quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

COMO É DIFÍCIL FAZER O BEM!


 
“POIS NÃO FAÇO O BEM QUE EU QUERO, MAS JUSTAMENTE O MAL QUE NÃO QUERO FAZER É QUE EU FAÇO.”   Rm 7:19
 
Estas palavras do apóstolo Paulo mostram o quanto é difícil só fazermos o bem e o certo. Somos falíveis. Mas, não usemos nossas falhas para sermos ociosos, negligentes na busca de nosso aperfeiçoamento espiritual. Chega de dizer: "EU NÃO CONSIGO", "É MUITO DIFÍCIL SEGUIR OS ENSINAMENTOS DE JESUS", etc. É difícil, mas não impossível, senão Jesus não se sacrificaria em vir ao mundo nos ensinar. Então, ocupemos nosso tempo fazendo, pensando e falando coisas úteis e saudáveis. Observando, sempre, nossas falhas e nos esforçando para melhorá-las ou eliminá-las. O próprio apóstolo Paulo, um dia chamou-se Saulo e perseguia e matava os cristãos. Quando encontrou Jesus na estrada de Damasco, resolveu se aliar aos cristãos. Saiu pregando os ensinamentos do Cristo. De perseguidor passou a ser perseguido. E, assim mesmo, lutava dentro dele com o bem e o mal. Por isso, não devemos exigir das pessoas a perfeição que ainda estamos longe de alcançar.
 
Rudymara
 
 
 

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

"TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"


 
NÃO ESPERE SANTIDADE DAS PESSOAS. ELAS, COMO NÓS, ESTÃO EM APRENDIZADO. LUTAM PARA CONSEGUIR COLOCAR EM PRÁTICA O QUE SABEM NA TEORIA. O QUE NÃO PODEMOS É DESANIMAR. ACHAR QUE NÃO CONSEGUIREMOS SEGUIR O CRISTO E QUE NINGUÉM CONSEGUIRÁ. AS MUDANÇAS NÃO ACONTECEM DO DIA PARA A NOITE. MAS PRECISAM DE UM PONTA PÉ INICIAL. NÃO PODEMOS NOS ACOMODAR. JESUS NÃO VEIO A ESTE MUNDO PARA QUE TENHAMOS DUAS DATAS PARA FAZERMOS FESTAS: PÁSCOA E NATAL. VEIO PARA PLANTAR UMA SEMENTE EM NOSSOS CORAÇÕES. MAS QUEM IRÁ CUIDAR OU DESCUIDAR DESSA SEMENTE SOMOS NÓS. PENSEMOS NISSO!!!!!
 
 
Rudymara
 
 
 
 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL COM JESUS



Meu amigo, não te esqueças,
Pelo Natal de Jesus,
De cultivar na lembrança
A paz, a verdade e a luz.
 
Não esqueça a oração
Cheia de fé e de amor,
Por quem passa, sobre a Terra,
Encarcerado na dor.
 
Vai buscar o pobrezinho
E o triste que nada tem . . .
O infeliz que passa ao longe
Sem o afeto de ninguém.
 
Consola as mães sofredoras
E alegra o órfão que cai
Pelas estradas do mundo
Sem os carinhos de um pai.
 
Mas escuta: Não te esqueças,
Na doce revelação,
Que Jesus deve nascer
No altar do teu coração.
 
 
(Do livro Antologia Mediúnica do Natal – pelo espírito Casimiro Cunha – pelo médium Chico Xavier)




 

domingo, 22 de dezembro de 2013

FALANDO DE JESUS




Jesus, o Rei solar; jamais escreveu qualquer vocábulo, mas marcou a história, deixou um pensamento de ouro e dividiu o tempo em antes e depois Dele, revolucionou a filosofia religiosa e tornou-se amado por mais de dois bilhões de seres humanos. Mas, há quem diga que ele não existiu. Há quem não acredite ser ele o messias esperado. Há quem ache que ele é o próprio Deus, apesar das muitas afirmativas onde Ele deixava claro que não era Deus encarnado, como quando disse, após a sua morte e ressurgimento espiritual: "Subo para MEU PAI e vosso Pai, para MEU DEUS e vosso DEUS." - (Jo 20:17). E há quem acredite ter sido ele um simples homem, com as fraquezas e inferioridade dos humanos pouco evoluídos. Podemos citar a fantasiosa estória do livro Código Da Vinci. Se espíritos aquém de Sua evolução vivem uma vida inteira em abstinência sexual, por que Jesus cairia em tentação? É mais fácil tentar justificar nosso erro do que corrigi-lo. É mais fácil tentar trazer Jesus para nosso nível evolutivo, buscando erros em Sua conduta (como se houvesse), do que buscarmos alcançar o nível Dele. É mais fácil copiar erros (que supomos ter Ele cometido) do que copiarmos os muitos acertos. Mas é compreensível para o grau de evolução dos espíritos que habitam este planeta. Espíritos ainda maldosos e ignorantes.
Enfim, os questionamentos são muitos, mas são poucos os que buscam viver seus ensinamentos. Os que tentam compreender o que ele espera de nós.
Os que aguardam sua volta, ainda não entenderam que seu nascimento se dará quando estivermos praticando qualquer um de seus ensinamentos. Nosso coração será sua nova manjedoura.
 
 
Compilação de Rudymara
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

QUAL A DATA CERTA DO NASCIMENTO DE JESUS?


A data do nascimento do Cristo ninguém sabe ao certo. São Clemente de Alexandria fala-nos nas datas de 18 a 20 de abril ou 29 de maio. No Oriente, até o século IV , adotava o 6 de fevereiro ou agosto. Até que o Papa Júlio I, no ano 357, estabeleceu definitivamente o 25 de dezembro.
Na verdade, a data certa pouco importa. O que importa é que tenha uma data, para que façamos um exame de consciência; para reexaminarmos projetos espirituais; para que nos renovemos intimamente; para reafirmarmos nossa fé, aquela fé viva, que encara a razão face a face; enfim, para programarmos o Natal permanente, ou seja, para que ele se estenda para todos os dias do ano.
Como disse Irmão X: “Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer.” Mas para que Ele nasça, temos que permitir que isso aconteça.
 
 
Compilação de Rudymara




QUANDO JESUS NASCEU?

Perguntemos a Maria de Magdala, onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara.
Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que somente Ele é a fonte inesgotável de amor.
Perguntemos a Pedro quando deu o nascimento de Jesus, e ele nos responderá:
- Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.
Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo, Saulo porque me persegue? E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse: “Senhor, o que queres que eu faça?!”
Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar: “Negue! Negue!” E o soldado com a tocha acesa dizendo: “Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer?” Foi neste instante que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer: “Não me ensinou só isso, Jesus ensinou-me também a amá-lo.”
Perguntemos a Tomé onde e quando nasceu Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.”
Perguntemos à mulher da Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e me disse: “Mulher eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas.” Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe pedi: “Senhor, dá-me desta água.”
Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse. E ante a meiguice do seu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do Alto: “Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência!” Compreendi que chegara o momento de ele crescer e eu diminuir, para a glória de Deus.
Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: “Lázaro! Levanta!” Neste momento compreendi finalmente quem Ele era... A Ressurreição e a Vida!
Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação. Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos. Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando o segurei em meus braços pela primeira vez e senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor.
 
Agora pensemos um pouquinho:
E para nós, quando Jesus nasceu?
Pensemos mais um pouquinho:
E se descobrirmos que ele não nasceu?
Então, procuremos urgentemente fazer com que ele nasça um dia destes, porque, quando isso acontecer, teremos finalmente entendido o Natal e verdadeiramente encontrado a luz.
Que Jesus nasça em nossos corações e que seja sempre Natal em nossas vidas, para que nunca nos falte a Esperança e a Alegria Cristã.

sábado, 14 de dezembro de 2013

A ESTÓRIA DA VAQUINHA


 
Moravam num sítio, uma família muito pobre. O lugar estava sem cuidado, a casa de madeira sem acabamento; os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Diante de tantas privações, eles oravam muito para Santo Antônio, pedindo ajuda.
Um dia, Santo Antônio, junto com um amigo espiritual, resolveu ir até o sítio ver o que estava acontecendo. Pois queria saber porque a família o chamava tanto.
Chegando lá, começou a observar a família e o lugar.
Notou que a família sobrevivia graças a uma vaquinha que dava vários litros de leite todos os dias. Uma parte do produto eles vendiam ou trocavam na cidade vizinha por gêneros de alimentos; com a outra parte produziam queijo, coalhada, etc., para o consumo, era assim que sobreviviam.
Depois de pensar muito, Santo Antônio pegou a vaquinha, levou ao precipício e jogou-a lá em baixo. O amigo espiritual, arregalou os olhos, assustado com a cena que presenciava. Mas, Santo Antônio pediu que o amigo tivesse calma e desse tempo ao tempo.
No dia seguinte, a família viu a tragédia, ficou desesperada e orava dizendo:
- Ai, meu Santo Antônio! Por que o senhor deixou acontecer isso com nossa vaquinha? E agora, o que será de nós?
O tempo passou, e Santo Antônio junto do amigo espiritual voltaram ao sítio. Quando se aproximaram do local, avistaram um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. O amigo ficou triste, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Mas, ao se aproximar mais, notou que era a mesma família que visitaram antes. O amigo, assustado e confuso perguntou:
- Santo Antônio, como eles melhoraram o sítio e estão bem de vida?
E o Santo respondeu:
- Eles tinham uma vaquinha que lhes davam o sustento. Quando perderam a vaquinha, tiveram que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabiam que tinham. Assim, alcançaram o sucesso que seus olhos vislumbram agora.
 
 
Desta estória do Irmão X, podemos tirar duas lições:
 
1ª Todos nós temos uma “vaquinha” que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina, limitando nosso progresso, seja ele, material ou espiritual.
Muitos de nós acomodamos com certas situações, e em nossas orações lamentamos a vida.
Não buscamos saber porque sofremos, porque há pobres e ricos, etc.
Quantas pessoas nos momentos difíceis, recebem ajuda de pessoas, instituições, etc., e depois acomodam-se. Retiram o benefício de outros que também precisam, ou precisam mais . . . Muitas instituições fornecem cursos de informática, reforço escolar, trabalhos manuais, etc. Mas, as pessoas não buscam aprender pescar, elas querem apenas buscar o peixe que alguém pescou com sacrifício.
Chico Xavier, certa vez, quando fazia a distribuição de cestas básicas em um bairro carente, chegou uma mulher gritando e dizendo:
- Chico, Chico! A fulana, já passou 3 vezes na fila para pegar a cesta básica. Ela não precisa, Chico . . .
Chico, com um sorriso no rosto disse:
- Deixe, minha filha! Ela está treinando para a encarnação futura.
Chico, sabiamente quis dizer que, ninguém engana ninguém, nós enganamos nós mesmos. Pois, nossas ações podem nos dar vantagens materiais hoje, mas nos darão desvantagens espirituais no futuro.
As vezes, somente diante da dor e do sofrimento, despertamos para o progresso material e espiritual.
 
2ª Muitas vezes, Deus responde nossas preces, não como gostaríamos, mas como é necessário ao nosso progresso. O que nos parece ruim hoje, amanhã terá nos servido de lição. Nem tudo o que nos aborrece e faz sofrer é, forçosamente, um mal. Quando os irmãos de José o venderam, o que parecia um mal tornou-se maravilhoso bem, pois lhe deram oportunidade de chegar a ser governador do Egito. Tenhamos confiança no Pai, que sabe extrair o bem daquilo que nos parece um mal. E não podemos esquecer que "não" também é resposta.
Que Jesus se faça presente em nossas ações, nossas palavras, e nossos pensamentos!



Rudymara




 
 
 
 
 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

QUANDO COMEÇAREMOS?

 
COLOQUEMOS EM PRÁTICA AQUILO QUE SABEMOS NA TEORIA....."A FÉ SEM OBRAS É MORTA".....OU SEJA....SABER O QUE DEVE SER FEITO E NÃO FAZER, É INÚTIL PARA NOSSO PROGRESSO ESPIRITUAL....SEI QUE ALGUÉM DIRÁ QUE "NÃO É FÁCIL".....MAS, QUEM DISSE QUE SERIA?.......JESUS SOFREU PARA TRAZER OS ENSINAMENTOS.....E OS APÓSTOLOS PARA DIVULGAR......O MÍNIMO QUE DEVEMOS FAZER É COMEÇAR POR ALGUMA COISA....ELES AGUARDAM NOSSA INICIATIVA.
 
 
Rudymara 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A PÍLULA DO DIA SEGUINTE NA VISÃO ESPÍRITA


 

A pílula do dia seguinte é abortiva.
A quantidade de substância que a mulher tem que tomar é muito grande. E ela é muito corajosa se está tomando esta pílula porque as mulheres não têm informação de pesquisas que poderiam ou deveriam estar sendo feito para saber qual a repercussão dessa quantidade enorme de substância hormonal que ela coloca para dentro do organismo. Então, nós somos contra a utilização dessa pílula, muito simplesmente, porque ela impede a clivagem, quer dizer, impede a divisão da célula ovo, ela não impede a fecundação. Por que ela não impede a fecundação? Porque a fecundação se dá desde minutos até algumas horas após o relacionamento sexual. Além do que é muito difícil você determinar em que ponto do ciclo menstrual a mulher está (...)
 
 
Marlene Nobre – médica ginecologista 



OBSERVAÇÃO DA RUDYMARA: Quem só analisa o assunto pela visão materialista, pode achar que não é abortiva, mas pela visão científica e espiritualista ela é abortiva. A fecundação se dá desde minutos até algumas horas, então, como saber se a fecundação não se deu minutos após o ato sexual? Então, é melhor não arriscar ou é melhor se prevenir com preservativos e anticonceptivos.

 
 
 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A BUSCA NAS CASAS RELIGIOSAS


 
INFELIZMENTE É ISSO QUE ACONTECE.....MUITAS PESSOAS PROCURAM RELIGIÃO POR INTERESSE IMEDIATISTA E MATERIALISTA.....NÃO QUEREM RESPONSABILIDADE.....TRABALHO....REFORMA ÍNTIMA....BUSCAR SABER O QUE DEUS, JESUS OU QUALQUER SANTO ESPERA DELAS....QUEREM APENAS QUE ELES ATENDAM SEUS PEDIDOS......POR ISSO VEMOS MUITAS CASAS RELIGIOSAS....DE VÁRIAS DENOMINAÇÕES....MAS POUCA RELIGIOSIDADE...
 
Rudymara
 
 
 
 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

COMO AMAR NOSSOS INIMIGOS?

Foto: <3 COMO AMAR NOSSOS INIMIGOS? <3

Amar aos inimigos, não é, pois, ter por eles uma afeição que não é natural, uma vez que o contato de um inimigo faz bater o coração de maneira inteiramente diversa que o de um amigo. Mas é não lhes ter ódio, nem rancor, ou desejo de vingança. É perdoá-los sem segunda intenção e incondicionalmente, pelo mal que nos fizeram. É não opor nenhum obstáculo à reconciliação. É desejar-lhes o bem em vez do mal. É alegrar-nos em lugar de aborrecer-nos com o bem que os atinge. É estender-lhes a mão prestativa em caso de necessidade. É abster-nos, por atos e palavras, de tudo o que possa prejudicá-los. É, enfim, pagar-lhes em tudo o mal com o bem, sem a intenção de humilhá-los. Todo aquele que assim fizer, cumpre as condições do mandamento: Amai aos vossos inimigos.


(O Evangelho segundo o Espiritismo)
 
"Se você amar somente quem te ama...e se você fizer o bem somente aos que te fazem bem, que merecimento você terá?..." - disse JESUS
 
Amar aos inimigos, não é, pois, ter por eles uma afeição que não é natural, uma vez que o contato de um inimigo faz bater o coração de maneira inteiramente diversa que o de um amigo. Mas é não lhes ter ódio, nem rancor, ou desejo de vingança. É perdoá-los sem segunda intenção e incondicionalmente, pelo mal que nos fizeram. É não opor nenhum obstáculo à reconciliação. É desejar-lhes o bem em vez do mal. É alegrar-nos em lugar de aborrecer-nos com o bem que os atinge. É estender-lhes a mão prestativa em caso de necessidade. É abster-nos, por atos e palavras, de tudo o que possa prejudicá-los. É, enfim, pagar-lhes em tudo o mal com o bem, sem a intenção de humilhá-los. Todo aquele que assim fizer, cumpre as condições do mandamento: Amai aos vossos inimigos.
 

(O Evangelho segundo o Espiritismo)
 
 
 
 
 

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

FENÔMENO DE TRANSPORTE

 
O fenômeno de transporte trata-se geralmente do aparecimento de flores, frutos, de confeitos, doces, de jóias, etc. que não existem no lugar da reunião. Este objeto pode ser TRAZIDO (apport) de outro local para a reunião ou ser COMPOSTO pelo Espírito. É um fenômeno mais complexo, de natureza múltipla, exigindo a existência de condições especiais. Esses fenômenos só podem ser realizados por um só Espírito e um único médium e necessitam, além dos recursos para a produção da tangibilidade, uma combinação muito especial para isolar e tornar invisíveis o objeto ou os objetos a serem transportados. Os Espíritos se prestam muito pouco a produzi-los, porque isso exige de sua parte um trabalho quase material, que lhe causa aborrecimento e fadiga. Além disso, o estado do próprio médium lhes opõe uma barreira intransponível. 
OBS: Os Espíritos podem transportar objetos materiais de um lugar para outro. Pode torná-los invisíveis, mas não penetráveis  (em  lugares  fechados).  Podem  carregá-los  quando  quiser  e    o  largar  no  momento conveniente para faze-lo aparecer. Mas, nos objetos que o Espírito “compõe”, não há matéria, há apenas elementos da matéria, e esses elementos são essencialmente penetráveis como os raios solares atravessam as vidraças, podendo assim, os Espíritos introduzi-los num lugar, por mais fechado que ele esteja.
Os objetos tem aparência, pode tornar-se tangível (palpável), poderia ter o odor, ou seja, o Espírito pode dar não somente a forma do objeto, mas também as suas propriedades especiais (som, odor, etc.).
Os objetos que os Espíritos “compõe” e tornam tangíveis não poderiam ser usados, porque na realidade não possuem a mesma densidade material dos nossos corpos sólidos (da matéria). E a existência dos objetos formados são passageiras.
Pode-se, também, fazer uma fruta ou uma iguaria qualquer, podendo alguém come-la e sentir-se saciado, ou seja, produz a sensação da saciedade, mas não a saciedade propriamente dita, ou seja, ela dá a sensação que matou a fome, mas não matou. Assim ocorre com substâncias que curam doenças. O Espírito encarnado (na maioria da vezes assistido por um Espírito desencarnado) pode agir sobre a matéria elementar (Fluido Cósmico Universal) e portanto modificar as propriedades das coisas dentro de certos limites. Ele pode produzir uma modificação nas propriedades da água,  e nos fluidos orgânicos, que resulta o efeito curativo da ação magnética convenientemente dirigida. Mas estes casos são raros, excepcionais, e não dependem jamais da vontade de alguém, mas sim da permissão de Deus, caso contrário, todos se alimentariam e curariam de maneira vantajosa.     
Exemplos: “. . . Scheila ofereceu rosas a várias pessoas. Também tive a ventura de receber uma rosa orvalhada, com o talo quebrado (não era cortado). A minha rosa, ainda desabrochando, era linda.”
“O Espírito Valter, antigo companheiro espiritual do médium, estava presente e preparou-o para o fenômeno. Divaldo estendeu as mãos e as mais belas angélicas - flores do campo - foram caindo sobre elas esparzindo beleza, perfume e bons fluidos no ambiente. As angélicas estavam frescas pois haviam sido colhidas naquele instante. Algumas pessoas que estavam nesta reunião abençoada puderam levar para a casa uma angélica como símbolo da alegria, da paz e da união entre o plano físico e o espiritual.”
“Quando o Espírito Scheilla se materializou em uma daquelas sessões espíritas, em que me encontrava presente com outros confrades, na residência de André Luiz, irmão de Chico Xavier, perguntou-me o que gostaria que ela trouxesse. Eu tinha ouvido falar nos edelweiss – Violetas dos Alpes. Tenho uma amiga suíça, e ela me falava da beleza dos edelweiss, exatamente aqueles das cordilheiras suíças dos Alpes e recordando que Scheilla fora alemã em sua última existência terrena, eu lhe perguntei:
-          Você conhece edelweiss?
Ela respondeu-me que sim.
No mesmo instante cairam sobre mim vários edelweiss frescos e belos. Tirei um lenço e cobri as flores com ele. Scheilla fez então cair uma substância perfumada que ficou marcada no lenço e até hoje eu os tenho guardados comigo.”
“Mas o Sr. Aristides apresentou certo dia problemas com a sua saúde . . . Uma forte dor no peito o impedia de se mover. Divaldo, que vinha saindo da Casa Grande, viu que o Espírito Scheilla colocava em suas mãos uma substância de cor verde. Havia materializado o remédio em forma de gelatina em benefício do enfermo. O nosso médium passou o ungüento no peito do doente e a dor foi passando lentamente. Bem melhor e já sem dores, o casal partiu para o Rio de Janeiro, continuando lá o tratamento médico.”
“O Sr. W. Asano, presidente da Sociedade Japonesa de Ciência Psíquica, fez, no Congresso Internacional Espírita, uma comunicação bem interessente sobre um velho analfabeto de mais de sessenta anos, que mora no Condado de Ysé. Aos nove anos fizeram-no discípulo dum Tengu (um Espírito, ser misterioso do plano astral). De vez em quando esse Tengu o visita e o leva em viagem a diferentes lugares. Ele diz que em companhia desse ser super-humano pode percorrer várias centenas de milhas sem se cansar e em pouquíssimo tempo. E acrescenta que esse estranho ser muitas vezes lhe dá vários objetos, livros, pergaminhos, ou então ofertas para o santuário, como bolos de arroz, peixes secos, frutas, doces, etc.”
“William Crookes assinala ter cortado uma mecha de cabelos do Espírito de Katie, que conservou por longo tempo.”
Obs: Crookes, por volta de 1869, estudou o fenômeno por mais de 30 anos. Através de uma médium chamada Florence Cook, se manifestava o Espírito denominado Katie King. Ela apresentava diversos fenômenos, como levitação, escrita, materialização.
“Russel Wallace, que fez experiências transcendentais, também afirma ter verificado produções de ervas e flores que não existiam na Europa.”
“Os meninos Pansini, de Bari, que foram transportados à distância de 45 quilômetros, em 15 minutos, por várias vezes tiveram, no quarto em que se achavam presos, grande quantidade de doces, confeitos e bombons de todas as qualidades e trazidos, todos esses doces, por mãos invisíveis, sem que se pudesse como nem donde.”
Obs: Cap. V, item 99, pergunta 14, diz Erasto: “O Espírito pode transportar cem ou duzentos quilos de objetos, porque a gravidade que existe para vós não existe para ele. Mas neste caso também ele não percebe o que se passa. A massa de fluidos combinados é proporcional à massa de objetos, ou seja, a força deve estar na proporção da resistência. Assim, se o Espírito só transporta uma flor ou um objeto leve, é freqüentemente por não encontrar no médium ou nele mesmo os elementos necessários para um maior esforço.”
 
“Inúmeros são os casos de produções, por Espíritos de materiais comestíveis. Só os desconhece aquele que não estuda e não acompanha o Movimento Espírita, que se manifesta no mundo inteiro.” (Cairbar Schutel)
Perguntas feita por Allan Kardec aos Espíritos:
Kardec: Queres dizer-nos por que os transportes que produzes só se realizam durante o sono magnético do médium?
Espírito: Por causa da natureza do médium. Os fatos que produzo quando ele dorme, poderia igualmente produzir no estado de vigília do outro médium.
Obs: O sonâmbulo apresenta um desprendimento natural, uma espécie de isolamento do Espírito e seu perispírito em relação ao corpo, que deve facilitar a combinação dos fluidos necessários.
Kardec: Por que demoras tanto a trazer os objetos, e por que excitas a cobiça do médium, excitando-lhe o desejo de obter o objeto prometido?
Espírito: Necessito de tempo para preparar os fluidos que servem ao transporte. Quanto à excitação, muitas vezes tem apenas o fim de divertir os presentes e a sonâmbula.
Obs: o Espírito que respondeu sabe apenas isso. Não tem consciência do motivo dessa excitação da cobiça, que provoca instintivamente e sem compreender-lhe o efeito. Ele pensa divertir, quando na verdade estimula, sem o saber, maior emissão de fluido. É uma decorrência das dificuldades que o fenômeno apresenta, dificuldades maiores quando ele não é espontâneo, e particularmente com outros médiuns.
Kardec: A produção do fenômeno depende da natureza especial do médium, e seria impossível obte-lo com mais facilidade e presteza por outro médium?
Espírito: A produção do fenômeno depende da natureza do médium, e só se pode produzi-lo por meio de médiuns dessa natureza. Para a presteza, vale-nos muito o hábito adquirido no trato freqüente do mesmo médium.
Kardec: A influência das pessoas presentes pode embaraçá-lo de alguma maneira?
Espírito: Quando há incredulidade, oposição, da parte delas, podem criar-nos sérias dificuldades. Preferimos realizar nossas experiências com pessoas crentes e versadas no Espiritismo. Mas não quero dizer, com isso, que a má vontade nos pudesse paralisar por completo.
Kardec: Onde pegaste as flores e os bombons que trouxestes?
Espírito: Tomo-os onde quero. O confeiteiro não percebeu nada, porque pus outros no lugar.
Kardec: Mas os anéis tem preço; onde os tomaste? Não ficou prejudicado aquele de quem os tiraste?
Espírito: Tirei-os de lugares que ninguém conhece, e o fiz de maneira que não prejudicará a ninguém.
Obs: Creio que o fato foi explicado de maneira incompleta, por falta de conhecimento do Espírito que respondeu. Sim, pode ter havido no caso um prejuízo real, mas o Espírito não quis passar por haver desviado alguma coisa. Um objeto só pode ser substituído por outro idêntico, da mesma forma e do mesmo valor. Assim, se um Espírito tivesse a possibilidade de substituir um objeto tirado, não haveria razão para a tirar, pois poderia dar o que serve de substituto.
Kardec: É possível transportar flores de outro planeta?
Espírito: Não, para mim isso não é possível.
Kardec: Outros Espíritos teriam esse poder?
Erasto: Não, isso não é possível em razão das diferenças de meio ambiente.
Kardec: Podereis transportar flores de outro hemisfério; dos trópicos por exemplo?
Espírito: Desde que seja da Terra, posso.
Kardec: Os objetos que trouxeste podereis faze-los desaparecer e devolvê-los?
Espírito: Tão bem como os trouxe; posso devolvê-los, se quiser.
Kardec: A produção do fenômeno de transporte não te exige um sacrifício, não te causa dificuldades?
Espírito: Não nos causa nenhuma dificuldade quando temos a devida permissão. Poderia causar-nos muitas se quiséssemos produzi-los sem estar autorizados.
Obs: Ele não quer dizer que é penosa embora o seja, pois é forçado a realizar uma operação por assim dizer material.
Kardec: Quais as dificuldades que encontras?
Espíritos: Nenhuma além das más disposições fluídicas, que podem ser contrárias.
Kardec: Como trazes o objeto? Carregando-o com as mãos?
Espírito: Não, envolvo-o em mim mesmo.
Obs: Ele não explica claramente a sua operação, pois na verdade não envolve o objeto na sua pessoa. Como o seu fluido pessoal pode dilatar-se, é penetrável e expansível, ele combina uma porção desse fluido com uma porção do fluido animalizado do médium, e é nessa mistura que oculta e transporta o objeto. Não é certo dizer, portanto, que o envolve nele mesmo.
Kardec: Transportarias com mesma facilidade um objeto mais pesado: de cinqüenta quilos, por exemplo?
Espírito: O peso nada é para nós. Trago flores porque elas podem ser mais agradáveis que um objeto volumoso.
Obs: é certo. Ele pode transportar cem ou duzentos quilos de objetos, porque a gravidade que existe para vós não existe para ele. Mas neste caso também ele não percebe o que se passa. A massa de fluidos combinados é proporcional à massa de objetos. Numa palavra, a força deve estar na proporção da resistência. Assim, se o Espírito aó transporta uma flor ou um objeto leve, é freqüentemente por não encontrar no médium ou nele mesmo os elementos necessários para um maior esforço.
Kardec: Alguns casos de desaparecimento de objetos, por motivo ignorado, serão devidos aos Espíritos?
Espírito: Isso acontece com freqüência, muito mais freqüentemente do que pensais, e poderia ser remediado pedindo-se ao Espírito a devolução do objeto.
Obs: É verdade, mas às vezes o que foi levado, levado está. Porque esses objetos que somem da casa são quase sempre levados para muito longe. Mas, como a subtração de objetos exige quase as mesmas condições fluídicas dos transportes, só pode se dar com a ajuda de médiuns dotados de faculdades especiais. Por isso, quando alguma coisa desaparecer, é provável que se deva ao vosso descuido que a ação dos Espíritos.
Kardec: há efeito da ação de certos Espíritos que consideramos como fenômenos naturais?
Espírito: Vossos dias estão cheios desses fatos que não compreendeis, porque não pensastes neles, e que um pouco de reflexão vos faria ver com clareza.
Obs: Não se deve atribuir aos Espíritos o que é obra humana. Mas acreditai na sua influência oculta e constante, produzindo ao vosso redor mil circunstâncias, milhares de incidentes necessários à realização dos vossos atos e da vossa existência. Os espíritos estão por toda a parte, são uma das forças da Natureza em constante ação no Universo. Agem também ao nosso redor e dariam condições para o cumprimento dos nossos destinos. Não se trata de nada sobrenatural ou misterioso, mas de um aspecto da Natureza que o Espiritismo vem esclarecer. 
Kardec: Como introduziste outro dia esses objetos na sala que estava fechada?
Espírito: levei-os comigo, envolvidos por assim dizer, na minha substância. Não posso dizer mais, porque isso não é explicável.
Kardec: Como fizeste para tornar visível esses objetos, que estavam invisíveis?
Espírito: Tirei a matéria que os envolvia.
Obs: Não é a matéria propriamente dita que os envolve, mas um fluido tirado em parte do perispírito do médium e em parte (metade de cada um) do Espírito operador.
Kardec: Um objeto pode ser transportado para um lugar completamente fechado; numa palavra, o Espírito pode espiritualizar um objeto material de maneira que ele possa penetrar a matéria?
Erasto: Esta questão é complexa. O Espírito pode tornar invisível os objetos transportados, mas não penetráveis. Não pode desfazer a agregação da matéria, o que seria a destruição do objeto. Tornando-o invisível, pode carregá-lo quando quiser e só o largar no momento conveniente para faze-lo aparecer. Bem diverso o que se passa com os objetos que compomos. Nestes introduzimos apenas os elementos da matéria, e como esses elementos são essencialmente penetráveis como atravessamos os corpos mais densos com a mesma facilidade dos raios solares atravessando as vidraças, podemos perfeitamente dizer que introduzimos o objeto num lugar, por mais fechado que ele esteja. Mas isto somente nesse caso. 

Cairbar Schutel, do livro: O Espírito do Cristianismo
Maria Anita Rosas Batista, do livro: Para Sempre em Nosso Coração
Allan Kardec, do livro: O Livro dos Médiuns

 

 

 

 

 

 

APPORT E ENDOPPORT


                                     

A palavra apport e endopport são de origem francesa. Apport significa "trazer", e endopport significa "trazer para dentro".

Mas, o que vem a ser exatamente apport e endopport ?

Apport é o fenômeno de introdução de objetos em locais ou móveis fechados. Por exemplo: uma flor, uma cadeira, uma pedra, etc., são transportadas para uma sala totalmente fechada e sem nenhuma abertura por onde esses objetos possam passar. William Crookes, cientista e estudioso da doutrina, que a principio não acreditava nessa possibilidade, desafiou os espíritos a fazerem coisa muito mais simples: baixar o prato de uma balança lacrada de laboratório. Porém, ao prosseguir em suas pesquisas, Crookes viu e constatou a veracidade do fenômeno com objetos maiores e muitas vezes bastante pesados, conforme relata em seu livro Fatos Espíritas.
No entanto, nas atuais pesquisas da parapsicologia, esses fenômenos considerados como de ação direta da mente sobre a matéria foram e continuam sendo produzidos. Até mesmo corpos humanos podem ser transportados de um local para outro, sem que se perceba por onde passaram.
Mas por que esses fenômenos acontecem e com que objetivo?
Os espíritos perturbadores usam desse fenômeno para assustar ou amedrontar suas vítimas. Os benévolos usam para chamar a atenção da Ciência para as coisas espirituais. O prof. Friedrich Zollner, em seu livro Física Transcendental, relata suas experiências com esses fenômenos na Universidade de Leipzig, Alemanha. Pesquisadores da Universidade de Kirov, na Rússia, constataram e explicaram a mecânica desses fenômenos como produzidos por emissões de correntes energéticas do corpo bio-plásmico (perispírito) do médium. Desta forma, está perfeitamente confirmada a existência do fenômeno do apport, apesar das críticas.
Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, chama o apport de "fenômeno de transporte". Explica os espíritos à ele que neste tipo de fenômeno ocorre o aparecimento de objetos, cuja intenção do Espírito é benévola, basta ver a natureza dos objetos que são quase sempre graciosos e a maneira suave e delicada que são transportados. Ex.: Uma flor.

INTRODUÇÃO DE OBJETOS NO CORPO FÍSICO

Quanto ao fenômeno de endopport, este é um pouco mais complexo, pois se refere à introdução de objetos nos corpos humanos. Esse fenômeno ainda não teve uma explicação científica suficientemente comprovada por experiências de laboratório. Encarado com desconfiança no próprio meio espírita, só ultimamente, pela multiplicação de suas ocorrências, é que vem despertando a atenção dos estudiosos e pesquisadores espíritas. Concorre muito para esse desinteresse o fato de endopport ser considerado, na medicina psiquiátrica, como um simples ato de autoflagelação.
O endopport está intimamente ligado aos casos de vampirismo (obsessão) e os observadores espíritas o consideram como um fenômeno bifronte, ou seja, que pode ser de autoflagelação em alguns casos e de efeitos físicos em outros. E mesmo nos casos de possível autoflagelação, é admissível a interferência do obsessor em suas manifestações.
Há casos que foram tratados durante 10, 15 e até mais anos sem que se tenha obtido qualquer solução. As vítimas são consideradas autoflagelantes e o caso interessa pouco aos clínicos, que se cansam de tratá-las sem resultado. No entanto, pesquisadores espíritas descobriram que se trata de um vampirismo altamente agressivo e desenvolveram, assim, uma técnica mediúnica de doutrinação complementada por passes e estímulo às vítimas, para reagirem com compreensão contra as agressões e os agressores.
A evangelização é parte fundamental da terapêutica, pois todos os indícios são de que a agressão decorre de conseqüências do passado, de vidas anteriores, quando as pessoas hoje atingidas praticaram atrocidades contra os espíritos que desejam se vingar no presente. As vítimas de violências e assassinatos não morrem, pois sobrevivem à destruição do corpo carnal e geralmente guardam seus ressentimentos, procurando se vingar assim que possível.
As dificuldades de solução do problema decorrem de casos de consciência. Os carrascos do passado desejam se submeter ao flagelo para aliviarem suas consciências. Reencarnam, pois, com essa intenção e por isso se resignam a passar pelos sofrimentos do resgate de suas faltas. Mostram-se, em geral, conformados e sofrem pacientemente o revide que vem de longe, de outras vidas. Os problemas de consciência são muito mais agudos no mundo espiritual e, para se livrarem deles, estão dispostos a todos os sacrifícios na atual encarnação. Essa tendência masoquista semeada na Terra por milênios de interpretações religiosas convencionais domina a maioria das criaturas do plano espiritual ligado ao nosso mundo. Até agora, as religiões nos ensinam o "pecado" que leva ao inferno. Que temos que sofrer para pagar pesadas dívidas morais. O Espiritismo reúne em seus princípios a ciência, a filosofia e a religião, dando-nos uma nova visão da realidade. Não somos condenados, somos criaturas livres e temos de nos aprimorar para assumir toda a liberdade de seres conscientes de seu destino superior. Se estamos em processos dolorosos provenientes de erros cometidos em vidas anteriores, dispomos também da vida presente e das vidas futuras para corrigirmos nossos erros. Deus não quer nosso sofrimento, mas nossa libertação. Foi isso o que Jesus quis passar quando disse: "Conheceis a verdade e ela vos libertará".
Portanto, a utilização dos fenômenos de endopport no vampirismo não é decretado por Deus, mas é proveniente de nossa arrogância, que nos levou a uma situação humilhante. Entretanto, se soubermos utilizar essa situação para desenvolvermos a humildade, veremos que as entidades vampirescas começarão a aprender, com nosso exemplo corajoso, a vencer as dificuldades a que também estão expostos. Nossa cura não pode ser obtida pela negação de nossas potencialidades divinas, mas pelo desenvolvimento delas em nós. Temos que analisar nossa condição atual e pesar os prós e os contras de nosso comportamento, procurando modificá-lo aos nossos verdadeiros interesses.
O vampirismo é uma forma de escravização. Escravizamo-nos aos outros por preguiça ou por indolência e os outros se escravizam a nós pelos mesmos motivos. Se resolvermos ser livres, vamos descobrir que podemos fazer e desfazer as coisas por nós mesmos, não precisaremos sugar dos outros o que temos em nós. Os vampiros sugam o mundo porque este é feito por nós, à nossa imagem e semelhança. Se mudarmos nossa maneira de encarar o mundo, ele também se modificará.

RELAÇÃO COM AS CURAS

Os casos de autoflagelação decorrentes de distúrbios psíquicos da vítima implicariam a ação consciente ou inconsciente desta, introduzindo ela mesma os objetos em seu corpo. Favorece essa interpretação o fato de objetos como agulhas, pequenos fios de arame, pequenos estiletes de madeira ou de metal serem geralmente de fácil introdução no corpo, sempre com uma disposição que favorece a operação pela própria vítima ou quase sempre em partes do corpo que não oferecem possibilidades de prejuízos como mutilações, deformações ou morte do paciente. Todavia, os cuidados também podem ser tomados pelos vampiros flageladores, que não pretendem matar a vítima, mas simplesmente torturá-la.
Para que se tenha um pouco mais de luz sobre o assunto, o prof. Herculano Pires nos diz que a cirurgia de Arigó, bem como a da médium Bernarda Torrúbio, processava-se de maneira simples, por meio de incorporação mediúnica e imposição das mãos sem toque no paciente. Este sentia engulhos, dores leves e, era o médium quem vomitava os resíduos da operação. Nesse processo, é evidente que havia transposição dos resíduos do organismo do paciente operado para o estômago do médium, que os expelia. A realidade desse fato nos leva a crer que ocorre em cada operação a evidência de uma dupla ação de endopport, tanto no paciente como no médium, confirmando a possibilidade da introdução de objetos no corpo físico por entidades vampirescas. Para quem tiver interesse maior sobre o assunto, pode-se consultar o livro: "Arigó: Vida, Mediunidade e Martírio", do prof. Herculano Pires.

CASOS  DE  ENDOPPORT

 O prof. Herculano Pires conta um caso assustador de endopport ocorrido no centro espírita em que ele trabalhava, em São Paulo. Uma jovem funcionária de certa empresa sofria desse fenômeno há 14 anos. Em seu corpo apareciam pregos, arames e outros objetos, particularmente nas mãos. Esses objetos eram expelidos, mas não raro, ficavam encravados e necessitavam de socorro cirúrgico. Essa jovem guiava seu carro e, às vezes, expelia pedaços de arame e pregos pela boca, acompanhado de sangue. Tinha as mãos deformadas por intervenções cirúrgicas de extração forçada destes objetos em posição difícil. Só resolveu procurar o Espiritismo depois de tentar solucionar o problema de todas as formas e não conseguir.

Um outro caso ocorreu em Bauru (SP), com uma menina de 15 e 16 anos de idade. Ela era vítima da introdução de botões comuns de vestuário nas regiões subcutâneas, nos braços, nas pernas e no corpo. Os botões eram introduzidos a qualquer momento, sem deixar cicatrizes na pele. O pai da menina era obrigado a levá-la para uma farmácia local ou consultórios médicos, onde era feita a incisão para extrair cada botão.

Outra menina, também de S.P., sentia as mesmas coisas do caso anterior, mas com dois agravantes:

1º - Tais objetos saíam também na sola dos pés, que a impedia de andar, era necessária uma operação demorada. 2º - Ocorria manifestações ígneas (capacidade para produzir fogo espontaneamente). Nas casas onde ela trabalhava como doméstica, acendiam-se labaredas inesperadamente em lugares perigosos, queimando roupas e objetos. Sempre acusada pelo fogo, perdia o emprego. Desesperada, suicidou-se. Os espíritos a acusavam de haver praticado magia negra no passado.  

BUSCANDO SOLUÇÕES

O fenômeno de endopport tem conseqüências físicas materiais, mas sua natureza é moral e, portanto, uma questão de consciência. Nele estão envolvidos dois psiquismos em luta, duas consciências que precisam ser esclarecidas, sendo completamente inútil tentarmos resolver a questão por meios físicos.
Na verdade, temos realmente que recorrer aos processos espirituais da prece, do passe e da doutrinação. Essas são as únicas formas capazes de agir sobre entidades obsessoras e sobre os espíritos em geral, como Kardec ensinou, pois provém da autoridade moral de criaturas esclarecidas. Só a autoridade moral de um espírito encarnado pode influir sobre o comportamento dos espíritos desencarnados. Assim sendo, os princípios doutrinários do Espiritismo nos obrigam (os espíritas) a atender e socorrer o vampiro e sua vítima, dissuadindo o primeiro de suas intenções vingativas e o segundo de sua atitude passiva e conformista.
Portanto, as curas para casos de vampirismo existem, mas, como diz André Luiz, "a graça do céu não desce a esmo, tem que ser merecida". E merecimento é medido pelo esforço e dedicação desenvolvidos por aqueles que ainda se encontram presos no ódio e na vingança aos inimigos do passado. Com sua maravilhosa sabedoria e discernimento, Emmanuel explica que "no campo do espírito, as penas podem ser diminuídas e até extintas, desde que o aprendiz do evangelho esteja disputando o favor de servir ao próximo".
 
 
 
Artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 58.
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CADA UM DÁ O QUE TEM DE MELHOR


Conta-se que um homem muito rico resolveu presentear um homem pobre no seu aniversário e com ironia mandou preparar uma bandeja cheia de lixo e sujeiras. Mas, para realmente humilhar aquele homem, o rico entregou o presente na presença de todos os amigos e subordinados. O aniversariante, na sua ingenuidade, recebeu o presente com muita alegria, que gentilmente agradeceu e pediu ao homem que aguardasse alguns minutos, pois gostaria de retribuir a gentileza. Assim, o homem pobre jogou fora todo o lixo, lavou e desinfetou a bandeja, encheu-a de belas flores, e devolveu-a ao homem rico com um cartão, onde se lia: "A gente dá o que tem de melhor"
OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: não podemos exigir das pessoas o que elas não tem para dar. Cada um de nós tem uma bagagem de sentimentos e atitudes que acumulamos durante nossas encarnações. Estes sentimentos e atitudes são conquistas. Então, como exigir de uma pessoa um sentimento e atitude que não faz parte de sua bagagem? Ela dará o que tem de melhor. E o melhor dela, muitas vezes, pode nos decepcionar, magoar. O que precisamos fazer é uma revisão em nossa bagagem. Excluir o que não presta, o que nos faz mal e colocarmos o que nos faz bem e que nos será útil. Só assim aprenderemos a "retribuir o mal com o bem, amaremos nossos inimigos, faremos o bem aos que nos odeiam e oraremos pelos nossos inimigos", como pediu Jesus.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

QUAL A IMPORTÂNCIA DA ALIMENTAÇÃO?

Foto: Qual a importância da alimentação?

R: Espíritos benfeitores que trabalham com suicidas pelas drogas, também encontram os que se suicidam pela ingestão de alimento nocivo. Muitas pessoas, embora sabendo que não podem comer gordura, se utilizam exageradamente dela; se não podem ingerir doces, não ficam sem eles. Temos que esclarecer às pessoas o perigo do suicídio inconscientes por excessos de alimentos.            
  
             (Do livro: Driblando a dor- Luiz Sérgio)


R: Espíritos benfeitores que trabalham com suicidas pelas drogas, também encontram os que se suicidam pela ingestão de alimento nocivo. Muitas pessoas, embora sabendo que não podem comer gordura, se utilizam exageradamente dela; se não podem ingerir doces, não ficam sem eles. Temos que esclarecer às pessoas o perigo do suicídio inconscientes por excessos de alimentos.
 
 
(Do livro: Driblando a dor- Luiz Sérgio)
 
 
 
 
 

domingo, 24 de novembro de 2013

HISTÓRIA DE MEIMEI

 
 
Meimei havia acabado de casar-se na igreja São José, em Belo-Horizonte, quando na porta apareceu um mendigo, maltrapilho, sujo, cheirando mal. Aproximando-se dela, pediu: “Moça. Me dá uma esmola...” Arnaldo Rocha, o marido, puxou-a delicadamente e disse: “Mas agora? Nós estamos terminando de nos casar!” Meimei, porém, aproximou-se do mendigo e explicou: “Moço, eu nada tenho no momento. Nem bolsa eu tenho. A única coisa que lhe posso dar é um beijo.” Abraçou-o e o beijou.
 
 
(Jornal Espírita 1990)
 
 
Observação: Um carinho, um afeto, uma boa palavra, uma prece, e tantos outros gestos são caridade.
 
 
 

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

NOSSAS VIRTUDES DETERMINARÃO NOSSA ESTALAGEM NO MUNDO DOS ESPÍRITOS ....

Foto: NOSSAS VIRTUDES DETERMINARÃO NOSSA ESTALAGEM NO MUNDO DOS ESPÍRITOS ....;)

Ao viajante que chega a uma estalagem, se ele pode pagar, é dado um bom alojamento; ao que pode menos, é dado um pior; e ao que nada tem, é deixado ao relento. Assim acontece com o homem, quando chega ao mundo dos Espíritos: sua posição depende de suas posses, com a diferença de que não pode pagar em ouro. Não se lhe perguntará: Quanto tinha na Terra? Que posição ocupava? Mas lhe será perguntado: O que você traz? Não será computado o valor de seus bens, nem dos seus títulos, mas serão contadas as suas virtudes, e nesse cálculo o operário talvez seja considerado mais rico do que o príncipe. Em vão alegará o homem que, antes de partir, pagou em ouro a sua entrada no céu, pois terá como resposta: as posições daqui não são compradas, mas ganhas pela prática do bem; com o dinheiro você pode comprar terras, casas, palácios; mas aqui só valem a qualidades do coração. Você é rico dessas qualidades? Então, sejas bem-vindo, e teu é o primeiro lugar, onde todas as venturas vos esperam. Você é pobre? Vá para o último, onde será tratado na razão de suas posses.

PASCAL
 
Ao viajante que chega a uma estalagem, se ele pode pagar, é dado um bom alojamento; ao que pode menos, é dado um pior; e ao que nada tem, é deixado ao relento. Assim acontece com o homem, quando chega ao mundo dos Espíritos: sua posição depende de suas posses, com a diferença de que não pode pagar em ouro. Não se lhe perguntará: Quanto tinha na Terra? Que posição ocupava? Mas lhe será perguntado: O que você traz? Não será computado o valor de seus bens, nem dos seus títulos, mas serão contadas as suas virtudes, e nesse cálculo o operário talvez seja considerado mais rico do que o príncipe. Em vão alegará o homem que, antes de partir, pagou em ouro a sua entrada no céu, pois terá como resposta: as posições daqui não são compradas, mas ganhas pela prática do bem; com o dinheiro você pode comprar terras, casas, palácios; mas aqui só valem a qualidades do coração. Você é rico dessas qualidades? Então, sejas bem-vindo, e teu é o primeiro lugar, onde todas as venturas vos esperam. Você é pobre? Vá para o último, onde será tratado na razão de suas posses.
 
PASCAL
 
 
 
 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O QUE ESTA PARÁBOLA DE JESUS QUER NOS ENSINAR?

 


O rico, da parábola "O rico e Lázaro", sofreu muito após a sua desencarnação (morte). Porque enquanto estava encarnado (vivo) ele se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e todos dias se banqueteava esplendidamente, mas não dava uma migalha de sua mesa ao mendigo chamado Lázaro, que era coberto de chagas e ficava deitado no seu portão enquanto os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Quando o mendigo desencarnou (morreu), foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. E o rico sofreu os tormentos do remorso a queimar-lhe a consciência.
Por isso, rogou que Moisés mandasse alguém avisar seus 5 irmãos encarnados (vivos) do seu sofrimento, para que eles mudassem seu comportamento para que não sofressem também. Mas Abraão disse: Eles têm Moisés e os Profetas: ouçam-nos.
Jesus quis dizer que a vida continua após a morte do corpo físico. E se nós não queremos ter uma surpresa ruim ao desencarnar, comecemos a mudar agora. O rico da parábola tinha os ensinamentos de Moisés e os profetas a seguir e nós temos os de Jesus. Chega de adiarmos.
 
 
Rudymara