sábado, 1 de junho de 2013

PENA DE MORTE

 

 
 
Diz José Raul Teixeira: “(...) A pena de morte é uma das coisas mais antigas da Humanidade. 
Quando alguém não estava procedendo de acordo com a maioria ou com o desejo dos reis, dos príncipes, era condenado à morte por lanças, por espadas, por flechas, por incineração, afogados, as mais variadas formas de pena de morte foram impostas às criaturas.
O tempo foi passando e a pena de morte foi cedendo lugar à justiça, à lei, ao processo. Alguém que cometeu um erro contra a sociedade será julgado, por pessoas idôneas, socialmente falando.
Com o nascimento da lei, da organização social, tudo foi tomando um aspecto mais humano.
Mas, as contradições humanas continuaram a existir, porque a pena de morte não foi banida definitivamente do mundo, apenas foi tomando coloridos especiais.
Ficaram em alguns países as marcas da pena de morte propriamente dita: o paredão, a forca, a morte por tiro, por arma de fogo, a injeção letal, a cadeira elétrica.
Temos como exemplos os países árabes, a China, onde a pena de morte propriamente dita ainda vigora (...)”


 

OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Quando acontece um assassinato que comove um país, muitos comentam: “SE A VÍTIMA FOSSE SEU FILHO(A) VOCÊ ESTARIA PEDINDO PENA DE MORTE.” E nós perguntamos: “SE O CONDENADO FOSSE SEU FILHO(A), VOCÊ ESTARIA A FAVOR DA PENA DE MORTE?”
Então, ainda vemos e julgamos os fatos pela emoção e não pela razão. Num mundo onde as manipulações, baseadas nos interesses materialistas ainda vigora, os únicos condenados seriam os que não teriam recursos financeiros para se defender ou um apadrinhamento forte. Basta conhecer alguém de influência para estar livre.
Lembremos que Jesus foi condenado a pena de morte e não devia nada. E Ele veio para nos ensinar que somos todos filhos de Deus. Portanto, estes que queremos condenar a pena de morte são nossos irmãos, criados por Deus como nós, e que fizeram mau uso do livre arbítrio. Como podemos achar certo acabar com a violência usando a violência?
Como diz Richard Simonetti: “Começaremos a resolver o problema da violência combatendo suas origens. Todos sabemos onde estão: miséria, fome, abandono, ignorância, drogas... O saneamento desses males exige um trabalho gigantesco que jamais será resolvido enquanto debitarmos as providências necessárias unicamente ao governo, com a omissão da população em geral, com multidões agindo como eremitas sociais, encasteladas no egoísmo.”
Então, a lei humana pode legalizar a eutanásia, o abortamento, a pena de morte, mas nunca o moralizarão. O fato de ser legal não implica em ser moral.
Além do mais, somos imortais, ou seja, a execução apenas liberta o criminoso do corpo carnal, fazendo aumentar o número de Espíritos desencarnados rebeldes e agressivos que tornam-se obsessores e que irão pressionam as criaturas humanas, induzindo-as a um comportamento violento. E os legisladores e executores da pena de morte terão que responder perante a lei de Deus que diz: “NÃO MATARÁS.”
Como vemos, nossos sentidos são primários e não temos direito de julgar. Só há um juiz, perfeito e infalível: DEUS.”

 

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