segunda-feira, 13 de agosto de 2018

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL



DOM PEDRO I se pudesse diria:

"Brava gente brasileira, hoje, infelizmente, muitos fazem questão de relembrar o que fiz em minha vida privada, tentando denegrir minha imagem de homem comum, cheio de falhas, sem se dar conta do mais importante, que é o amor que senti e sinto por esta pátria que adotei como minha. Pouco importa se eu estava cavalgando sobre um cavalo ou um burro, se estava imponente sobre o animal ou fazendo minhas necessidades fisiológicas. O importante é que gritei: “Independência ou morte”, pensando em libertar esta terra das garras de meus conterrâneos. Eu dei o primeiro passo, mas o que esta brava gente brasileira precisa entender é que a verdadeira liberdade virá deles mesmos, que é a: liberdade moral." 
Enquanto prosseguem vigentes o jeitinho brasileiro e a lei de Gerson não seremos livres.
Quando assumirmos nosso papel de homens dignos, corretos, fiéis aos nobres ideais, seremos livres.
Quando o estandarte da solidariedade e da tolerância se implantar em nossos corações, a nossa bandeira verde e amarela tremulará mais bela.
Quando estendermos os braços para o bem da comunidade, as estrelas do Pano Pátrio brilharão com maior intensidade.
Quando a ordem e a disciplina se instalarem nas ações de todos nós, o branco do Pavilhão Nacional terá alcançado o verdadeiro sentido: a paz.
Para que o progresso real se instale, é necessário que as individualidades cresçam. A soma das conquistas pessoais resultará no crescimento coletivo.
Hoje é um excelente dia para se propor a trabalhar pelo nosso Gigante.
Dizem que está adormecido, mas só porque os seus filhos dormem.
A Mãe gentil que nos recebe nesta etapa da vida no planeta merece-nos o esforço, que ama, que não relega ao abandono os seus filhos. E tanto quanto pode, recebe e ampara os filhos de outros solos.
Pátria que irradia o bem, que serve de modelo, que luta pela Justiça, pela Verdade.
Foquemos na Independência moral para que aconteça o crescimento real.


O que se encontra entre aspas foi escrito por Rudymara e o restante é parte de um texto do Redação Espírita




sábado, 11 de agosto de 2018

CHICO XAVIER E O BATISMO



Cezar Carneiro de Souza, no seu livro “Encontros com Chico Xavier”, editado pela Editora e Livraria do Centro Espírita Aurélio Agostinho, de Uberaba, Minas Gerais conta que, muitas mães, agradecidas pela assistência recebida e pelo carinho que devotavam ao nosso estimado amigo Chico Xavier, pediam que este aceitasse ser padrinho de batismo de seus filhos. E numa dessas ocosiões, Cezar estava ao lado de Chico quando este explicou com muito respeito que no Espiritismo não existem tais cerimônias, e concluiu:
- Mas a senhora me dá o nome da criança e dos pais, que irei ao cartório para registrá-la. Ficarei, assim, sendo seu padrinho espiritual...
O QUE PRETENDIA JOÃO COM O BATISMO?
Além de anunciar a vindo do Cristo, João pretendia com o ato simbólico do batismo no rio Jordão, ressaltar ser indispensável o arrependimento, o reconhecimento dos deslizes do passado, para receber as bênçãos que o mensageiro divino traria. A imersão era precedida de uma confissão pública e da profissão de fé do iniciado, que se dispunha à renovação, combatendo as próprias fraquezas. É o que fica evidente, em passagens como estas: “Arrependei-vos, fazei penitência, porque é chegado o reino dos céus”; “Eu na verdade, vos batizo com água para vos trazer à penitência; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo”. Aqui, João deixa claro que, Jesus batizaria as pessoas não mais com água, mas com o Espírito Santo e com o Fogo.
MAS O QUE É O BATISMO COM FOGO E COM O ESPÍRITO SANTO? 
Batismo de fogo é o esforço de vencermos nossos instintos e hábitos inferiores, procurando praticarmos o bem. Este esforço é uma luta dentro de nós e em meio a tudo e a todos. E o batismo com o Espírito Santo é a sintonia com os benfeitores do plano invisível, através de manifestações mediúnicas ostensivas (ver, ouvir, etc., os desencarnados) ou sutis (pressentir, intuir, etc.). Os discípulos receberam um magnífico Batismo do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, quando os Espíritos do Senhor se manifestaram através deles, em diversos idiomas, aos habitantes e visitantes de Jerusalém (Atos, cap.2).
Então, para os espíritas, o batismo, foi tão somente um divisor de águas, o marco de uma vida nova. Disse Emmanuel que: "A renovação da alma pertence àqueles que ouviram os ensinamentos do Mestre Divino, e que exercitam através da prática. Pois, muitos recebem notícias do Evangelho, todos os dias, mas somente os que ouvem e praticam estarão transformados." E como disse Allan Kardec: “Reconhece-se o espírita, pelo esforço que ele faz para melhorar-se”; “O espírita deve ser hoje melhor do que foi ontem, e ser amanhã melhor do que foi hoje.” Este deve ser o batismo de fogo dos espíritas.

Compilação de Rudymara

BATISMO NÃO É PRÁTICA ESPÍRITA



Estamos ouvindo por muitos séculos, que estamos pagando por uma briga que não foi nossa. Os culpados, segundo a estória tradicional, teriam sido Adão e Eva, expulsos do paraíso por cometerem o pecado da desobediência. A culpa do mitológico casal foi transmitida a todos seus descendentes, que foram impedidos de manter uma comunhão plena com Deus até que se submetam ao ritual do batismo. Mas, que temos nós a ver com Adão e Eva? Como Deus poderia punir duas criaturas tão primitivas, evolutivamente falando, condenando-as eternamente sem perdão? Se Deus, que é Perfeito, Bondoso, Misericordioso, não sabe perdoar, como pode Ele pedir a nós, espíritos (ainda) tão atrasados, para perdoarmos as falhas alheias setenta vezes sete vezes, ou seja, infinitamente? Pessoas pouco esclarecidas chegam ao extremo de dizer que o indivíduo que não se dispõe a aceitar Jesus, submetendo-se ao batismo, não é filho de Deus, mas uma simples “criatura”, algo equivalente a situá-lo como um bastardo no contexto da Criação. Um absurdo! Não era isso que João pretendia com o ato simbólico do batismo no rio Jordão. Ele, além de anunciar a vinda do Cristo, ressaltava ser indispensável o arrependimento, o reconhecimento dos deslizes do passado, para receber as bênçãos que o mensageiro divino traria. A imersão era precedida de uma confissão pública e da profissão de fé do iniciado, que se dispunha à renovação, combatendo as próprias fraquezas. É o que fica evidente, em passagens como estas: “Arrependei-vos, fazei penitência, porque é chegado o reino dos céus”; “Eu na verdade, vos batizo com água para vos trazer à penitência; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo”. Aqui, João deixa claro que, Jesus batizaria as pessoas não mais com água, mas com o Espírito Santo e com o Fogo.
MAS O QUE É O BATISMO COM FOGO E COM O ESPÍRITO SANTO? Batismo de fogo é o esforço de vencermos nossos instintos e hábitos inferiores, procurando praticarmos o bem. Este esforço é uma luta dentro de nós e em meio a tudo e a todos. E o batismo com o Espírito Santo é a sintonia com os benfeitores do plano invisível, através de manifestações mediúnicas ostensivas (ver, ouvir, etc., os desencarnados) ou sutis (pressentir, intuir, etc.). Os discípulos, receberam um magnífico Batismo do Espírito Santo, no dia de Pentecostes, quando os Espíritos do Senhor se manifestaram através deles, em diversos idiomas, aos habitantes e visitantes de Jerusalém (Atos, cap.2).
POR QUE JOÃO SÓ BATIZAVA ADULTOS? Porque eles tinham do que se arrepender e podiam analisar o certo e o errado para se renovarem moralmente. Outras religiões, pelo medo de não ir para o céu, adotaram a prática de batizar a criança tão cedo quanto possível, ante a possibilidade de morrer prematuramente com a mácula do original pecado, o que seria desastroso para ela. Essa lamentável deturpação do batismo de João constitui grande injustiça. Exemplo: Imaginemos Chico Xavier, um homem que viveu para a caridade, sendo impedido de entrar no céu porque não foi batizado. E, um outro homem que viveu a vida inteira no crime, podendo entrar no céu porque se converteu e foi batizado pouco antes de desencarnar. Onde estaria a Justiça de Deus? Segundo os ensinamentos: “A cada um segundo suas obras”, ou seja, cada um receberá por aquilo que fez, seja batizado ou não.
Os espíritas não usam rituais, porque acham mais importante seguir os ensinamentos. No caso do batismo, por exemplo, as pessoas acham mais fácil copiar o ritual de jogar água sobre a cabeça ou no corpo todo, do que seguir o pedido que João fez ao povo: "QUEM TIVER TÚNICAS, REPARTA COM QUEM NÃO TEM, E QUEM TIVER ALIMENTOS, FAÇA DA MESMA MANEIRA”; aos publicanos (coletores de impostos) orientava dizendo: "NÃO PEÇAIS MAIS DO QUE VOS ESTÁ ORDENADO”; aos soldados aconselhava: "A NINGUÉM TRATEIS MAL NEM DEFRAUDEIS, E CONTENTAI-VOS COM O VOSSO SOLDO”. Infelizmente, muitos espíritas, que não buscam o entendimento espírita, continuam batizando, casando, realizando missa de 7º dia e outros costumes de outras religiões. Mas, quem tem o entendimento sabe que, para os espíritas, o batismo, foi tão somente um divisor de águas, o marco de uma vida nova. Disse Emmanuel que: "A renovação da alma pertence àqueles que ouviram os ensinamentos do Mestre Divino, e que exercitam através da prática. Pois, muitos recebem notícias do Evangelho, todos os dias, mas somente os que ouvem e praticam estarão transformados." E como disse Allan Kardec: “Reconhece-se o espírita, pelo esforço que ele faz para melhorar-se”; “O espírita deve ser hoje melhor do que foi ontem, e ser amanhã melhor do que foi hoje.” Este deve ser o batismo de fogo dos espíritas.

Compilação de Rudymara

QUE MEDIUNIDADE QUEREMOS TER?



A mediunidade que todos esperamos é a espetacular, a fenomênica.
Pedimos a vidência, para ver Espíritos de grande luz ou para descobrir piedosamente os necessitados do Umbral, levando-lhes auxilio na medida de nossas possibilidades?
Suplicamos a clariaudiência, para ouvir coros celestes ou deliciar-nos com os conselhos dos Espíritos e atender aos apelos dos desencarnados que pedem orientação?
Queremos servir de intermediários na psicografia entre os instrumentos espirituais e os homens?
Ambicionamos a incorporação, para que em nós se manifestem os bons Espíritos em preleções luminosas, ou os sofredores em lamentações, para serem consolados e reequilibrados?
Esperamos a viagem astral como um prêmio ao nosso gosto em freqüentar sessões ou para atender aos espíritos que de longe nos chamam?
No entanto, vemos por acaso, com atenção, as glórias da natureza em redor de nós?
Olhamos, sem desviar os olhos, os pobres e aleijados, os doentes e estropiados, os aflitos e desesperados?
Utilizamo-nos bem do dom da vidência que já recebemos do Senhor aqui na Terra, para, vendo-lhes as misérias levar-lhes auxílio?
Aproveitamos o dom da psicografia, isto é, do conhecimento da escrita, para ensinar a uma criancinha pobre ou a uma empregada analfabeta?
Lembremo-nos de que cada um de nós, trás em si mesmo, um Espírito permanentemente incorporado, que precisa progredir. E que fazemos dele?
E as viagens aos morros, para socorrer os pobres . . . a orfanatos para acariciar crianças . . . a hospitais, para aliviar enfermos . . . a asilos, para consolar os velhinhos . . . e leprosários para ajudar os sofredores, nós os fazemos?
Se não pomos em prática os dons mediúnicos que já temos na matéria, por que queremos buscar outros de fora, que não depende de nós?
Desenvolvamos bem essas mediunidades que já nos foram concedidas pelo Senhor, e no tempo oportuno, receberemos todas as outras.
Atendamos primeiro, ao próximo, que está em redor de nós e depois, teremos lastro para ir atender a outros no outro Mundo.

Do livro: Sugestões Oportunas, cap. 10
De: C. Torres Pastorino

sábado, 4 de agosto de 2018

A BOA MÚSICA ATRAINDO ESPÍRITOS



Estava Divaldo psicografando em sua sala de trabalho na Mansão do Caminho, ao som do belo “requien de Mozart”, quando entraram 2 espíritos que animaram na reencarnação anterior corpos femininos. Um espírito aparentava ter uns 40 anos e o outro 65 anos.
A entidade mais nova disse que foram atraídas pelo “Requien de Mozart” que ela gostava muito de ouvir quando estava na Terra.
O outro espírito disse que morava próximo da Serra da Cantareira e amava a Natureza, as montanhas, o verde, o céu, a boa música e almejavam voltar logo à Terra para uma vida de amor e dedicação ao Bem.
Deixou-nos, também, através do médium uma mensagem: Amem a natureza, preservem o verde, mantenham limpas as águas dos mares e dos rios, para que a saúde e a felicidade derramem suas bênçãos de luz sobre o nosso planeta querido.
A mais nova muito preocupada comunicou a Divaldo que havia deixado uma filha em uma determinada cidade, atravessando momentos difíceis.
A filha havia concluído vários cursos universitários com mestrado e doutorado, mas era materialista e agora alcoólatra.
O espírito forneceu a Divaldo o nome de sua filha, o endereço de sua residência e o seu telefone, pedindo-lhe que entrasse em contato com ela.
Divaldo psicografou esses dados com a mão esquerda, pois com a direita psicografava um romance de Victor Hugo.
Contou também que a filha lhe ofereceu o disco “Requien de Mozart”, quando completara 18 anos. Logo depois ela falecera deixando a filha muito revoltada, pois não aceitava a morte.
Continuou explicando que a jovem, no início, iria tratá-lo com aspereza, mas que ele tentasse contar-lhe o ocorrido e os dados recebidos por intermédio dela.
Divaldo telefonou para a moça em questão e falou-lhe que estivera com sua mãezinha desencarnada, narrando-lhe tudo que sua genitora havia lhe confidenciado. Ela, porém, recebeu-o, duramente dizendo:
- Vocês médiuns são na verdade telepatas, captam tudo de nossa mente e depois nos dizem que os espíritos voltam e se comunicam conosco.
Divaldo, então, raciocinou com ela:
- Como poderia ter encontrado seu nome e numero de tel., se não a conhecia?
A jovem doutora não tinha mais argumentos. Começava a perceber que se tratava de assunto mais sério e calou-se. Divaldo falou-lhe, então, que estaria em sua cidade para uma palestra em data bem próxima. Se ela quisesse poderiam conversar na casa de amigos.
Ela aceitou conversar com Divaldo, e bem mais calma, recebeu as suas orientações, mostrando-se menos radical.
O nosso irmão, após orientá-la recomendou-lhe que lesse “O livro dos Espíritos” para que pudesse entender os problemas que a afligem.
Alguns meses depois, em uma de suas viagens, antes de proferir a sua palestra, Divaldo encontrou-se com a moça que muito contente, com os olhos brilhando de felicidade, comentou o conteúdo do Livro Luz, dizendo:
- Agora estou me refazendo do alcoolismo, estou estudando a doutrina espírita e começo a entender os seus postulados.

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Vejam amigos, como a mediunidade com Jesus, exercida fielmente nos objetivos do bem e da verdade, produz frutos abundantes.
Um médium desapegado das vaidades terrenas, humildemente entregue aos seus edificantes, disciplinado, perseverante, fiel ao Cristo, conseguiu erguer uma mulher sofrida saúde física e psíquica para poderem encontrar a paz.
Assim caminham os homens e as mulheres de bem, os peregrinos da paz e da esperança, esquecidos de si mesmos, dedicados ao amor pela humanidade.


Do livro: Para Sempre em Nosso Coração
De: Maria Anita Rosas Batista


SOMOS ESPÍRITOS


Todos nós somos “Espíritos”. Cada vez que encarnamos mudamos de roupagem física, ou seja, mudamos o corpo de carne. Podemos nascer homem ou mulher, nesta ou naquela raça, com ou sem defeito físico, depende da necessidade de aprendizado de cada Espírito. Se formos "expiar" irão escolher como será nosso corpo físico e, se formos passar por "prova" nós faremos a escolha. E, quando desencarnamos, ou seja, quando o corpo físico morre, nós Espíritos saímos deste corpo e voltamos a ser o que sempre fomos: ESPÍRITO. E Espírito não tem forma, como disseram os Espíritos no O Livro dos Espíritos, o Espírito é um clarão, uma chama, não tem uma forma determinada. Quem dá forma ao Espírito é o Perispírito. Quando um Espírito aparece para um médium vidente, por exemplo, ele irá se apresentar, geralmente, com as características físicas da sua última encarnação para que seja identificado. Emmanuel, por exemplo, em sua última encarnação foi o Padre Manoel da Nobrega, mas ele aparecia para Chico Xavier com a aparência do senador Publius Lentulus porque esta encarnação foi marcante para ele, pois ele conheceu Jesus. Então, toda esta discriminação e preconceito é bobagem porque nós não SOMOS, nós ESTAMOS por breve tempo numa determinada raça, sexo, posição social e outros. Na próxima encarnação trocaremos de corpo físico e, talvez, estejamos na raça, por exemplo, que discriminamos. Perante a lei divina prestaremos contas de como nos comportamos como homem ou mulher, como negro, branco ou outra raça qualquer, enfim, a lei quererá saber do nosso comportamento, porque na balança divina o que conta são as VIRTUDES. Trocaremos de corpo, ou seja, encarnaremos até chegarmos a ser Espíritos Puros. E estes só encarnarão se quiserem como, por exemplo, Jesus, que encarnou entre nós para exemplificar as leis divinas. Pensemos nisso!
Rudymara

AS ELEIÇÕES E SEUS INTERESSES



Era época de eleição. As discussões estavam em todas as rodas de conversa. O que mais se ouvia era:
- Eu não voto no fulano porque o procurei para arrumar emprego para meu filho e ele nem deu importância. 
- Eu não voto no beltrano porque, no outro mandato, dificultou para os funcionários públicos tirarem licença médica. Meu filho não pode trabalhar tempo integral, ele é alérgico . . . 
- Eu votarei no ciclano porque ele doou cestas básicas para a instituição que eu participo. 
- Minha família irá votar em fulano porque ele colocou o nome de meu pai numa rua em minha cidade.
- Votarei em tal político porque ele arrumou vaga de internação para meu filho no hospital.
Seu Antonio escutou tudo, até que de repente falou:
- Seu Lico, político bom cria oportunidade de emprego aos filhos de vários pais; dona Nilda, licença médica são duas despesas no bolso do povo. É um salário para quem está de licença e outro para quem vai substituí-lo. Há muitos que tiram licença médica sem necessidade. Infelizmente, os funcionários sinceros estão pagando pelos mentirosos; seu José, político bom não é aquele que faz o bem ou um favor para uma instituição, uma pessoa, uma família. Mas é aquele que faz o bem para uma cidade, um Estado ou um país. Dona Lola, me desculpe, mas colocar nome de rua não é um trabalho social, é só um agrado para que a senhora e seus familiares votem nele na próxima eleição, já que seu parente não fez nada para a sociedade que merecesse tal homenagem. Ele apenas aproveitou para satisfazer a sua vaidade para tirar vantagem mais tarde. Wagner, quem tem que arrumar vaga é o hospital. Este tipo de político segura vaga, bolsa de estudo, emprego e outros para que possa fazer este tipo de favor e ganhar seu voto e sua propaganda a respeito dele na próxima eleição. Quer dizer que, se um coitadinho, que não conhece um político não conseguirá vaga? Será que seu filho não passou na frente de pessoas que precisavam da vaga com mais urgência? Não devemos fazer aos outros o que não queremos que façam para nós ou para os nossos. E, furar fila é uma pequena corrupção. As vezes, político bom é aquele que diz "não" a pedidos particulares, é aquele que não consegue aprovar uma lei dele, porque não faz conchavo, enfim, avaliem o candidato sem egoísmo. 
Todos fizeram um silêncio para pensar naquelas sábias palavras. Então seu Antonio concluiu:
- Não podemos votar pensando somente em nosso interesse. Isto é egoísmo. Por isso, temos políticos corruptos. Porque nós nos corrompemos quando vendemos nosso voto por interesse próprio. Incentivamos muitos políticos a continuarem corruptos e depois de eleitos, reclamamos. Político não é nosso empregado particular, é empregado do povo. 
Alguém, então, bateu palmas e gritou:
- Seu Antonio, porque o senhor não se candidata? Meu voto será seu . . .

Conclusão: “Cada povo tem o Governo que merece.”
“O egoísmo, ninguém o desconhece, consiste no excessivo amor ao próprio bem, sem atender ao dos outros." (Rodolfo Calligaris)
"O Governo representa não apenas a sociedade, mas também suas tendências." (Richard Simonetti)
"Fundando-se o egoísmo no sentimento do interesse pessoal, bem difícil parece extirpá-lo inteiramente do coração humano. Chegar-se-á a consegui-lo?"
"A medida que os homens se instruem acerca das coisas espirituais, menos valor dão às coisas materiais. Depois, necessário é que se reformem as instituições humanas que o entretêm e exercitam. Isso depende da educação (moral)." (O Livro dos Espíritos, questão 914)

Rudymara



EU SÓ ACREDITO EM KARDEC





Estes dias me escreveram dizendo o seguinte: 
“Chico e Divaldo são apenas dois grandes médiuns com grandes causas assistencialistas e merecem todo nosso respeito. Mas me recuso a acreditar em tudo que os espíritos sopram em seus ouvidos. E avaliar a doutrina por André e Emmanuel (padre Manuel da Nóbrega-jesuita) sem antes ter entendido Kardec, e como falar de geometria analítica sem conhecer Euclides.”
Eu respondi: 
“André e Emmanuel são aprendizes, como Kardec também era. Kardec apenas codificou o que os Espíritos “sopraram” a ele através de vários médiuns. O que eu acho interessante é que você acredita no que "sopraram" nos ouvidos dos médiuns que Kardec utilizou e fica com um pé atrás com os que “sopraram” no ouvido de Chico e Divaldo. Nós não devemos cair no mesmo argumento de algumas religiões que dizem: “A reencarnação não existe porque não está na Bíblia.” Ela está, mas nem tudo está na Bíblia e nem por isso deixa de existir. Por exemplo, a Biblia não cita o rádio, a televisão, a internet e, no entanto, eles existem. Assim são as obras básicas, nem tudo está nelas. Houve um complemento das obras básicas que chegaram através de vários médiuns, dentre eles Chico Xavier e Divaldo Franco, trazidos por muitos espíritos. Emmanuel foi um deles. Em sua última encarnação ele foi um jesuíta e os estudos do evangelho trouxeram obras espetaculares como “Caminho, Verdade e Vida; Fonte Viva e outros. Nós espíritas sabemos que quando estamos encarnados muitos dos nossos conhecimentos ficam esquecidos e, quando desencarnamos as lembranças vem a tona. Quem garante que ele não conheceu "Euclides" (Kardec) por isso ele falou sobre geometria analítica (Espiritismo)? E André Luiz foi transmitindo o que aprendia e, para transmitir ensinamentos não precisa ser um Espírito de grande evolução. Assim são os oradores. Eles transmitem os ensinamentos sem serem espíritos de luz. E, como disse Kardec em Obras Póstumas, segunda parte, quando fala de seus contatos iniciais com o Além: "Um dos primeiros resultados que colhi das minhas observações foi que os Espíritos, nada mais sendo do que almas dos homens, não possuíam nem a plena sabedoria, nem a ciência integral; que o saber de que dispunham se circunscrevia ao grau de adiantamento que haviam alcançado, e que a opinião deles só tinha o valor de uma opinião pessoal. Reconhecida desde o princípio, esta verdade me preservou do grave escolho de crer na infalibilidade dos Espíritos e me impediu de formular teorias prematuras, tendo por base o que fora dito um ou alguns deles." Por isso, João, o Evangelista nos alertou dizendo para que: “Não acreditemos em todos os Espíritos, mas que examinássemos se eles são de Deus.” Ou seja, que examinemos se suas comunicações são baseadas na moral cristã. 
Portanto, podemos aceitar ensinamentos sérios que condizem com os ensinamentos das obras básicas e as do Cristo. Sejamos cautelosos sem sermos radicais. O radicalismo faz com que, muitas vezes, nos esqueçamos de viver o que aprendemos. Pensemos nisso!


Texto da Rudymara



O EVANGELHO NÃO É AMULETO



Disse Jesus: "Quem lê, atenda."
O Evangelho para muitos virou amuleto, objeto para ganhar dinheiro, para discussão, para decorar seus versículos e capítulos, para fazer pedidos, mas o seu principal objetivo, que é fazer com que as pessoas leiam e atendam o que está sendo ensinado ali fica, muitas vezes, esquecido. Fé sem obra é morta. É preciso vivenciar fora do templo religioso o que aprendemos dentro dele.

Rudymara


quinta-feira, 2 de agosto de 2018

ESPIRITISMO É RELIGIÃO?


Para as pessoas que não tem conhecimento da doutrina espírita, acredita que ela não seja uma religião. Por abordar fatos filosóficos e científicos, acaba confundindo a visão sobre o espiritismo.
Espiritismo é sim uma religião por que consiste na restauração do evangelho e na prática dos princípios cristãos, trazendo a renovação moral individual. Religando assim o homem a Deus. O que temos que entender é o principio da doutrina espírita que é a caridade e a renovação do seu espírito em estudar o espiritismo, podemos notar que a evolução é constante.
A base dos estudos espíritas é formada principalmente pelos seguintes conceitos:
Deus: inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas;
Reencarnação: através da imortalidade da alma, o homem tem a oportunidade de crescimento moral;
Mediunidade: aptidão de contato com o mundo espiritual;
Livre arbítrio: liberdade de escolha, onde cada um é responsável por sua própria conduta e ações;
Conduta: seguir o Evangelho de Jesus e seus ensinamentos é o que deve direcionar o espírita.
Allan Kardec, nascido em Lyon (França) em 04 de outubro de 1804 e desencarnado em 31 de março de 1869. Discípulo de Pestalozzi conhecido como grande educador e autor de várias obras e estudioso dos fenômenos psíquicos, especialmente pelo estudo do magnetismo. Ao tomar conhecimento das mesas girantes, começa a estudá-las como fenômenos de magnetismo, percebendo a existência de inteligência nas respostas admite a hipótese da atuação do mundo espiritual. Resolve então verificar a procedência dos fatos acabando por elaborar a codificação da Doutrina Espírita.
Seu primeiro livro foi o Livro dos Espíritos editado em 18 de abril de 1857. Nesta obra ele traz 1019 questões que foram respondidas pelos Espíritos através do fenômeno mediúnico por intermédio de vários médiuns. Para abdicar melhor a informação de acordo com o livro Revolução espírita, diz que o espiritismo é um religamento constante com o plano espiritual, logo é uma religião.

Retirado da página da TV Mundo Maior

OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: O Espiritismo é uma ciência (estuda as manifestações dos espíritos através da mediunidade), é uma filosofia (questiona: quem somos; de onde viemos; porque estamos aqui; para onde iremos depois da morte física), com consequências religiosas. 

POR QUE O ESPIRITISMO NÃO FOI APRESENTADO LOGO COMO RELIGIÃO? 
Kardec deu duas razões: 
1) A fim de evitar rejeição e até perseguição prematura os bons espíritos aguardaram a maturidade da inteligência humana. Primeiro estabeleceram os fundamentos filosóficos e científicos. 
2) Porque, na opinião geral, a palavra "religião" é inseparável do "culto", coisa que o Espiritismo não tem. Exemplo: dogmas, casta sacerdotal com seu cortejo de hierarquias, cerimônias, privilégios e a mistificação e os abusos. (Kardec, discurso em 1º/nov./1868 - RE dez/1868)