Nosso filho encontrará colegas, amigos, pessoas com a cor de pele, de cabelo, de olhos diferentes, usando óculos, gordos, magros, alto, baixo, com deficiências físicas e mentais, enfim, quando ele olha para alguém diferente dele esse alguém está olhando para ele e também vendo uma pessoa diferente. Diferente não significa pior ou melhor que ele, apenas diferente. Isto está dentro da lei divina, faz parte da necessidade evolutiva de cada um, não é para nos sentirmos superiores ou inferiores a ninguém. Como disse Lacordaire no O Evangelho segundo o Espiritismo: "Todos os homens são iguais na balança Divina e só AS VIRTUDES nos distinguem aos olhos de Deus." Na balança divina Deus não levará em conta a cor da nossa pele, nossa posição social, nossa religião, o time de futebol que torcemos, se fomos hetero ou homo, homem ou mulher, mas sim as virtudes que abrigamos dentro de nós. Então, embora sejamos diferentes, devemos tratar todos iguais, sem risos, piadas, humilhações e violência. Fazer uma pessoa se sentir triste, humilhado, infeliz, chorar, é MALDADE. Existe a violência física e a violência verbal que machuca também. Como está no O Evangelho segundo o Espiritismo, a violência verbal é a “palavra descortês, mal educada que usamos com o semelhante". Quantas pessoas cometem suicídio, adoecem, entram em depressão, querem se vingar através da violência, por serem humilhadas com piadas, chacotas e comentários que denigrem sua imagem. Cristãos, a pergunta é: "Será que estamos seguindo o ensinamento do Cristo que pede para que não façamos ao próximo o que não queremos que ele faça conosco?" "Estamos investindo na evangelização dos nossos filhos?" Como disse Kardec: É pela educação, muito mais do que pela instrução, que vamos atingir o progresso moral." Afinal, falamos em paz, mas será que estamos ensinando nossos filhos serem pacíficos? Queremos respeito, mas estamos ensinando nossos filhos a respeitar? Queremos direito, mas estamos ensinando nossos filhos que o direito dele acaba quando começa o direito do seu próximo? Então, finalizemos com a pergunta do início do texto: "COMO ESTAMOS EDUCANDO NOSSO FILHO PARA CONVIVER COM O DIFERENTE?" Pensemos nisso!
Texto de Rudymara
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