P: - Em termos de educação espírita, propriamente dita, nas atividades cotidianas de nossas instituições espíritas, como podemos avaliar a proposta do Espiritismo e a realidade vivida atualmente?
R: - Sendo as pessoas espíritas os homens e mulheres comuns do mundo, vivenciando os mesmos embates e as mesmas necessidades dos demais; estando grande massa de freqüentadores das Instituições Espíritas em busca de melhorias da saúde, da família ou mesmo da vida material, pouco interesse estará voltado para a vivência prática de uma educação calcada nos generosos ensinamentos espíritas. Costuma-se utilizar jargões, tais como: "a natureza não dá saltos", "sou espírita mas não sou de ferro", "sou espírita sem fanatismo", para encobrir fraquezas do caráter, má vontade e espírito teimoso ou impertinente. Daí encontrarmos tantos embates em nossas Instituições, tantas competições, completamente fora de propósito, criando zonas de indisposições de nenhuma forma acordes com o espírito do Espiritismo, o que nos demonstra que a educação espírita ainda não é uma realidade generalizada.
Observação: J. Raul Teixeira chama nossa atenção mostrando que a maioria das pessoas freqüenta as Instituições Espíritas com interesse em buscar a melhoria da saúde, da família ou da vida material, poucos buscam para vivenciar a educação cristã espírita. Estamos sempre usando frases como "a natureza não dá saltos" que servem como desculpa para adiarmos nossa transformação moral.
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