“Eu não sei como as autoridades competentes não resolvem o problema das drogas, que, em última análise, diz respeito a todos... Quem é que não tem hoje, próximo ou distante, um parente envolvido com elas?! Tenho escutado muitos pais, muitas mães, muitos avós... Nos Estados Unidos, as drogas praticamente estão comprometendo uma geração. Devemos combater, com veemência, este problema: nas escolas, nos ambientes de trabalho e, sobretudo, nos lares... Não podemos assistir, impassíveis, aos nossos jovens sendo vítimas de traficantes. A propaganda contra as drogas ainda é muito tímida. De meia em meia hora, a Televisão deveria combater o problema, o rádio, o jornal... Os livros escolares deveriam, no processo de alfabetização, já começar esclarecendo a criança contra o perigo das drogas – um “vírus” que tem matado mais gente que os agentes viróticos mais violentos. A propaganda contra o uso de drogas tem que ser maciça – nos intervalos dos “shows”, nas partidas de futebol, nas missas, nas reuniões espirituais...”
"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más."
domingo, 30 de agosto de 2015
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
IRRITAÇÃO PODE CAUSAR DOENÇA
No livro "Nos Domínios da Mediunidade", André Luiz nos mostra uma senhora que chega ao Centro Espírita com o ventre volumoso e semblante dolorido a procura do passe como ajuda. O Espírito Conrado explica para André Luiz e outros Espíritos que ali estavam analisando o caso que: A mulher estava com icterícia complicada, seu fígado estava comprometido, e que nasceu de terrível acesso de cólera, em que ela se envolveu no reduto doméstico. Ela sentiu extrema irritação, e adquiriu hepatite, da qual a icterícia é a consequência.
Como vemos, muitas doenças não são de outra encarnação, mas de nossos desequilíbrios emocionais e outros abusos da saúde nesta atual encarnação.
Então, como diz o Espírito Scheilla: "SAÚDE NO CORPO MUITAS VEZES COMEÇA NO PENSAMENTO SADIO...."
Como vemos, muitas doenças não são de outra encarnação, mas de nossos desequilíbrios emocionais e outros abusos da saúde nesta atual encarnação.
Então, como diz o Espírito Scheilla: "SAÚDE NO CORPO MUITAS VEZES COMEÇA NO PENSAMENTO SADIO...."
Rudymara
O QUE PARECE UM MAL PODE SER UM BEM
Conta-se que um grande trabalhador espírita desencarnou muito jovem. Sua esposa ficou revoltada, pois questionava a justiça divina. Dizia ela que com tanta gente má no mundo, por que Deus levou seu marido que era tão bom e fazia tanta caridade? Numa comunicação mediúnica os espíritos mandaram um recado a ela dizendo que: “estava programado, antes deles nascer, que o rapaz sofreria um derrame cerebral e ficaria 10 anos na cama sob os cuidados dela. Mas, como ele fez muita caridade, esta caridade quitou seus débitos. O amor que ele praticou cobriu uma multidão de débitos."
Então, como diz Meimei: "AS VEZES, O MAL NA VIDA É O BEM MAL INTERPRETADO."
Então, como diz Meimei: "AS VEZES, O MAL NA VIDA É O BEM MAL INTERPRETADO."
Resumo de Rudymara da história do livro Encontros e Desencontros de Richard Simonetti
terça-feira, 25 de agosto de 2015
DIFERENÇA DE "MORTE FÍSICA" E "EMANCIPAÇÃO DA ALMA"
Corpo inerte nem sempre significa libertação da alma. O gênero de vida que alimentamos no estágio físico (quando estamos encarnados) dita as verdadeiras condições de nossa morte. Quanto mais mergulharmos nas correntes de baixas ilusões, mais tempo gastamos para esgotar as energias vitais que nos aprisionam à matéria pesada e primitiva de que se nos constitui a instrumentação fisiológica, demorando-nos nas criações mentais inferiores a que nos ajustamos, nelas encontramos combustível para dilatados enganos nas sombras do campo carnal, propriamente considerado. E quanto mais nos submetamos às disciplinas do espírito, que nos aconselham equilíbrio e sublimação, mais amplas facilidades conquistaremos para a libertação da carne em quaisquer emergências de que não possamos fugir por força dos débitos contraídos perante a Lei. Assim é que "morte física" não é o mesmo que "emancipação espiritual".
André Luiz....do livro Ação e Reação
domingo, 23 de agosto de 2015
O SOFRIMENTO É INJUSTO?
UMA AMIGA NOS ESCREVEU CONTANDO QUE SUA MÃE DESENCARNOU COM CÂNCER. ELA ACHA QUE FOI INJUSTO O SOFRIMENTO DA MÃE PORQUE, DIZ ELA, QUE A MÃE ERA MUITO BOA.
Geralmente vemos nosso ente querido como o melhor do mundo, sem defeito algum e quando ele parte, achamos que foi antes do tempo ou que ele não merecia sofrer. Não é bem assim. Todos temos defeitos e todos nós falhamos em nossas atitudes, seja nesta ou em outra vida. Estamos numa escola que se chama Planeta Terra. Nela estamos aprendendo, aos poucos, como agir. Numa encarnação apenas não nos tornamos seres angelicais. A avaliação aos olhos dos encarnados é diferente da dos olhos da Justiça Divina. Como está no O livros dos Espíritos, questão 642: “Não basta que o homem não pratique o mal; cumpre-lhe fazer o bem no limite de suas forças, porquanto responderá por todo mal que haja resultado de não haver praticado o bem.”
Muitos passam pela vida sem fazer nada de útil. Não fazem o mal que conhecemos como: matar, roubar, etc., mas não praticam o bem e a falta da nossa ajuda a alguém ou a uma instituição de caridade pode ter prejudicado muita gente. O descuido com nossa saúde física e emocional também pode causar doenças. Há muito abuso das drogas lícitas e ilícitas, da alimentação, dos sentimentos negativos. O câncer, por exemplo, pode aparecer por causa de algo que fizemos em outra vida ou então nesta, é o caso, por exemplo, do cigarro, mas pode também ser causado por nosso desequilíbrio emocional.
Muitos passam pela vida sem fazer nada de útil. Não fazem o mal que conhecemos como: matar, roubar, etc., mas não praticam o bem e a falta da nossa ajuda a alguém ou a uma instituição de caridade pode ter prejudicado muita gente. O descuido com nossa saúde física e emocional também pode causar doenças. Há muito abuso das drogas lícitas e ilícitas, da alimentação, dos sentimentos negativos. O câncer, por exemplo, pode aparecer por causa de algo que fizemos em outra vida ou então nesta, é o caso, por exemplo, do cigarro, mas pode também ser causado por nosso desequilíbrio emocional.
OBSERVEMOS ESTES EXEMPLOS:
* André Luiz conta no livro Missionários da Luz que, um Espírito ao preparava-se para reencarnar, pediu para seu novo corpo físico uma úlcera que apareceria em sua madureza física e que não deveria encontrar cura até sua desencarnação, para que ele pudesse ressarcir um assassinato que cometeu ao esfaquear um homem (que estava na sua madureza física) na região do estômago. Como vemos, mesmo que este Espírito cuide de sua saúde durante toda sua juventude, não fugirá da úlcera (câncer) “moral” que “ele pediu”.
* No livro "Nos Domínios da Mediunidade", André Luiz nos mostra uma senhora que chega ao Centro Espírita com o ventre volumoso e semblante dolorido a procura do passe como ajuda. O Espírito Conrado explica para André Luiz e outros Espíritos que ali estavam analisando o caso que: A mulher estava com icterícia complicada, seu fígado estava comprometido, e que nasceu de terrível acesso de cólera, em que ela se envolveu no reduto doméstico. Ela sentiu extrema irritação, e adquiriu hepatite, da qual a icterícia é a conseqüência.
* Conta-se que um grande trabalhador espírita morreu em tenra idade. Sua esposa ficou revoltada, pois questionava a justiça divina. Dizia ela que com tanta gente má no mundo, por que Deus levou seu marido que era tão bom e fazia tanta caridade? Numa comunicação mediúnica os espíritos mandaram um recado a ela dizendo que: “estava programado, antes deles nascer, que o rapaz sofreria um derrame cerebral e ficaria 10 anos na cama sob os cuidados dela. Mas, como ele fez muita caridade, esta caridade quitou seus débitos. O amor que ele praticou cobriu uma multidão de débitos." O que nos parece um mal é um bem.
* Richard Simonetti conta que: “Um homem de 45 anos, morreu durante o sono. E a viúva, inconsolável, recebe condolências . . . Muitos repetem as clássicas palavras: ‘Chegou sua hora . . . Deus o levou! . . .’ Piedosa mentira! Aquele homem foi um suicida! “Aniquilou-se, lentamente, fazendo uso desse terrível corrosivo que se chama IRRITAÇÃO.”
* Vejamos o caso de crianças que nascem com câncer. Como pode? Parece injustiça, não é? Mas,crianças são espíritos velhos em corpos novos. Eles chegam resgatando débito do passado reencarnatório. Afinal, moramos num planeta de provas e expiações onde reúne espíritos que precisam realizar aprendizado em prol de seu progresso e para acertar contas com a consciência, com as leis divinas.
Mas nem todo
sofrimento é expiação, ou seja, ás vezes a pessoa sofre mas não está resgatando
débito, está realizando uma prova. São raros, mas existe. Um Espírito pode ter
conquistado um certo grau de elevação, mas querendo avançar mais, solicita uma
missão, uma tarefa, pela qual será tanto mais recompensado, se sair vitorioso
quanto mais penosa tiver sido a sua luta. Esses são, mais especialmente, os
casos das pessoas de tendência naturalmente boas, de alma elevada, de
sentimentos nobres inatos, que parecem nada trazer de mal de sua precedente
existência, e que sofrem com resignação cristã as maiores dores, pedindo forças
a Deus para suportá-las sem reclamar. É o caso de Alcione, personagem principal
do livro Renúncia, escrito por Emmanuel. A história é de um espírito angelical que não tinha obrigação de voltar
à Terra, mas voltou por vontade própria, para ajudar alguns tutelados
(protegidos) seus. Ela trabalhava como governanta em rica mansão. O dono da
casa (Cirilo), a filha (Beatriz) e o sogro (Jacques) gostavam muito dela, mas a
patroa (Susana), a detestava, porque sentia ciúme do amor que a família sentia
por Alcíone. A patroa a maltratava impondo tarefas rudes, que não era sua
obrigação, para que ela fosse embora, já que não podia tomar a iniciativa de
despedi-la, com o que seus familiares não concordariam. Com o tempo, o comportamento da
serva acaba por sensibilizar Susana, que se torna sua amiga.
Então, como vemos, ninguém sofre por acaso. A lei divina é justa e perfeita. Por detrás de uma história que conhecemos há outra que só Deus conhece. Tenhamos fé na Sua justiça, bondade e perfeição!
Rudymara
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
MENSAGEM DO TIO NILSON
Que a paz de Jesus permaneça conosco!
Estes são dias próprios para a evolução da criatura humana.
Aproveito de uma pausa entre as comunicações dos sofredores para abraçar os companheiros de luta que se encontram em nossa Casa com abnegação e devotamento.
Falar de saudade seria demonstrar insensibilidade ao amor de Deus que me faculta carinhoso apoio, dos benfeitores queridos, dos familiares devotados e dos amigos que me antecederam na volta ao Grande Lar,
Nada obstante, quanta saudade!...
Uma longa existência carnal impõe ao Espírito hábitos que se prolongam além do corpo, na Erraticidade.
As recordações avolumam-se e as lágrimas teimam em descer pela comporta dos olhos porque são também feitas de gratidão.
Gratidão à fidelidade dos seus corações, segurando a charrua e trabalhando o solo das existências despedaçadas.
Estamos convidados para implantar o Reino de Deus na Terra.
Neste momento, forças satânicas estão ceifando vidas cristãs nas cidades conquistadas. Através da degola repetem os dantescos espetáculos do passado.
Jesus prossegue odiado por uns, desconhecido por outros e negligenciado por aqueles que O conhecem.
Não por nós, que O amamos, porque Ele nos arrancou do cativeiro das paixões inferiores e acenou-nos com plenitude.
Sigamos pacientes, confiantes!
Momento de crise é período que anuncia mudança.
Toda mudança produz estranheza e faz-se desafio.
Não façamos parte dos grupos que gritam, que blasfemam, que promovem anarquia...
Sejamos servidores de Jesus onde e quando se nos faça necessário.
Seja a Casa que Ele nos confiou um recanto seguro de paz para aqueles que a sociedade excluiu do seu grupo e nos acostumamos com a miséria em que se encontram.
Mantenhamos aceso o ideal da fraternidade e nunca nos arrependeremos de havermos sido gentis, cordatos, pacíficos e pacificadores.
Os dias sucedem-se, mas o Mestre é o mesmo.
Ainda estamos em Cafarnaum escutando-Lhe a voz e preparando-nos para os grandes caminhos que nos cumpre percorrer...
Irmãos queridos, exoro as bênçãos divinas para todos, a fim de que tenham coragem, a coragem do amor, que nunca titubeia e jamais fracassa.
Abraçando os corações queridos, o velho amigo e companheiro de lutas entre os sofredores,
Estes são dias próprios para a evolução da criatura humana.
Aproveito de uma pausa entre as comunicações dos sofredores para abraçar os companheiros de luta que se encontram em nossa Casa com abnegação e devotamento.
Falar de saudade seria demonstrar insensibilidade ao amor de Deus que me faculta carinhoso apoio, dos benfeitores queridos, dos familiares devotados e dos amigos que me antecederam na volta ao Grande Lar,
Nada obstante, quanta saudade!...
Uma longa existência carnal impõe ao Espírito hábitos que se prolongam além do corpo, na Erraticidade.
As recordações avolumam-se e as lágrimas teimam em descer pela comporta dos olhos porque são também feitas de gratidão.
Gratidão à fidelidade dos seus corações, segurando a charrua e trabalhando o solo das existências despedaçadas.
Estamos convidados para implantar o Reino de Deus na Terra.
Neste momento, forças satânicas estão ceifando vidas cristãs nas cidades conquistadas. Através da degola repetem os dantescos espetáculos do passado.
Jesus prossegue odiado por uns, desconhecido por outros e negligenciado por aqueles que O conhecem.
Não por nós, que O amamos, porque Ele nos arrancou do cativeiro das paixões inferiores e acenou-nos com plenitude.
Sigamos pacientes, confiantes!
Momento de crise é período que anuncia mudança.
Toda mudança produz estranheza e faz-se desafio.
Não façamos parte dos grupos que gritam, que blasfemam, que promovem anarquia...
Sejamos servidores de Jesus onde e quando se nos faça necessário.
Seja a Casa que Ele nos confiou um recanto seguro de paz para aqueles que a sociedade excluiu do seu grupo e nos acostumamos com a miséria em que se encontram.
Mantenhamos aceso o ideal da fraternidade e nunca nos arrependeremos de havermos sido gentis, cordatos, pacíficos e pacificadores.
Os dias sucedem-se, mas o Mestre é o mesmo.
Ainda estamos em Cafarnaum escutando-Lhe a voz e preparando-nos para os grandes caminhos que nos cumpre percorrer...
Irmãos queridos, exoro as bênçãos divinas para todos, a fim de que tenham coragem, a coragem do amor, que nunca titubeia e jamais fracassa.
Abraçando os corações queridos, o velho amigo e companheiro de lutas entre os sofredores,
Nilson
(Página psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, em 19 de agosto de 2015, na reunião mediúnica do Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador – BA).
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
terça-feira, 18 de agosto de 2015
REFORMA ÍNTIMA, JÁ!
Os Espíritos são muito claros nas lições relativas à reforma íntima. Ela deve ser constantemente buscada. Todos sabemos o significado prático, que é o de melhora e aperfeiçoamento de nossas más qualidades. Hábitos melhores, pensamentos melhores, ações melhores, enfim, a eterna busca pela perfeição que ainda não se concretizou no ser humano, mas que um dia se concretizará.
(autoria desconhecida)
PERDOA AS NOSSAS DÍVIDAS, ASSIM COMO PERDOAMOS AOS NOSSOS DEVEDORES
As vezes, oramos repetindo a prece ensinada por Jesus: PAI NOSSO e, infelizmente, não observamos o significado de cada frase. Cada uma delas contém um ensinamento importante. E uma delas é a frase acima: "PERDOA AS NOSSAS DÍVIDAS, ASSIM QUE PERDOARMOS AOS NOSSOS OFENSORES." É como se dissemos para Deus: "SÓ ME PERDOE QUANDO EU PERDOAR OS QUE ME OFENDERAM." Então, está na hora de prestarmos mais atenção no significado das frases. Estamos acomodados em apenas pedir e a não ouvir o que Ele nos pede.
Rudymara
A MORTE
Falamos, tememos e não conseguimos nos preparar quando ela chega para um ente querido.
Quanta confusão na nossa mente.
Trazemos lembranças boas ou ruins, conforme o que vivemos com a pessoa.
Nos cobramos achando que poderíamos ter feito mais e melhor.
É uma saudade que dói no peito.
Mas, daí vem aquela voz que diz: ELA NÃO MORREU.Pois é, esta é a certeza que esta doutrina nos dá. Que quem parte apenas foi antes de nós numa viagem e que, um dia, poderá estar nos esperando na estação que ela desembarcou. Dependerá da vida que levarmos aqui. Nossa conduta é que dirá que estação desceremos.
Como diz a música Encontros e Despedidas:
"Todos os dias é um vai e vem
A vida se repete na estação..."
Uns chegam e outros partem.
E os que chegam, chegam na certeza que um dia irão partir.
A passagem é de ida e volta, mas não vem carimbado o dia da volta. Uns, infelizmente, adiantam a volta através do suicídio. Outros partem na hora exata. Por isso, para que nossa despedida seja feliz, precisamos aprender a viver bem enquanto estivermos encarnados. E viver bem significa pensar na nossa conduta. Dá para passearmos, viajarmos, nos divertirmos sem esquecer da parte espiritual. Como disse Jesus: "Nem só de pão vive o homem". Então, nos preparemos para a morte "do corpo" e a continuação da vida.
Quanta confusão na nossa mente.
Trazemos lembranças boas ou ruins, conforme o que vivemos com a pessoa.
Nos cobramos achando que poderíamos ter feito mais e melhor.
É uma saudade que dói no peito.
Mas, daí vem aquela voz que diz: ELA NÃO MORREU.Pois é, esta é a certeza que esta doutrina nos dá. Que quem parte apenas foi antes de nós numa viagem e que, um dia, poderá estar nos esperando na estação que ela desembarcou. Dependerá da vida que levarmos aqui. Nossa conduta é que dirá que estação desceremos.
Como diz a música Encontros e Despedidas:
"Todos os dias é um vai e vem
A vida se repete na estação..."
Uns chegam e outros partem.
E os que chegam, chegam na certeza que um dia irão partir.
A passagem é de ida e volta, mas não vem carimbado o dia da volta. Uns, infelizmente, adiantam a volta através do suicídio. Outros partem na hora exata. Por isso, para que nossa despedida seja feliz, precisamos aprender a viver bem enquanto estivermos encarnados. E viver bem significa pensar na nossa conduta. Dá para passearmos, viajarmos, nos divertirmos sem esquecer da parte espiritual. Como disse Jesus: "Nem só de pão vive o homem". Então, nos preparemos para a morte "do corpo" e a continuação da vida.
Rudymara
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
BRASILEIROS E BRASILEIRAS
Quem é a favor da DEMOCRACIA, deve aprender a respeitar a opinião contrária da sua. As pessoas querem ter liberdade de pensar e falar, mas não querem dar esta liberdade aos outros? E ainda por cima, ofendem chamando de BURRO quem não pensa e age igual a ele(a). Isto é desrespeitoso e descaridoso. Todas as formas de Governo são maravilhosas "NO PAPEL". Na prática, quem manipula isso, é o ser humano, cheio de egoísmo, ganância, enfim, de falha moral. Por isso, coloquem seu modo de pensar sem ofender a forma de pensar do outro. Vejo muitos cristãos desejando a morte de políticos, o que é incoerente com sua fé. Lutemos por um país melhor, mas nos comportemos melhor, também. É o que penso.
Rudymara
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
A MÁGOA
Há muitos anos o Chico possuía um cachorro, que não sei ao certo se nasceu deficiente ou foi atropelado.
Este animal lhe dava um trabalho muito grande. Madrugada adentro, quando regressava do Centro Espírita, tinha que limpar todo o quarto.
Comprava, com seu diminuto ordenado, uma coberta que não chegava a durar um mês.
Assim foi durante muito tempo.
Certo dia, quando chegou o cachorro estava morrendo.
- Parecia que ele estava me esperando. Olhou-me demoradamente de uma maneira muito terna, fez um gesto com a cauda e morreu. Enterramo-lo no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas.
Passaram-se alguns meses e uma de suas irmãs lhe disse:
- Chico, você se lembra daquele cachorro aleijado?
- Sim, como poderia esquecê-lo?
- Olha, vou lhe contar uma coisa. Ele não morreu naturalmente não. Dona Fulana tinha pena de você chegar de madrugada e ter tanto trabalho e, querendo aliviá-lo, deu a ele um veneno.
- Ah! Meu Deus, não me diga uma coisa dessas.
- É verdade, Chico.
Ele não sentiu raiva pela pessoa (naquele coração, não há lugar para isso), mas uma tristeza invadiu-lhe a alma e uma sombra começou a envolver-lhe o coração.
Passados alguns dias o espírito de Emmanuel lhe disse:
- Esta mágoa que você asila no coração está atrapalhando o trabalho dos Bons Espíritos. Você precisa se livrar dela.
- Não consigo esquecer, disse-lhe o Chico.
- Mas é preciso.
- Como fazer?
- Você precisa dar uma grande alegria a ela.
- Eu, dar uma alegria a ela? O ofendido fui eu!
- A receita não é minha. É de Nosso Senhor Jesus Cristo. "Fazei bem aos que vos aborrecem". Leia o Evangelho.
Obediente e resignado, Chico procurou descobrir o que a pessoa gostaria de ter e ainda não tinha.
Era uma máquina de costura.
Chico comprou, então, uma máquina de costura para pagar em longas prestações.
Quando foi visitá-la, a pessoa estava tão feliz, tão feliz e quando viu o Chico chegando, correu para ele e lhe deu um abraço com tanto amor que uma luz se desprendeu dela e envolveu o Chico da cabeça aos pés. Quando ela o soltou do abraço, a sombra havia desaparecido.
Eis aí uma receita para quem comete a imprudência de carregar a mágoa no coração.
Este animal lhe dava um trabalho muito grande. Madrugada adentro, quando regressava do Centro Espírita, tinha que limpar todo o quarto.
Comprava, com seu diminuto ordenado, uma coberta que não chegava a durar um mês.
Assim foi durante muito tempo.
Certo dia, quando chegou o cachorro estava morrendo.
- Parecia que ele estava me esperando. Olhou-me demoradamente de uma maneira muito terna, fez um gesto com a cauda e morreu. Enterramo-lo no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas.
Passaram-se alguns meses e uma de suas irmãs lhe disse:
- Chico, você se lembra daquele cachorro aleijado?
- Sim, como poderia esquecê-lo?
- Olha, vou lhe contar uma coisa. Ele não morreu naturalmente não. Dona Fulana tinha pena de você chegar de madrugada e ter tanto trabalho e, querendo aliviá-lo, deu a ele um veneno.
- Ah! Meu Deus, não me diga uma coisa dessas.
- É verdade, Chico.
Ele não sentiu raiva pela pessoa (naquele coração, não há lugar para isso), mas uma tristeza invadiu-lhe a alma e uma sombra começou a envolver-lhe o coração.
Passados alguns dias o espírito de Emmanuel lhe disse:
- Esta mágoa que você asila no coração está atrapalhando o trabalho dos Bons Espíritos. Você precisa se livrar dela.
- Não consigo esquecer, disse-lhe o Chico.
- Mas é preciso.
- Como fazer?
- Você precisa dar uma grande alegria a ela.
- Eu, dar uma alegria a ela? O ofendido fui eu!
- A receita não é minha. É de Nosso Senhor Jesus Cristo. "Fazei bem aos que vos aborrecem". Leia o Evangelho.
Obediente e resignado, Chico procurou descobrir o que a pessoa gostaria de ter e ainda não tinha.
Era uma máquina de costura.
Chico comprou, então, uma máquina de costura para pagar em longas prestações.
Quando foi visitá-la, a pessoa estava tão feliz, tão feliz e quando viu o Chico chegando, correu para ele e lhe deu um abraço com tanto amor que uma luz se desprendeu dela e envolveu o Chico da cabeça aos pés. Quando ela o soltou do abraço, a sombra havia desaparecido.
Eis aí uma receita para quem comete a imprudência de carregar a mágoa no coração.
(do Livro: Chico de Francisco - Adelino da Silveira)
OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Somos humanos, consequentemente, seres falíveis. Podemos sentir mágoa, mas não devemos viver a vida toda magoados. A mágoa estava atrapalhando no trabalho mediúnico de Chico. Emmanuel o alertou para que seguisse a receita de Jesus. Façamos o mesmo. Onde houver mágoa, compremos uma máquina de costura
terça-feira, 11 de agosto de 2015
A MORTE DÓI?
Quando morre alguém, sentimo-nos todos tomados por um sentimento de perda e dor. É natural, gostamos da pessoa e desejamos que continue vivendo conosco. Mas, a morte é a única certeza da vida e está enquadrada nos acontecimentos normais da existência de todo mundo. A todo instante, partem jovens e velhos, sadios e enfermos...
E muitos perguntam, talvez temerosos do momento em que também enfrentarão a circunstância e acerto de contas com D. Morte: ela dói? O que ensinam os espíritos a respeito?
Em O Livro dos Espíritos, há um capítulo inteiro sobre o assunto: é o III, do livro segundo, com o título Retorno da vida corpórea à vida espiritual. As questões 149 a 165 esclarecem o assunto. Para não ficarmos em simples transcrição das respostas dadas pelos espíritos, fizemos breve resumo de forma didática para melhor entendimento do assunto. Mas remetemos o leitor à pesquisa direta às questões citadas.
No instante da morte, todo homem retorna ao mundo dos espíritos, pátria de origem; Uma vez no chamado outro mundo, conserva plenamente sua individualidade; A separação da alma e do corpo não é dolorosa. O corpo sofre mais durante a vida que no momento da morte;
A alma se liberta com o rompimento dos laços que a mantinham presa ao corpo;
A sensação que se experimenta no momento em que se reconhece no mundo dos espíritos depende do que fizeram em vida. Se foram bons, sentirão enorme alegria. Se foram maus, sentirão vergonha;
Normalmente reencontra aqueles que partiram antes, se já não reencarnaram;
A consciência de si mesmo vem aos poucos. Passa-se algum tempo de perturbação, convalescente, cujo tempo de duração depende da elevação de cada um;
Compreender antes o assunto exerce grande influência sobre o tempo de perturbação, mas o que realmente alivia a perturbação são a prática do bem e a pureza de consciência.
Indicamos ainda ao leitor, estudar o livro O Céu e o Inferno, também de Allan Kardec, onde há diversas descrições do momento da morte e do pós-morte, de espíritos nas mais variadas condições evolutivas. O livro Depois da Morte, de Léon Denis e Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz/Chico Xavier também trazem muitas explicações sobre o interessante tema. Há, também, uma série enumerável de livros de mensagens enviadas por desencarnados aos ente-queridos que ficaram. Entre eles, o famoso Jovens no além, de 1975, recebido por Chico Xavier. O filme Joelma 23º andar, baseado no incêndio ocorrido em São Paulo, mostra bem a questão da continuidade da vida.
Não tema a morte. Ela faz parte do processo evolutivo. Viva de maneira prudente, faça o bem que puder e quando soar seu momento, vá sem medo. Mas nunca a busque ou a precipite. Tudo tem seu momento na vida e todos temos algo a fazer num tempo programado. Para aqueles que foram antes, guarde a convicção de breve reencontro e ore pela felicidade deles. Eles receberão a mensagem de seu coração.
E muitos perguntam, talvez temerosos do momento em que também enfrentarão a circunstância e acerto de contas com D. Morte: ela dói? O que ensinam os espíritos a respeito?
Em O Livro dos Espíritos, há um capítulo inteiro sobre o assunto: é o III, do livro segundo, com o título Retorno da vida corpórea à vida espiritual. As questões 149 a 165 esclarecem o assunto. Para não ficarmos em simples transcrição das respostas dadas pelos espíritos, fizemos breve resumo de forma didática para melhor entendimento do assunto. Mas remetemos o leitor à pesquisa direta às questões citadas.
No instante da morte, todo homem retorna ao mundo dos espíritos, pátria de origem; Uma vez no chamado outro mundo, conserva plenamente sua individualidade; A separação da alma e do corpo não é dolorosa. O corpo sofre mais durante a vida que no momento da morte;
A alma se liberta com o rompimento dos laços que a mantinham presa ao corpo;
A sensação que se experimenta no momento em que se reconhece no mundo dos espíritos depende do que fizeram em vida. Se foram bons, sentirão enorme alegria. Se foram maus, sentirão vergonha;
Normalmente reencontra aqueles que partiram antes, se já não reencarnaram;
A consciência de si mesmo vem aos poucos. Passa-se algum tempo de perturbação, convalescente, cujo tempo de duração depende da elevação de cada um;
Compreender antes o assunto exerce grande influência sobre o tempo de perturbação, mas o que realmente alivia a perturbação são a prática do bem e a pureza de consciência.
Indicamos ainda ao leitor, estudar o livro O Céu e o Inferno, também de Allan Kardec, onde há diversas descrições do momento da morte e do pós-morte, de espíritos nas mais variadas condições evolutivas. O livro Depois da Morte, de Léon Denis e Obreiros da Vida Eterna, de André Luiz/Chico Xavier também trazem muitas explicações sobre o interessante tema. Há, também, uma série enumerável de livros de mensagens enviadas por desencarnados aos ente-queridos que ficaram. Entre eles, o famoso Jovens no além, de 1975, recebido por Chico Xavier. O filme Joelma 23º andar, baseado no incêndio ocorrido em São Paulo, mostra bem a questão da continuidade da vida.
Não tema a morte. Ela faz parte do processo evolutivo. Viva de maneira prudente, faça o bem que puder e quando soar seu momento, vá sem medo. Mas nunca a busque ou a precipite. Tudo tem seu momento na vida e todos temos algo a fazer num tempo programado. Para aqueles que foram antes, guarde a convicção de breve reencontro e ore pela felicidade deles. Eles receberão a mensagem de seu coração.
Autor: Orson Peter Carrara
domingo, 9 de agosto de 2015
QUEM FOI ALLAN KARDEC?
Há muitos anos nasceu um menino educado, inteligente e muito bom, num país muito longe, chamado França.
Seus pais escolheram para ele o nome de Denizard Hippolyte Léon Rivail. É um nome diferente, não é? É um nome francês, de pessoas que falam diferente de nós.
Esse menino, Denizard, era muito estudioso. Desde pequenino ele gostava de estudar, de olhar livros, de ler!
Aos dez anos de idade seus pais o mandaram para outro país - a Suíça, para aprimorar os seus estudos, pois lá havia a melhor escola da época. Era a escola da fraternidade, que cuidava para que as crianças e os jovens se tornassem homens responsáveis e úteis à sociedade.

Quando ele cresceu, ele se tornou um grande professor, continuou a estudar e a trabalhar. Como ele sabia das coisas! Sabe, por quê? Porque ele aprendia nos livros.

Ele gostava muito de ensinar e por isto foi professor durante muito tempo. Ele era muito esforçado e trabalhador, durante o dia trabalhava e estudava de noite.
Sabem o que ele fazia durante o dia? Ensinava em sua casa, gratuitamente a muitos jovens que não tinham condições de pagar a escola. O professor Léon, por ter estudado muito, era também médico e falava muitas outras línguas, além de sua, o Frances.
Uns anos depois, se deu um episódio feliz em sua vida. Ele conheceu uma moça de nome Amélie Gabrielle Boudet, com quem se casou. Ela também era professora. Ele e a esposa trabalhavam bastante. Entre outros afazeres, ele escrevia livros de estudo para as escolas. Tornou-se assim, um homem conhecido e respeitado.

Um dia... Aconteceu algo muito importante, quando estava com 50 anos de idade, através de um amigo, tomou conhecimento de coisas estranhas que vinham acontecendo na cidade. Dizia o amigo que, em determinada reunião que assistira, os objetos se movimentavam e uma mesa chegara a falar.

É... É isto mesmo, conversando! O professor Léon, acostumado ao estudo, à pesquisa, achou aquilo muito estranho, mas, depois do amigo insistir muito, decidiu assistir uma das reuniões.

Ali, Léon viu pela primeira vez o fenômeno das mesas que se movimentavam sozinhas. Objetos diversos como vasos, flores e chapéus se moviam em pleno ar, sem nenhum apoio. O professor ficou a pensar: Será que são as pessoas que estão aqui que causam as pancadas? Se não, devia haver uma causa.
E se pôs a pesquisar. Começou a freqüentar, com assiduidade, as reuniões semanais, disposto a descobrir o que havia por detrás daquilo tudo. Logo, descobriu que eram os espíritos, porque perguntou quem batia e movimentava a mesa e recebeu a resposta:
- Somos os espíritos.

Sabe como eles conversavam no inicio? Era através de pancadas na mesa.
Então, os espíritos informaram que nada mais eram do que as almas dos homens que já haviam deixado o corpo físico.
Vou explicar com detalhes, é assim: Quando uma pessoa morre, só o corpo de carne é que acaba.
Vocês sabem que o Espírito vai para o mundo espiritual, não é? Pois então, quando desencarnamos, o corpo vai ficar na Terra, vai ser enterrado. Mas, nós somos Espíritos e continuamos vivos . Todo mundo é assim.
Então as pessoas que morrem são Espíritos desencarnados, só não têm o corpo de carne.
Pois então... Denizard aprendeu a conversar com os Espíritos, com as pessoas que já estavam desencarnadas.
Os Espíritos ensinaram a Denizard muitas coisas e ele escreveu tudo em livros, para que todas as pessoas pudessem ler.

Nestes livros que ele escreveu tudo foi ensinado pelos Espíritos que foram dizendo e ditando tudo para o Denizard.
Ele, então, preferiu assinar estes livros com o nome de Allan Kardec, porque este foi um nome que ele teve em outra reencarnação e, assim, ele escolheu este para assinar os livros espíritas.

Os livros que são conhecidos como codificação da Doutrina Espírita , são os seguintes:
• O Livro dos Espíritos,
• O Livro dos Médiuns,
• O Evangelho Segundo o Espiritismo,
• A Gênese,
• O Céu e o Inferno.
Ele escreveu também montes de Revistas sobre o assunto, são as Revistas Espíritas.
Quando vocês crescerem mais um pouquinho, poderão ler todos estes livros e muitos outros que foram escritos, pesquisados apartir das obras de Allan Kardec.
OBSESSÃO COM CRIANÇAS

"Já presenciei alguns casos de obsessão com crianças, mas muito raramente acontecem. No período da infância, o Espírito conta com a proteção natural que o imuniza contra os ataques de seus desafetos desencarnados… Mas, quando o ódio é muito entranhado, quando o compromisso é recente, o Espírito obsessor se mostra implacável… Enquanto não consegue os seus objetivos de vingança, ele não abandona a vítima. Por este motivo, vemos crianças morrerem barbaramente ou, ainda, serem alvo de sequestros, estupros, pancadaria por parte dos país, com sequelas cerebrais irreversíveis…"
.Chico Xavier
.Chico Xavier
OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: Esta observação de Chico Xavier nos faz pensar que a
criança, que julgamos inocente, nada mais é que um espírito encarnado que traz
uma história de outra encarnação que pode ser de maldade, de abusos, de trapaças,
vícios e outras mazelas. É apenas um espírito velho em um corpo novo. Aquele
que foi lesado por este espírito poderá ter se tornado um obsessor que o
acompanha buscando vingança. Quando não consegue atingi-lo diretamente, poderá
influenciar os que convivem com ele para atingi-lo.
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
PASSE – O passista, requisitos e preparo
Podemos dar o passe involuntariamente?
R: Às vezes, sem o saber
estamos doando energias para alguém por o observarmos penalizados, quem sabe
com vontade de ajudar; também pode alguém atrair para si as nossas energias.
Não deixa de ser uma transmissão de energias, um passe, embora não tenha sido
feito consciente e voluntariamente.
Como podemos saber se temos o dom de dar o passe?
Mesmo sem ter conhecimentos profundos podemos aprender a dar o passe?
R: Para saber se somos
médiuns ou não, é preciso experimentar, diz Kardec. O mesmo se pode dizer sobre
a aplicação de passes. Poderemos experimentar dar passe mesmo sem ter
conhecimentos profundos a respeito; mas, quem nenhum conhecimento tem sobre o
passe, quem ignora que é preciso o preparo do assistido e o que pode ocorrer
durante o passe; então, é preferível se abstenha de dar passe, até obter o
necessário “know how” a respeito.
Quais são os possíveis problemas que podem ocorrer no
caso de os passistas não terem conhecimentos doutrinários a respeito do passe?
R: São vários. Por exemplo:
não obterem o resultado possível fazendo a pessoa descrente desse recurso
valioso; carregarem demais de fluidos a pessoa, levando-a ao transe mediúnico;
não saber o que fazer caso a pessoa apresente algum distúrbio no momento do
passe, etc.
Trabalho no passe buscando o preparo de bons
pensamentos e vibrações antes de iniciar a tarefa, mas durante o passe sinto
meu corpo bem quente, minhas mãos ficam em grande temperatura. Isso é normal?
R: Significa, apenas, que
está em grande ação magnética, o que é natural.
Gostaria de saber qual idade o jovem pode começar a
trabalhar no passe?
R: Talvez seja aceitável a
idade mínima de 16 anos, por já haver bom desenvolvimento físico e também certa definição de
caráter e conduta. Mas não há uma idade determinada, como também não o há para
o exercício mediúnico. É mais uma questão de maturidade espiritual e de estar
saudável e habilitado pelo estudo para essa prática.
Para dar o passe, basta freqüentar o centro e estar
fazendo curso?
Tenho gripe com freqüência. Posso dar passes quando
ainda não estou completamente curada?
R: Desde que não esteja
debilitado fisicamente, o passista pode aplicar passes. Apenas nos casos de
enfermidade grave e prolongada é que estará em carência de energias boas e,
então, deverá evitar de aplicar passes, pois não terá energias para doar.
Aqueles paranormais que entortam garfos seriam bons
passistas?
R: Os verdadeiros
sensitivos, quando revelam a capacidade de agir sobre a matéria, poderiam ser
bons passistas. Aliás, todos nós, quando saudáveis e equilibrados, podemos
transmitir energias a outrem.
De que forma a pessoa que transmite o passe fica sem
ser atingida por energias baixas das pessoas que atende?
R: Pela simples razão de
que não fica em atitude receptiva mas emissora, portanto, não é obrigatório que
esteja assimilando nada do assistido, embora possa perceber se este está em
desequilíbrio.
É para estar bem e
preparado e evitar qualquer ocorrência indesejável que o passista se prepara
previamente, com vigilância e oração, antes de começar a aplicar o passe.
Quando o médium estiver dando passe, por algum motivo
tiver se indisposto anteriormente com o paciente, é possível receber as
energias ruins nesse momento? Como se prevenir desse acidente?
R: O passista não receberá
qualquer influência má, se, além do preparo prévio (citado na questão anterior)
souber atuar no clima do perdão e da oração, em favor dessa pessoa em quem vai
aplicar o passe.
Qual a alimentação mais apropriada que o médium deve
ter antes do trabalho do passe? E após?
R: A alimentação do
passista, usualmente e não apenas antes do trabalho de passe, deve ser saudável
e comedida. Após a aplicação de passes, às vezes o passista sente necessidade
de se alimentar melhor, talvez para compensar as
energias despendidas.
O passista deve abster-se de carne vermelha antes e após
o trabalho de passe? Sou passista e gosto muito de café. Gostaria de saber
quanto tempo antes do passe devo deixar de tomar café.
R: Certamente o passista
espírita já procura que sua alimentação seja usualmente saudável, e não faz uso
habitual do álcool ou do fumo, pois sabe que precisa de suas energias em
equilíbrio para transmiti-las a outrem. Antes do serviço de passe,
especialmente, sua alimentação será frugal, bem moderada, e evitará o álcool ou
qualquer outra substância prejudicial.
O desgaste físico não acentuado, o sono, inviabiliza o
passe?
R: Não inviabiliza mas
talvez diminua os bons resultados possíveis; mas os bons espíritos complementam
a ação do passista, quando houver nele merecimento para tanto, ou grande
necessidade no assistido.
Therezinha Oliveira
sábado, 1 de agosto de 2015
BRILHE A VOSSA LUZ
A RESPOSTA
O homem desesperado alcançou, um dia, a
presença do Cristo e clamou:
- Senhor, que fazer para sair do
labirinto da Terra? Tudo sombra... Maldade e indiferença, angústia e aflição
dominam as criaturas que, a meu ver, se debatem num mar de trevas... Senhor,
onde o caminho que me assegure a libertação?
Jesus afagou o infeliz e respondeu, generosamente:
- Filho, ninguém te impede de acender a
própria luz.
De: Emmanuel
O BRILHO DO
BEM
“Vós sois a luz do mundo. Não se pode
esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para
colocá-la debaixo do alqueire (uma espécie de vaso usado para medir líquidos ou
cereais), mas no velador (suporte colocado no alto), e ilumina todos os que se
encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que
vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos Céus.” ( Mateus, 5: 14-16).
O
Cristianismo, com seus valores morais elevados, com seu empenho pela construção
do Reino de Deus, com certeza se destacaria na História se, seus adeptos
seguissem estes valores elevados. Pois, Jesus compara seus seguidores à luz que
afasta as trevas. Da mesma forma que seria impossível deixar de ver uma cidade
construída (edificada) sobre a montanha. Se é dia, nota-se perfeitamente o
contorno de seus edifícios; se anoitece, suas luzes destacam-se.
Individualizando
a figura do cristão, Jesus oferece a sugestiva imagem da candeia.
Candeia é uma lamparina; alqueire é uma espécie de vaso usado para medir líquidos e cereais;
velador é um suporte colocado no
alto para segurar a lamparina.
Então,
ninguém acende uma candeia para colocá-la prisioneira sob o alqueire. A luz
deve estar no velador para que ilumine o ambiente.
O
mesmo acontece com o Evangelho. É a luz que ilumina, que dá significado à Vida
e a valoriza, mas, se procurarmos em suas lições apenas conforto e bem-estar
para nós, sem compreender seu apelo (pedido) maior, convocando-nos à
Fraternidade, então sua claridade ficará aprisionada no vaso do egoísmo e de
nada valerá, pois, apesar de detê-la, continuaremos na escuridão de nossas
falhas.
Ao
recomendar “brilhe a vossa luz diante
dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que
está nos Céus”, Jesus ensina que o luzir (brilho) do Evangelho em nós está
condicionado à prática do Bem. Por isso, o verdadeiro cristão é alguém cujo
comportamento é invariavelmente edificante; que estimula à virtude, cultivando
seus valores e que converte irresistivelmente ao Evangelho com a força do exemplo, seja no lar, na rua, no
trabalho, na escola, etc.
Exemplo:
Não “furar” a fila, onde haja muita gente (“não devemos fazer aos outros o que
não queremos que façam para nós”); não subornar o funcionário encarregado de
avaliar nossa reivindicação; não passar uma descompostura no atendente que nos
pareceu moroso ou desatento; não desfrutar de uma aventura extra-conjugal (não
adulterarás); não fazer uso de bebidas alcoólicas, drogas, etc.(não matarás),
não agir com desonestidade, mesmo quando a situação venha favorecer sem que
seja descoberto; não apropriar-se de patrimônio alheio; não deixar de manter a
ordem e a disciplina onde esteja, cumprindo regulamentos estabelecidos em
qualquer setor social; ser enérgico consigo mesmo e indulgente com os outros,
fazendo-se respeitar sem jamais ser temido; etc.
Obs.:
Quantas vezes vemos, dentro de casas religiosas, pessoas tratarem outras com
pouco ou nenhuma caridade e respeito, só porque trajam a “roupa de trabalhador
da casa.” Acham-se melhores e com autoridade autoritária. Longe de brilho do
Bem.
É
difícil ser cristão, não é? Pois, tudo isso é próprio da Terra, que é um
planeta onde a desonestidade é triunfante e as conveniências pessoais
prevalecem sobre a Moral. Porque os moradores ainda são maldosos e ignorantes. É
mais fácil escutarmos: “Caso-me na
igreja porque minha religião pede”, do que escutarmos: “Não adulterarei, porque a lei de Deus pede.”
É
mais fácil seguir os cultos, os rituais, impostos pela religião, achando que
estamos agradando a Deus, do que seguir o que Ele realmente espera de nós.
Então, para o religioso autêntico, a existência fica difícil, pois é chamado a
um comportamento que contraria as tendências da multidão, numa espécie de “remar contra a correnteza”, e o que é
pior, ele terá que lutar contra si mesmo, e eliminando os padrões de conduta da
sociedade em que vive.
“Quem tem ouvidos de ouvir, ouça” – dizia Jesus.
Richard
Simonetti
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