A
jovem pergunta à Chico Xavier:
– Chico,
amor é sinônimo de paixão?
– Ah!
minha filha, amor é comidinha fresca, roupa lavada e passada, mamadeira
prontinha....paixão é como o Joelma, pega fogo e acaba
tudo.
Observação: Joelma era um Edifício
que pegou fogo em 1974.
Com a
simplicidade e a jovialidade dos sábios, o médium estabelece diferenças
fundamentais entre amor e paixão.
A paixão
situa-se nos domínios do instinto, busca apenas a auto-afirmação, o prazer a
qualquer preço, sem preocupações além da hora presente.
Apoiando-se no desejo de comunhão sexual, a
paixão é fogo arrebatador, que obscurece a razão e leva ao desatino, deixando,
depois, apenas cinzas, como aconteceu com o Edifício Joelma.
O apaixonado ama como quem aprecia um doce.
O apaixonado ama como quem aprecia um doce.
Deleita-se! É saboroso! Satisfaz o
paladar!
Por isso
logo deixa de amar, atendendo a várias razões:
•Saciou-se.
•Enjoou.
•Deseja novos sabores.
•Enjoou.
•Deseja novos sabores.
A partir
daí, há campo aberto para o adultério e a separação, sem que a pessoa tome
consciência do mal que causa ao parceiro e, principalmente, à prole, quando há
filhos.
Enquanto
perdura a paixão, podem ocorrer problemas mais graves e
comprometedores:
•Crimes.
Bárbaros assassinatos são cometidos por amantes que se sentem traídos e negligenciados ou que foram abandonados. Perdendo o domínio sobre o parceiro, tratam de eliminá-lo, como quem joga fora um doce que azedou.
•Crimes.
Bárbaros assassinatos são cometidos por amantes que se sentem traídos e negligenciados ou que foram abandonados. Perdendo o domínio sobre o parceiro, tratam de eliminá-lo, como quem joga fora um doce que azedou.
•Maus
tratos.
É
característica masculina, própria de machistas incorrigíveis, sempre dispostos a
agredir para impor sua vontade, com o que apenas conturbam a relação,
matando a afetividade na parceira.
• Suicídio.
• Suicídio.
Uma das
causas mais comuns dessa ação nefasta, que precipita o indivíduo em sofrimentos
inenarráveis no Mundo Espiritual, é a paixão contrariada. O sentir-se traído,
negligenciado, ou não correspondido.
O amor situa-se nos domínios do sentimento verdadeiro.
Sustenta-se numa regra básica: pensar no bem-estar do ser amado, com a
consciência de que nossa felicidade está diretamente subordinada a ver a
felicidade do outro (mesmo que seja com outra pessoa).
As uniões
felizes, os casamentos que se estendem além da morte, ensejando reencontros
felizes na Espiritualidade, são aqueles em que os cônjuges revelam maturidade
suficiente para mudar de pessoa na conjugação do verbo de suas
ações.
Da
primeira do singular –EU, para a terceira – ELE, trocando cuidados
recíprocos, a se exprimirem em carinho e
solicitude.
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