sexta-feira, 30 de julho de 2010

QUAL A DIFERENÇA DE RESSURREIÇÃO E REENCARNAÇÃO?


Reencarnação é uma palavra criada por Allan Kardec que significa a volta do espírito “NA” carne, “NUMA NOVA CARNE”. E ressurreição significa “RESSURGIR”. Muitos entendem a ressurreição como o ressurgimento do espírito na carne, mas “NA MESMA CARNE”, ou seja, no mesmo corpo que morreu. Mas, como pode um espírito ressuscitar (ressurgir), por exemplo, num corpo carbonizado, ou que foi comido pelos peixes, etc.? Então, reencarnação significa o retorno do espírito em um novo corpo carnal; e ressurreição significa o retorno do espírito no mesmo corpo carnal, o que cientificamente é impossível. As aparições de desencarnados (mortos) acontecem graças ao corpo espiritual, também conhecido como perispírito ou corpo astral, já que o corpo material está morto. Foi o que aconteceu, por exemplo, com Jesus quando este se materializou ante os discípulos (Mc 16:4/18; Lc 24:36/49 e Jo 20:19/23). As portas da casa onde os apóstolos encontravam-se estavam trancadas, porque eles tinham medo da perseguição dos judeus. E estavam eles ainda falando dessas coisas, quando Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz seja convosco!” Como teria Jesus entrado, se as portas estavam trancadas? Sendo fluídico o corpo com o qual ressurgira, não encontrou nenhum obstáculo nas paredes ou portas trancadas.

Se Kardec não houvesse criado a palavra REENCARNAÇÃO, nós espíritas poderíamos usar a palavra RESSURREIÇÃO para dizer que RESSUSCITAREMOS, ou seja, RESSURGIREMOS em UM NOVO CORPO CARNAL, o sentido seria o mesmo que damos ao significado da palavra REENCARNAÇÃO. Algumas religiões cristãs anunciam a ressurreição dos mortos e o retorno de Jesus para separar o "joio" do "trigo", os "bodes" das "ovelhas", os bons dos maus, transformando a Terra em paraíso pelos "eleitos". Parece filme de horror imaginar corpos decompostos reorganizando-se, reestruturando células e órgãos, com o aproveitamento de átomos que se dispersaram e que, no desdobrar do tempo, formaram incontáveis organismos nos reinos vegetais e animais. Ainda que isso ocorresse, por mágica divina, haveria uma multidão tão grande de ressuscitados que, literalmente, ocuparia todos os espaços, tornando impossível a vida na Terra, já que o homem surgiu há pelo menos um milhão de anos. Essas fantasias, extremamente ingênuas à luz do conhecimento atual, nasceram de interpretações equivocadas, por má fé ou descuido, de textos evangélicos. O "juízo final" é incompatível com a Justiça, pois nenhum crime, por mais tenebroso, nenhum comportamento, por mais vicioso, nenhuma existência, por mais comprometida com o mal, justifica uma destinação definitiva, um sofrimento sem fim. Não há crime que justifique um castigo eterno. Toda sentença deve ser compatível com as necessidades evolutivas de cada um.

Reencarnação não é punição é oportunidade de repararmos os erros que cometemos. Deus é misericordioso, bondoso e justo, ele não castiga ninguém. Ele nos mandou as leis que devemos seguir, através de Jesus. Se nós não seguirmos direitinho estas leis, teremos que nascer de novo, quantas vezes forem necessárias, para que aprendamos a segui-las. "Se nossa esperança em Cristo se limita a essa vida somos os mais infelizes de todos os homens." - Coríntios 15:19




quarta-feira, 28 de julho de 2010

"NÃO JULGUEIS PARA NÃO SERDES JULGADOS" - pediu Jesus


Eram dois vizinhos.
O primeiro comprou um coelho para os filhos. Logo, os filhos do outro vizinho pediram ao pai um bichinho de estimação. O homem comprou um cachorro.
Os bichos cresceram juntos e tornaram-se amigos. Era comum ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. E as crianças, felizes com a harmonia entre os dois.
Eis que o dono do coelho foi passar um final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho.
No Domingo, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o cachorro na cozinha. Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, sujo de sangue e terra, morto!
Quase mataram o cachorro de tanto agredi-lo.
Mais algumas horas e os vizinhos não tardariam a chegar. Todos olhavam o coelho, desolados . . . O cachorro, coitado, chorando lá fora, lambia os ferimentos.
- Já pensaram como vão ficar os filhos do vizinho?
Então, alguém teve a idéia de dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, secar com um secador e o colocar na casinha dele.
Como o coelho não estava estraçalhado, assim o fizeram.
- Ficou lindo, parece vivo - diziam as crianças.
E lá foi colocado.
Logo depois, ouvem os vizinhos chegarem. Notam os gritos das crianças.
- Descobriram . . . - disse o pai.
Não se passaram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho . . . o coelho . . .
- O coelho, o que? O que tem o coelho?
- Morreu!
- Morreu? Parecia tão bem!
- Morreu na sexta-feira!
- Na SEXTA?
- Foi. Antes da gente viajar, as crianças o enterraram no fundo do quintal, mas agora apareceu na casinha . . .

Pobre cão, na ânsia de salvar seu amigo foi injustamente julgado e condenado . . . como ocorre com muita gente bem intencionada, porém mal interpretada!

"Não julgueis para não serdes julgados." - Jesus
Selai vossos lábios antes de proferirdes a palavra de acusação, pois não sabeis o que a vida vos reserva na continuidade dos dias que ainda tendes para viver.
Não julgueis!
Mais pesado será o julgamento dos Céus para aqueles que, conhecendo, tornam-se avarentos da Verdade, ou que, sendo fortes, tripudiam sobre os caídos.
Examinai-vos e, antes de acusardes, curvai reverente a vossa fronte e repeti as palavras de Francisco de Assis:
"Senhor, fazei que eu possa compreender, mais do que ser compreendido; amar, que ser amado" . . .
E sede, onde estiverdes, em nome do Senhor, um instrumento de Sua Alegria e de Sua Paz!

Antonio de Aquino (1994)
Do livro: Evangelho e Vida

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A CARIDADE ESPÍRITA É A ESMOLA?





"Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade tal como a entendeu Jesus?

- Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias e perdão das ofensas".
(pergunta 886, de “O Livro dos Espíritos”- Allan Kardec)


Muitos acham que nós espíritas fazemos apenas a caridade da esmola e que isso não caracteriza a autêntica vida cristã. Respeitamos o ponto de vista daqueles que pensam assim, mas acreditamos que estão enganados. Caridade para nós é mais abrangente, vai muito além da esmola. 

Vejamos a explicação: A caridade no nosso entendimento pode ser MATERIAL e MORAL.

A CARIDADE MATERIAL:
é quando usamos dinheiro para comprar roupas ao nu, remédio ao enfermo, alimento ao faminto, etc.
E A CARIDADE MORAL: é quando usamos nosso tempo, nosso amor para sermos úteis em creches, hospitais, asilos, escolas, é uma boa palavra, um bom pensamento, um bom ato, um bom exemplo, um sorriso, uma prece para quem sofre, é perdoar, aceitar as imperfeições alheias, é usar a bondade com todos, etc.
Do ponto de vista espírita, pode haver: esmola sem caridade, esmola com caridade e caridade sem esmola. E qualquer uma deve ser feita sem preconceito de raça, religião, posição social, etc., assim como fez o bom samaritano da parábola.
A ESMOLA SEM CARIDADE: é quando damos a esmola para nos ver livre de quem nos pede; é quando damos pensando em receber algo em troca, como em época de eleição; enfim, é a doação arrancada contra nossa vontade. A esmola sem caridade é constrangedor para quem dá, e humilhante para quem recebe (apesar de ser útil muitas vezes). Do ponto de vista do beneficiário, a caridade pode ter efeitos desastrosos. Em muitos casos, ela desmotiva o mendigo a sair de sua situação. Quanto ao doente, ele nem sequer tenta se tratar, pois a cura significaria a perda dessa fonte de dinheiro.
Em todos os casos, a mendicância priva o homem de sua dignidade. Dispensando-o de prover as suas necessidades, ela o incita à passividade. Não é suficiente ficar sentado e estender a mão para ganhar a vida.
A ESMOLA COM CARIDADE: é quando doamos em silêncio; é não esperar nada em troca daquele que está recebendo; é quando não nos identificamos ao beneficiário; e se nos identificarmos, temos que doar com alegria, sem humilhar quem recebe; é dar o peixe, mas ensinando o beneficiário a pescar, para não viciar quem pede. É conveniente oferecer o primeiro peixe (sopa, cesta básica, roupa, etc.) e, depois, somente depois, ensinarmos os companheiros a pescar. Devemos evitar acomodação, da qual teremos que dar contas à própria consciência. Precisamos primar pelo trabalho da promoção humana, auxiliando o indivíduo a libertar-se da necessidade, por meio dos estudos necessários, por meio do esforço para buscar o próprio ganha-pão. ; enfim, a esmola será meritória aos olhos de Deus dependendo do grau de pureza do conteúdo caritativo.
A CARIDADE SEM ESMOLA: é quando cultivamos as virtudes cristãs, que são “filhas do amor”, como o perdão, a humildade, a indulgencia, a piedade, a solidariedade, é não abusar do próximo, não roubar, não adulterar, fazendo aos outros o que gostamos que os outros nos façam, etc.
Existe também a caridade para conosco. Quando descobrimos que estamos neste planeta para evoluir, começamos a ter caridade para com nosso corpo físico. Pois, somos apenas inquilinos dele. Daí, passamos a cuidar melhor da nossa saúde. Deixamos de tomar bebidas alcoólicas, drogas ilícitas, exagero alimentar, sexo desregrado, etc. Afinal, como podemos dizer que amamos Deus se não respeitamos sua criação: uma delas somos NÓS.Então, para nós espíritas, não é tão simples praticar caridade, mas é fundamental. E se essa caridade não é viver o autêntico cristianismo, aguardaremos uma explicação melhor. Por isso, a bandeira do Espiritismo é: "Fora da caridade não há salvação."



"Muitas religiões se contentam com uma prece semanal, atos religiosos quinzenais, mas no Espiritismo somos "alfinetados", e ninguém escapa desde que estejamos dentro dessa "empresa", que é o Espiritismo, trabalhando . . . Não apenas glorificando o nome do Senhor, mas trabalhando muito para que a nossa fé seja realmente uma fé ativa e criativa, ao mesmo tempo." - frase de Chico Xavier


Observação de O Livro dos Espíritos questão 886: O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, porque amar ao próximo é fazer todo o bem que está ao nosso alcance e que gostaríamos que nos fosse feito. Esse é o sentido das palavras de Jesus: “Amai-vos uns aos outros como irmãos”. A caridade, para Jesus, não se limita à esmola. Ela abrange todas as relações com nossos semelhantes, sejam inferiores, iguais ou superiores. Ensina a indulgência, porque temos necessidade dela, e não nos permite humilhar os outros, ao contrário do que muitas vezes se faz. Se uma pessoa rica nos procura, temos por ela mil atenções, mil amabilidades; se é pobre, parece não haver necessidade de nos incomodar. Porém, quanto mais lastimável sua posição, mais se deve respeitar, sem nunca aumentar sua infelicidade pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar o inferior aos seus próprios olhos, diminuindo a distância entre ambos.











sábado, 24 de julho de 2010

COMO DEVE SER A CONDUTA DO ESPÍRITA "PERANTE O CORPO FÍSICO"?


* Cultivar a higiene pessoal, sustentando o instrumento físico como se ele fosse viver eternamente, preservando-se, assim, contra o suicídio indireto. O corpo é o primeiro empréstimo recebido pelo Espírito trazido à carne.
* Precatar-se contra tóxicos, narcóticos, alcoólicos, e contra o uso demasiado de drogas que viciem a composição fisiológica natural do organismo. Existem venenos que agem gota a gota.
* Conduzir-se de modo a não exceder-se em atitudes superiores à própria resistência, nem confiar-se a intempestivas manifestações emocionais, que criam calamitosas depressões. O abuso das energias corpóreas também provoca suicídio lento.
* Distinguir no sexo a sede de energias superiores que o Criador concede à criatura para equilibrar-lhe as atividades, sentindo-se no dever de resguardá-la contra os desvios suscetíveis de corrompê-la. O sexo é uma fonte de bênçãos renovadoras do corpo e da alma.
* Fugir de alimentar-se em excesso e evitar a ingestão sistemática de condimentos e excitantes, buscando tomar as refeições com calma e serenidade. Grande número de criaturas humanas deixa prematuramente o Plano Terrestre pelos erros do estômago.
* Sempre que lhe seja possível, respirar o ar livre, tomar banhos de água pura e receber o sol farto, vestindo-se com decência e limpeza, sem, contudo, prender-se à adoração do próprio corpo. Critério e moderação garantem o equilíbrio e o bem-estar.
* Por motivo algum, desprezar o vaso corpóreo de que dispõe, por mais torturado que ele seja. Na Terra, cada Espírito recebe o corpo de que precisa.

“Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” — Paulo. (1ª epístola aos coríntios, capítulo 6, versículo 20.)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A VENDA DA MEDIUNIDADE - Divaldo Franco


Divaldo fala sobre a venda da mediunidade: "A venda de recursos mediúnicos não se consuma exclusivamente por dinheiro, porque se pode trocá-la por presente, por concessões, pelo envaidecimento e por várias outras modalidades mais ou menos sob disfarce. Nós, médiuns, devemos acautelar-nos, constantemente, contra os perigos da simonia (venda ilícita das coisas sagradas) indireta, inclusive para com aqueles que fazem parte do nosso círculo íntimo, ou os que nos propiciam conforto e facilidades.
Lembro-me, aqui, de um querido confrade, médium seguro, que exerceu a mediunidade caritativa por largos anos numa modesta construção no fundo do quintal de sua casa. Esse homem de vida santificada carregava uma prova dolorosa: a esposa era alienada mental, a filha sofria de ataques epilépticos e o filho vivia atormentado por Espíritos vingativos. Granjeava recursos para a manutenção daquele lar com a execução de modestos serviços em profissão humilde, que ele executava um sua casa mesmo.
Um dia, após atender pessoa portadora de um problema muito grave, notou que tal pessoa deixava boa soma de dinheiro num envelope aberto em cima da mesa, retirando-se em seguida.
Levantou-se às carreiras e foi ter com a pessoa:
- Senhor, acho que esqueceu este dinheiro na mesa em que trabalho.
Resposta do doador:
- Não, não esqueci. Percebi que o senhor tem problemas financeiros e de saúde de seus familiares e, como disponho de muitos recursos, quis ajudá-lo a amenizar as dificuldades com que se defronta.
- Não, bondoso amigo, não posso aceitar.
- Mas, por que não pode? O senhor não me pediu nada, estou dando é para sua família, sua esposa doente e os filhos enfermos; com este dinheiro o senhor pode minorar o sofrimento deles.
- Perdoe-me se não consigo fazer-me entender. Se minha mulher e meus filhos estão ao meu lado passando provações e vicissitudes, é porque deviam às justas Leis Divinas que nos levam ao resgate, para nosso benefício. Por favor, não insista, não destrua, num segundo, o que levei 30 anos para edificar.
Dito isso, passou o envelope para as mãos do doador e voltou ao barraco onde exercia a mediunidade com verdadeiro amor e santidade."
 
 
 
 
OBSERVAÇÃO: Os médiuns "espíritas" devem seguir a recomendação de Jesus: "Dai de graça o que de graça recebestes."









terça-feira, 20 de julho de 2010

COMO AFASTAR OS MAUS ESPÍRITOS?


Os maus espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar, é preciso despojar de si o que os atrai.

Os maus espíritos farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo.

Do mesmo modo que limpais o corpo para evitar a bicheira, limpai também a alma de suas impurezas para evitar os maus Espíritos.

Como vivemos num mundo onde pululam os maus Espíritos, as boas qualidades do coração não nos colocam ao abrigo de suas tentativas, mas dão a força de lhes resistir.

Como disse Jesus aos Escribas e Fariseus: “ . . . limpai primeiramente o interior do copo e do prato, a fim que o exterior também esteja limpo. Porque sois semelhantes a sepulcros caiados, que por fora parecem belos aos olhos dos homens mas, por dentro, estão cheios de toda sorte de podridão. Assim, por fora, pareceis justos aos olhos dos homens, mas, por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidades."
(O Evangelho segundo o Espiritismo - cap. 28, item 16)


OBSERVAÇÃO: Este conselho e explicação de Allan Kardec corresponde ao afastamento de Espíritos maldosos que convivem conosco neste planeta e que querem nos influenciar, ou seja, que investem em nossas falhas morais para nos obsediar. É um modo de prevenção. Mas, aos que já estão obsediados, além da mudança na sua conduta moral estes devem buscar ajuda numa casa espírita.


segunda-feira, 19 de julho de 2010

AS TENTAÇÕES - Joanna de Ângelis



As tentações são muitas, mas Joanna de Ângelis diz que Ninguém cresce, moral e espiritualmente, sem a presença mortificadora da tentação. As tentações são pedras da estrada, criando impedimentos à movimentação dos viajantes do progresso; são os espinhos cravados nas carnes do coração ferindo, a cada contração muscular . . . A vida, sem tentações ou testes de avaliação moral, perderia o seu colorido e as suas motivações de crescimento. Mesmo Jesus, o Sábio por excelência, foi tentado, ensinando-nos que, se a tentação é fenômeno humano, a resistência contra o mal é a conquista divina.”

quinta-feira, 15 de julho de 2010

GNOMOS OU DUENDES EXISTEM?


Divaldo, existem os chamados espíritos elementais ou espíritos da Natureza?
Resp.: Sim, existem os espíritos que contribuem em favor do desenvolvimento dos recursos da Natureza. Em todas as épocas eles foram conhecidos, identificando-se através de nomenclatura variada (gnomos, duendes, etc.), fazendo parte da Mitologia dos povos e tornando-se alguns deles, “deuses” que se faziam temer ou amar.
Qual o estágio evolutivo desses Espíritos?
Resp.: Alguns são de elevada categoria e comandam os menos evoluídos, que se lhes submetem docilmente, laborando em favor do progresso pessoal e geral, na condição de auxiliares daqueles que presidem aos fenômenos da Natureza.
Então eles são submetidos, hierarquicamente, à outra ordem mais elevada de Espíritos?
Resp.: De acordo com o papel que desempenham, de maior ou menor inteligência, tornam-se responsáveis por inúmeros fenômenos ou contribuem para que os mesmos aconteçam. Os que se fixam nas ocorrências inferiores, mais materiais, são, portanto, pela própria atividade que desempenham, mais atrasados e submetidos aos de grande elevação, que os comandam e orientam.
Esses Espíritos apresentam-se com formas definidas, como por exemplo fadas, duendes, gnomos, silfos, elfos, sátiros, etc.?
Resp.: Alguns deles, senão a grande maioria dos menos evoluídos, que ainda não tiveram reencarnações na Terra, apresentam-se não raro, com formas especiais, de pequena dimensão, o que deu origem aos diversos nomes nas sociedades mitológicas do passado. Acreditamos, pessoalmente, por experiências mediúnicas, que alguns vivem o período intermediário entre as formas primitivas e hominais, preparando-se para futuras reencarnações humanas.
Quer dizer que já passaram ou passam, como nós, espíritos humanos por ciclos evolutivos, reencarnações?
Resp.: A reencarnação é lei da Vida através de cujo processo o psiquismo adquire sabedoria e “desvela o seu Deus interno”. Na questão nº 538, de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec interroga: “Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza? Serão seres à parte, ou Espíritos que foram encarnados como nós?” E os Benfeitores da Humanidade responderam: “que foram ou que o serão.”
Algum dia serão ou já foram homens terrestres?
Resp.: Sim. Os mais elevados já viveram na Terra, onde desenvolveram grandes aptidões. Os outros, menos evoluídos, reencarnar-se-ão na Terra ou em outros mundos, após se desincumbirem de deveres que os credenciem ao crescimento moral e intelectual, avançando, sempre, porque a perfeição é meta que a todos os seres está destinada.
Os elementais são autóctones (seres primitivos) ou vieram de outro planeta?
Resp.: Pessoalmente, acreditamos que um número imenso teve sua origem na Terra e outros vieram de diferentes mundos, a fim de contribuírem com o progresso do nosso planeta.
Que tarefas executam?
Resp.: Inumeráveis. Protegem os vegetais, os animais, os homens. Contribuem para acontecimentos diversos: tempestades, chuvas, maremotos, terremotos . . . interferindo nos fenômenos “normais” da Natureza sob o comando dos Engenheiros Espirituais que operam em nome de Deus que “não exerce ação direta sobre a matéria, ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos” como responderam os Venerandos Guias a Kardec, na questão 536b de O Livro dos Espíritos.
Todos eles sabem manipular, conscientemente, os fluidos da Natureza?
Resp.: Nem todos. Somente os condutores sabem o que fazem e para o que fazem, quando atuam nos elementos da Natureza. Os mais atrasados “oferecem utilidade ao conjunto” não suspeitando, sequer, que são “instrumentos de Deus.”
Nós não os vemos normalmente. Isto significa que não se revestem de matéria densa?
Resp.: O conceito de matéria , na atualidade, é muito amplo. A sua “invisibilidade” aos olhos humanos, a alguns indivíduos, de forma alguma demonstra que não sejam constituídos de matéria equivalente aos demais espíritos da Criação. Encontram-se em determinada fase de desenvolvimento, que são perceptíveis somente aos médiuns, a pessoas dotadas de percepção especial, qual ocorre, também, com os Espíritos Nobres, que não são detectáveis por qualquer pessoa destituída de faculdade mediúnica apropriada.
Qual é o habitat natural desses Espíritos?
Resp.: A erraticidade, o mundo dos Espíritos, pertencendo a uma classe própria e, portanto, vivendo em regiões compatíveis com o seu grau de desenvolvimento, de evolução. “Misturam-se aos homens e vivem, na grande maioria, na própria Natureza, que lhes serve de espaço especial.”

terça-feira, 13 de julho de 2010

A PERIGOSA BRINCADEIRA DO COPO


COMO FUNCIONA O COPO PARA ENTRAR EM CONTATO COM OS ESPÍRITOS?
Lembra um pouco o fenômeno das mesas girantes, no início do Espiritismo. Faz-se um círculo em torno dele, com a posição das letras alfabéticas ao longo dos trezentos e sessenta graus. Os participantes fazem imposição das mãos sobre o copo. Ele se movimenta indicando letras que, anotadas, formam palavras e frases.
SÃO OS ESPÍRITOS QUE MOVIMENTAM O COPO?
O fenômeno pode acontecer pelos próprios participantes que, inconscientemente, fazem o movimento. Ou espiritual, onde entidades desencarnadas que aproveitam a base fluídica sustentada pelos encarnados.
FUNCIONA, ENTÃO, COMO UMA REUNIÃO MEDIÚNICA?
No segundo caso, sim. Há Espíritos e médiuns.
HÁ ALGUNS PROBLEMAS COM ESSAS BRINCADEIRAS?
São desaconselháveis. Inspiradas em mera curiosidade e sem nenhum preparo do grupo, podem converter-se em porta aberta às obsessões. Acontece com freqüência.
OS BENFEITORES ESPIRITUAIS NÃO NOS PROTEGEM?
A natureza dos Espíritos que participam de uma reunião de intercâmbio depende das intenções e disposições do grupo. Sem conhecimento, sem um propósito nobre, sem seriedade, realizadas por mera diversão, atendendo à curiosidade, sessões com o copo atraem Espíritos zombeteiros e mistificadores que ali tem campo fértil para a semeadura de perturbações.
E SE HOUVER BOAS INTENÇÕES?
Segundo velho ditado, o inferno está cheio delas. Há muita gente bem intencionada que se perturba com o fenômeno mediúnico, por falta de conhecimento, experiência e orientação.
UMA REUNIÃO COM O COPO PODERIA SER REALIZADA NO CENTRO ESPÍRITA?
Sim, mas seria regredir ao tempo das mesas girantes, quando iniciou o Espiritismo. Sem contar que as manifestações seriam demoradas, cansativas e pouco produtivas. Nos Centros Espíritas exercitam-se a psicografia e a psicofonia dos Espíritos pela palavra falada e escrita, bem mais eficiente. Seria trocar o telefone pelo telégrafo.
SE NÃO É PRUDENTE BRINCAR COM O COPO, O QUE DEVEM FAZER MEUS AMIGOS QUE SE INTERESSAM PELO ASSUNTO?
Que procurem o Centro Espírita e participem das reuniões doutrinárias e dos cursos de Espiritismo. Então estarão habilitados a participar aproveitamento bem melhor sem os riscos que envolvem essas “diversões” juvenis. (Richard Simonetti – Não pise na bola)

OBSERVAÇÃO:
A doutrina espírita alerta sobre o risco e perigo em que incorrem todos aqueles que, por meio de objetos, tais como copos, pêndulos, etc., acabam atraindo para si mesmos a atenção de espíritos inferiores, ignorantes e maus, a tal ponto de acabarem sendo perseguidos e obsediados pelos mesmos, uma vez serem estes, portadores de fluidos pesados e negativos. Bons espíritos jamais se prestam a tais brincadeiras ou invocações.



sexta-feira, 9 de julho de 2010

SEXO e OBSESSÃO - livro espírita


DICA DE LEITURA: Este livro apresenta a triste realidade causada pelos desatinos humanos no que se refere ao sagrado instituto do sexo.
Mas, também, apresenta os imbatíveis recursos do verdadeiro amor para o resgate e iluminação de Espíritos temporariamente voltados ao mal.
O autor espiritual, Manoel Philomeno de Miranda, através da mediunidade de Divaldo P. Franco, analisa temas como o desequilíbrio moral e sexual da pedofilia, a sensualidade perversa e a luxúria, a parasitose obsessiva, a influência negativa dos programas de televisão no comportamento de crianças e adolescentes e a pornografia, o poder da oração e do trabalho na transformação moral do ser humano, entre outros assuntos de interesse.

"Todos teremos a nossa ocasião de ascender aos páramos da luz, por mais nos demoremos nas trevas da ignorância e da perversidade." - Manoel P. de Miranda

A PRECE NOS APROXIMA DE DEUS


Um homem esteve perdido por uma semana num deserto, sem água, sem alimentos .
Salvo por uma patrulha que o procurava, foi imediatamente levado ao hospital.
Embora enfraquecido, estava bem.
Os médicos ficaram admirados.
Um milagre ter resistido tanto tempo.
E lhe perguntaram:
- Qual o seu segredo?
Ele sorriu e respondeu:
- Não sabem? . . . É simples. Eu orava muito. Deus deu-me forças e guiou os que me salvaram.

Realmente, é muito simples e, fácil de entender.
Deus, que tudo criou, que antes de tudo é nosso pai, como ensinava Jesus, um pai muito amoroso que olha por seus filhos, é a nossa inspiração, o nosso sustento, a nossa força, desde que estejamos dispostos a procurá-lo.
Dizem os espíritos na questão 659 no Livro dos Espíritos que, “orar a Deus é pensar nEle; é aproximar-se dEle; é pôr-se em comunhão com Ele. E que as três coisas que podemos nos propor por meio da prece é: louvar, pedir e agradecer.”

Louvar, é reconhecer a grandeza do Criador, Sua presença em nossas vidas e sentindo nEle o nosso apoio maior, nossa inspiração mais sublime, nossa esperança mais autêntica.
Pedir é o segundo propósito na oração, algo perfeitamente admissível, um direito de todo filho que se dirige a seu pai.
Há quem pergunte: “Por que pedir? Afinal, Deus conhece perfeitamente nossas necessidades . . .”
Quem raciocina assim desconhece que a oração não objetiva trazer Deus até nós, mas de elevar-nos até Ele; nem se trata de expor nossos desejos e, sim, de criar condições para receber Sua bênçãos, que se espalham por todo Universo. Estamos mergulhados nelas, diz André Luiz, como peixes no oceano. Todavia, para que as assimilemos é preciso que preparemos o coração, a fim de não nos situarmos como um homem que morre de sede, embora dentro de uma piscina, por recusar-se a abrir a boca.
Há quem reclame que suas preces não são ouvidas. É que pedimos o que queremos; Deus nos dá o que precisamos, e raramente compatibilizamos desejos e necessidades legítimas.
O ideal, portanto, não é pedir que Deus nos favoreça nas situações da Terra, mas que nos fortaleça para as realizações do Céu, inspirando-nos o comportamento mais adequado, a atitude mais digna, o esforço mais nobre.
Em “Recados do Além”, psicografia de Francisco Cândido Xavier, Emmanuel oferece um modelo perfeito para esse tipo de oração, com palavras singelas que dizem tudo:
“Jesus! Reconheço que a Tua vontade é sempre o melhor para cada um de nós; mas se me permites algo pedir-Te, rogo me auxilies a ser uma bênção para os outros.”
Agradecer é o terceiro propósito. Deus coloca à nossa disposição, diariamente, riquezas inestimáveis: As manifestações da Natureza, o conforto do lar, as possibilidades da inteligência, a disciplina do trabalho, a oportunidade de servir . . . Mil bençãos! . . . Se, ante as lutas da existência, desanimamos ou nos comprometemos no desajuste, não é por ausência da Providência Divina, mas, simplesmente porque o nosso cérebro está povoado por fantasias e ilusões, o coração possuído por sentimentos menos edificantes, daí não prestamos atenção aos sinais que Deus estende no caminho em favor de nossa segurança.
Quem cultiva a oração é mais forte, é mais resistente ao mal e aos sofrimentos, tem melhor orientação, enfrenta melhor seus problemas.
Porque Deus está ao nosso lado sempre, mas, infelizmente, raramente estamos ao lado de Deus. (Richard Simonetti – Presença Divina)

terça-feira, 6 de julho de 2010

EVOLUÇÃO OU INVOLUÇÃO? - Richard Simonetti


Segundo disseram os Espíritos a Allan Kardec na questão 118 do O Livro dos Espíritos, “nós podemos permanecer estacionados em nossa evolução, mas nós não regredimos.”

Mas, o que dizer quando vemos, estes três exemplos a seguir?
1º) um chefe de família, pai de três filhos, marido carinhoso, vida conjugal tranqüila abandonar o lar para envolver-se com uma jovem volúvel;
2º) uma pessoa boa, prestativa para todos, mas que um dia discute com um vizinho por causa do som e irrita-se, toma um revólver e atira no vizinho matando-o;
3º) uma adolescente disciplinada e obediente que lamentavelmente se transforma ao entrar para a faculdade. Envolve-se com más companhias, torna a convivência um inferno. Desrespeita os pais, agride os irmãos, não aceita qualquer orientação, compromete-se em perniciosos desregramentos.

Quem convive com pessoas assim pode dizer que elas “INVOLUIRAM”?
Não. Elas apenas revelaram o que estava dentro delas.
Para o Espírito (encarnado) é fácil conservar a calma, a serenidade, o equilíbrio, quando tudo corre bem, dentro da rotina, quando não enfrenta desafios ou contestações.
É em circunstâncias especiais, de tensão e grande emoção, em crises existenciais, quando nos desnudamos, mostramos quem somos, qual o nosso estágio evolutivo.
No relacionamento diário há o verniz social, um conjunto de normas de civilidade que regem nossas relações. Mas é uma camada muito fina, que se rompe facilmente.
Isso ocorre também no plano coletivo.
A pessoa deixa-se envolver por impulsos instintivos da multidão e tornam-se capazes de cometer atrocidades. É difícil encontrar algo mais selvagem do que um linchamento. A turba desvairada massacra alguém que despertou sua ira. Querem fazer “justiça” com as próprias mãos. Não é difícil encontrar naquele meio, cidadãos pacatos que, aparentemente, jamais se prestariam a semelhante iniciativa.
Há alguns anos foi preso no Brasil o alemão Gustav Franz Wagner, apelidado de “besta humana”, em face das atrocidades que cometeu contra os judeus, na condição de carrasco nazista. Vizinhos que conviviam com ele tiveram dificuldade de aceitar sua verdadeira identidade, porque se tratava de um homem afável, simples, que as crianças chamavam de vovô.
Então, tais casos não se tratam de “INVOLUÇÃO”, são apenas “REVELAÇÃO”. O Espírito (encarnado) apenas revela o que é, mostrando que não conseguiu conter sua fraqueza moral. Transita pela Terra inteiramente distraído das finalidades da existência, marcando passo nos caminhos evolutivos.






sábado, 3 de julho de 2010

JESUS RECOMENDOU: "HONRA A TEU PAI E A TUA MÃE"


Era uma vez um velho quase cego e surdo, com os joelhos tremendo.
Quando se sentava à mesa para comer, mal conseguia segurar a colher.
Derramava a sopa na toalha e, quando afinal, acertava a boca, deixava sempre cair um bocado pelos cantos.
O filho e a nora dele, ficavam com nojo e irritados. Então, resolveram sentar o velho num canto perto do fogão e o serviam pouca comida numa gamela de madeira.
O velho olhava para a mesa, com os olhos cheios de lágrimas.
Um dia, quando estavam todos reunidos, o neto do velho, brincava com alguns pedaços de madeira. E o pai perguntou:
- O que é que você está fazendo?
O menino respondeu:
- Estou fazendo um cocho, para papai e mamãe poderem comer quando eu crescer.
Marido e mulher se olharam assustados por algum tempo . . . E caíram no choro.
Depois disso, trouxeram o avô de volta para a mesa e desde então passaram a comer todos juntos, sem xingar o velho quando este derramava alguma coisa.
Tomemos cuidado com os exemplos que damos aos nossos filhos.

Nós renascemos não onde merecemos, mas onde temos necessidade para evoluir.
E com efeito, nós somos as conseqüências inevitáveis daquelas atitudes que mantivemos anteriormente. Muitas vezes, retornamos na condição de filho de alguém que foi nosso desafeto; voltamos à Terra entre pessoas que nós magoamos. Muitas vezes, mãe e filho, por exemplo, foram inimigos no passado e hoje, em nova encarnação, encontram dificuldades de relacionamento. Mas Deus os colocam juntos para que façam as pazes. Por isso, vemos mães com maior afinidade com um filho do que com outro e/ou filhos com maior afinidade com a mãe do amigo do que a própria mãe.
(Trecho de uma palestra de Divaldo Franco)


O mandamento: “Honra a teu pai e a tua mãe”, é uma conseqüência da lei geral da caridade e do amor ao próximo, porque não se pode amar ao próximo sem amar aos pais; mas o imperativo honra implica um dever a mais para com eles: o da piedade filial. Deus quis demonstrar, assim, que o amor é necessário juntar o respeito, a estima, a obediência e a condescendência, o que implica a obrigação de cumprir para com eles, de maneira mais rigorosa, tudo o que a caridade determina em relação ao próximo. Esse dever se estende naturalmente às pessoas que se encontram no lugar dos pais (os pais adotivos), e cujo mérito é tanto maior, quanto o devotamento é para elas menos obrigatório. Deus pune sempre de maneira rigorosa toda violação desse mandamento.
Honrar a seu pai e a sua mãe, não é somente respeitá-los: é assistí-los na necessidade, proporcionando-lhes o repouso na velhice, cercá-los de solicitude como fizeram por nós em nossa infância.
Certos pais, é verdade, menosprezam seus deveres e não são para os filhos o que deveriam ser; mas cabe a Deus puni-los e não aos seus filhos; não cabe a estes censurá-los, porque talvez eles próprios merecessem que fosse assim. Se a caridade estabelece como lei que devemos pagar o mal com o bem, ser indulgentes para as imperfeições alheias, não maldizer do próximo, esquecer e perdoar as ofensas, e amar até mesmo os inimigos, quanto essa obrigação se faz ainda maior em relação aos pais! Os filhos, devem, por isso mesmo, tomar como regra de conduta para com os pais todos os preceitos de Jesus referentes ao próximo, e lembrar que todo procedimento condenável em relação aos estranhos, mais condenável se torna para com os pais. Devem lembrar que aquilo que no primeiro caso seria apenas uma falta, pode tornar-se um crime no segundo, porque, neste, à falta de caridade se junta à ingratidão. (O Evangelho segundo o Espiritismo)