quarta-feira, 8 de julho de 2015

Divaldo, qual a sua opinião a respeito das curas, das cirurgias espirituais?

 
Antes de preocupar-se com as curas orgânicas, realizadas através da interferência dos Bons Espíritos, a Doutrina possui um enfoque de muito maior relevância, que é a da "transformação moral do Homem." Porque nossa vida é fruto de reações e atos anteriores, com consequências para o futuro, face aos atos presentes.
Na raiz de qualquer problema, de natureza psíquica ou orgânica, está a ação anterior do ser imortal.
É óbvio que a misericórdia de Deus – que a ninguém e nunca desampara – interfere para que seja dilatada a realidade da vida espiritual no equilíbrio psíquico e físico, o que não quer dizer que se adquira uma saúde completa. Mesmo porque, a Organização Mundial da Saúde estabelece que saúde não é falta de doença, mas, o resultado de três fatores que estabelecem um clima de bem-estar: a posição sócio-econômica, o equilíbrio psicológico e a harmonia fisiológica. Então, seria o quadro de saúde um bem estar transitório, num mundo de relatividade.
Os Espíritos, utilizando-se do teor vibratório de determinados indivíduos, chamados médiuns, podem interferir, para minimizar os efeitos cármicos da nossa conduta irregular, diminuindo as conseqüências dos desequilíbrios psicológicos. Mas, tal não representa a anulação dos nossos débitos.
Se não houver uma psicoterapia, uma transformação moral, logo mais advirão outros fenômenos como conseqüências do não uso da nossa razão. As curas, sem dúvida, ocorrem.


 

Do livro: Entrevistas e Lições
 
 


 

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