o que é melhor para nós, para nossa evolução. Mas, os que são ouvidos, poucos são gratos. Muitos caem nos desregramentos novamente, nos mesmos erros do passado. Não retribuem o bem recebido com o bem que alguém possa precisar também. Com o bem que seu corpo e espírito necessitam. Poucos dizem:
- O que Jesus espera de mim? Quero retribuir a benção que recebi. Quero fazer a vontade Dele, assim como Ele fez a minha.
Se a ajuda veio através de certa religião, muitas pessoas vão embora como fizeram os 9 leprosos. Poucos ficam para ajudar outros que precisam de ajuda naquela casa que lhe acolheu.
Isto se chama “INGRATIDÃO”.
2ª ) A ingratidão – chaga pestífera que um dia há de desaparecer da Terra – tem suas nascentes no egoísmo, que é o remanescente mais vil da natureza animal, lamentávelmente persistindo na Humanidade. A ingratidão sob qualquer forma considerada expressa o primarismo espiritual de quem a carrega, produzindo incoercível mal-estar onde se apresenta. O ingrato, isto é, aquele que retribui o bem pelo mal, a generosidade pela avareza, a simpatia pela aversão, o acolhimento pela repulsa, a bondade pela soberba é sempre um atormentado que esparze insatisfação, martirizando quantos o acolhem e socorrem. O homem vitimado pela ingratidão supõe tudo merecer e nada retribuir, falsamente acreditando ser credor de deveres do próximo para consigo, sem qualquer compensação de sua parte. – Joanna de Ângelis
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