sexta-feira, 27 de novembro de 2020

A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO

 


Narra-se que Licurgo, um extraordinário orador ateniense, aluno de Platão, recebeu, oportunamente, um convite para falar sobre a educação.

Depois de pensar muito, ele pediu 6 meses para preparar o tema.
Após 6 meses, no imenso anfiteatro de Atenas, Licurgo apresentou-se, levando algumas jaulas, nas quais estavam dois cães e duas pequenas lebres.
Antes de emitir qualquer conceito, o admirável filósofo, abriu uma das jaulas e libertou uma lebre. Logo após, abriu outra jaula e libertou um cão. O cão, desesperado, saiu em desabalada correria e, caçando a lebre, surpreendeu-a estraçalhando-a, diante da multidão comovida.
Ainda não havia terminado o impacto perturbador, quando Licurgo abriu uma jaula e libertou outra lebre; abriu mais uma e libertou outro cão.
Dominado pela cena grotesca de antes, as pessoas aguardavam que se repetisse a cena deprimente. Para surpresa geral, o cão acercou-se da lebre e começou a brincar, com solidariedade. A pequenina lebre também, por sua vez, acercou-se do animal e começou a lamber-lhe as patas e, como dois amigos, estiveram deitando e rolando no solo . . .
Ante a emoção que tomou conta de todos, Licurgo começou a sua oratória, dizendo:
“Os dois cães são da mesma raça, tem a mesma idade, receberam a mesma alimentação. A diferença entre o primeiro e o segundo, é que o último foi educado, e o primeiro não.”
OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Aí está demonstrada, de maneira incontestável a importância da educação. Não devemos confundir instrução com educação. Instrução recebemos na escola, e educação recebemos no lar. Vemos muitos homens e mulheres com instrução, mas sem o senso moral desenvolvido. Por outro lado, vemos homens e mulheres com pouca ou nenhuma instrução, mas com elevado senso moral. Então, não é só pela instrução escolar que ensina matemática, português e outras matérias que conseguiremos acabar com a violência, o preconceito, o desrespeito, dentre outros. Precisamos educar evangelizando nossas crianças. A solução está na educação ético-moral-religiosa das novas gerações. Estão chegando entre nós, através da reencarnação, uma equipe de Espíritos missionários que auxiliarão na transição de nosso planeta. Assim como os Espíritos maldosos e rebeldes, ao desencarnar não encarnarão mais na Terra. Enquanto isso, os habitantes deste planeta terão que aguardar com paciência a separação do joio (o mal) e do trigo (o bem), alegoricamente anunciada por Jesus. Paciência sem inércia. Que todos nós (família, escola, casas religiosas) nos mobilizemos na divulgação dessa educação através da palavra escrita, falada e exemplificada. O bom tem que deixar de ser tímido para que o mal deixe de ser audacioso e desapareça. Juntos não devemos aceitar o que querem nos impor sobre o que vai contra os princípios morais. O preconceito, a intolerância, a agressão física e psicológica sobre alguém é prova que ainda não aprendemos a amar o próximo. Amar significa respeitar, aceitar, cuidar, ajudar, compreender, amparar aqueles que convivem conosco no mundo. Precisamos nos perguntar: "Como estamos ensinando nossos filhos para que não sejam preconceituosos, violentos, desrespeitosos, mal educados com aqueles que são e pensam diferentes deles?" Enfim, a educação moral religiosa deve começar no lar principalmente através do exemplo dos pais e daqueles que convivem com eles. Como disse Emmanuel: "a melhora de tudo começa na melhora de cada um." Pensemos nisso.

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