Os fariseus chegaram
tentando Jesus e dizendo: Porventura é correto um homem repudiar (separar,
divorciar) da sua mulher, por qualquer causa?
Jesus, respondeu: Vcs não tem lido (nas
leis escritas por Moisés) que quem criou o homem (o ser
humano), desde o princípio os fez macho e fêmea (dois seres de sexo
diferentes)? Por isso, o homem
deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só
carne? E
qd os dois se tornarem uma só carne, o homem (a lei do homem ou a
lei humana)não separará o que Deus ajuntou.” Os fariseus
voltaram a perguntar: Por que Moisés mandou o homem dar à sua
mulher carta de desquite, e repudiá-la? Jesus respondeu: Porque
Moisés, pela dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar (separar) vossas
mulheres, mas ao princípio não foi assim. Mas, Eu (Jesus), vos declaro, que
todo aquele que repudiar sua mulher, se não for por causa da fornicação
(traição), e casar com outra, comete adultério, e o que se casar com a que o
outro repudiou, comete adultério. (Mateus, XIX: 3-9)
A passagem do evangelho começa assim: OS
FARISEUS CHEGARAM TENTANDO JESUS. Por que tentando? Por que os judeus decoravam
todas as leis de Moisés, achavam sagradas e, quem as transgredissem, eram
punidos severamente. Então, eles faziam perguntas para Jesus para vê se ele se
colocava contra a lei de Moisés, assim eles teriam a chance de puni-lo. Mas,
Jesus, foi criado dentro do judaísmo, conhecia todas as leis e conhecia a
intenção dos fariseus. Então:
Os fariseus chegaram tentando Jesus e
dizendo: Porventura
é correto um homem repudiar (separar, divorciar) da sua mulher, por qualquer
causa?
Ao tempo de
Jesus vigorava entre os judeus a poligamia. Era um costume machista, típico da
época que beneficiava os homens. As mulheres, nem pensar! Os
grandes líderes da época, como o rei David e o rei Salomão, tiveram várias
esposas e incontáveis concubinas. Consta
que Salomão montou um harém particular com perto de mil mulheres. Eram tempos
difíceis para a mulher. Não passava de escrava do homem, objeto de seus
desejos... Seu amo e senhor podia livrar-se dela quando bem entendesse. Bastava
entregar-lhe uma carta de (repúdio) divórcio e pronto – a
união estava desfeita.
Jesus, respondeu: Vcs não tem lido (nas
leis escritas por Moisés) que quem criou o homem (o ser
humano), desde o princípio os fez macho e fêmea (dois seres de sexo
diferentes)? Por isso, o homem
deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só
carne? Se tornarão uma só carne no sentido material e
espiritual. Material é a união dos sexos para que ambos deem a oportunidade à
espíritos encarnarem para passarem por provas e expiações. E espiritual no
sentido de ambos pensarem juntos em se respeitarem para criar uma harmonia
familiar para ajudar tais espíritos q chegarão como filhos
E qd os dois se tornarem
uma só carne, o homem (a lei do homem ou a lei humana) não separará o que
Deus ajuntou.” (Por que? Porque podemos
separar quantas vezes quisermos, trocar de parceiro(a) qd quisermos, mas a cada
relacionamento nos vinculamos àquela pessoa, ou àquele espírito. Geralmente, as
separações acontecem de forma difícil, com mágoa, ódio, sentimento de vingança.
Algumas vezes esquecem os filhos por raiva do cônjuge, enfim, e com isso vamos
contraindo débitos.
Os fariseus voltaram a
perguntar: Por
que Moisés mandou o homem dar à sua mulher carta de desquite, e repudiá-la?
Jesus respondeu: Porque Moisés, pela dureza de vossos corações, vos permitiu
repudiar (separar) vossas mulheres, mas ao princípio não foi assim.
A carta de divórcio era um documento legal,
fornecido pelo marido à mulher repudiada. Esta, então, ficaria livre para casar-se
de novo.
Moisés sabia
que os homens tinham o coração duro, maldoso, então ele preferiu que o homem
desse a carta de divórcio para a mulher, para que ela tivesse a chance de
tentar nova união, do que obriga-la a conviver com aquele homem que não gosta
dela e que poderá maltratá-la, humilhá-la. A carta de divórcio era o mal menor.
Representava um avanço no relacionamento conjugal. Entretanto, diz Jesus
que no princípio não era assim, ou seja, nas tradições mais antigas
envolvendo o Velho Testamento, não se observa a utilização frequente da carta
de divórcio como no tempo de Jesus (Novo Testamento).
Mas, Eu (Jesus), vos
declaro, que todo aquele que repudiar sua mulher, se não for por causa da
fornicação (traição), e casar com outra, comete adultério, e o que se casar com
a que o outro repudiou, comete adultério. (Mateus, XIX: 3-9)
Jesus quis dizer que o
casamento não deve acabar por motivos banais. Quem se separa por motivos banais
é como se não tivesse se separado, então, é como se não tivesse se separado
segundo a lei divina. Aquele q se aventura a se casar novamente, seja quem se
casa com quem é divorciado(a) é como cometesse adultério. Um dos motivos sérios
para q aconteça uma separação, segundo Jesus, é a traição. Hoje, podemos citar a
violência tb.
PERGUNTEMOS: O que mudou do
tempo de Jesus para cá? Quase nada. As leis do homem mudam conforme o tempo, a
situação, a evolução, os costumes da época e do local, mas a de Deus não muda.
As consequências de nossos atos continuam sendo levado em conta e nossas ações
criarão uma reação. Antes os homens davam carta de repúdio para as mulheres. Hj
tanto o homem qt a mulher por dar esta carta. E mts separações continuam
acontecendo pelo mesmo motivo da época de Moisés ou de Jesus: PELA DUREZA DE
NOSSOS CORAÇÕES, que não consegue perdoar, tolerar, pacificar, relevar,
harmonizar, enfim, separam-se por não se esforçarem a aceitar que o outro
pensa, age, diferente de nós e nós dele.
Daí vem a Doutrina
mostra-nos que a união matrimonial não é obra do acaso e envolve
compromissos assumidos na Espiritualidade, antes da reencarnação. As
vezes não temos maturidade para escolher o parceiro(a), daí fica por conta dos
mentores espirituais. Mas o planejamento começa lá, por nós ou pelos mentores.
MARTINS PERALVA classifica
o casamento em 5 itens:
ACIDENTAIS : Se dá por efeito de atração
momentânea, de almas ainda inferiorizadas. São as pessoas que se encontram, se
vêem, se conhecem, se aproximam, surgindo, daí, o enlace acidental, sem
qualquer ascendente espiritual. No nosso mundo, tais casamentos são comuns,
ainda.
PROVACIONAIS: Reencontro de almas, para
reajustamentos necessários à evolução delas. São os mais frequentes. É por essa
razão que há tantos lares onde reina a desarmonia, onde impera a desconfiança,
onde os conflitos morais se transformam, tantas vezes, em dolorosas tragédias.
A compreensão evangélica, a boa vontade, a tolerância e a humildade são
virtudes que funcionam à maneira de suaves amortecedores.
SACRIFICIAIS: Deus permite aí, o reencontro de
alma iluminada com alma inferiorizada, com o objetivo de redimir a que se
perdeu pelo caminho.
AFINS : Pela lei da afinidade, reencontram-se corações amigos, para consolidação de afetos. São os que reúnem almas esclarecidas e que muito se amam. São Espíritos que, pelo casamento, no doce aconchego do lar, consolidam velhos laços de afeição.
AFINS : Pela lei da afinidade, reencontram-se corações amigos, para consolidação de afetos. São os que reúnem almas esclarecidas e que muito se amam. São Espíritos que, pelo casamento, no doce aconchego do lar, consolidam velhos laços de afeição.
TRANSCENDENTES: São Almas engrandecidas no Bem que
se buscam para realizações imortais. São constituídos por almas que se
reencontram, no plano físico, para as grandes realizações de interesse geral. A
vida desses casais encerra uma finalidade superior. O ideal do Bem e do Belo
enche-lhes as horas e os minutos repletando-lhes as almas de doce ventura,
acima de quaisquer vulgaridades terrenas, acima das emoções inferiores, o amor puro
e santo.
ENTÃO, resumindo o assunto, o casamento
não deveria se desfazer. O casal deveria se esforçar para mantê-lo. Embora o divórcio seja uma necessidade aos problemas existentes, ele não deveria acontecer por motivos banais.
Rudymara
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