terça-feira, 26 de julho de 2016

A IMPORTÂNCIA DA PALAVRA


Conta-se que Xanto, um rico senhor grego pretendendo oferecer um banquete aos amigos, ordenou a Esopo, seu escravo, que comprasse no mercado a melhor carne.
Esopo, que seria conhecido como um dos maiores sábios gregos, só comprou línguas, explicando que não há nada melhor do que a língua, que permite aos homens se comunicarem, favorecendo a vida social, as artes, o exercício da inteligência . . .
Xanto resolveu testar Esopo e ordenou-lhe, no dia seguinte, que comprasse o que houvesse de pior.
Para sua surpresa, o escravo tornou a trazer línguas. E explicou que a língua é a mãe de todas as brigas, das divisões, das ofensas, das fofocas, das separações entre membros de uma família, de grupos sociais, de países, de povos . . . 
Realmente, a língua, que representa a palavra falada, pode ser algo muito bom ou muito ruim.
Com ela podemos amaldiçoar ou abençoar, insultar ou elogiar, humilhar ou exaltar, dependendo do uso que dela façamos.



OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Lembremos o alerta do Apóstolo Paulo quando disse: “. . . A língua é fogo. O homem é capaz de dominar todas as criaturas e tem dominado os animais selvagens, pássaros, bichos que se arrastam e peixes. Mas ninguém ainda foi capaz de dominar a língua. Ela é má, cheia de veneno mortal, ninguém a pode controlar. Usamos a língua tanto para agradecer ao Pai, como para amaldiçoar pessoas que foram criadas à semelhança de Deus.” 
Portanto, façamos da palavra, escrita, falada ou cantada, uma manifestação do bem, porque somos responsáveis pela influência que causarmos na vida das pessoas. Vamos construir, edificar, somar. O que sai do coração e da mente é força viva e palpitante, envolvendo a criatura para o bem ou para o mal, conforme a natureza da emissão. Jesus, por exemplo, não escreveu nada, mas deixou ensinamentos que dividiram o tempo em antes e depois dele. Hitler foi exemplo da palavra negativa. 
“A palavra - segundo André Luiz - é um fio de sons carregados de nossos sentimentos, quando falamos, cada qual de nós apresenta o próprio retrato espiritual passado a limpo.” 
E segundo o Mestre Jesus: “. . .a boca só fala o que está cheio o coração.”
Então, observemos do que nosso coração está cheio. 
Pensemos nisso!



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