sábado, 13 de agosto de 2011

TRABALHADORES ESPÍRITAS E O VÍCIO - J. Raul Teixeira


Poderíamos ou não dizer que é radicalismo pedir que os trabalhadores espíritas deixem por completo o fumo e a bebida para participar das atividades da casa, principalmente da mediunidade?

Pedir nunca foi nem será radicalismo. As atividades desenvolvidas pelo verdadeiro Centro Espírita, em tese, visam ao atendimento da pessoa humana que lhe chega portando problemas de diversas ordens. É difícil entender que alguém consiga atender aos outros, orientando, instruindo, socorrendo, sem aplicar tais lições a si mesmo. Entretanto, ninguém poderá “impor” a algum indivíduo que deixe qualquer vício, que ainda não tenha querido ou podido deixar. Do mesmo modo, nenhum dirigente estará “obrigado” a admiti-lo nas tarefas do Centro que exijam tal higiene.
Em casos assim, será de bom alvitre mostrar aos companheiros que querem servir, ajudando nos vários serviços espirituais, os prejuízos que causam a si mesmos, a partir do estudo sério da Doutrina Espírita, incentivando-os de muitos modos ao abandono dos maus hábitos, que não se limitam ao fumo e ao álcool.


Observação de Ricardo di Bernardi: (...) Umas das objeções freqüentemente apresentadas à tese reencarnacionista é a suposição de que as pessoas ao aceitarem a pluralidade das existências possam se tornar acomodadas com relação à sua transformação interior. O fato de admitirem novas oportunidades lhes inibiria o impulso ao progresso espiritual. A responsabilidade podendo ser adiada levaria os seres humanos, falhos por natureza, a transferirem para outras vidas os deveres que se apresentassem na romagem atual (...)


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