
Pedir nunca foi nem será radicalismo. As atividades desenvolvidas pelo verdadeiro Centro Espírita, em tese, visam ao atendimento da pessoa humana que lhe chega portando problemas de diversas ordens. É difícil entender que alguém consiga atender aos outros, orientando, instruindo, socorrendo, sem aplicar tais lições a si mesmo. Entretanto, ninguém poderá “impor” a algum indivíduo que deixe qualquer vício, que ainda não tenha querido ou podido deixar. Do mesmo modo, nenhum dirigente estará “obrigado” a admiti-lo nas tarefas do Centro que exijam tal higiene.
Em casos assim, será de bom alvitre mostrar aos companheiros que querem servir, ajudando nos vários serviços espirituais, os prejuízos que causam a si mesmos, a partir do estudo sério da Doutrina Espírita, incentivando-os de muitos modos ao abandono dos maus hábitos, que não se limitam ao fumo e ao álcool.
Observação de Ricardo di Bernardi: (...) Umas das objeções freqüentemente apresentadas à tese reencarnacionista é a suposição de que as pessoas ao aceitarem a pluralidade das existências possam se tornar acomodadas com relação à sua transformação interior. O fato de admitirem novas oportunidades lhes inibiria o impulso ao progresso espiritual. A responsabilidade podendo ser adiada levaria os seres humanos, falhos por natureza, a transferirem para outras vidas os deveres que se apresentassem na romagem atual (...)
Nenhum comentário:
Postar um comentário