quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

ANO NOVO E VELHAS ATITUDES



Após a festa de Natal vem a de Ano Novo, onde muitos esquecem ou não buscam o sentido do Natal e cometem abusos dizendo estar comemorando o Novo Ano.
Depois vem o carnaval, onde muitas pessoas também abusam e transgridem as leis morais cristãs de todas as formas: sexo desregrado, gravidez indesejada, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, mortes no trânsito causado por desrespeito às leis de trânsito, alcoolismo e outras drogas...
Dia seguinte ao término do carnaval, é a quarta-feira intitulada de cinzas, onde muitos mostram em seu semblante o arrependimento, por isso buscam templos religiosos para tomar cinzas, cujo simbolismo é para que as pessoas façam reflexão sobre o dever da "conversão", da mudança de vida, recordando a passageira fragilidade da vida humana e suas consequências nesta e em outra encarnação. A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma católica, que é o período de quarenta dias que antecedem a festa da Páscoa, tempo de jejuar. Mas, o jejum a que se refere Jesus é de ordem "moral". Se quisermos nos renovar, é necessário combater nossas fraquezas, cultivando a Virtude e o Bem. E na Páscoa relembramos os últimos dias de Jesus na Terra, onde na sexta-feira muitos deixam de comer carne em "respeito" à Jesus.VAMOS PENSAR JUNTOS? Será que é este o respeito que ele espera de nós. E os outros 364 dias do ano? Quando entenderemos o sentido da vinda do Cristo a Terra? Será que estamos agradando Jesus com esta fé sem obras? Com atitudes não "muito cristãs"? Só com a vinda Dele já estamos salvos? Não nos enganemos. Jesus não morreu para nos salvar, Ele viveu para nos mostrar o caminho da salvação. A busca é individual e só acontecerá se cristianizarmos nossas atitudes. Então, como vemos o sacrifício do Cristo e de seus discípulos não aconteceu para admirarmos Suas bravuras ou para decorarmos seus ensinamentos e ficar por isso mesmo. A passagem do Cristo na Terra é mais que presépios, presentes, ceia, bacalhau, ovos de chocolate, paçoca e coelhinho. Alguém então perguntará: Então devemos acabar com a Páscoa e o Natal? Não. Devemos relembrar a vinda do Cristo todos os dias; santificar todos os dias, não somente a sexta-feira "santa" ou o 25 de dezembro. Utilizarmos as datas para intensificarmos a caridade ensinada pelo “crucificado” ou pelo “menino da manjedoura” e também nossa renovação interior. Mudar hábitos, eliminar vícios, pensamentos e atitudes negativos. Nós espíritas não somos contra a festa ou a alegria de reunir a família. Mas achamos que a festa de Natal deveria despertar em nós o desejo de fazermos o Cristo renascer em nossas atitudes e a da Páscoa deveria despertar em nós a vontade de nos libertarmos dos erros, das transgressões, para ressuscitarmos numa nova pessoa. Uma pessoa de atitudes nobres, cristãs. Mas, infelizmente, há quem acredite ser perdoado com simples ritual ou com penitências corporais. Por isso, na próxima festa, veremos as mesmas pessoas cometendo as mesmas transgressões. Como pedir que o mundo mude se nós não mudamos? A mudança do mundo começa em nós e só acontecerá quando seguirmos os ensinos de Jesus, TODOS OS DIAS. Despertemos!

Afinal, fé sem obras é morta.

Texto de Rudymara



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