quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A IMPORTÂNCIA DO NATAL


O Cristo, no instante derradeiro, movimentou os olhos em direção de sua mãe Maria e do apóstolo João e disse:
- Mãe, eis aí teu filho!
E num leve aceno, ao apóstolo, disse:
- Filho, eis aí tua mãe!

João e Maria entenderam que Jesus resumiu naquelas duas frases finais, sua sagrada missão, que era ensinar que o amor deveria ser universal, onde todos deveriam se amar, não só no círculo familiar, mas que o amor deveria se estender a todos de igual maneira. Que deveríamos nos amar como Ele nos amou; que deveríamos fazer aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem; que amassemos nossos amigos, mas também nossos inimigos; que amassemos nosso distante como amamos nosso próximo . . .
João e Maria, entenderam também, que o corpo de Jesus morria para nascer o Reino de Deus dentro de cada um de nós.
E que da manjedoura à cruz, Ele nos ensinou “o que” deveríamos buscar para enriquecer este Reino: caridade, tolerância, perdão, etc . . .

Sem o natalício de Jesus, estaríamos ainda temendo à Deus, em vez de amá-lo; estaríamos fazendo justiça com a lei do olho por olho dente por dente; não saberíamos quem é nosso próximo; permaneceríamos sepulcros caiados; mesclaríamos com os de Deus os tributos a César; perguntaríamos: "como nascer de novo?"; juntaríamos tesouros perecíveis; ansiedades inúteis nos afligiriam; duvidaríamos de que cada qual recebe segundo suas obras; não veríamos o reino de Deus; nossa fé não removeria as montanhas das dificuldades; enfim, estaríamos guiados pela mentira.
Mas Jesus veio, para abater todas as cruzes que o mundo tinha levantado; e para arrasar todos os calvários, através da lei de amor.
E, apesar de vivermos um momento grave da cultura, da ética e da moral humana. Onde muito falamos de violência, de toxicomania, de sexolatria, de desequilíbrios. Notemos que nunca houve tanto amor como hoje na Terra. Nunca tantos se preocuparam com os outros como agora.
Portanto, quem não puder doar uma estrela, doe a luz de um vagalume; quem não puder dar um jardim, ofereça uma flor; quem não puder brindar a vida, enseje um aperto de mão; quem não dispuser de um rio para saciar a sede de uma aldeia, oferte um copo de água a alguém.
Porque ninguém é destituído de valor que não possa amar, nem é tão pobre que não possa alguma coisa doar.
Este é o sentido do nascimento do Cristo.
Este é o sentido do Natal.






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