Certo dia, Francisco de Assis estava a meditar, quando apareceu Frei Leão, um de seus mais próximos companheiros. Ele dizia que tinha um problema e desejava o auxílio do amigo para a solução. Disse ele:
- Francisco, eu conheço uma pessoa que tem um jumentinho. Ele é muito frágil, magro, doente. Apesar disso, seu dono não o alimenta bem e exige muito dele.
- Ele monta no animal e exige ser carregado? - Perguntou Francisco.
- Sim, Francisco. O pobre animal mal se aguenta em pé e o dono lhe exige isso e muito mais. Não tem piedade para com ele. Diga-me, que devo dizer a esse homem?
Francisco era conhecido por amar os animais. Então, respondeu a Frei Leão:
- Que maldade! Pois traga-me esse homem e eu falarei com ele. Dir-lhe-ei como se deve tratar os animais.
Frei leão docemente, esclareceu:
- Francisco, é você o dono do jumentinho. Seu corpo é o jumentinho que o leva a todo lugar e não está sendo bem tratado.
Humildemente, respondeu Francisco:
- Verdade, Frei Leão? Eu faço isso com meu corpo? Trato-o tão mal assim?
E, ante a afirmação do companheiro, Francisco ali mesmo se ajoelhou e orou:
- Meu doce jumentinho, me perdoe. Nem percebi que estava a tratar tão mal a você, de quem dependo para realizar minha obra. Perdoe-me. Terei mais cuidado, daqui em diante.
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OBSERVAÇÃO: A narrativa nos faz perguntar: Estamos tratando bem nosso corpo?
Tem sido adequada a alimentação? Temos lhe permitido o repouso devido e temos atendido às suas dores?
Pensemos nisso: nosso doce jumentinho é nosso instrumento de trabalho na Terra. Amemo-lo. Atendamo-lo.
Redação do Momento Espírita.
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