segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

O CARNAVAL FICOU EM ALGUM LUGAR DO PASSADO




Trechos da crônica da jornalista Cora Ronai que saiu para comprar queijo no domingo de carnaval e narrou o que viu e não gostou. Eis algumas frases:
* Havia muitas pessoas fantasiadas, havia uns focos de animação aqui e ali. Mas o que havia, de forma predominante, eram vendedores de cerveja e gente bêbada. Muita gente bêbada. Muita gente muito bêbada! E, com isso, o que deveria ser alegria e festa dava a impressão de desespero e de infelicidade crônica, num clima under-the-volcano absurdamente angustiante.
* Gente caindo, gente vomitando, gente que mal se aguentava nas pernas; gente falando palavrões aos gritos e sendo grosseira; gente se amassando escorada nas grades.
* Não consegui chegar até o Arpoador. Havia gente demais. E, para piorar, na esquina da Vieira Souto havia também uma muralha de banheiros químicos armada sobre um lago de mijo. O fedor chegava aos céus.
* Voltei para a Prudente de Moraes e peguei um táxi que ia passando. Péssima ideia. Vinícius e Joana Angélica estavam fechadas, com cones e guardas impedindo a passagem dos carros. Quarenta minutos e vinte e cinco reais depois terminei o percurso de dez minutos e sete reais.
* Carnaval, para mim, é uma festa que ficou em algum lugar do passado que nunca mais vou visitar.
Deixo a conclusão da narrativa para cada um de vocês que irão ler este texto.
OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Onde estão os cristãos? Escondidos atrás das máscaras? Será que os Céus não estão enxergando nossas atitudes? Precisamos descer tanto em nosso comportamento para brincar numa festa? Será que estas pessoas iriam ao carnaval se não bebessem ou usassem outras drogas? Como é a alegria de muitos foliões, espontânea ou artificial? Onde começou a cultura que tem que beber para se divertir? Que no carnaval tem fazer sexo com qualquer um e com várias pessoas? Que as roupas tem que ser minúsculas ou nenhuma? Fica os questionamentos para que busquemos o que queremos para a nossa vida, nesta e para outra encarnação. Pois, nossas ações geram uma reação. Por isso o apóstolo Paulo advertiu: "Tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém." Pensemos nisso!

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