sábado, 22 de setembro de 2018

CAMPO MINADO


Hoje se fala muito em racismo, homofobia, feministas exacerbadas, misoginia (homem que odeia mulher), machismo, enfim, estes assuntos viraram um campo minado. Se nosso pensamento for diferente do outro, este outro explode. Mas, o que devemos fazer para que esta guerra acabe? Respeitar e respeita-se. Ninguém conquista respeito se desrespeitando ou desrespeitando o costume e pensamento do seu próximo. Ninguém é obrigado a gostar de alguém, mas de respeitar sim. Tem gente que, ainda, discrimina negro. Por que? Use o raciocínio. Se um racista fosse cego, ele discriminaria o negro? Se o racista recebesse um órgão de um negro, num transplante, ele mandaria retirar? E o homossexual? Por que muitos heterossexual tem aversão aos homossexuais? Alguém dirá que eles estão contra a Bíblia. Mas, eu pergunto: "quem segue todas as leis da Bíblia?" Há muitos heterossexuais que se prostituem, procuram prostitutas, traem, roubam, matam e outros. Então, todos falhamos perante a lei de Deus, só Ele tem o direito de nos julgar. E o ódio por mulher? Por que odiá-las? Por que achar que são inferiores? Todos nasceram de uma mulher. Deus nos distingue pelas virtudes e não pelo sexo, raça ou outros. O homem se destina aos trabalhos rudes, por ser mais forte fisicamente; à mulher aos trabalhos suaves. Isto não significa que o homem deva usar esta força para escravizar, dominar, humilhar, machucar a mulher, mas para proteger. Embora a mulher seja mais fraca fisicamente, Deus deu a ela ao mesmo tempo maior sensibilidade em relação com a delicadeza das funções maternais. E, esta função é ainda maior que a do homem perante a Natureza. Deus conta com ambos para trazer Seus filhos ao mundo para que tenham a oportunidade de passar por provas ou expiações e para que os ajudem a sair daqui melhores que aqui chegaram. Quando ambos entenderem isto, eles serão muito felizes. A mulher tem que buscar, sim, seu espaço na sociedade, mas sem ódio, revolta, sem se expor de forma que cause repulsa da sociedade e por parte de outras mulheres. Muitas vezes, na busca de ganhar seu espaço, perdem. Muitas empresas preferem não contratá-las por medo da intransigência de algumas. O problema não é movimento feminista, mas como se faz o movimento. Este conselho serve também ao movimento gay. O comportamento de alguns atrapalham a busca da aceitação e respeito por parte da sociedade. As mulheres não gostam de ser desrespeitadas, mas algumas aplaudem funk com músicas que chama a mulher, por exemplo, de "cachorra" ou outro termo desrespeitoso, usam roupas exageradamente sensual e dançam de forma vulgar que mexe com cabeça de pessoas desequilibradas. Então, o problema não está em ser homo ou hetero, negro ou branco, homem ou mulher, mas como nos comportamos como tal. Afinal, como nos ensina o Espiritismo, na próxima encarnação trocaremos de corpo físico. Quem hoje é mulher, pode vir num corpo de homem na próxima encarnação e vice versa. Quem é negro pode vir branco e vice versa. E quem encarna várias vezes num corpo feminino, por exemplo, pode trazer lembrança das enumeras encarnações num corpo de mulher e quando encarna num corpo masculino pode estranhar e se comportar conforme a lembrança de vidas passadas. Quando compreendermos isto, muitos começarão a se respeitar e respeitar o próximo como ele é. Quem nos fez, que é Deus, só pedirá conta do nosso comportamento. "Cada um prestará conta de si para Deus" ou "a cada um segundo suas obras" disse Jesus. Pensemos nisso e acabemos com esta guerra. Bem aventurados os que promovem a paz.

Rudymara


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