No começo do ano passado (2017) houve uma greve de policiais no Espírito Santo. Muitas pessoas saíram assaltando, roubando, matando, saqueando lojas e supermercados. Por que? Será que precisamos de policiais para dizer quais são os nossos limites? Sim, ainda precisamos de policiamento sobre nossos atos, porque somos habitantes de um mundo de provas e expiações, onde a maioria, como disseram os espíritos à Kardec, ainda são maldosos, ignorantes e rebeldes à lei divina. E o efeito dessa rebeldia é a punição pela lei dos homens e pela correção, através de prova ou expiação, pela lei de Deus. Um dia, quando evoluirmos moralmente, nossa consciência será o sinalizador dos nossos limites. Como está na questão 796 do O livro dos Espíritos: “Uma sociedade pervertida certamente precisa de leis severas. Infelizmente, essas leis mais se destinam a punir o mal depois de feito, do que a lhe secar a fonte. Só a educação (moral) poderá reformar os homens, que, então, não precisarão mais de leis tão rigorosas.” Mas, enquanto isso não acontece, respeitemos os profissionais militares. Sabemos que dentro dessa e de todas as profissões há péssimos profissionais. Mas, não devemos generalizar. Eles deixam seus lares, quando saem para o trabalho, sem saber se irão voltar para tentar nos proteger. Muitas vezes não fazem mais por falta de recurso e apoio da lei. No Rio de Janeiro morre um policial a cada 58 horas, em serviço e fora dele. Muitos morrem em combate e outros porque não se vendem ao tráfico. Traficantes estão matando, executando, desestruturando famílias, sociedade e formando delinquentes. Lutam entre eles por ponto de drogas. Cercada por 18 favelas, a Linha Vermelha se tornou alvo frequente da violência. Assaltos, tiroteios e apedrejamentos tornam os engarrafamentos no local cada vez mais perigosos. Bandidos passam com arma de um lado para o outro após roubar alguém. Então, o que precisamos pensar é que, ainda precisamos da polícia. É ela que, ainda, nos dá um pouco de segurança. Mas tem quem queira desmilitalizar a polícia, desarmá-la, desmoralizá-la e, quer também, legalizar o que mais causa morte e violência no país: as drogas. Não adianta querer paz se não combatermos o que causa, realmente, a violência. Como disse Chico Xavier: “Eu não sei como as autoridades competentes não resolvem o problema das drogas, que, em última análise, diz respeito a todos... Quem é que não tem hoje, próximo ou distante, um parente envolvido com elas?! Tenho escutado muitos pais, muitas mães, muitos avós... Nos Estados Unidos, as drogas praticamente estão comprometendo uma geração. Devemos combater, com veemência, este problema: nas escolas, nos ambientes de trabalho e, sobretudo, nos lares... Não podemos assistir, impassíveis, aos nossos jovens sendo vítimas de traficantes. A propaganda contra as drogas ainda é muito tímida. De meia em meia hora, a Televisão deveria combater o problema, o rádio, o jornal... Os livros escolares deveriam, no processo de alfabetização, já começar esclarecendo a criança contra o perigo das drogas – um “vírus” que tem matado mais gente que os agentes viróticos mais violentos. A propaganda contra o uso de drogas tem que ser maciça – nos intervalos dos “shows”, nas partidas de futebol, nas missas, nas reuniões espirituais...”
Portanto, precisamos defender esta causa, a causa do bem. Neste momento de transição que o planeta está passando estão querendo nos impor que o errado é certo e que o certo é errado. Fiquemos atentos. Precisamos ser os soldados do exército de Deus onde nossa arma é a educação moral. Nosso inimigo é tudo aquilo que nos faz mal ao corpo e ao espírito como: as drogas lícitas e ilícitas, o ódio, o revide, a agressão física e verbal, o egoísmo, o orgulho e tantos outros.
Pensemos nisso!
Texto de Rudymara
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