segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

TATUAGEM E PIERCING NA VISÃO ESPÍRITA



O que pensa a doutrina espírita sobre as tatuagens e piercings?
Pensa que o bom senso é a melhor medida.
A doutrina espírita não se coloca contra nada, apenas orienta. Colocamos aqui o que acreditamos ser a maneira certa de agirmos para não sofrermos no futuro. Mas, a decisão em seguir ou não deixamos a critério de cada um. Primamos pelo livre arbítrio.
Não é a tatuagem que mostrará o caráter de uma pessoa. Apesar que, há certos desenhos funestos, sensuais, com palavreados chulos que, poderão ser formadores de preconceito além de atrair espíritos funestos, sensualistas que marcarão a psicosfera mental e peripiritual onde a pessoa poderá levar após sua desencarnação.
A doutrina pede também cuidado com o corpo físico. E certas atitudes são verdadeiras agressões que, muitas vezes, ferem a parte adornada, causando danos irreversíveis ao corpo físico.
"Durante o processo de tatuagem, a pele é perfurada de 80 a 150 vezes por segundo para injetar os pigmentos coloridos.
Os pesquisadores ressaltam que os instrumentos entram em contato com o sangue e fluidos corporais. Com isso, infecções podem ser transmitidas se o instrumento é usado em mais de uma pessoa sem ser esterilizado ou devidamente higienizado. Além disso, as tintas próprias da tatuagem não são mantidas em embalagens esterilizadas e podem servir de transporte para infecções. Outros riscos relacionados à tatuagem apontados pelo estudo incluem reações alérgicas, HIV, hepatite B, infecção de fungos e bactérias, e outros riscos associados à remoção de tatuagens."
Segundo Divaldo Pereira Franco, pessoas que tatuam o corpo inteiro ou o enchem de piercings, são almas que ainda trazem reminiscências vivas de encarnações em épocas bárbaras, quando guerreiros sanguinários se utilizavam desses meios para se impor frente aos adversários.
Mas, muitas pessoas também fazem tatuagem por estar na moda, pelo conflito da adolescência, etc., que mais tarde, muitos se arrependem.
Então, a doutrina deve orientar e esclarecer quando possível. Proibir nunca. Respeitar sempre.

Qual a importância do corpo físico para os espíritas?
O corpo físico é patrimônio que Deus elaborou para servir de veículo ao Espírito nas suas variadas reencarnações. É com ele que o Espírito pratica seus conhecimentos e vive experiências necessárias, melhorando-se dia-a-dia. Assim, devemos ter para com nosso corpo um carinho e uma atenção especial, zelando e ofertando-lhe o que de melhor a natureza pode lhe dar. Daí o necessário repúdio as drogas, desde as mais simples, como o cigarro e a bebida alcoólica, até as mais graves; daí também o cuidado com a higiene; com a alimentação e os sentimentos equilibrados, enfim, com a saúde do corpo. 
Como disse Joanna de Ângelis no livro “Dias Gloriosos”: “Todo corpo físico merece respeito e cuidados, carinho e zelo contínuos, por ser a sede do Espírito, o santuário da vida em desenvolvimento.”


COMPILAÇÃO DE RUDYMARA







sábado, 28 de janeiro de 2012

O SUICIDA DO TREM - Divaldo Franco



Conta Divaldo: "Eu nunca me esquecerei que um dia havia lido num jornal acerca de um suicídio terrível, que me impactou: um homem jogou-se sobre a linha férrea, sob os vagões da locomotiva e foi triturado. E o jornal, com todo o estardalhaço, contava a tragédia, dizendo que aquele era um pai de dez filhos, um operário modesto.
Aquilo me impressionou tanto que resolvi orar por esse homem.
Comecei a orar por esse homem desconhecido. Fazia a minha prece, intercedia, dava uma de advogado, e dizia:
- Meu Jesus, quem se mata (como dizia minha mãe), não está com o juízo no lugar. Vai ver que ele nem quis se matar; foram as circunstâncias. Orava e pedia, dedicando-lhe mais de cinco minutos (e eu tenho uma fila bem grande), mas esse era especial.
Passaram-se quase 15 anos e eu orando por ele diariamente, onde quer que estivesse.
Um dia, eu tive um problema que me fez sofrer muito. Nessa noite cheguei à janela para conversar com a minha estrela e não pude orar. Não estava em condições de interceder pelos outros. Encontrava-me com uma grande vontade de chorar; mas, sou muito difícil de faze-lo por fora, aprendi a chorar para dentro. Fico aflito, experimento a dor, e as lágrimas não saem. (Eu tenho uma grande inveja de quem chora aquelas lágrimas enormes, volumosas, que não consigo verter.)
Daí a pouco a emoção foi-me tomando, e, quando me dei conta, chorava.
Nesse meio tempo, entrou um Espírito e me perguntou:
- Por que você está chorando?
- Ah, meu irmão - respondi - hoje estou com muita vontade de chorar, porque sofro um problema grave e, como não tenho a quem me queixar, porquanto eu vivo para consolar os outros, não lhes posso contar os meus sofrimentos. Além do mais, não tenho esse direito; aprendi a não reclamar e não me estou queixando.
O Espírito retrucou:
- Divaldo, e se eu lhe pedir para que você não chore, o que é que você fará?
- Hoje nem me peça. Porque é o único dia que eu consegui faze-lo. Deixe-me chorar!
- Não faça isso - pediu. - Se você chorar eu também chorarei muito.
- Mas, por que você vai chorar? - perguntei-lhe.
- Porque eu gosto muito de você. Eu amo muito a você e amo por amor.
Como é natural, fiquei muito contente com o que ele me dizia.
-   Você me inspira muita ternura - prosseguiu - é o amor por gratidão. Há muitos anos eu me joguei embaixo das rodas de um trem. E não há como definir a sensação eterna da tragédia. Eu ouvia o trem apitar, via-o crescer ao meu encontro e sentia-lhe as rodas me triturando, sem terminar nunca e sem nunca morrer. Quando acabava de passar, quando eu ia respirar, escutava o apito e começava tudo outra vez, eternamente. Até que um dia escutei alguém chamar pelo meu nome. Fê-lo com tanto amor, que aquilo me aliviou por um segundo, pois o sofrimento logo voltou. Mais tarde, novamente, ouvi alguém chamar por mim. Passei a ter cessação momentânea em que alguém me chamava, eu conseguia respirar, para agüentar aquele morrer que nunca morria e não sei lhe dizer o tempo que passou. Transcorreu muito tempo mesmo, para escutar a pessoa que me chamava. Dei-me conta, então, que a morte não me matara e que alguém pedia a Deus por mim. Lembrei-me de Deus, de minha mãe, que já havia morrido. Comecei a refletir que eu não tinha o direito de ter feito aquilo, passei a ouvir alguém dizendo: "Ele não fez por mal. Ele não quis matar-se." Até que um dia esta força tão grande que me atraiu; aí eu vi você nesta janela chamando por mim.
- Eu perguntei - continuou o Espírito - quem é? Quem está pedindo a Deus por mim, com tanto carinho, com tanta misericórdia? Mamãe surgiu e esclareceu-me:
- É uma alma que ora pelos desgraçados.
- Comovi-me, chorei muito e a partir daí passei a vir aqui, sempre que você me chamava pelo nome.
Obs: Note que eu nunca o vira, em face das diferenças vibratórias. 
- Quando adquiri a consciência total - prosseguiu ele - já se haviam passado mais de 14 anos. Lembrei-me de minha família e fui à minha casa. Encontrei a esposa blasfemando, injuriando-me: "Aquele desgraçado desertou, reduzindo-nos à mais terrível miséria. A minha filha é hoje uma perdida, porque não teve comida e nem paz e foi vender-se para tê-la. Meu filho é um bandido, porque teve um pai egoísta, que se matou para não enfrentar a responsabilidade. Deixando-nos, ele nos reduziu a esse estado."  Senti-lhe ódio terrível. Depois, fui atraído à minha filha, num destes lugares miseráveis, onde ela estava exposta como mercadoria. Fui visitar meu filho na cadeia. Aí, Divaldo, eu comecei a somar às dores físicas a dor moral, dos danos que o meu suicídio trouxe porque o suicida não responde só pelo gesto, pelo ato de autodestruição, mas, também, por toda uma onda de efeitos que decorrem do seu ato insensato, sendo tudo isso lançado a seu débito na lei de responsabilidades. Além de você, mais ninguém orava, ninguém tinha dó de mim, só você, um estranho. Então hoje, que você está sofrendo, eu lhe venho pedir: em nome de todos nós, os infelizes, não sofra! Porque se você se entristecer, o que será de nós, os que somos permanentemente tristes? Se você agora chora, que será de nós, que estamos aprendendo a sorrir com a sua alegria? Você não tem o direito de sofrer; pelo menos por nós, e por amor a nós, não sofra mais.
Aproximou-se, me deu um abraço, encostou a cabeça no meu ombro e chorou demoradamente. Doridamente, ele chorou.
Igualmente emocionado, falei-lhe:
- Perdoe-me, mas eu não esperava comovê-lo.
- São lágrimas de felicidade. Pela primeira vez, eu sou feliz, porque agora eu me posso reabilitar. Estou aprendendo a consolar alguém. E a primeira pessoa a quem eu consolo é você."

Aliás, o fato que merece ser ressaltado nesta história, é que Divaldo não o auxiliou através da sintonia mediúnica, visto que ele não foi trazido à reunião. O médium, porém, prestou-lhe socorro por meio da prece.
Ah! O refrigério da oração! Possibilitou-lhe, de imediato, uma pausa (no torvelinho de seus sofrimentos), numa fração de tempo, quando ouviu o seu nome e se sentiu balsamizado pelo amor. 
 
Do livro: O Semeador de Estrelas
De: Suely Caldas Schubert  






                 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

REI SAUL EVOCOU UM "MORTO" - Bíblia



No Antigo Testamento há várias comunicações mediunicas, e o Espiritismo nem existia. Um exemplo é o rei Saul buscando uma necromante (médium) para conversar com Samuel que já estava “morto”. Essa passagem está em I Samuel, cap. 28: vv 8 á 15, e diz assim:
“Saul se disfarçou, vestiu roupa de outro, e à noite, acompanhado de dois homens, foi encontrar-se com a mulher. Saul disse a ela: “Quero que você me adivinhe o futuro, evocando os mortos. Faça aparecer a pessoa que eu lhe disser.” A mulher, porém, respondeu sem saber que estava falando com Saul: “Você sabe o que fez Saul, expulsando do país os necromantes (evocadores de mortos) e adivinhos. Por que está armando uma silada, para eu ser morta?” Então, Saul jurou por Javé dizendo: “Pela vida de Javé, nenhum mal vai lhe acontecer por causa disso.” Então, a mulher viu Samuel aparecer, e deu um grito, pois soube que aquele que havia lhe pedido para evocar Samuel era o rei Saul (o mesmo que proibiu a evocação de mortos), então disse: “Por que me enganou? Você é Saul!” O rei a tranquilizou dizendo: “Não tenha medo. Diga-me o que você está vendo?” A mulher respondeu: “Vejo um espírito subindo da terra.” Saul perguntou: “Qual a aparência dele.” A mulher respondeu: “É a de um ancião que sobe, vestido com um manto.” Então Saul compreendeu que era Samuel, e se prostou com o rosto por terra. Samuel perguntou a Saul: “Por que você me chamou, perturbando o meu descanço?”

Observação: A médium não sabia que era o rei Saul que estava ali, ela ficou com medo de evocar Samuel porque o próprio rei Saul havia proibido a evocação de mortos. Mas este, quando se viu com problemas, transgrediu a própria lei.
Moisés também proibiu a evocação dos “mortos” porque tal prática era possível e, além de ser possível dela se abusava, como acontece ainda hoje. Exemplo: destruir casamento, namoro, pessoas; saber número para jogos de azar; saber se o comércio ou a negociação vai dar certo; arrumar casamento, namoro; sacrifícios de animais e humanos, etc. Até nos Centros Espíritas, que não há este tipo de prática, porque foge dos ensinamentos de Jesus, muitos buscam "consultas espirituais" para fazer perguntas banais.
Devemos lembrar que Jesus transgrediu a lei de Moisés quando evocou os espíritos do próprio Moisés (que proibiu a evocação) e de Elias no monte Tabor (transfiguração).
Será que Jesus errou ?
Será que Moisés deu um puxão de orelha em Jesus dizendo: “Você transgrediu a minha lei.” Claro que não. Jesus apenas mostrou aos apóstolos que a vida é eterna, que ninguém morre. Sua evocação foi para algo útil.







domingo, 22 de janeiro de 2012

QUAL O SENTIDO PSICOLÓGICO DA VIDA? – Divaldo Franco



Todos nós devemos ter uma meta. Porém, uma meta que transcenda o imediatismo existencial. Procuremos observar que nossas metas ainda são muito primárias. Nossa sociedade é constituída de dois biótipos:
1º biótipo é aquele que come, bebe, dorme e faz sexo, este ainda se encontra na fase primária dos instintos. Constituem a grande massa, essa massa ávida de sensação de crack, cocaína, bebidas alcoólicas, que perdem as funções orgânicas e procuram substitutivos através dos estímulos químicos;
biótipo é aquele que apesar de comer, beber e fazer sexo tem ideais. São as pessoas que pensam, raciocinam e que constituem um número reduzido.
É preciso ter um sentido para a vida. Todos anelam ter uma casa, uma meta imediata, e depois que consegue pensa em fazer uma piscina, depois em mudar o automóvel, etc., são metas estafantes que não flui a felicidade. A busca da felicidade não está fora de nós (nas coisas externas) e sim dentro. “O reino está dentro de vós.” – disse Jesus. Por isso, a auto-iluminação é algo transcendente. Á medida que vamos nos auto-iluminando vamos encontrando a felicidade. Estamos em viagem pela Terra. Tudo que temos devemos, porque nos é emprestado por Deus. Podemos ter coisas para viver, mas não devemos viver para ter coisas.



Observação: Qual o sentido da vida para o espírita? A evolução espiritual. Não nascemos somente para comer, beber, fazer sexo, enfim, para "curtir a vida materialmente". Podemos comer, beber, fazer sexo, passear, ter coisas, tudo de maneira equilibrada, sem esquecer as coisas do Espírito. Com a desculpa que "a vida é curta", muitos abusam da saúde e desperdiçam a vida, ou melhor, a encarnação. A vida “carnal” realmente é curta, mas a vida “espiritual” é eterna. Não devemos esquecer que somos espíritos e como espíritos só levaremos após a desencarnação aquilo que a ferrugem não corrói e o que o ladrão não rouba, ou seja, os tesouros do Espírito.
Por que, geralmente, despertamos para as coisas do Espírito, (por exemplo: trabalhar por uma causa social), quando perdemos um ente querido, quando ficamos doentes ou uma tribulação acontece em nossa vida? Por que, muitos de nós, só buscamos cuidar da saúde quando sofremos com sua falta por abusos? Porque não fizemos isso antes? Porque vivemos, sem refletirmos em momento algum sobre a fragilidade da existência humana.
Dessa forma, útil será que todos possamos, vez ou outra, refletir sobre a vida e seus valores. Saber que ela vai muito além dos limites do corpo físico faz com que cada um de nós, aos poucos, vá arrumando as malas para a inexorável viagem de volta a casa (o plano espiritual).
Pensemos nisso!!!!!!





sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

RIO DE JANEIRO CONTRATOU "ESPÍRITA" PARA CONTER CHUVA?


Na passagem de ano estava preparado na praia de Copacabana, Rio de Janeiro, para dois milhões de pessoas, das quais 500 mil são estrangeiros: música, baile e um dos fogos de artifícios mais espetaculares do mundo.
Os meteorologistas previram chuva muito forte para a noite, o que poderia impedir o espectáculo. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, contratou uma armada de peso: magos, espíritas, curas e pastores evangélicos para que juntos impedissem a chuva.
A grande estrela foi a "espírita" Adelaide Scrittori, da Fundação Espírita Cacique Cobra de Coral, que assegurou ser capaz de incorporar um espírito que influencia a meteorologia. "Toda a ajuda espiritual é válida e bem-vinda", afirmou o prefeito Eduardo Paes.

Correção:

A pessoa contratada não era obviamente espírita, era "espiritualista". A tal fundação 'Cobra Coral' tem 'espírita' no nome, mas não é "espírita" , é "espiritualista".
O Espiritismo é uma doutrina filosófica que se baseia nas 5 obras básicas: 'O Livro dos Espíritos', 'O Livro dos Médiuns", 'O Evangelho Segundo o Espiritismo', 'O Céu e o Inferno' e 'A Génese'. Infelizmente ainda há pessoas superficiais e com pouco conhecimento do que falam, e que continuam a confundir Espiritismo com mediunidade, que é uma faculdade orgânica, natural em todos os seres humanos, ou seja, Espiritismo não deveria ser lembrado só pelos "fenômenos mediúnicos" e "mediunidade não é propriedade dos espíritas". E o uso dela é para fins sérios e sem custo nenhum. Basta lembrar o uso que Chico Xavier fez.
E há também a Imprensa tendenciosa, como é o caso da agência que veiculou esta notícia. (leia o texto na íntegra através do link abaixo)


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

QUAL ERA A MISSÃO DE MAOMÉ? - Emmanuel

Antes da fundação do Papado, em 607, as forças espirituais mandaram para a Terra muitos emissários do Alto para nascerem entre as falanges católicas para que ajudassem a regenerar os costumes da Igreja. Eles tentaram fazer com que Roma retornasse aos braços do Cristo. Dentre esses emissários, veio aquele que se chamou Maomet, cuja missão era de reunir todas as tribos árabes sob a luz dos ensinos cristãos, de modo a organizar-se na Ásia um movimento forte de restauração do Evangelho do Cristo, em oposição aos abusos romanos, nos ambientes da Europa.
Maomé, contudo, pobre e humilde no começo de sua vida, que deveria ser sacrifício e exemplificação, torna-se rico após o casamento com Khadidja e não resiste ao assédio dos Espíritos da Sombra, traindo nobres obrigações espirituais com as suas fraquezas.
Dotado de grande faculdades mediúnicas, muitas vezes foi aconselhado por mentores do Alto, nos grandes lances da sua existência, mas não conseguiu vencer as inferioridades humana.
É por essa razão que o missionário do Islã deixa visível, nos seus ensinos, flagrantes contradições.
Junto do perfume cristão que exala de muitas de suas lições, há um espírito belicoso, de violência, de imposição; por isso encontramos no Alcorão, a doutrina fatalista se misturando com informações de uma imaginação superexcitada pelas forças do bem e do mal, num cérebro transviado do seu verdadeiro caminho.
Por essa razão o islamismo, que poderia representar um grande movimento de restauração do ensino de Jesus, corrigindo os desvios do Papado nascente, assinalou mais uma vitória das Trevas contra a Luz e cujas raízes era necessário extirpar.

Do livro: A Caminho da Luz
De: Emmanuel
Psicografia de: Chico Xavier



quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

SANTO ANTÔNIO, SANTA TERESINHA, SÃO FRANCISCO E DIVALDO FRANCO






Divaldo conta a marcante mensagem que recebeu de Santa Teresinha de Jesus, dentre outras, no livro “DIVALDO FRANCO – A HISTÓRIA DE UM HUMANISTA”:
“(...)Na Igreja Santa Teresinha de Jesus, em Lisieux, na França, quando ali estive. Joanna de Ângelis informou-me que o nobre Espírito desejava enviar à Terra uma mensagem e convidou-me à recepção. Sentei-me num dos bancos do templo e com papel e lápis – material que sempre tenho em minha pasta de viagem – eu vi a gloriosa Entidade em todo o seu esplendor, enviando o pensamento que era captado por Joanna de Ângelis, que o decodificava e transmitia-o a mim. Era como se, para dar uma idéia imperfeita da ocorrência, Teresinha estivesse em um lugar muito alto, o Espírito Joanna de Ângelis ao meio e eu sentado na igreja embaixo. A mensagem que foi escrita é de uma beleza, na sua simplicidade e no seu conteúdo, muito profunda (...) Posteriormente, aconteceram-me outros fenômenos, em Pádua, por exemplo, quando Santo Antônio escreveu uma página por meu intermédio, intitulada AOS MÉDIUNS. Em Assis, inúmeras vezes, diante da tumba de São Francisco, Joanna de Ângelis tem escrito mensagens de peregrina beleza, facultando-me a visão do Irmão Alegria, que me transcende.”




domingo, 8 de janeiro de 2012

ANIMAIS NO MUNDO ESPIRITUAL



As almas dos animais, quando morrem, reencarnam logo em seguida? Algumas pessoas dizem que há animais no mundo espiritual, e outros dizem que não. Qual seria a verdade?
Embora muitos reencarnem quase de imediato, alguns permanecem – com seu corpo espiritual – no plano extrafísico, onde desenvolvem tarefas adequadas à experiência que adquiriram.
Irvênia Prada trata do assunto no artigo “Os animais têm alma e são também seres em evolução”, que a leitora pode ler clicando neste link:
 
Um dos casos por ela relatados foi extraído do livro "Testemunhos de Chico Xavier", de Suely Caldas Schubert, FEB, em que se lê o seguinte depoimento de Chico: "Em 1939, o meu irmão José deixou-me um desses amigos fiéis (um cão). Chamava-se Lorde e fez-se meu companheiro... Em 1945, depois de longa enfermidade, veio a falecer. Mas, no último instante, vi o Espírito de meu irmão aproximar-se e arrebatá-lo ao corpo inerte e, durante alguns meses, quando o José, em Espírito, vinha ter comigo, era sempre acompanhado por ele... A vida é uma luz que se alarga para todos..."
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO

SE QUISER RECEBER APOSTILAS POR E-MAIL ESCREVA PARA grupoallankardec@gmail.com

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

"NÃO SE PODE SERVIR À DEUS E A MAMON" - disse Jesus


O texto "Não se pode servir a Deus e a Mamon" está no cap. XVI do O Evangelho Segundo o Espiritismo.
Mas, quem foi Mamon?

R: Mamon era um dos deuses adorados pelos sírios, na antiqüidade. Ele representava as riquezas. Por isso, suas estátuas eram fundidas em ouro ou prata.
Por isso Jesus disse: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque aborrecerá a um e amará a outro ou se unirá a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas.”
Lendo estas palavras, parece que Jesus tinha horror à riqueza e muita má vontade com os ricos. O que não é verdade.
Ao proclamar que não se pode servir a Deus e às riquezas, o Mestre refere-se ao problema do apego. É bem próprio das tendências humanas que o indivíduo, quanto mais ganhe, mais deseje ganhar. E, quanto mais se empolga pelas riquezas, menos sensível se faz às misérias alheias. Então, complica-se, porque, ao invés de servir-se da riqueza para aproximar-se de Deus, afasta-se de Deus por servir à riqueza.

Vejamos estes dois exemplos:
A Condessa Paula, que está no livro O Céu e o Inferno, que enquanto encarnada foi bela, rica, de família ilustre, de qualidades intelectuais e morais. Ela era boa, meiga e indulgente, soube administrar a fortuna levando grande parte aos necessitados. Em sua comunicação mediúnica disse:
“ . . . ricos, tenham sempre em mente que a verdadeira fortuna imorredoura, não existe na Terra; procure antes saber o preço pelo qual possa alcançar os benefícios do Todo-Poderoso.”
Já no O Evangelho Segundo o Espiritismo, temos o depoimento da Rainha de França, que não soube administrar a riqueza para o bem, e se utilizava de seu poder para humilhar seus súditos. Sua comunicação após a desencarnação dizia assim:
“ Quem melhor do que eu poderá compreender as palavras de Nosso Senhor, quando Ele disse: ‘Meu Reino não é deste mundo?’ O orgulho me perdeu sobre a Terra; quem, pois compreenderia a insignificância dos reinos deste mundo, se eu não o compreendesse? Que carreguei comigo da minha realeza terrestre? Nada, absolutamente nada; e como para tornar a lição mais terrível, ela não me seguiu até o túmulo! Rainha eu fui entre os homens, rainha eu acreditava entrar no Reino dos Céus. Que desilusão! Que humilhação, ao invés de ser recebida como soberana, vi acima de mim, mas bem acima, homens que eu acreditava pequenos e que desprezei porque não eram de um sangue nobre. . .”

Por isso, Pascal disse:
“O homem não possui seu, senão aquilo que pode levar deste mundo. O que é, então, que possuímos? Nada do que se destina ao uso do corpo, e tudo o que se refere ao uso da alma: a inteligência, os conhecimentos, as qualidades morais . . .”

"O problema é quando o dinheiro deixa de ser um meio de vida e se converte na finalidade dela, quando deixamos de ser senhores do dinheiro e nos transformamos em escravos dele.
O portador de dinheiro amoedado esquece que está na Terra para evoluir, não para acumular bens materiais de que jamais usufruirá, ainda que estenda por milênios a jornada humana." (Richard Simonetti)


Compilação de Rudymara





segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO

No ensinamento "amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo" está a chave da felicidade verdadeira.
Jesus nos coloca como ponto de referência.
Por isso recomenda que amemos o próximo como a nós mesmos nos amamos.
Quem se ama preserva a saúde.
Quem se ama não bombardeia o seu corpo com elementos nocivos, nem o espírito com a ira, a inveja, o ciúme, a vingança, o ódio, etc.
Quem ama a Deus acima de todas as coisas, respeita toda sua criação e suas leis. Respeita seus semelhantes porque sabe que todos fomos criados por ele e que ele a todos nos ama.
Enfim, quem quer um ano novo repleto de felicidades, não tem outra saída senão construí-lo.

Redação do Momento Espírita



Observação: Amar a Deus é cuidar, respeitar, preservar, conservar tudo o que Ele criou, e isto corresponde ao próximo, a fauna, a flora, o planeta e a nós mesmos.