sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

TERAPIA DO TRABALHO - estória para reflexão



Conta, Terezinha Pousa Paiva, que certa vez, quando estava no Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, chegou uma mulher bem vestida e elegante, demonstrando tratar-se de pessoa bem situada socialmente. Contudo, seu olhar vagava, às vezes, perdido, demonstrando uma certa alienação mental. Essa mulher, aproximando-se do Chico, pediu-lhe uma orientação. E, ele, atendendo-a, relatou a seguinte história:

Havia uma mulher, que tinha vários perseguidores, que a molestavam constantemente, nunca a deixando em paz. Aconteceu que essa mulher, por orientação de alguém, passou ao trabalho, de manhã à tarde, durante todos os dias da semana, inclusive nos feriados, fins de semana e dias santos, confeccionando roupas para os desvalidos.
De vez em quando, seus perseguidores compareciam ao local de seu trabalho, a fim de verificarem se ela ainda continuava trabalhando, ou se já o havia abandonado, na intenção de retomar a possessão. Mas encontravam-na sempre nas tarefas, com a mente toda ocupada no serviço.
E o tempo corria.
De quando em quando, um dos perseguidores convidava os outros:
– Como é, pessoal, vamos ver como está a fulana?
E quando lá chegavam, encontravam-na sempre no trabalho.
E assim fizeram por várias vezes.
Escoaram-se dez anos. Seus obsessores, ao se aproximarem, mais uma vez, constataram que ela permanecia fiel ao trabalho e ao compromisso assumido, com a mente absorvida no capricho da agulha e da idéias renovadas.
Um deles, adiantando-se, falou:
– Essa não tem jeito, não! Desistamos! Deixemo-la, rapazes! Vamos embora!
E lá se foram e nunca mais voltaram...

Esta história, é um alerta para o cuidado que temos que ter com a hora vazia.

Extraído do livro "Chico Xavier – Casos Inéditos", de Weimar Muniz de Oliveira – 1ª Edição 1998


HORA VAZIA


Cuidado com a hora vazia, sem objetivo, sem atividade.
Nesse espaço, a mente engendra mecanismos de evasão e delira.
Cabeça ociosa é perigo a vista.
Mãos desocupadas facultam o desequilíbrio que se instala.
Grandes males são maquinados quando se dispõe de espaço mental em aberto.

Se, por alguma circunstância, surge-te uma hora vazia, preenche-a com uma leitura salutar, ou uma conversação positiva, ou um trabalho que aguarda oportunidade para execução, ou uma ação que te proporcione prazer . . .
O homem, quanto mais preenche os espaços mentais com as idéias do bem, mediante o estudo, a ação ou a reflexão, mais aumenta a sua capacidade e conquista mais amplos recursos para o progresso.
Estabelece um programa de realizações e visitas para os teus intervalos mentais, as tuas horas vazias, e te enriquecerás de desconhecidos tesouros de alegria e paz.
Hora vazia, nunca!

(Joanna de Ângelis – do livro: Episódios Diários – psicografado por Divaldo P. Franco)

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