Os casos de zoantropia entre os encarnados são raros,
mas no mundo espiritual são muito comuns.
Zoantropia é o fenômeno em que os espíritos desencarnados
devotados ao mal se tornam a aparência perispiritual animalescas.
A Zoantropia acontece quando:
1º - Os espíritos, tomado por remorso profundo assume a forma de um
animal, cujas características, lembram os crimes que cometeu. Exemplo: os
traidores; sentem-se como serpentes, etc. Quando a aparência é de lobo chama-se
licantropia.
2º - Espíritos pervertidos no crime obsediam antigos
comparsas, encarnados ou desencarnados, fazendo-os assumir atitudes idênticas
às de certos animais, como de serpentes, corujas, aranhas, crocodilos, touros,
etc., formas demonstrativas de sua degradação tanto moral, quanto espiritual.
Essas formas são as mais diversas, chegando à forma
“diabólica” em que muitos se apresentam, com a “cara” de homem, chifres, rabo e
pés de bode, ou seja, um ser misto de homem e animal.
Exemplo: No livro Libertação, pelo Espírito André Luiz, no capítulo 5
“Operações seletivas” narra a visita de André Luiz e Gúbio a um edifício onde
ocorria julgamentos no qual a função dos juízes era a “de selecionar
delinqüentes, a fim de que as penas lavradas pela vontade de cada um sejam
devidamente aplicadas em lugar e tempo justos”. Um deles foi de uma mulher que,
diante dos juízes, confessou que matou quatro filhinhos inocentes e tenros e
combinou o assassinato do próprio marido, entregando-se depois às “bebidas de
prazer”, mas nunca pôde fugir da própria consciência. O juiz então fixou sobre
ela as irradiações que lhe emanavam do temível olhar, e disse que a sentença
foi lavrada por ela mesma e que ela não passava de uma loba. A medida que a
afirmação era repetida, a mulher, profundamente influenciável, passou a se
modificar, chegando ao resultado final da licantropia. André Luiz constatou,
naquela exibição de poder, o efeito do hipnotismo sobre o corpo perispirítico.
Segundo explicações espirituais, ela não passaria por essa humilhação se não a
merecesse. No entanto, a renovação mental depende única e exclusivamente dela.
Deus mantém a senda redentora sempre aberta a seus filhos.
Observação: lembremos
das histórias populares que narram a visão, geralmente à noite, de homens-lobo
ou lobisomens (licantropia), hoje, muito bem explicado por extensas obras
espíritas e espiritualistas. Como
sempre, no fundo das lendas e da imaginação popular, há sempre uma verdade a
ser buscada. Não acreditar em tudo e nem negar tudo. Não existe o sobrenatural,
porque tudo que ocorre na natureza é natural, obedecendo a leis emanadas do
Criador. O desconhecimento dessas leis é que leva descrença ou à superstição. É
por isso que o homem coloca “adereços” na verdade de forma a deturpá-la,
criando filmes, livros, telenovelas...
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