segunda-feira, 9 de abril de 2012

O DESAPARECIMENTO DO CORPO DE JESUS


Os guardas que tomavam conta do túmulo de Jesus procuraram os sacerdotes para contar que a pedra do sepulcro fora removida e o corpo desaparecera.
Os chefes dos sacerdotes se reuniram com os anciãos, e deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, dizendo-lhes: "Digam que os discípulos Dele foram durante a noite, e roubaram o corpo, enquanto vocês dormiam. Se o governador ficar sabendo disso, nós o convenceremos e vocês não precisam ficar preocupados.” Os soldados pegaram o dinheiro e fizeram como estavam instruídos. E assim, tal boato espalhou-se entre os judeus, até os dias de hoje. (Mt. 28:11/15)

OBSERVAÇÃO DE THEREZINHA OLIVEIRA:

1) O que mais interessava aos sacerdotes era que o corpo de Jesus não sumisse e pudesse ser apresentado, para comprovar que o líder estava morto e desanimar os seus seguidores. Se a versão do roubo foi divulgada, é que de fato o corpo desapareceu e eles não podiam mais apresentá-lo ao povo.

2) Teriam mesmo os discípulos roubado o corpo de Jesus? Muito dificilmente, pois não eram guerrilheiros, mas homens do povo e havia uma escolta guardando o sepulcro. Se realmente tivesse sido roubado, o dever dos guardas era comunicar não aos sacerdotes, mas aos seus superiores militares (os romanos) para a tomada de providências.

3) Como teria desaparecido o corpo carnal de Jesus? Por transporte espiritual para outro lugar; ou por desmaterialização. Se Jesus desmaterializava feridas quando curava leprosos, por que os espíritos superiores que o acompanharam em seus momentos finais na Terra, não poderiam fazer o mesmo com seu corpo? Mas, por que isso foi feito? Talvez para evitar que os homens dessem demasiada importância aos restos mortais de Jesus e os arrastamentos de cá para lá, até hoje, em disputas e vãs exibições, como fez com as relíquias de alguns dos chamados santos. Não é a carne de Jesus que precisamos reverenciar e amar. É ao seu espírito, sábio e amoroso, que um dia aceitou nascer entre nós e, durante pouco mais de trinta anos, a todos nos ensinou a viver como Filhos de Deus.
Maria T Compri no livro Evangelho no Lar, no capítulo IV, diz: “A uma pergunta feita a Chico Xavier, sobre o que os Espíritos dizem a respeito da natureza do corpo de Jesus, ele respondeu:
- Jesus é como o Sol num dia de céu azul, e nós somos apenas palitos de fósforo acesos, à hora do meio-dia. O que é importante saber, e discutir, é sobre os seus ensinamentos e sua Vivência Gloriosa.
De fato, a Humanidade tem deixado de lado os Ensinamentos Morais do Cristo, para discutir coisas que em nada nos modifica as disposições interiores, como seja a natureza do corpo de Jesus, como Ele conseguiu ficar quarenta dias com os apóstolos, o que foi feito de seu corpo, após a ressurreição etc. Somos ainda pequeninos “palitos de fósforo acesos, à hora do meio-dia”, e distantes nos encontramos de absorvermos todas as verdades contidas no Universo, para nos determos nestas questões que a muitos ainda confundem.
Certamente, vivenciando seus ensinamentos e crescendo em Espírito e Verdade, futuramente teremos condições de apreender todo este conhecimento por processos naturais(...)”

Compilação de Rudymara retirada dos livros Evangelho (Novo Testamento); Estudos Espíritas do Evangelho de Therezinha Oliveira e Evangelho no Lar de Maria T. Compri.



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