domingo, 15 de julho de 2018

TROQUEMOS DE LADO


Vemos e nos pegamos, muitas vezes, julgando ou agindo contra uma pessoa ou situação. Sem nos dar conta que, se estivéssemos do lado de lá, nosso julgamento ou atitude seria diferente. Quando dizemos, por exemplo, "o filho(a) de fulano não presta", pensemos que, o "filho de fulano" poderia ser nosso filho. Daí perguntamos: "Será que gostaríamos de ouvir alguém dizendo o mesmo do nosso filho?" Com certeza não e ainda diríamos: "ele é um bom filho, foi um deslize ou foram os amigos que o arrastaram para o mal." Quando é filho dos outros "não presta" e quando é nosso "foi um deslize"? Quando ficamos irritados com um vendedor(a) numa loja, há quem chame o gerente e reclame do funcionário(a) com veemência, sem pensar que ele poderá ser mandado embora. Mas, se aquele funcionário fosse nosso filho? Será que aplaudiríamos alguém que reclamasse dele para o patrão? Quando o filho é delinquente e é repreendido por um policial, muitos pais passam a odiar o policial. Mas, se este filho fosse o policial, será que ele defenderia o delinquente que o filho prendeu ou o apoiaria? Quando um professor(a) chama a atenção de um aluno(a), muitos pais ficam indignados, sem perguntar quem está certo ou errado, logo corre para a escola para reclamar do professor. Mas, se este professor fosse seu parente, seu filho(a) ou nós mesmos, será que agiríamos assim? Outro dia, num supermercado, uma senhora disse ao funcionário novo do caixa: "como você é lerdo!" Pensei comigo: "Será que ela diria isso se fosse seu neto?" "Será que ela ficaria contente ao ouvir alguém fazendo esta afirmativa humilhante com seu neto?" Estes são apenas alguns exemplos para ilustrar o quanto, ainda, deixamos de lado o ensinamento do Cristo que diz: "Faça ao teu próximo o que quer que ele lhe faça." Quando seguirmos esta máxima, todos nossos atos, pensamentos e palavras serão medidos, porque nos colocaremos do lado oposto. Muitas desavenças, brigas e, até violência, acabariam. Se não gosto que falem de mim e dos meus, não falarei das outras pessoas. Se não gosto que me enganem, não enganarei ninguém. Se quero que respeitem minha religião, raça, orientação sexual e outros, devo fazer o mesmo com os outros. E assim por diante. É simples, mas é um ensinamento que aplicamos apenas para os outros. Jesus precisa ser lembrado, não só para fazermos pedidos a Ele, mas, principalmente, na vivência de seus ensinamentos. Este é o propósito da Sua vinda à Terra. Pensemos nisso!

Rudymara

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