sexta-feira, 24 de junho de 2016

EDUCAR DÁ TRABALHO

O que vem ocorrendo nos lares é que a maioria dos pais e mães estão despreparados para enfrentar as dificuldades do trabalho educativo e acabam por tomar atitudes erradas, tanto na prevenção quanto na terapêutica, para corrigir os problemas que surgem. Como disse André Luiz: “NA FASE ATUAL EVOLUTIVA DO PLANETA, EXISTEM NA ESFERA CARNAL RARÍSSIMAS UNIÕES DE ALMAS GÊMEAS, REDUZIDOS MATRIMÔNIOS DE ALMAS IRMÃS OU AFINS, E ESMAGADORA PORCENTAGEM DE LIGAÇÕES DE RESGATE. O MAIOR NÚMERO DE CASAIS HUMANOS É CONSTITUIDOS DE VERDADEIROS FORÇADOS POR ALGEMAS." Portanto, diante dos ajustes de seus próprios problemas, os filhos tornam-se, muitas vezes, mais problemas. Numa separação, há pais que se separam também dos filhos, deixando-os em segundo plano. Muitos tentam compensar o tempo que ficam fora trabalhando ou por estarem separados comprando coisas para os filhos, fazendo suas vontades e não colocando limites. Com isso, muitos estragam seus filhos porque os liberam demais, outros prendem demais, outros os ignoram, transferindo a responsabilidade de educar para outras pessoas, ou então, superprotegem, transformando-os em egoístas, orgulhosos, frágeis diante dos problemas. Fazendo tudo para nossos filhos, eles acostumarão e acharão que todos terão que fazer o mesmo. Terão dificuldade de respeitar regras, leis... Muitos pais que agem assim costumam achar que todos também devem fazer a vontade de seus filhos. Não aceitam que coloquem limites a eles, geralmente, ambos darão trabalho na escola. Filhos mimados, provavelmente, fraquejarão no primeiro obstáculo. Os meninos acharão que suas esposas deverão fazer tudo para eles e que eles não devem ajudar. E as meninas serão péssimas organizadoras do lar, e irão querer empregadas para mínimas coisas, ou dependerão dos pais para tudo. Resumindo, provavelmente, terão um casamento fracassado. Lar em desarmonia incentiva os filhos a não sentirem prazer em ficar em casa e a buscarem alegria em coisas ilusórias como as drogas lícitas e ilícitas. Não adianta dar os melhores brinquedos, as melhores roupas e escola se os pais não dão o que eles querem mais: "o melhor carinho, a melhor atenção, o dizer "sim e não" na hora certa. O simples ato de dizer "não", demonstra que os pais se importam e se preocupam com eles. É um ato de amor. Naquele momento, talvez, eles não enxerguem isso, mas no futuro entenderão e agradecerão. Os pais "apaixonados" não enxergam ou não querem enxergar as falhas dos filhos, por isso passam a mão na cabeça, não corrigem, não educam e fazem todas as vontades deles. Os pais que "amam" enxergam as falhas dos filhos e corrigem. Então, não os carreguemos nos braços, caminhemos com eles. Porque “Aquele que estraga seus filhos com mimos terá que pensar as feridas.” (Eclesiástico, 30:7). E aos pais Santo Agostinho aconselha: “Espíritas, compreenda agora o grande papel da humanidade, compreenda que, quando produzem um corpo, a alma que nele encarna vem do espaço para progredir. Inteirem-se dos seus deveres e ponha todo o seu amor para aproximar de Deus essa alma, esta é a missão que lhes está confiada e cuja recompensa receberão se fielmente a cumprirem. Os seus cuidados e a educação que lhe derem auxiliarão o seu aperfeiçoamento e o seu bem-estar futuro. Lembrem-se de que, a cada pai e a cada mãe, Deus perguntará: Que fizestes do filho confiado à vossa guarda?”
Portanto, educar dá trabalho, mas quando bem executado dá muita alegria.

Compilação de Rudymara
 
 
 


 

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