sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"VIVE-SE, NA TERRA, A HORA DO SEXO" - Manuel Philomeno de Miranda


No livro “Sexo e Obsessão”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, o Espírito Manuel Philomeno de Miranda diz:

"(...) Eminentes estudiosos da sexologia vêm procurando desmistificar as funções sexuais, que a ignorância medieval vestiu de fantasias e de pecados, gerando perturbações emocionais muito graves nas criaturas humanas. Como decorrência da nobre proposta, a liberação sexual, exagerando as suas licenças morais, vem trazendo transtornos graves e desarmonias profundas em muitos indivíduos que vivem conflitivamente em razão das dificuldades para se adaptarem às exigências comportamentais do momento.
É natural que, num momento de transição de valores, campeiem o absurdo e o fantasioso, tentando adquirir cidadania moral, ao tempo em que empurrem os cidadãos na direção do fosso da promiscuidade e do desespero, da fuga pelo tabaco, pelo álcool, pelas drogas aditivas, pela alucinação, pelo suicídio.
Torna-se indispensável quão imediata uma nova ética-moral, a fim de que os valores nobres granjeados pela sociedade no curso dos milênios, não se percam no chafurdar das paixões e no desprestígio das instituições, como o matrimônio, a família, a castidade, a castidade, a saúde comportamental, o grupo social.
O matrimônio e a monogamia são conquistas valiosas logradas pelo ser humano após torpes experiências de convivência do passado, é uma aventura macabra cujas conseqüências são imprevisíveis para a própria sociedade.
Vive-se, na Terra, a hora do sexo. O sexo vive na cabeça das pessoas, parecendo haver saído da organização genética de onde se situa.
Desvios sexuais, aberrações nas práticas do sexo, condutas extravagantes e desarticulações das funções estabelecidas pelas Leis da Vida, geram perturbações de longo curso, que não se compõem com facilidade, senão ao largo de dolorosas reencarnações expungitivas e purifidadoras.
Tormentos da libido e da função sexual têm suas matrizes nos comportamentos anteriores que o Espírito se permite, quando em outras encarnações, abusou da faculdade procriativa, aplicando-a no prazer exorbitante, ou explorou pessoas que se lhe tornaram vítimas, estimulou abortamentos e se permitiu experiências perversas e anormais, ou derrapou nos excessos com exploração de outras vidas...Todas essas condutas arbitrárias fixaram-se nos tecidos sutis do perispírito, impondo necessidades falsas, que agora os pacientes procuram atender, ampliando o complexo campo de problemas íntimos.
O respeito e a consideração pelas funções sexuais constituem a melhor terapia preventiva para a manutenção das saúde moral, assim como o esforço para a recomposição do caráter, quando alguém já se permitiu corromper, ao lado da terapêutica especializada, fazem-se imprescindíveis para a conquista da harmonia.
Ninguém se engane quanto aos compromissos do sexo perante a vida e cuide de não enganar a outrem.
Cada um responde sempre pelo que inspira e pelo que faz.
O sexo não foi elaborado para o prazer vulgar, senão para as emoções superiores na construção das vidas, ou para as sensações compensativas quando amparadas pelas dúlcidas vibrações do amor, mantendo a afetividade e a alegria de viver(...)"


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