quinta-feira, 31 de outubro de 2013

JOANNA D'ARC FOI CONSIDERADA UMA BRUXA

 
Havia uma grande preocupação da Igreja Católica em manter os dogmas de fé e um ideal moral, sentindo haver na época uma forte tendência em se acreditar no sobrenatural.
Para patentear sua força, a Igreja precisava de um órgão mais eficaz que os tradicionais tribunais de conventos e acabou encontrando no Tribunal da Santa Inquisição, existente em todas as partes da Europa da Idade Média, um meio de punir os hereges, como eram chamados todos aqueles que, sob qualquer forma, faziam oposição a uma verdade de fé ou a um dogma já firmado. A morte na fogueira tornou-se a punição. Em diversas vezes, a severidade com que as normas foram aplicadas levou à fogueira pessoas inocentes declaradas hereges.
Joana D’arc, por exemplo, por interesses políticos, foi entregue ao Tribunal da Santa Inquisição. Sob a presidência de Pierre Cauchon, bispo de Beauvois e aliado dos ingleses, liderando um juri composto por 70 conselheiros religiosos, o tribunal reuniu-se em fevereiro de 1431. Sob a acusação de usar roupas masculinas e por afirmar que suas visões e profecias eram revelações divinas (ela era médium), o interrogatório da acusada foi uma verdadeira tortura mental, destinado a confundi-la e levá-la ao desespero. A jovem enfrentou com inteligência e coragem seus inquisidores, sustentando até o fim que as vozes não a haviam enganado.
Considerados os representantes de Deus na Terra, os membros do Tribunal da Santa Inquisição jamais aceitariam o fato de uma mulher obedecer diretamente a vozes celestiais sem o devido respeito à Igreja. Declarada bruxa e herética, foi condenada à morte na fogueira, sob a alegação de que só pelas chamas se destrói uma feiticeira.
 
 
OBSERVAÇÃO: Acredita-se, no meio espírita que, Judas reencarnou como Joana D’Arc (1412-1431) que, à semelhança de Jesus, foi traída, humilhada e morta. Só não foi crucificada. Morreu numa fogueira.
Quitando, assim, seus derradeiros débitos.
 
 
Compilação de Rudymara
 
 
 
 

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