quinta-feira, 7 de junho de 2018

É PRECISO SABER VIVER



O rico, da parábola "O rico e Lázaro", contada por Jesus, sofreu muito após a sua desencarnação (morte). Porque enquanto estava encarnado (vivo) ele se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e todos dias se banqueteava esplendidamente, mas não dava uma migalha de sua mesa ao mendigo chamado Lázaro, que era coberto de chagas e ficava deitado no seu portão enquanto os cães vinham lamber-lhe as úlceras. Quando o mendigo desencarnou (morreu), foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. E o rico sofreu os tormentos do remorso a queimar-lhe a consciência. Por isso, rogou que Moisés mandasse alguém avisar seus 5 irmãos encarnados (vivos) do seu sofrimento, para que eles mudassem seu comportamento para que não sofressem também. Mas Abraão disse: "Eles têm Moisés e os Profetas: ouçam-nos." 
Jesus contou esta parábola para dizer que a vida continua após a morte do corpo físico. E se nós não queremos ter uma surpresa ruim ao desencarnar, comecemos a mudar agora. O rico da parábola tinha os ensinamentos de Moisés e os profetas a seguir e nós temos os de Jesus. Chega de adiarmos. Nascemos para evoluir e não para acumularmos coisas materiais, participar de festas, passeios, viagens, churrascos e outras coisas que, embora faça parte da vida, não é sua finalidade. Como disse Joamar Zanolini Nazareth: “O Espiritismo é uma doutrina que nos coloca no dever de sempre caminhar. Não nos pede santidade. Pede-nos apenas caminhar, e, a cada passo dado no rumo do progresso, surge o convite ao trabalho dentro do que já conquistamos, atribuindo oportunidades de adquirir as virtudes que ainda não trazemos na alma. O erro não está em ter imperfeições, mas em algemar-se à preguiça e não buscar melhorar-se.”
Então, como diz a letra da música do Titãs: "É preciso saber viver..." para que a vida após a vida não nos surpreenda. Como disse Emmanuel: "Viver, todos vivem, mas viver com consciência, é privilégio de poucos." Pensemos nisso!


Texto de Rudymara



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