segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

NÃO COMPLIQUE O PASSE ESPÍRITA




Como disse J. Herculano Pires: “a técnica do passe não pertence a nós, mas exclusivamente aos Espíritos Superiores. Só eles conhecem a situação real do paciente, as possibilidades de ajudá-lo em face de seus compromissos nas provas, a natureza dos fluidos de que o paciente necessita e assim por diante.”....“o passe espírita não comporta as encenações e gesticulações que hoje envolvem alguns teóricos improvisados, geralmente ligados a antigas correntes espiritualistas de origem mágica ou feiticista. Os espíritos realmente elevados não aprovam nem ensinam essas coisas, mas à prece e a imposição das mãos.”



O BEM QUE FAZEMOS AO PRÓXIMO PODE QUITAR NOSSOS DÉBITOS

 
 
Vejamos o que disse Divaldo Franco: O Bem que eu faço é Bem que me faz Bem; o mal que pratico é desequilíbrio que me faz mal; todo Bem que eu pratico, diminui o mal que eu pratiquei; todo mal que realizo, aumenta a carga dos males que eu já fiz. Então, se eu trago um carma muito pesado o Bem que eu vou fazendo, eu vou diminuindo, porque Deus não é cobrador de impostos, Deus é amor, e na sua lei o que vigora é o Bem.


Vamos tentar explicar melhor: Deus é gerente do Banco da vida. E cada um de nós tem uma conta aberta nesse Banco. Cada ato negativo é como se fizéssemos uma dívida neste Banco. Como podemos pagar esta conta? Com depósitos de amor, de caridade. Todo ato de amor que praticamos, fazemos um depósito nesta conta que irá quitando aos poucos nossa dívida. Só que, precisamos nos esforçar para não fazermos novas dívidas, senão estaremos pagando uma e contraindo outra. E nesta conta, não nos será cobrado juros, apenas o justo, ou seja, a colheita será conforme o plantio, porque Deus não é cobrador de impostos, mas ele nos dá a oportunidade de quitar nossos débitos através do amor ao invés da dor.

Rudymara
 
 


 

CHICO XAVIER FALA DOS QUINHENTOS DA GALILÉIA

 
 
Contou-nos o Chico que, algum tempo após a crucificação de Jesus, das milhares de pessoas que O ouviram, uma multidão inumerável combinou de se encontrar às margens do mar da Galiléia, mas somente quinhentas tiveram coragem de comparecer. Eram tempos de cruéis perseguições.
Estavam há muito tempo em oração sobre a areia, quando uma luz muito intensa brilhou na amplidão e começou a descer em direção a eles. Quando estava muito próxima, puderam verificar que era Jesus, o Mestre Divino, que vinha ter com eles envolto em belíssima luz dourada.
Conversou demoradamente e, quando se despediu, deixou-os cheios de uma coragem até então desconhecida.
Esses quinhentos ficaram, então, conhecidos como "os quinhentos da Galiléia" e fizeram o propósito de trabalhar incessantemente pela humanidade. Eles têm reencarnado sucessivamente para nos ajudar a sair do pântano em que nós mesmos nos atiramos.
 

Livro: Kardec Prossegue
Autor:Adelino da Silveira

VALE A PENA AMAR


Vale a pena amar. Se alguém não nos ama, o problema é dele; quando nós não amamos, o problema é nosso. Se alguém nos odeia, pior para ele; quando odiamos, infelizes de nós. Então, amem sempre e a todos, seja ele amigo ou inimigo! - Divaldo Franco


OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Se o outro errou, problema dele, pois terá que prestar contas com a lei divina. Mas, se nós errarmos, seremos nós que prestaremos contas. Então, façamos o melhor que pudermos, porque "a cada um segundo suas obras".
 
 

 

O QUE É CARIDADE?

A bandeira do Espiritismo é: "Fora da Caridade não há Salvação". Salvo do que? Quem pratica a caridade está salvo ou livre das dores e aflições, porque praticando a caridade ensinada pelo Cristo estaremos vivendo as leis divinas e quando vivemos as leis divinas não teremos o que resgatar. Mas, o que é CARIDADE. Será que é apenas a esmola que estendemos ao próximo necessitado? Kardec perguntou aos espíritos, na questão 886: "Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade tal como a entendeu Jesus? Resposta: "Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias e perdão das ofensas”.
Na BENEVOLÊNCIA PARA COM TODOS, devemos entender que devemos ser bons com qualquer pessoa. Seja ela de qualquer raça, posição social, orientação sexual, torcedora de qualquer time, seguidora de qualquer religião, simpatizante de qualquer partido político, seja ela da família consanguínea ou não, etc etc etc.... E a bondade abrange também os comentários nas redes sociais. As pessoas estão armadas de palavras mal educadas, desrespeitosas e de revide. Qualquer coisa é preconceito, homofobia, misoginia e outros. No assunto política, as ofensas ficam exacerbadas, até mesmo numa página religiosa. Muitas pessoas não sabem "colocar" seu modo de pensar, elas querem "impor". Elas querem ter o direito de pensar, falar e optar sobre assuntos e coisas, mas não querem dar o mesmo direito a outros. Além dos comentários humilhantes que ferem as pessoas. Estas pessoas ficam tão cegas para defender seu gosto, seu modo de pensar ou sua escolha de partido político, religioso e outros que se esquecem que violência não é só dar uma facada, um tiro, um tapa, mas é também uma “PALAVRA DESCORTÊS, MAL EDUCADA QUE USAMOS COM O SEMELHANTE", como está explicado no Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo 9. Enfim, é isto que estamos vendo nas redes sociais e no dia a dia. Mas a pessoa equilibrada, educada, lê e não comenta, porque acha que é um direito da outra pensar, gostar e agir diferente dela. Mas, infelizmente, não é isto que estamos encontrando nos dias atuais.
Na INDULGÊNCIA COM AS IMPERFEIÇÕES ALHEIAS, o Mestre, ensina que devemos ser maleáveis com as falhas alheia porque também somos falíveis. Costumamos ser intransigentes com a falha alheia e indulgente com a nossa falha ou com a falha de quem amamos. Por exemplo: quando o filho do vizinho faz algo errado, nós somo ferrenhos em nosso julgamento: “é um sem vergonha” etc.... Mas, quando nosso filho ou algum familiar q amamos erra, colocamos pano quente, dizemos que foi um deslize ou algo q o abone do erro. Então, a intransigência deve ser com nossas falhas para que procuremos corrigi-las.
E, no PERDÃO DAS OFENSAS, Jesus recomendou a necessidade de desenvolvermos grandes esforços para compreender os agressores, aqueles que nos ofendem. Isto não significa que devemos aceitar a agressão, disse que devemos compreender o agressor que antes de nos ferir, está ferindo a si mesmo, porque terá que ressarcir seu ato. Jesus ensinou na oração do "Pai Nosso" que devemos pedir a Deus que "só perdoe nossos erros quando aprendermos a perdoar quem errou conosco" e repetiu a necessidade do perdão em outras passagens do Evangelho. Francisco de Assis reforçou dizendo ser melhor "Perdoar que ser perdoado". Perdoar não significa que precisamos conviver com a pessoa, amá-la com o mesmo amor que tínhamos antes dela nos ofender ou prejudicar. Perdoar significa que devemos orar pela pessoa, não desejar mal a ela, não se satisfazer com algo de ruim que aconteça a ela, não querer se vingar. Perdoar é entender que a outra pessoa ainda não aprendeu a agir de forma leal, respeitosa e justa. Se nós já conseguimos agir melhor que ela, devemos compreender que nem todos ainda aprenderam esta lição. E que, se ela errou num ponto, nós também temos outros pontos falhos. Que atire a primeira pedra quem nunca errou. Perdoar não é fácil, mas também não é impossível.
E a paciência? Paciência também é caridade, disseram os espíritos: (...) A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas. Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.” (Cap. IX, Item 7, ESE)
Como vemos, caridade não é somente doar algo a alguém, é trabalharmos as nossas falhas morais, é equilibrar nossos impulsos, enfim, fazer ao outro o que queremos que ele nos faça. É a reforma íntima que muitos de nós estamos adiando. Pensemos nisso!

Texto de Rudymara


INCRÍVEL "Dor de cabeça FLUÍDICA"


Era uma sexta-feira. Muita gente aglomerava-se em volta de Chico. Ele, de pé, abraçava um, dirigia a palavra a outro. Quando aproximou-se dele uma jovem senhora, reclamando de forte dor de cabeça. Chico a ouviu atentamente e convidou-a a sentar-se na assistência para participar do encontro. A palestra transcorreu normalmente. Depois da meia-noite, termina a reunião, a senhora que reclamara da dor de cabeça achegou-se ao médium, com a fisionomia radiante e feliz. A dor de cabeça cessara nos primeiros minutos das tarefas. Chico sorriu docemente, despedindo-se dela com carinho. Instantes depois, explicou:
- Emmanuel me disse que aquela senhora teve uma discussão muito forte com o marido, chegando quase a ser agredida fisicamente. O marido desejou dar-lhe uma bofetada e não o fez por recato natural. Contudo, agrediu-a vibracionalmente, provocando uma concentração de fluidos deletérios que lhe invadiram o aparelho auditivo, causando a dor de cabeça. Tão logo começou a reunião, Dr. Bezerra colocou a mão sobre sua cabeça e vi sair de dentro de seu ouvido um cordão fluídico escuro, negro, que produzia a dor. Eu estava psicografando mas, orientado por Emmanuel, pude acompanhar todo o fenômeno.


“O grito de cólera é um raio mortífero, que penetra o círculo de pessoas em que foi pronunciado e aí se demora, indefinidamente, provocando moléstias, dificuldades e desgostos.” – Néio Lúcio, psicografia de Chico Xavier


“Quando haja de reclamar isso ou aquilo, espere que as emoções se mostrem pacificadas, um grito de cólera, muitas vezes, tem a força de um punhal.” - André Luiz, psicografia de Chico Xavier



segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

ANENCEFALIA - Joanna de Ângelis


(...) Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o aniquila...
Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de evolução.
É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia.
Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral.
Há, desse modo, anencéfalos e anencéfalos.
Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso central…
Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual.
Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual...
Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.
Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível.
Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.
Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento.
... E quando a humanidade mata o feto, prepara-se para outros hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.
Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade...
A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.
As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas.
Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao anencéfalo?
O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida…
Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.
Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias?
Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia.
Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade.







terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

UNAMO-NOS CONTRA A DENGUE

 


Cuidemos de nossa casa. Não só a casa de alvenaria, mas a casa que Deus nos emprestou para evoluirmos: O PLANETA TERRA. Deus é nosso Pai, somos todos irmãos, formamos uma grande família. Precisamos nos unir. Chega de maltratar os animais, as florestas, os rios, os mares, o ar. Não compremos animais silvestres, não abandonemos os animais, não participemos de rodeios, touradas, pesca e caça "esportiva", não vamos ao circo que tenha animais, não disperdicemos água, não joguemos lixo nos rios e terrenos baldios, vamos recolher o lixo que levamos na praia ou locais públicos, chega de cortar árvores, enfim, tenhamos gratidão por tudo que Deus nos deu e que é para nosso bem. A dengue está aí nos "cutucando" para dizer o quanto estamos sendo relápsos. Estamos querendo que só os Governos tomem providência. Mas, a luta é de todos. Pensemos nisso!
 


Rudymara
 
 
 


 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

INVASÃO NA CASA ESPÍRITA











quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

QUANTOS ANOS VOCÊ TEM?

Quantos anos você acha que tem? Quanto tempo gira o seu ponteiro no infinito? Quanto tempo pulsa a sua história na galáxia? Quanto tempo roda com a Terra no Universo? Que autoridade tem a idade que você acha que tem?

Está na hora de darmos oportunidade para os "jovens do corpo" trabalharem pela causa espírita. Somos espíritos velhos em corpos novos.


 

JEJUM


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

MAUS ESPÍRITOS

 
 
Explica Kardec que: "os maus espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar, é preciso despojar de nós o que os atrai. Os maus espíritos farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpamos o corpo para evitar a bicheira, limpemos também a alma de suas impurezas para evitar o ataque dos maus espíritos." Jesus quando expulsava o “demônio” aconselhava dizendo: “Vá, e não peques mais”; ou seja, “vá e não erre mais”, para não atrair novamente estes "demônios".
Há espíritos que nos perseguem para se vingar por algo que fizemos a ele no passado. Mas, os que nos perseguem sem ter este sentimento de vingança, apenas nos acompanham por afinidade de pensamento, gosto e modo de agir. Os maus espíritos apenas se aproveitam das nossas falhas morais para nos intuir a fazer algo não muito edificante. Enquanto que os bons espíritos se utilizam das nossas virtudes para nos intuir ao Bem. Mas lembremos que, a condição de "demônio" é transitória, passageira, porque Deus nos criou para a perfeição e lá chegaremos quer queiramos ou não, porque essa é a Sua vontade. O demônio de hoje será o anjo de amanhã, quando a vida lhe impuser penosas experiências de reajuste, através da reencarnação. Por isso, ORAI E VIGIAI. Oremos pedindo força para resistir às investidas desses espíritos e vigiemos nossos pensamentos, palavras e ações, são eles que os atrai.

Rudymara
 
 
 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

EMMANUEL FALA DO CARNAVAL

 

Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.
É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização.
Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.
Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.
Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.
Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras.
Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres
da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.
É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloquente atestado de sua miséria moral.


Emmanuel
Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939 / Revista Internacional de Espiritismo, Janeiro de 2001.

 
 
 

 

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

O CARNAVAL FICOU EM ALGUM LUGAR DO PASSADO

 
 
Trechos da crônica da jornalista Cora Ronai que saiu para comprar queijo no domingo de carnaval e narrou o que viu e não gostou. Eis algumas frases:

* Havia muitas pessoas fantasiadas, havia uns focos de animação aqui e ali. Mas o que havia, de forma predominante, eram vendedores de cerveja e gente bêbada. Muita gente bêbada. Muita gente muito bêbada! E, com isso, o que deveria ser alegria e festa dava a impressão de desespero e de infelicidade crônica, num clima under-the-volcano absurdamente angustiante.
* Gente caindo, gente vomitando, gente que mal se aguentava nas pernas; gente falando palavrões aos gritos e sendo grosseira; gente se amassando escorada nas grades.
* Não consegui chegar até o Arpoador. Havia gente demais. E, para piorar, na esquina da Vieira Souto havia também uma muralha de banheiros químicos armada sobre um lago de mijo. O fedor chegava aos céus.
* Voltei para a Prudente de Moraes e peguei um táxi que ia passando. Péssima ideia. Vinícius e Joana Angélica estavam fechadas, com cones e guardas impedindo a passagem dos carros. Quarenta minutos e vinte e cinco reais depois terminei o percurso de dez minutos e sete reais.
* Carnaval, para mim, é uma festa que ficou em algum lugar do passado que nunca mais vou visitar.