sexta-feira, 30 de novembro de 2012

PRECISAMOS PEDIR MENOS E AGIR MAIS



 
 Estamos em plena Nova Era.
As religiões precisam ajudar seus seguidores a melhorar suas atitudes em relação à sua vida e a dos outros.
Chega de viciar seus fieis a buscarem religião com segunda intenção, somente com interesse de resolver problemas físicos e materiais.
Chega de buscar a voz de “espíritos” em consultas espirituais para saber coisas que a voz da nossa consciência pode responder.
Chega de querer afastar negatividade com amuletos, fórmulas mágicas, orações milagrosas. Quem atrai ou repele o mal são nossas atitudes.
Chega de pedir curas milagrosas do corpo físico aos céus sem se esforçar para cuidar da saúde física e espiritual.
Chega de empurrar nossas culpas, falhas, erros, vícios aos desencarnados, aos pais ou a outra pessoa qualquer.
Chega de pedir coisas para Deus e Jesus sem se esforçar em ouvir Seus pedidos para nós.
Somos hoje o que fizemos de nós ontem e seremos amanhã o que fizermos hoje. É a colheita...
Moramos num planeta que abriga espíritos rebeldes e ignorantes, dentre eles estamos nós. Como querer ter pai, mãe, irmãos, filhos, etc., perfeitos?
Precisamos tirar lições dessa convivência.
Muitas vezes nos encontramos na família para aparar arestas que deixamos para trás no passado reencarnatório.
Temos que nos perguntar: Será que não fui um filho ingrato e relapso? Será que não fui um pai ou uma mãe irresponsável? Por que estas pessoas com quem convivo são assim? Por que eu sou assim? Onde devo ajudá-los? Como posso melhorar?
A maior cobrança deve vir de nós para nós.
É hora de assumirmos responsabilidades, as consequências dos nossos atos.
Mas, onde devemos nos apoiar para pedir ajuda? No Evangelho de Jesus. Nele há as normas de conduta que nos fará responsáveis, fortes e úteis na Sua seara.



Rudymara




 
 
 
 
 

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O QUE É A DOR?

                                                              
Um aprendiz, chegando perto de um pastor de ovelhas, perguntou:
-          Senhor, se a ovelha cair num buraco, o que  fará?
O pastor respondeu:
-          Eu a tiro e carrego.
-          Mas, e se a ovelha se machucar, se estiver ferida? – tornou o aprendiz.
-          Eu a curo, e mesmo se estiver sangrando eu a carrego. – retrucou o pastor.
O aprendiz pensou demoradamente e indagou, por fim:
-          Mas, e se a ovelha fugir para muito longe, léguas e léguas?
O pastor zeloso e experiente, fitando o grande rebanho que pastava no vale, respondeu:
-          Eu não posso ir atrás, porque eu não posso deixar todo o rebanho por causa de uma ovelha rebelde . . . Eu mando o cão buscá-la . . .

 
O pastor da estória é Jesus, nós somos as ovelhas de seu rebanho, o cão é a dor, que nos resgata.

 
Mas, o que é a dor ?
“A dor é a ausência do amor”, diz Joanna de Ângelis. Quando nós, ovelhas, nos afastamos dos ensinamentos de Jesus, ou seja, das leis de amor, sofremos as conseqüências, que é a dor.

 
Qual a função da dor ?
Auxiliar o progresso da criatura humana.


Observação de Rudymara:  Não esperemos a “DOR” em nossa vida para despertar para nosso compromisso. Por que esperar ficar doente? Por que esperar perder um ente querido? Por que esperar um problema financeiro? Muitas pessoas não acham tempo e dinheiro para fazer o bem. Mas, quando aparece a “DOR” em sua vida despertam para a caridade. Uns adotam crianças, outros visitam hospitais, creches, asilos, outros frequentam casas religiosas, etc.
Muitos vivem com remorso por não ter perdoado, reconciliado, amado mais os amigos ou familiares que desencarnaram.
Então, despertemos pelo AMOR e não pela DOR.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

JESUS LEVOU O PECADO DO MUNDO?


Jesus disse: “Digo-te que dali não sairás enquanto não tiveres pago até o último ceitil!” 

Isso significa que nossos "pecados" não foram retirados na cruz. Se Jesus tivesse tirado o pecado do mundo, o mundo não teria tantos pecadores e nós não teríamos de “pagar até o último ceitil”. E os que pecam a vida toda, até o dia de sua morte, quando pagará pelos erros? No inferno sofrendo eternamente pelos pecados? Deus nos ensina a importância do perdão, através dos ensinamentos de Jesus, mas não consegue nos perdoar? Claro que não. Acreditamos que a reencarnação é a oportunidade que Deus nos dá para pagarmos, nos livrarmos, nos salvarmos dos débitos que contraímos quando transgredimos as leis Dele. Renasceremos quantas vezes forem necessário para quitarmos estes débitos. Jesus veio para “mostrar o caminho da salvação” e não para nos salvar de mãos beijadas. Precisamos nos esforçar para modificar nossas atitudes, “...aprendestes a trabalhar pela própria renovação, despojando-vos do homem velho que se corrompe ao sabor das paixões enganadoras, para serdes o homem novo...”, como disse o apóstolo Paulo. E quando tivermos pago o último débito (ceitil), seremos espíritos puros, desfrutaremos do Reino de Deus, que não é um lugar bonito no céu, é a nossa consciência tranqüila, é a paz que traremos dentro de nós. Afinal, Jesus disse que “o Reino de Deus está dentro de nós....” e que “Ninguém pode ver o Reino de Deus se não nascer de novo.” 

 
Rudymara
 
 
 
 
 
 

sábado, 24 de novembro de 2012

TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA

Jesus contou esta parábola:
“Um pai de família empregou vários trabalhadores, em várias horas do dia, uns pela manhã, outros à tarde, e ainda outros no final da tarde que estavam sem fazer nada. No fim do dia, pagou para todos a mesma quantia. Os que trabalharam desde cedo reclamaram e o pai de família disse:
-   Acaso teu olho é mau, porque sou bom? (Ele quis dizer: “Por acaso, você está com inveja, porque estou sendo bom?)
E Jesus termina a parábola dizendo: “Assim os últimos serão os primeiros e os primeiros serão últimos.”
 
 
O pai de família é Deus; a vinha somos nós, a Humanidade; e o trabalho, é a conquista das virtudes que devem enobrecer nossas almas.  Para alcançarmos estas virtudes, uns utilizam menos tempo, outros mais, para cumprir seus deveres perante a lei divina. O prêmio é um só: a conquista do Reino dos Céus, ou seja, a alegria espiritual porque conquistamos a evolução. Segundo Cairbar Schutel:"Jesus quis mostrar que, Deus não faz questão da quantidade do trabalho, mas sim da qualidade. Os que trabalharam na vinha, desde a manhã até à noite, não mereceram maior salário que os que trabalharam uma hora, dada a qualidade do trabalho."  Então, este texto está nos mostrando a importância da reencarnação: Todos somos trabalhadores da vinha do Senhor. Todos nós estamos sendo chamados a trabalhar nesta vinha a muitas encarnações. Os trabalhadores da 1ª hora são os que não souberam aproveitá-las, perdendo as oportunidades que lhes foram concedidas para se regenerarem e progredirem. Os trabalhadores contratados posteriormente simbolizam os espíritos que, em menor número de encarnações, fizeram melhor uso do livre arbítrio, caminhando em linha reta, sem se perderem por atalhos e desvios, sem errar tanto. Assim se explica porque os primeiros poderão ser os últimos, e os últimos os primeiros. Exemplo: Matriculam-se numa escola vários alunos na 1ª série, que são preguiçosos, faltosos. No outro ano matriculam-se outros alunos também na 1ª série, mas que são estudiosos, disciplinados.  Os preguiçosos que entraram primeiro na escola foram repetindo o ano e ficaram para trás. E os últimos, que são estudiosos e esforçados passaram de ano e receberam o diploma antes dos outros que entraram antes deles. Os que entraram por último na escola foram os primeiros a receber o diploma, e os que entraram primeiro foram os últimos.
Portanto, estamos sendo chamados a cada encarnação a este trabalho. Uns desde pequeno, outros na juventude; outros na maturidade; e outros na velhice.  Qualquer tempo é oportuno para cuidarmos do aperfeiçoamento de nossas almas, e, mesmo que estejamos velhinhos, desde que aceitemos, com boa disposição, o convite para o trabalho, haveremos de fazer merecer ao salário divino, que é o Reino dos Céus.
Cairbar Schutel diz também que "Esta parábola, em parte, dirige-se muito bem aos espíritas. Quantos deles por aí andam, sem estudo, sem prática, sem orientação, fazendo obra contrária ao que se pretende e ao mesmo tempo abandonando seus interesses pessoais, seus deveres de família, seus deveres de sociedade!
Chega-se a encontrar médiuns mistificadores que exploram a saúde pública; ora são os “gênios” capazes de abalar os céus para satisfazer a curiosidade dos ignorantes. Há uma outra ordem de espíritas que encerram-se entre quatro paredes, não estudam, não lêem, e passam a vida a doutrinar espíritos. Há Centros que se orgulham de ter muitos assistidos buscando cestas básicas todos os meses. Mas o importante é saber se não estamos viciando estes assistidos na ociosidade, na preguiça, na acomodação, no vício. Pois, não é a quantidade que importa, mas a qualidade da caridade que fazemos. Enfim, são muitos os que trabalham, mas poucos os que ajuntam, edificam, tratam como devem a vinha que foi confiada à sua ação."

Ex: Allan Kardec, que iniciou seu trabalho de Codificar a Doutrina Espírita aos 50 anos.

 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 20 de novembro de 2012

OS EXILADOS DE CAPELA

Emmanuel informa, no livro “A Caminho da Luz”, psicografia de Chico Xavier, que há cerca de dez mil anos um planeta do sistema de Capela, situado na Constelação de Cocheiro, passava por decisivas reformas, consolidando importantes conquistas morais. Diríamos que se efetuava ali a transição anunciada para o próximo milênio na Terra: de “Mundos de Expiações e Provas”, onde consciências despertas trabalham incessantemente em favor da própria renovação.
No entanto, uma minoria agressiva, recalcitrante no mal, barulhenta na defesa de suas ambições, ainda que requintada intelectualmente, retardava a esperada promoção.
Decidiram, então, os gênios tutelares que governam aquele orbe confiná-los em planeta primitivo, onde estariam submetidos a limitações e dificuldades que atuariam como elementos desbastadores de sua rebeldia.
A escolha recaiu sobre a Terra, cujos habitantes praticamente engatinhavam nos domínios do raciocínio, e que de pronto beneficiaram-se com a encarnação dos capelinos. Inteligentes, dotados de iniciativa e capacidade de organização, dispararam um notável surto de progresso. No curto espaço de alguns séculos a Humanidade aprendeu a cultivar a terra, concentrando-se em cidades, aprimorou a escrita, inventou os utensílios de metal, domesticou os animais...
A presença dos capelinos explica o espantoso “salto evolutivo” que ocorreu naquele período, chamado neolítico, que ainda hoje inspira perplexidade aos antropólogos.
Concentrando-se em grupos distintos, explica Emmanuel, eles formaram 4 grandes culturas: egípcias, hindu, israelense e européia, que se destacaram por extraordinárias realizações.
É interessante salientar que nos princípios religiosos desses povos há a referência à sua condição de degredados, particularmente nas tradições bíblicas do paraíso perdido.
Depurados após milênios de duras experiências, os capelinos regressaram ao planeta de origem. Com a nova migração, as civilizações que edificaram perderam consistência, sucedidas por culturas menores, filhas do homem terrestre.
Informações da espiritualidade nos dão conta de que estamos às vésperas de dois surtos migratórios em nosso planeta.
O primeiro, marcado pela encarnação de espíritos altamente evoluídos, que pontificarão em todos os campos do conhecimento, num grandioso renascimento moral e espiritual da Humanidade. Virão de esferas mais altas, preparando a promoção da Terra para Mundo de Regeneração.
O segundo será constituído por milhões de Espíritos acomodados, comprometidos com o mal, que se recusam sistematicamente ao esforço por ajustarem-se às Leis Divinas, semelhante à minoria barulhenta de Capela. Confinados em mundos primitivos, também aprenderão, à custa de muitas lágrimas, a respeitar os valores da Vida, superando seus impulsos inferiores.
Teremos, então, a decantada Civilização do Terceiro Milênio, edificada sob inspiração dos princípios redentores do Cristo, nosso Governador espiritual.
A “senha” que nos habilitará a permanecer na Terra nesse futuro promissor está definida na terceira promessa de “O Sermão da Montanha”: “Bem-aventurados os mansos e pacíficos, porque herdarão a Terra.”
A mansuetude, característica do indivíduo que cumpre a lei, que observa a ordem, que respeita o semelhante, que superou o individualismo e venceu a si mesmo, superando a agressividade, será o emblema do homem terrestre nesse sonhado Reino de Deus.

 
 
Richard Simonetti
 
 
 
 
 

sábado, 17 de novembro de 2012

POR QUE OS ESPÍRITAS NÃO SEGUEM O ANTIGO TESTAMENTO?


Porque o Antigo Testamento há uma PARTE HUMANA e uma PARTE DIVINA.
A PARTE HUMANA expressa as ideias que os hebreus faziam quanto à origem do Universo, a criação da Terra e dos seres que a habitam e contém leis civis e disciplinares escritas por Moisés e outros dirigentes hebreus.  PARTE DIVINA são os 10 mandamentos.
Tanto que, muitas leis de Moisés dizem para: “... apedrejar até a morte”, caso não sejam seguidas. E uma das leis contidas nos 10 mandamentos diz: “ não matarás”. Então, se todas as leis fossem de Moisés, este seria contraditório. Da parte humana da Bíblia, muita coisa ficou ultrapassada pelo progresso do conhecimento humano e mudança dos costumes sociais. Exemplo: O homem que se deitar com outro homem (homossexualismo) será punido até a morte (Levítico, 20: 13);   Deficientes físicos estão proibidos de aproximar-se do altar do culto, para não profaná-lo com seu defeito (Levítico, 21: 17-23); Os adúlteros serão apedrejados até a morte (Deuteronômio, 22: 22);  Quem trabalha no sábado será morto (Êxodo, 35:2); Os filhos desobedientes e rebeldes, que não ouçam pais e se comprometam no vício, serão apedrejados até a morte (Deuteronômio, 21: 18-21), dentre outros. Como vemos, não são só os espíritas que não seguem o antigo testamento. Cremos que ninguém segue tais leis.
Observemos o que Jesus disse:  "Vocês ouviram o que foi dito (por Moisés no passado): 'Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo.' Mas eu (Jesus) lhes digo: "Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem (...)" Jesus deixou claro que seus ensinamentos são diferentes dos de Moisés.
Sabemos que o estudo da Bíblia é importante e interessa a todos os cristãos (inclusive, portanto, aos espíritas), porque é nela que encontramos os relatos sobre a vida de Jesus (que era judeu, da casa de Judá, uma das tribos dos hebreus) e a história do povo em que ele nasceu e viveu. Conhecendo o povo, a época, os lugares e as circunstâncias em que Jesus viveu, poderemos entender melhor seus atos e sua mensagem. Então, embora estudemos também o Velho Testamento, é o Novo Testamento que os espíritas dão maior importância e valor, porque nele está o cerne doutrinário do Cristianismo, o ensinamento espiritual do Cristo, revelação mais avançada e aperfeiçoada que a de Moisés. Lembremos que foi o próprio Jesus que pediu que esquecêssemos o antigo testamento para seguirmos o novo quando um doutor da lei o testou perguntando qual era o maior mandamento da lei, e Jesus respondeu: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, este é o maior e o primeiro mandamento (Deuteronômio 6:5). E o segundo, semelhante a este é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo (Levítico 19:18). Estes dois mandamentos contém toda a lei e os profetas.”
O que é A LEI e quem são OS PROFETAS?
A Lei são as leis contidas nos 5 primeiros livros da Bíblia (chamado de Torah pelos judeus) atribuídos a Moisés: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Uma parte são leis civis, disciplinares, e humanas; a outra parte são revelações feitas por Bons Espíritos em nome de Deus e através de Moisés (os 10 Mandamentos).
Os Profetas são os demais livros do Velho Testamento (Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, etc.).
Como vemos, Jesus diz claramente que estes dois mandamentos resumem todo o antigo testamento.
Então, entendemos que o Antigo Testamento é seguido pelos judeus, seguidores da religião chamada Judaismo, onde há leis escritas por Moisés. Os judeus não aceitam Jesus como o Messias prometido porque acham que Ele não preencheu as profecias messiânicas; porque o Cristianismo contradiz a teologia judaica e porque os versículos bíblicos "referindo-se" a Jesus são traduções incorretas. E, o Novo Testamento deveria, portanto, ser as únicas escrituras seguidas pelas religiões cristãs: Espiritismo, Catolicismo, Protestantismo, enfim, onde há os ensinamentos do Cristo.
 
 
Compilação de Rudymara
 
 
 
 
 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

MORTE VIOLENTA


Qual a situação espiritual da pessoa que morre em acidente, assassinato ou suicídio?


 
Divaldo Franco: A condição espiritual de quem desencarna, depende da sua evolução, do seu progresso, da sua compreensão da vida. Um Espírito evoluído ou, pelo menos, esclarecido, que morre num acidente, ou é assassinado, pode ter uma primeira reação de surpresa e até de inconformação, entretanto, poderá reagir em pouco tempo a aceitar com naturalidade o acontecimento. Por outro lado, em Espírito atrasado, ignorante, poderá sentir as conseqüências da violência sofrida, com a mutilação ou trauma do perispírito, até que se descondicione da situação. Quanto ao suicídio, o Espiritismo repele veementemente esse ato, classificando-o como rebeldia, uma afronta às leis da vida, desobediência suprema a Deus. As narrativas de Espíritos que se suicidaram é de grande sofrimento. Começa pela decepção de saber que a vida continua, e que não resolveram os seus problemas ao se matarem. Segundo eles, as seqüelas causadas acompanham o Espírito numa nova encarnação, causando enfermidades congênitas. Devemos exaltar a vida. A vida é aprendizado, e luta para o aperfeiçoamento e educação espiritual.
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA NA VISÃO ESPÍRITA


Embora todas as liberdades públicas que a Monarquia desenvolveu no Brasil, a ideia de implantar a República no Brasil cresceu depois do dia 13 de maio de 1888 onde um membro da família real aboliu os escravos, ferindo assim os interesses particulares de todas as classes conservadoras.
No plano espiritual, Jesus reuniu as falanges benditas de Ismael e dos seus dedicados colaboradores e, como no Sermão da Montanha, anunciou que a Pátria do Evangelho (Brasil) estava atingindo a maioridade coletiva e por causa disso, profundas modificações assinalariam a sua parte social e política. As pátrias devem ter, como tem os indivíduos, direito à mais ampla liberdade de ação quando aprendem a exercitar seus próprios raciocínios. Que os trabalhadores de Ismael (zelador escolhido por Jesus para, juntamente com a sua falange, cuidar do progresso e o desenvolvimento do nosso país), deveriam espalhar por toda extensão territorial da pátria brasileira a Sua doutrina de redenção, de piedade e de misericórdia. Eles ensinariam aos Seus novos discípulos encarnados a paciência e a serenidade, a humildade e o amor, a paz e a resignação, para que a luta seja vencida pela luz e pela verdade. Deveriam abrir a estrada da revolução interior, cujo objetivo único é a reforma de cada um, sob o fardo das provas, sem ser indisciplinado perante as leis do mundo e sem usar armas homicidas.  A proclamação da República Brasileira deveria fazer-se sem derramamento de sangue. As mudanças deveriam se realizar acima de todos os cultos religiosos. E todas as conquistas deveriam estar fora da contaminação de qualquer intolerância ou intransigência religiosa. Os discípulos do Evangelho sofreriam os efeitos dolorosos da borrasca (temporal de pouca duração) em planejamento. Mas que Seus trabalhadores estariam a postos sustentando o Brasil espiritual. Que seriam Bem-aventurados todos os trabalhadores da seara divina da verdade e do amor, pois deles é o reino imortal do plano espiritual.
Assim, as falanges do Infinito, sob as bondosas determinações do Divino Mestre prepararam, então, o último acontecimento político, que se verificaria com o seu amparo direto e que constituiria a proclamação da República.
Todas as grandes cidades do país se entregam à propaganda aberta das idéias republicanas.
Os espíritos mais eminentes do país prepararam o grande acontecimento. Entre os organizadores, prevaleceram os elementos positivistas (membros da Igreja Positivista do Brasil, onde iniciou grande campanha abolucionista republicana), para que as novas instituições não pecassem pelos excessos da paixão sanguinolenta das intolerâncias religiosas e, a 15 de Novembro de 1889, com a bandeira do novo regime nas mãos de Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva, Lopes Trovão, Serzedelo Corrêa, Rui Barbosa e toda uma plêiade de inteligências cultas e vigorosas, o Marechal Deodoro da Fonseca proclama, no Rio de Janeiro, a República dos Estados Unidos do Brasil e assume o poder no país.
O grande imperador recebe a notícia com amarga surpresa já que Deodoro era íntimo de seu coração e de sua casa. Os instantes de surpresa, contudo, foram rápidos. O nobre monarca não aceitou as sugestões dos apaixonados da Coroa no sentido da reação. Confortado pelas luzes do Alto, que não o abandonaram em toda a vida, D.Pedro II não permitiu que se derramasse uma gota de sangue brasileiro. Preparou rapidamente sua retirada com a família imperial para a Europa, obedecendo às imposições dos revolucionários e, com lágrimas nos olhos, rejeita as elevadas somas de dinheiro que o Tesouro Nacional lhe oferece, leva somente um pequeno travesseiro recheado de terra brasileira para poder ser enterrado com uma lembrança da Pátria do Cruzeiro que tanto amava.
Visitado pelo Visconde de Ouro Preto, no mesmo dia em que chegava à capital portuguesa, o imperador lhe declara com serena humildade:
- Em suma, estou satisfeito...
E, referindo-se à sua deposição, acrescenta:
- É a minha carta de alforria. Agora posso ir aonde quiser.
Naqueles amargurados dias, o generoso velhinho se encontrava às vésperas de desencarnar.
No Brasil, as forças militares que derrubaram a Monarquia, daria continuidade as tradições de amor e de liberdade.
Nunca a sua figura de chefe da família brasileira foi esquecida no altar das lembranças da Pátria do Evangelho, e não só no Brasil. O eminente político de Caracas, Dr. Rojas Paul, chamou em seu país o Cônsul-Geral do Brasil, Múcio Teixeira para dizer-lhe:
- Senhor Cônsul-Geral do Brasil, peça a Deus que a sua pátria, que foi governada durante meio século por um sábio, não seja doravante levada pelo tacão do primeiro ditador que se lhe apresente.
E, abraçando-o sensibilizado, concluiu:
- Acabou-se a única República que existia na América – o Império do Brasil.



Rusumo de Rudymara, baseado no livro "Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho", pelo Espírito Humberto de Campos e psicografado por Chico Xavier



Observação:  Dom Pedro II, com 67 anos, segue sozinho para Paris, onde fica hospedado no Hotel Bedford, onde passava o dia lendo e estudando. As visitas à Biblioteca Nacional era seu refúgio. Em novembro de 1891, doente não saia mais do quarto. morre no dia 5 de dezembro de 1891, em consequência de uma pneumonia. Seus restos mortais são transladados para Lisboa, e depositado no convento de São Vicente de Fora, junto aos da esposa. Quando revogada a lei do banimento em 1920, os despojos dos imperadores foram trazidos para o Brasil e depositados na catedral do Rio de Janeiro em 1921. Em 1925, foram transferidos para Petrópolis.










terça-feira, 13 de novembro de 2012

VIDA APÓS A MORTE NA VISÃO DO ESPIRITISMO, CATOLICISMO E PROTESTANTISMO


ESPIRITISMO
Significado da morte:
Para os seguidores do espiritismo, a morte não existe. O espírito usa o corpo físico como instrumento para se aprimorar. O corpo é uma veste e a reencarnação serve para o espírito evoluir. Quando o corpo morre, o espírito se desliga e, cada um irá para onde sua consciência mandará. O julgamento é individual e é de acordo com o que este tenha feito quando encarnado: “A cada um segundo suas obras”. Mas, todas irão para o plano espiritual onde entenderão sua condição de desencarnado e lá ficarão se reequilibrando, estudando e se preparando para uma nova encarnação. Com a reencarnação, o espírito adquire experiências e evolui em outro corpo sucessivamente até “pagar o último ceitil” e assim atingir a perfeição.   
CATOLICISMO
Significado da morte:
Segundo a doutrina católica a alma do defunto vai para o Inferno, o Purgatório ou o Paraíso, segundo a sua carga de pecados cometidos em vida.
Do Inferno nunca mais sai e irá padecer nas chamas pelo resto da eternidade.
Do Purgatório sairá após cumprir o castigo temporário e de acordo com seus pecados.
Quem vai pro Paraíso está livre de percalços e alcança "a luz", isto é, a proximidade com Deus.
Existe ainda o Julgamento final, quando todos os mortos ressuscitarão e serão definitivamente julgados e, é claro, os bons ganharão o Paraíso e os outros o Inferno.
Os seguidores do catolicismo acreditam que a morte é o batismo definitivo, o caminho para a vida eterna. Para eles, corpo e alma são uma só coisa. A reencarnação não é aceita.
PROTESTANTISMO
Significado da morte:
Os protestante acreditam que a morte é apenas uma passagem para outra vida e não aceitam a reencarnação.
"O movimento protestante acredita na próxima vida, mas em comunhão com Deus. Falar na vida eterna da alma é limitado porque acreditamos na ressurreição do corpo", diz o pastor da Igreja Metodista Fernando Marques.
Céu e Inferno:
Para os protestantes, existe o céu e o inferno. O julgamento ocorre não pelas ações da pessoa em vida, mas pela fé que ela teve na palavra de Deus e pelo amor ao Senhor.
 
 
 
 
Neste link você saberá a visão da morte para outras religiões.
 
 
 
 


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

DEFUMAÇÃO E BANHO DE DEFESA NÃO SÃO PRÁTICAS ESPÍRITA



 
"(...)Todas as fórmulas são mera charlatanaria. Não há palavra sacramental nenhuma, nenhum sinal cabalístico, nem talismã, que tenha qualquer ação sobre os Espíritos, porquanto estes só são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais."  (Questão 553 de O Livro dos Espíritos)

 
Infelizmente, muitos Centros Espíritas, descuidando-se do estudo, enveredam por caminhos mágicos sustentados por velhas superstições.
Há os que recomendam a aplicação de defumações no lar, com o objetivo de afastar os maus espíritos.
Talvez afugente pernilongos . . .
Quanto aos invasores invisíveis, não há nenhuma repercussão. A fumaceira poderá deixar os espíritos informados que naquela casa há gente supersticiosa, facilmente influenciável.
Recomenda-se também, o banho de defesa.
O banho é salutar, revigorante, sem dúvida. Com determinadas ervas e sal grosso, é relaxante e pode apresentar resultados terapêuticos. Mas os benefícios param por aí.
Não existe couraça invisível erguida por qualquer tipo de banho, por mais "defensivo" seja anunciado, capaz de nos preservar de influências espirituais inferiores.
Se guardamos convicção de que defumações, banhos de defesa, cruzes e semelhantes são recursos mágicos que nos protegem, estaremos potencializando forças anímicas (da alma) que nos resguardarão.
Proteção precária, vulnerável. Pior: proteção que experimentará desgastes com o uso. 
Um outro cuidado indispensável:
Não façamos do livro espírita um amuleto que devemos ler eventualmente, quando desejamos neutralizar influências más.
Livro fechado, conhecimento aprisionado.
Nada nos servirão os livros espíritas se não os consultarmos com regularidade de quem procura um alimento.
Assim cultivaremos a divina magia do saber, que nos libertará de temores e superstições, como ensinava Jesus.
 
Richard Simonetti
 
 
 
 
 

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

COMO NASCEU A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA


No Cristianismo Primitivo não existia igreja. Os cristãos primitivos se reuniam nas catacumbas. Escondiam-se porque era proibido ser cristão. Eles se reuniam para se ajudarem por muito se amarem. Um cuidava da dificuldade do outro. Não importava se era física, psíquica ou social. Então, as reuniões eram uma espécie de depoimento. As pessoas falavam de si. Os anciãos, que teoricamente, diziam ter mais experiência, eram que depois dessas conversas os que orientavam. Na época chamavam de “apadrinhamento”. Porém, nem sempre o ancião era um idoso. Era a pessoa mais experiente naquele assunto. Mais tarde, 300 anos depois de Cristo, o penúltimo imperador de Roma, o Constantino, resolveu institucionalizar a maneira dos cristãos se reunirem para poder controlar uma doutrina que estava quebrando as pernas do Império Romano. Quebrando por quê? Porque, ninguém conseguia mais manipular os cristãos pelo medo e pela culpa como faziam os romanos. Naquela época era tão comum morrer, porque matavam pessoas como matava frango para comer. Os cristãos eram constantemente perseguidos e mortos. Para eles, morrer era uma honra. Eles eram levados aos circos dos leões para temer o Governo, mas eles iam cantando hinos de louvor a Deus, porque eles achavam que a vida deles estava sendo útil. E isso incomodava os romanos. Chegou de uma maneira tal que este tipo de postura, de doutrina ou de visão de mundo começou a tomar um corpo político. Foi aí que nasceu a igreja chamada “IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA”. Então, o Governo de Constantino deu templos pagãos para que os cristãos saíssem das catacumbas e pudessem fazer seus cultos neles. Não haveria mais perseguição. Mas, só tinha um porém, não era qualquer um que poderia ser anciões, não era qualquer um que poderia fazer “apadrinhamento”. Tinha que pedir permissão para o Estado. Aí o apadrinhamento virou “padre” e o aconselhamento virou “confissão”. Era uma maneira de o Governo poder saber o que se passava na cabeça do povo, principalmente dos líderes religiosos.

Pelo psiquiatra e psicoterapeuta João Lourenço Navajas
 
 
 
 

terça-feira, 6 de novembro de 2012

NO PLANO DOS SONHOS - André Luiz



André Luiz conta no capítulo 8, do livro Missionários da Luz, que no plano espiritual onde ele se encontra há um centro de estudos, com número superior a 300 associados, no entanto, apenas 32 conseguem romper as teias inferiores das mais baixas sensações fisiológicas, para assimilarem as lições.
Muitos faltam aos estudos porque atendem a seduções comuns, reduzindo-se ainda mais a frequência geral.
Certa madrugada de estudo (2:00h), percebeu-se que faltavam apenas 2 companheiros: Vieira e Marcondes.Alexandre, o orientador, recomendou ao auxiliar Sertório, que fosse saber o que se passava com os faltosos. André Luiz o acompanhou.

Primeiro foram à residência de Vieira. Ao adentrar o quarto, perceberam que Vieira estava sofrendo um pesadelo cruel. Seu corpo perispirítico estava unido à forma física, embora parcialmente desligados entre si. Ao seu lado, permanecia uma entidade singular, trajando vestes absolutamente negras. Vieira soltava gritos agudos, e sufocava-se, angustiadamente, enquanto a entidade escura fazia gestos que André Luiz não compreendia.
Sertório, então, iniciou um diálogo com a entidade, que disse ser velho conhecido de Vieira. E que estava ali porque o mesmo o chamou com suas reiteradas lembranças que o acusava de faltas que, dizia ele, não ter cometido. Que já sofria muito após a morte para ter que ouvir falsos testemunhos de amigos maledicentes. Decepcionado com o amigo, que ele achava de confiança, resolveu esperar Vieira nos momentos de sono, a fim de prestar-lhe os necessários esclarecimentos.
Sertório conversou com a entidade das sombras inferiores, para que desculpasse o amigo, dizendo que não devemos exigir dos outros conduta rigorosamente correta, se ainda não somos criaturas irrepreensíveis. A entidade ficou de pensar. Sertório então, resolveu socorrer Vieira, acordando-o energicamente gritando seu nome com força.
Assim, Vieira não pode comparecer aos trabalhos da noite.

Em seguida, foram visitar Marcondes. Segundo André Luiz, o quadro agora era muito mais triste e constrangedor. Marcondes não estava sob impressões de pavor, como aconteceu com Vieira, mas estava acompanhado de 3 entidades femininas de galhofeira expressão que permaneciam em atitudes menos edificante. Marcondes não soube disfarçar a surpresa da visita. Envergonhado, tentou dar explicações. Mergulhou a cabeça nas mãos, como desejasse esconder-se de si mesmo. As entidades atrevidas e nervosas afirmavam que estavam ali porque Marcondes as chamou, por isso, elas não permitiriam seu afastamento.
Apesar de envergonhado, Marcondes não conseguia reagir. Sertório então, resolveu ir embora dizendo:
- Cada qual escolhe as companhias que prefere. Futuramente você compreenderá que somos seus amigos leais e que desejamos todo o bem.

Sertório explicou para André Luiz que não poderia agir ali do mesmo modo que agiu com Vieira. Marcondes deveria demorar-se em tal situação para que outro dia a lembrança desagradável mais duradoura, fortificando-lhe a repugnância pelo mal.


Resumo de Rudymara
 
 
 
 
 
 
 
 
 

domingo, 4 de novembro de 2012

A CARNE É FRACA?




 No livro “O Céu e o Inferno”, 1a. Parte, Capítulo VII, item "A carne é fraca", lê-se:
 
"(...) Hoje, está plenamente reconhecido pelos filósofos espiritualistas que os órgãos cerebrais correspondentes a diversas aptidões devem o seu desenvolvimento à atividade do espírito.
(...) A carne só é fraca porque o espírito é fraco, o que inverte a questão deixando àquele a responsabilidade de todos os seus atos.
(...) A carne, destituída de pensamento e vontade, não pode prevalecer jamais sobre o espírito, que é o ser pensante e de vontade própria.
(...) O espírito é quem dá à carne as qualidades correspondentes ao seu instinto, tal como o artista que imprime à obra material o cunho do seu gênio.
(...) de maneira que um homem não é colérico por ser bilioso, mas é bilioso porque o seu Espírito é colérico. Acontece o mesmo com todas as demais disposições instintivas.”

Observação de Rudymara: Nosso corpo físico é como uma luva de lã. A luva não se movimenta se a mão não estiver dentro dela. Então, se alguém esfaquear uma pessoa usando uma luva, a culpa não é da luva, mas de quem está a utilizando. Assim é o Espírito e o corpo físico.  O corpo físico só se movimenta porque tem um Espírito ligado a ele. É o Espírito que manda comando ao cérebro e este realiza os movimentos. Então, se uma pessoa se entregar ao vício, a culpa não é do corpo e sim do Espírito vicioso que se utilizou do corpo físico para se entregar ao vício.