quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

PEDRO NÃO FOI O PRIMEIRO PAPA DA IGREJA CATÓLICA

 



Para a igreja católica o primeiro Papa foi o apóstolo Pedro, um dos 12 apóstolos de Jesus Cristo. Nascido em 10 a.C, e que exerceu seu pontificado entre os anos 30 e 67 d.C. Ele tem uma grande importância para os católicos, pois é considerado o fundador, junto com o apóstolo Paulo, da Igreja. Eles se baseiam no trecho evangélico onde o Cristo disse: “És Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”. Mas a história diz que o catolicismo romano nasceu somente em 325 d.C. com o concílio de Nicéia, promovido por Constantino, imperador de Roma. Ela recebeu esse nome em 381 com o imperador Teodósio. A história revela que o papado foi instituído com fins políticos e o teve início, segundo Emmanuel revela no livro "A Caminho da Luz", em 607. Antes disso não havia o chefe supremo de todas as igrejas, pois as igrejas eram independentes. Foi somente em 607 que o Imperador Focas deu ao Papa Bonifácio III o título de BISPO UNIVERSAL DE TODAS AS IGREJAS CRISTÃS, caracterizando, portanto o início da instituição do papado.
Observação: "Igreja" no contexto bíblico pode designar reunião de pessoas, sem estar necessariamente associado a uma edificação ou a uma doutrina específica.
ONDE SURGIU O TERMO "PEDRA"?

Therezinha Oliveira: Quando Simão Pedro foi apresentado a Jesus este disse: “Tu és Simão, o filho de Jonas: tu serás chamado Cefas.” E a palavra “CEFAS”, em aramaico, significa “PEDRA” e é um substantivo masculino. Ao traduzirem para o grego, como não tinham o masculino de pedra, criaram um neologismo “PETROS”. Daí veio para o latim: Petrus; e para o português: Pedro.

MAS, POR QUE JESUS DIZ QUE SIMÃO PASSARIA A SER CHAMADO "PEDRA"?

Therezinha Oliveira: Os israelitas costumavam assinalar com pedras os locais onde se haviam dado manifestações espirituais. Elas eram marco de presença espiritual. Pedro iria se revelar excelente médium, servindo muitas vezes como marco de grandes manifestações espirituais. A partir de então, no agrupamento cristão, Simão bar Jonas (filho de Jonas) passou a ser chamado Simão Pedro (a pedra) ou, simplesmente, Cefas (a Pedra), Pedro.

O QUE SIGNIFICAM, NA REALIDADE, AS CHAVES DO REINO DOS CÉUS?
Paulo A Godoy: (...) As chaves do Reino dos Céus, prometidas por Jesus Cristo, são simbolizadas na sabedoria, nas obras meritórias, na evolução espiritual, na reforma íntima, pois, sem esses atributos ninguém terá possibilidades de ascender aos páramos de luz que os homens denominam Céus. Quem tiver obedecido às ordenações de Jesus Cristo no sentido de acumular um tesouro nos Céus, onde os ladrões não roubam nem a ferrugem consome, certamente terá garantida a posse dessas chaves. Todo aquele que pautar seus atos nos moldes dos ensinamentos legados por Jesus, todo aquele que viver os ensinamentos evangélicos, estará apto a conquistar esse decantado reino. A vivência dos preceitos ensinados pelo Cristo propiciará a todos aqueles que os assimilarem a oportunidade de viverem as qualidades intrínsecas que lhes possibilitarão o acesso a essas regiões elevadas. Eles entrarão realmente na posse das chaves para a conquista desse tão almejado Reino (...)


Compilação de Rudymara
Observação: Pedro era um pescador, simples, sem trono, sem cálice ou anél de ouro ou roupas finas. E Jesus pregava nas ruas e praças, não tinha templo de pedra. Não tinha religião. Pregava os ensinamentos divinos sem dar denominação. Apenas designou aos seus seguidores que propagassem seus ensinamentos. Mais tarde, os homens, por interesses vários, criaram denominações religiosas. Deram suas interpretações, criando separações, vaidade, orgulho, posse, ostentação, guerras, enfim, deturparam o cerne dos Seus  ensinamentos. 




COMO E QUANDO NASCEU A IGREJA CATÓLICA?

http://grupoallankardec.blogspot.com.br/2012/11/como-nasceu-igreja-catolica-apostolica.html




terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

DOENÇA E CURA - Bezerra de Menezes


Filhos, toda doença tem a sua origem nas imperfeições do espírito, que reflete sobre as células que lhe constituem o corpo material os desajustes da consciência.
A doença, quando se exterioriza, se revela e pede tratamento.
Infelizmente, no entanto, o homem tem oferecido aos seus males físicos, que são, em essência, males espirituais, remédios que agem perifericamente, ou seja, que não actuam no âmago da questão.
Os distúrbios psicológicos do ser, fruto do seu estado de desarmonia com a Lei, provocando-lhe sensações de sofrimento orgânico, tornam evidentes as necessidades que se lhe radicam n'alma. O que é subjectivo faz-se concreto para que se lhe corrijam as distorções.
Embora realizasse e realize curas no corpo perecível, sujeito às incessantes transformações da matéria, Jesus se corporificou no mundo para empreender a cura das almas, que não se efectivará sem o concurso dos enfermos que a desejem.
A falta de perdão, o ódio, a revolta, a descrença, o ressentimento e toda a variada gama de sentimentos corrompidos engendram causas profundas nas dores que a Medicina estuda e cataloga, sem, no entanto, dar-lhes combate eficaz.
Filhos, a harmonização do vosso mundo íntimo vitaliza as células em desgaste e suprime as consequências mais drásticas do carma, a se expressarem tantas vezes nas patologias que vos limitam a acção.
Pautai-vos por uma conduta cristã e, embora mais tarde não vos eviteis de facear a morte, convivereis com a dor sem as agravantes do desespero.
A longevidade que o homem pretende no corpo material será uma conquista do espírito e não meramente da Ciência, no campo das prevenções.
Elevai o vosso padrão mental e educai os vossos sentimentos, atraindo para vós as forças positivas da Criação como quem sabe escolher para si o ar que respira.
Não olvideis que, basicamente, toda cura depende da movimentação da vontade do próprio enfermo, sem cujo concurso determinante ela não ocorrerá.
 
 
 


 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

NÃO TRANSFORME O CULTO DO EVANGELHO NO LAR EM REUNIÃO MEDIÚNICA.



CUIDADO!

Lembramos que a recomendação do Plano Espiritual é de não realizarmos qualquer tipo de comunicação com os desencarnados no ambiente familiar, pois os lares não estão preparados, pois requerem condições vibratórias especiais, só encontráveis nos centros espíritas.
Como explica Carlos Baccelli: "Espíritos que, uma vez atraído, instalam-se por tempo indeterminado, exercendo indesejáveis influências, principalmente sobre crianças e adolescentes.
O Culto do Evangelho no Lar, realizado semanalmente, substitui com vantagem todo e qualquer tipo de reunião mediúnica que nele se improvise, porque, além de permitir a participação de todos os membros da família, inclusive as crianças, opera a renovação dos sentimentos que, em suma, é o verdadeiro trabalho de desobsessão para quem esteja querendo ver-se livre da sanha deste daquele implacável perseguidor do Mundo Espiritual.
As reuniões que se improvisam no lar, quase sempre ficam a mercê de entidades mistificadoras, daquelas que, tendo o seu tempo ocioso na vida de além túmulo, se prevalecem da invigilância dos médiuns para ludibriar."
 
 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

É FÁCIL AFASTAR UM OBSESSOR?

Nem sempre é fácil afastar um obsessor. Veja esta história:
O médium Divaldo Pereira Franco, em uma de suas palestras, narra o caso de um obsessor que o perseguiu anos a fio. Divaldo nos conta que tentou todas as formas de prece e de doutrinação para tentar ajudar aquele irmão sofredor, mas nada surtia o efeito desejado. Até que um dia, um dos membros da Mansão do Caminho (instituição modelo, criada e presidida por Divaldo Franco, que abriga crianças órfãs), foi chamá-lo porque uma criança recém-nascida foi encontrada na lata de lixo. Divaldo correu até o local e, no momento em que subia as escadas com a criança nos braços, o irmão obsessor se fez visível no alto da escada e perguntou a ele:
-           Você ama essa criança feia e suja dessa jeito?
Divaldo respondeu:
-           Ainda não amo, mas pretendo aprender a amá-la.
Prosseguiu o irmão desencarnado:
-          Então, a partiu de agora, eu vou deixar você em paz, porque essa criança é minha mãe.

Observação: Os Espíritos amigos tiveram que atingir as fibras mais íntimas do obsessor para que ele se comovesse e deixasse Divaldo em paz.
 
Que o Senhor nos fortaleça para nós não cairmos na tentação (de ouvir sugestões de espíritos obsessores) e para que estejamos livres do mal (que esteja dentro de nós dando condições para estes atuarem), agora e sempre. Assim seja!
 



O QUE É OBSESSÃO? QUEM SÃO OS OBSESSORES? COMO AGEM? O QUE OS ATRAI? COMO AFASTÁ-LOS?
                                               
 
 


 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O QUE É OBSESSÃO? QUEM SÃO OS OBSESSORES? COMO AGEM? O QUE OS ATRAI? COMO AFASTÁ-LOS?

OBSESSORES

Quem são?
São espíritos maus que, consciente e voluntariamente, assediam encarnados (ou desencarnados), procurando exercer sobre eles ação insistente, dominadora, que os pode prejudicar.

O que os leva a agir assim?

São vários os motivos:

O desejo de vingança. Com a perturbação que causam, querem fazer sofrer quem os feriu, pessoalmente ou a seus entes queridos, nesta ou em outra encarnação. O agressor de hoje é aquele mesmo que foi traído, ofendido, arruinado, morto e que, desejando fazer justiça com as próprias mãos, pretende submeter o desafeto a sofrimentos mil vezes acentuados.
Vítima de ontem, verdugo de hoje.
Vítima de hoje, verdugo de ontem.
Para usufruir alguma situação, por meio do obsidiado. Apegados a sensações materiais mas não dispondo mais de corpo físico para satisfaze-las, querem levar o encarnado a atos que lhes permitam usufruí-las; aproveitam e estimulam as tendências que o encarnado apresentar.
Ligação que mantêm com o obsidiado. São ligações profundas e desequilibrantes, que vêm desta ou de encarnações anteriores: paixões doentia, pacto, domínio de um e dependência de outro. Ex.: espírito querendo que o obsidiado retorne ao grupo religioso de que ambos participavam.
Por ser adversário do bem. Procuram agredir a pessoa ou grupo que se disponham a servir ao bem, ajudar ao próximo, divulgar a verdade.
As falanges obsessoras:
Constituem-se de espíritos inferiores e perversos que se organizam para revanche e domínio sobre encarnados e desencarnados, de um modo mais amplo e geral.

Hermínio C. Miranda, no seu livro Diálogo com as Sombras, indica alguns de seus participantes:

Dirigente das trevas. É aquele que comanda a ação de uma falange. Geralmente, fica oculto, embora exercendo a direção de tudo. Quando comparece à reunião de desobsessão é porque o trabalho do grupo desobsessivo está atingindo sua fase final. Então, como é de ação e comando, não tem paciência para dialogar, exige, ordena, ameaça, quer intimidar.
Planejador. Só planeja. Não expede ordens mas, sem ele, as trevas não teriam coordenação para as atividades.
Jurista. "Só" analisa o processo das vítimas e sentencia. Acha que distribui justiça.
Vingador. Não confia na justiça divina, ignora-a ou não tem paciência de esperar por ela; uniu-se à falange para tomar em suas mãos os instrumentos da justiça do "olho por olho, dente por dente".
Religioso. Apresenta-se falsamente como zeloso trabalhador de Cristo, empenhado na defesa da "sua" Igreja mas o que quer é continuar mantendo, mesmo no mundo espiritual, a posição de mando, destaque e privilégios, de que desfrutava na Terra, em nome da Igreja de Cristo. Às vezes, são meros fanáticos e, nesse caso, estão enganados e dominados pelas trevas.
Auxiliares da falange. Agem a mando dela e levados por diferentes motivos, tais como:
a) Estão subjugados e ameaçados de punição se não obedecerem;
b) Recebem algo em troca do que fazem (gozos, domínios, favores, privilégios dentro da falange e sobre os obsidiados);
c) Gostam do que fazem (maltratar, dominar), mesmo que não tenham nada de pessoal contra a vítima;
d) Pura inveja do bem-estar e felicidade dos obsidiados.
Magnetizadores e hipnotizadores. Dizem-se magos e feiticeiros. Agem com técnicas e recursos especiais, de sugestão e influenciação, de impregnação de substâncias e objetos. Basicamente, porém, os efeitos que possam causar serão sempre pela ação do pensamento e da vontade sobre os fluidos, efeitos que o pensamento e a vontade voltados para o bem podem evitar ou superar.

Como são, em verdade

Rancores, gritarias, desafios, violência, agressividade . . . São infelizes, a despeito de tudo que digam ou façam.
Querem o amor (que está sepultado em suas almas entre desesperanças e desenganos) mas temem confiar e novamente sofrer, e defendem-se na couraça do ódio, da agressão, da dureza de sentimentos.
No fundo, querem ser convencidos de seus erros para retomarem o caminho evolutivo que abandonaram há tempos, embora alguns receiem enfrentar as conseqüências do mal que já fizeram, enquanto outros não acreditam que possam ser perdoados e recomeçar.
Os Espíritos podem ver tudo que fazemos, porque estão constantemente nos rodeando. “Estamos cercados por uma nuvem de testemunha” como disse o apóstolo Paulo. Mas, só vêem aquilo que lhes interessa. Eles conhecem nossos mais secretos pensamentos, chegam a conhecer o que desejamos ocultar de nós mesmos. Os Espíritos levianos que nos rodeiam riem das pequenas peças que nos pregam e zombam das nossas falhas. Os Espíritos sérios se condoem dos nossos erros e procuram nos ajudar.
Os Espíritos influem em nossos pensamentos, de uma tal maneira, que, muitas vezes, são eles que nos dirigem.
Os nossos pensamentos chegam a se misturar com o pensamento dos Espíritos, nos causando uma incerteza, são duas idéias e se combaterem.

"Se um Espírito quiser agir sobre uma pessoa, dela se aproxima, envolve-a com o seu perispírito, como num manto; os fluidos se penetram, os dois pensamentos e as duas vontades se confundem e, então, o Espírito pode servir-se daquele corpo como se fora o seu próprio, faze-lo agir à sua vontade, falar, escrever, desenhar, etc. assim são os médiuns. Se o Espírito for bom, sua ação será suave e benéfica e só  fará boas coisas; se for mau, fará maldades; se for perverso e mau, ele o constrange, até paralisar a vontade e a razão, que abafa com seus fluidos, como se apaga o fogo sob um lençol d'água. Fá-lo pensar, falar e agir por ele; leva-o contra a vontade a atos extravagantes ou ridículos; numa palavra, o magnetiza e o cataleptiza moralmente e o indivíduo se torna um instrumento cego de sua vontade. Tal é a causa da obsessão, da fascinação e da subjugação, que se mostram em diversos graus de intensidade. O paroxismo da subjugação é geralmente chamado "possessão". Deve notar-se que, neste estado, muitas vezes, o indivíduo tem consciência do ridículo daquilo que faz, mas é constrangido a faze-lo, como se um homem mais vigoroso que ele o fizesse, contra a vontade, mover os braços, as pernas, a língua."   A.K.

A influência ocorre também durante o sono. Sem a proteção da armadura de carne que inibe as percepções espirituais das criaturas humanas, os obsessores conversam, à vontade com elas. “Dize-me como és e te direi com quem andas.”

OBSESSÃO: "É o domínio que alguns espíritos logram adquirir sobre certos pessoas. Nunca é praticado senão por espíritos inferiores que procuram dominar" (Livro dos Médiuns, Cap. 23 item 237)
"É a ação persistente que um espírito mal exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais." (O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. 25, item 81).

Kardec classifica a obsessão em:  obsessão simples,  fascinação e  subjugação.

Obsessão simples é a mais comum, freqüente, e que poucas pessoas estão livres. Nesse tipo de obsessão o obsidiado permanece no pleno uso de suas faculdades mentais, conservando o discernimento, ele sabe que está errado nos absurdos em que incorre. Reconhece que sua conduta é irregular, não raro ridícula, como lavar repetidamente as mãos ou verificar à exaustão se trancou a porta ou desligou um aparelho elétrico. Numa conta de 2+2 ele sabe que o resultado é 4, mas ele debruça-se sobre a possibilidade de não ser esse o resultado. Diante de idéias infelizes acabamos envolvidos por perseguidores invisíveis que acentuam nossa infelicidade.
A fascinação é mais envolvente. Ela é desenvolvida por hábeis obsessores, estes não se limitam ao bombardeio de idéias infelizes. Atuando com sutileza e inteligência, tratam de convencer o obsidiado das fantasias que lhe sugerem. É como se o obsessor colocasse no obsidiado óculos com lentes desajustadas, confundindo-lhe a visão. O obsidiado numa conta de 2+2 ele não tem dúvida que o resultado da operação é 5.   A influência maior ocorre durante o sono.
A subjugação faz com que o obsidiado paralise a vontade e comece a agir segundo a vontade do obsessor. Impondo-lhe muitas vezes gemer, gritar, agoniar, desmaiar e desvarios absolutamente incontroláveis. Boa parcela dos alienados mentais que estagiam nos hospitais psiquiátricos são vítimas da subjugação. No Evangelho (Lucas, 9) tem uma passagem de um pai que roga a Jesus dizendo: “Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único; um Espírito se apodera dele e, de repente, grita, e o atira por terra, convulsiona-o até espumar, e dificilmente o deixa, depois de o ter quebrantado.” Jesus afasta o espírito, e o menino livra-se do problema. A subjugação pode ser moral ou corporal. Na subjugação moral, o obsidiado é colocado muitas vezes em situações comprometedoras. Na subjugação corporal, o espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários, podendo levar aos mais ridículos atos.
Na obsessão simples o indivíduo é perturbado por idéias infelizes.
Na fascinação o indivíduo se vê convencido delas.
Na subjugação pouco importa o que pensa. O obsessor controla seus movimentos, como uma marionete

A obsessão pode ser de:


Encarnado para encarnado: que são as pessoas carismáticas, que podem usar este carisma para o Bem, mas infelizmente podem também usar para o mau, como: Hitlher, casais ciumentos, filhos que se submetem aos pais, pais que se submetem aos filhos, oradores religiosos, etc.
Encarnado para desencarnado: as vezes vemos uma pessoa que bebe e dizemos que ele é um coitadinho porque ele é dominado pelo espírito, mas não é bem assim, ele atrai o espírito porque ele bebe, portanto, é ele o obsessor do desencarnado; ou então, aqueles que evocam os desencarnados quando falam neles com ódio, rancor, com saudades, etc.
Desencarnado para desencarnado: são os espíritos que dominam outros espíritos, obrigando-os a obsedar os encarnados, fazer favores constrangedores, etc.
Desencarnado para encarnado: ler página 66, item: "O que os leva a agir assim?"
Auto-Obsessão: o paciente apresenta estado mental doentio, idéia fixa em alguma coisa, manias, cacoetes, atitudes estranhas, recalques, complexos diversos, delírios e alucinações. Aqui, é o paciente o responsável por toda a sintomatologia e as causas residem nas dificuldades da vida, na educação mal conduzida, nas influências do meio ambiente, nos estados de desnutrição, nos distúrbios emocionais e, sobretudo, nas causas anteriores, de vidas passadas, gravadas no arquétipo do paciente, que se acha lesado ou dessintonizado. O perispírito é o corpo do espírito, o que lhe dá a forma humana e que grava indelevelmente todos os atos e pensamentos do ser humano. Na união com o corpo, no processo da reencarnação, todas as falhas do perispírito tendem a exercer influência mais ou menos acentuada, tanto na área psíquica como física do paciente. Comumente agem como fatores desencadeantes o remorso ou a falta de ambientação à nova vida e a não-aceitação da personalidade atual. Inconscientemente há retorno ao passado, cujos acontecimentos se acham arquivados no perispírito e a vivência deste passado, que se torna presente, leva com freqüência ao isolamento, ao autismo e a um tipo de vida em desacordo com o habitual do paciente. Várias entidades nosológicas (que classificam as doenças) da Psiquiatria atual se acham enquadradas nesse item. 
"O homem não raramente é o obsessor de si mesmo"  disse Allan Kardec - Obras Póstumas.
Tal coisa, porém, bem poucos admitem. A grande maioria prefere lançar toda a culpa de seus tormentos e aflições aos Espíritos, livrando-se segundo julgam, de maiores responsabilidades.
Kardec vai mais longe e explica: "Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio indivíduo." Tais pessoas estão ao nosso redor. São doentes da alma. Percorrem os consultórios médicos em busca do diagnóstico impossível para a medicina terrena. São obsessores de si mesmos, vivendo em passado do qual não conseguem fugir. No porão de suas recordações estão vivos os fantasmas de suas vítimas, ou se reencontram com os a quem se acumpliciaram e que, quase sempre, os requisitam para a manutenção do conúbio degradante de outrora.
Esses, os auto-obsidiados graves e que se apresentam também subjugados por obsessões lamentáveis. São os inimigos, as vítimas ou os comparsas a lhes baterem às portas da alma.
Mas existe também aqueles que portam auto-obsessão sutil, mais difícil de ser detectada. É, no entanto, moléstia que está grassando em larga escala atualmente.
Um médico espírita disse-nos, certa vez, que é incalculável o número de pessoas que comparecem aos consultórios, queixando-se dos mais diversos males - para os quais não existem medicamentos eficazes - e que são tipicamente portadores de auto-obsessão. São cultivadores de "moléstias fantasmas". Vivem voltados para si mesmos, preocupando-se em excesso com a própria saúde (ou se descuidando dela), descobrindo sintomas, dramatizando as ocorrências mais corriqueiras do dia-a-dia, sofrendo por antecipação situações que jamais chegarão a se realizar, flagelando-se com o ciúme, a inveja, o egoísmo, o orgulho, o despotismo (prepotência, opressão) e transformando-se em doentes imaginários, vítimas de si próprios, atormentados por si mesmos.
Esse estado mental abre campo para os desencarnados menos felizes, que dele se aproveitam para se aproximarem, instalando-se aí sim, o desequilíbrio por obsessão.

(Do livro: Obsessão/Desobsessão, de Suely Caldas Schubert)


CONCLUSÃO:
Os maus espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar: é preciso despojar de nós o que os atrai. Os maus espíritos farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpamos o corpo para evitar a bicheira, limpemos também a alma de suas impurezas para evitar os maus espíritos.
Jesus quando expulsava o “demônio” dizia: “Vá, e não peques mais”; ou seja, “vá e não erre mais”, para não atrair novamente estes “demônios.”
Nas sessões de descarrego, nas casas “Evangélicas”, o Espírito é afastado porque as pessoas erguem as mãos, dizendo: “sai demônio”. Não é pelo grito ou ordem que ele se afasta, mas sim porque das mãos das pessoas saem magnetismo, e o Espírito não consegue ficar ali. Só que este Espírito voltará, enquanto não limparmos a casa (mental) das coisas ruins.
Em Lucas cap. 11, v. 24 a 27 diz: “Quando um espírito mau sai de um homem, fica vagando em lugares desertos à procura de repouso, e não encontra. Então diz: ‘Vou voltar para a casa de onde saí.’ Quando ele chega, encontra a casa vazia, varrida e arrumada. Então ele vai, e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele. Eles entram e moram aí; no fim, esse homem fica em condições pior do que antes. É o que vai acontecer com esta geração má.” Se limparmos da nossa casa as coisas boas, certamente ficarão as ruins. Assim, a casa estará de acordo com o gosto de certos Espíritos.
Um Espírito perverso, ignorante, numa sessão de descarrego, sendo xingado, imaginemos qual será a reação dele . . .  Geralmente ele irá querer revidar. Se nós discutirmos com o Espírito, nós estaremos entrando na sintonia dele. A autoridade que devemos ter é a autoridade moral. Temos que falar com energia, porém, com amor. Respeitando seus sentimentos. Quem nos garante que não fomos, ou não somos obsessores?
Na verdade, o obsessor não é nosso inimigo, ele é nosso amigo. Porque pede reforma, boa conduta, amor. Ele, indiretamente, nos leva a vigiar nossos pensamentos, sentimentos, palavras e atos, “para não cairmos em tentação.” Ele é como o médico que nos pede um regime, para que nos curemos ou controlemos uma doença. O regime é chato, duro, mas necessário para uma boa saúde. Ele é uma pessoa que de alguma forma está reivindicando amor, coisa que faltou no passado. Por isso, ele age como uma criança que bate o pé e quer ser amado.
O obsedado não é o coitadinho, ele é o culpado. O obsessor, evidentemente, é alguém que não conseguiu perdoar, e que deve ter sofrido muito nas mãos dessa pessoa. Então, ele vem com o propósito de se vingar. Emmanuel diz que não existem “coitados”, existem “culpados”.
Mas, este “demônio”, nada mais é que nosso irmão. Não é um arcanjo que se rebelou. Se fomos criados simples e ignorantes, como dizem os Espíritos, prova que todos nós temos a mesma criação. Allan Kardec fala que desde o átomo até o arcanjo, ou seja, todos nós passamos pela mesma fieira evolucionista. Ninguém foi criado para o mal, e nem perfeito como os anjos.
Nós, durante a caminhada erramos, uns mais outros menos. Podemos ficar um longo período dentro do erro, mas um dia teremos que sair dele.
Criar um Espírito com este poder tão grande que pode enfrentar Deus, será tirar todo poder de Deus, seria pôr um igual a Ele. Seria um combate eterno entre Deus e o Diabo, o que seria um absurdo.
Diabo é um símbolo, é uma luta entre o bem e o mal, simbolicamente falando.
Agora, “diabinho” somos todos, porque até alcançarmos uma evolução maior, temos uma ligeira tendência, uns mais outros menos. E através da reencarnação vamos nos depurando, e aprendendo que vale a pena ser Bom.



Compilação de Rudymara
 
 
 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A CANTORA PAULA FERNANDES SOFRE PRECONCEITO POR DIZER SER ESPÍRITA


 
Na semana passada a cantora Paula Fernandes em entrevista a João Dória Jr revelou que acredita em reencarnação, em continuação da vida em outro plano e etc.
Disse ela:
“A doutrina espírita justifica muitas coisas que eu sinto, meu dom. Deus é um só! Mas eu não componho sozinha. E acho que não estamos aqui sozinhos. No momento em que leio [o que escrevo], vêm palavras que eu não conheço. Então, de onde vem isso?”
Por conta da entrevista, começou a rodar no Facebook, por alguns integrantes da religião Testemunha de Jeová, comentários como "recebi um e-mail ontem dessa entrevista e joguei tudo que tinha as músicas dela fora... Temos que tomar muito cuidado" e "que coisa horrível, eu gostava dela e ouvia suas músicas, não quero mas nem saber dela".
No início da tarde desta quarta-feira (20), Paula Fernandes quebrou o silêncio em seu Twitter e disse: “O que a Bíblia prega? Respeito ou preconceito????? Viva a liberdade de expressão!” 
Segundo a assessoria de imprensa, a postagem de Paula na rede social causou efeito, já que ela recebeu muitos e-mails de fãs evangélicos se desculpando pelas críticas. “Depois da postagem dela no Twitter, começamos a receber alguns e-mails com testemunhas de Jeová contrárias a este movimento”, informou.
 

Observação de Rudymara: Quando Jesus disse: Não julgueis que vim trazer paz a Terra; não vim trazer-lhe paz, mas espada; porque vim separar o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra; e os inimigos do homem serão os seus mesmos domésticos. (Mateus, X: 34-36).– seu pensamento era o seguinte: “Não penseis que a minha doutrina se estabeleça pacificamente. Ela trará lutas sangrentas, para as quais o meu nome servirá de pretexto. Porque os homens não me haverão compreendido, ou não terão querido compreender-me. Os irmãos, separados pelas suas crenças, lançarão a espada um contra o outro, e a divisão se fará entre os membros de uma mesma família, que não terão a mesma fé. Vim lançar o fogo (uma nova doutrina) na Terra, para consumir os erros e os preconceitos, como se põe fogo num campo para destruir as ervas daninhas, e anseio porque se acenda, para que a depuração se faça mais rapidamente, pois dela sairá triunfante a verdade. A guerra sucederá a paz; ao ódio dos partidos, a fraternidade universal; às trevas do fanatismo, a luz da fé esclarecida.” (ESE)
Jesus profetizou o que aconteceria com Seus ensinamentos. As pessoas iriam interpretar cada qual do seu modo e, consequentemente, iriam querer impor aos outros seu entendimento. E aqueles que não aceitassem, começaria uma briga, uma discussão, uma separação e até guerra sangrenta seguida de mortes. Mas também deixou claro que: “Meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem.” (Jo 13:353)
Precisamos lembrar que nem todos seguidores da religião Testemunha de Jeová pensam assim. Fanatismo acontece dentro de todas as religiões. E a ignorância também. O Espiritismo segue a seguinte máxima: “TODA RELIGIÃO QUE NÃO MELHORAR O HOMEM NÃO ATINGE SUA FINALIDADE” (Kardec). Então, lembremos que, nossa conduta é o cartão de visita de nossa religião. Seja ela qual for. As pessoas observam se a religião está atingindo seu objetivo pela conduta de seus seguidores. Uma boa religião não separa os filhos de um mesmo Pai.  Que nossa fé seja raciocinada para que nossos atos não envergonhem e denigram nossa religião.

O Livro dos Espíritos trata de liberdade de consciência.

837. Qual o resultado dos obstáculos postos à liberdade de consciência?
-
Constranger os homens a agir do modo diferente do que pensam, torná-los hipócritas. A liberdade de consciência é uma das características da verdadeira civilização e do progresso.


838. Toda crença é respeitável, ainda mesmo quando notoriamente falsa?
- Toda crença é respeitável quando é sincera e conduz à prática do bem. As crenças reprováveis são as que conduzem ao mal.
 
839. Somos repreensíveis por escandalizar em sua crença aquele que não pensa como nós?
- Isso é faltar com a caridade e atentar contra a liberdade de pensamento.
 
840. Será atentar contra a liberdade da consciência opor entraves às crenças que podem perturbar a sociedade?
- Podem reprimir-se os atos, mas a crença íntima é inacessível.
 
Comentário de Kardec: Reprimir os atos externos de uma crença, quando esses atos acarretam qualquer prejuízo aos outros, não é atentar contra a liberdade de consciência porque essa repressão deixa à crença sua Inteira liberdade.








quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

FAZER O EVANGELHO NO LAR SOZINHO


Tem algum sentido fazermos Evangelho no Lar sozinho, sem a companhia de amigos ou familiares?


Vai abaixo uma bela história do Chico Xavier que responde a pergunta.

Em meados de 1932, o "Centro Espírita Luiz Gonzaga" estava reduzido a um quadro de cinco pessoas, José Hermínio Perácio, D. Carmen Pena Perácio, José Xavier, D. Geni Pena Xavier e o Chico.
Os doentes e obsidiados surgiram sempre, mas, logo depois das primeiras melhoras, desapareciam como por encanto. Perácio e senhora, contudo, precisavam transferir-se para Belo Horizonte por impositivos da vida familiar.
O grupo ficou limitado a três companheiros. D. Geni, porém, a esposa de José Xavier, adoeceu e a casa passou a contar apenas com os dois irmãos.
José, no entanto, era seleiro e, naquela ocasião, foi procurado por um credor que lhe vendia couros, credor esse que insistia em receber-lhe os serviços noturnos, numa oficina de arreios, em forma de pagamento. Por isso, apesar de sua boa vontade, necessitava interromper a frequência ao grupo, pelo menos, por alguns meses.
Vendo-se sozinho, o Médium também quis ausentar-se.
Mas, na primeira noite, em que se achou a sós no centro, sem saber como agir, Emmanuel apareceu-lhe e disse:

- Você não pode afastar-se. Prossigamos em serviço.
- Continuar como? Não temos frequentadores...
- E nós? - disse o espírito amigo. - Nós também precisamos ouvir o Evangelho para reduzir nossos erros. E, além de nós, temos aqui numerosos desencarnados que precisam de esclarecimento e consolo. Abra a reunião na hora regulamentar, estudemos juntos a lição do Senhor, e não encerre a sessão antes de duas horas de trabalho.

Foi assim que, por muitos meses, de 1932 a 1934, o Chico abria o pequeno salão do Centro e fazia a prece de abertura, às oito da noite em ponto. Em seguida, abria o "Evangelho Segundo o Espiritismo", ao acaso e lia essa ou aquela instrução, comentando-a em voz alta.
Por essa ocasião, a vidência nele alcançou maior lucidez. Via e ouvia dezenas de almas desencarnadas e sofredoras que iam até o grupo, à procura de paz e refazimento. Escutava-lhes as perguntas e dava-lhes respostas sob a inspiração direta de Emmanuel.
Para os outros, no entanto, orava, conversava e gesticulava sozinho...
E essas reuniões de um Médium a sós com os desencarnados, no Centro, de portas iluminadas e abertas, se repetiam todas as noites de segundas e sextas-feiras.

 
 
 
 
 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O MÉDIUM É UM MISSIONÁRIO? - Divaldo Franco

 


De modo geral, não. Raros são os medianeiros que, no mundo, se encontram investidos de mandato mediúnico, ou seja, desempenhando a sua tarefa no campo da mediunidade, dela fazendo um apostolado.
Quase sempre, os médiuns são almas que, através da oportunidade que o serviço mediúnico lhes enseja, resgatar pesados débitos cármicos, sem, é claro, nos referirmos àqueles que, ao invés de fazerem da mediunidade um degrau de ascensão, convertem-no em um motivo a mais de queda (os que cobram, os que intermediam para a maldade, etc).
Poderíamos, por outro lado, afirmar que, no cumprimento do dever que lhe compete, todo médium, sem que seja um espírito missionário, desempenha a missão de sublimar o próprio destino, levando-se em conta que até uma semente, no coração da terra é chamada à tarefa da germinação em que nenhuma outra lhe poderá substituir o esforço.
Para que sempre trabalhe com proveito, dando à sua faculdade medianímica uma finalidade útil, nenhum médium deve se acreditar superior aos demais, prevalecendo-se de sua condição na exaltação de si mesmo. Portanto, para a grande maioria, mediunidade é dever, do qual, infelizmente, muitos desertam (abandonam), notadamente os que desejariam ser médiuns para seu exclusivo deleite, olvidando (esquecendo) que os genuínos embaixadores celestes no mundo sempre foram os que mais sofreram e os que mais serviram.
A idéia de que seja um espírito missionário, pode, não raro, fascinar o médium, induzindo-o a processos obsessivos de longa duração e inutilizá-lo para o trabalho compatível com a sua capacidade.
Ansiando pelo mediunato, muitos medianeiros inconscientemente desprezam os diminutos recursos medianímicos de que são dotados.

Exemplo de mediunidade exercida para ressarcir débito: Yvonne do Amaral Pereira, dedicou-se com afinco ao trabalho com suicidas, através da psicografia e do desdobramento, por ter cometido, algumas vezes, esse ato insano em outras existências. Escreveu vários livros, dentre eles "Memórias de um suicida", pelo espírito de Camilo Castelo Branco. Seu exemplo de prudência e bom senso, guardando a obra por quase trinta anos para certificar-se de quanto ali foi escrito, mereceu de Chico Xavier, que mui sabiamente a designou "Uma Heroína Silenciosa". Foram quase 84 anos de apostolado mediúnico.
 
 
 
 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

CARIDADE x OBRAS INÚTEIS



 
Irmão X, no livro “Lázaro Redivivo”, pela psicografia de Chico Xavier diz que: "Em todos os tempos, há exércitos de criaturas que ensinam a caridade; todavia, poucas pessoas praticam-na verdadeiramente." Ele conta que o Frei Bartolomeu dos Mártires, o santo arcebispo de Braga, certa vez foi visitado por um fidalgo que lhe pediu a aplicação dos dinheiro da Igreja, na construção de uma nova e suntuosa basílica destinada à aristocracia da velha cidade portuguesa.  Tal basílica, teria capitéis (arremates das colunas) dourados, luxuosos altares, torres maravilhosas e naves resplandecentes. O generoso bispo ouviu, em silêncio, recordou as fileiras de necessitados que lhe batiam diariamente às portas, castigados pela nudez e pela fome, e pediu tempo a fim de estudar o assunto. E continuou a distribuir os bens que lhe vinham às mãos, em obras de socorro, ante as necessidades urgentes da pobreza que lhe buscava o coração e, mensalmente, lá vinha o amigo, renovando o pedido. Dizia ele que, Braga necessitava de um templo novo e amplo, cheio de arte, beleza e pedrarias. Mas o bispo, rogava sempre mais tempo para decidir, até que, um dia, resolveu ser mais claro e, depois de ouvir pacientemente a ovelha atacada pela mania de grandezas, respondeu com serenidade cristã:
Não sei como atender as exigências de Vossa Senhoria. Quando o diabo tentou Nosso Senhor Jesus Cristo, pediu-lhe transformasse as pedras em pães. Veja lá que era uma obra meritória que Satanás esperava do divino poder, mas Vossa Senhoria faz muito pior que o demônio, pois vem reclamar sempre para que os pães dos pobres se convertam em pedras.

Como o fidalgo de Braga, há muita gente sedenta de dominação que não realiza senão obras exclusivistas do “eu”, pensando na sua vaidade, ao invés de serviços da benemerência legítima.
Fora da caridade não existe, efetivamente, salvação para os que perderam a luz. O manto dessa virtude cobre a multidão dos pecados, conforme ensinamento evangélico. Entretanto, em todas as ocasiões, é preciso muito discernimento para que o nosso coração não transforme os pães da possibilidade divina em pedras da vaidade humana.

 

Observação de Rudymara: Muitos religiosos, de várias denominações religiosas, desviam o dinheiro que deveria ser para a caridade legítima, em festas, eventos , embelezamento da casa religiosa, poupanças, quando muitos precisam de ajuda. Embelezemos nossas ações. Chega de templos que se parecem com sepulcros caiados de branco, onde por fora são vistosos, mas por dentro estão cheios de podridão, ou seja, está cheio de vaidade mascarada de caridade.  A fé (raciocinada) sem obras (úteis) é morta.  






quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

APOSTILAS GRATUITAS DO GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC



AMIGOS (AS) ESPÍRITAS E SIMPATIZANTES....A APOSTILA Nº 10 ESTÁ PRONTA.....CASO QUEIRAM RECEBER GRATUITAMENTE, ESCREVAM PARA grupoallankardec@gmail.com .....MANDAREI POR E-MAIL EM ANEXO.......OK?......ABRAÇO




CLIQUE AQUI E VEJA A APOSTILA Nº 01
http://bvespirita.com/Apostila%2001%20-%20B%C3%A1sico%20do%20Espiritismo%20(Grupo%20de%20Estudo%20Allan%20Kardec).pdf







QUARTA-FEIRA DE CINZAS É O PRIMEIRO DIA DA QUARESMA CATÓLICA



No carnaval aumentam as transgressões das leis morais cristãs de todas as formas: sexo desregrado, gravidez indesejada, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, mortes no trânsito causado por alcoolismo e outras drogas, etc. Dia seguinte ao término do carnaval, é a quarta-feira intitulada de cinzas, onde muitos estão com a saúde debilitada, o corpo físico cansado, etc. Outros ficam triste com o término e alguns cumprem o que pede sua religião (catolicismo), por isso buscam templos religiosos para tomar cinzas, cujo simbolismo é para que as pessoas façam reflexão sobre o dever da conversão, da MUDANÇA DE VIDA ou MUDANÇA COMPORTAMENTAL. A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma (para os católicos), que é o período de quarenta dias que antecedem a festa da Páscoa, onde é relembrado os últimos dias de Jesus na Terra. Mas, neste período, não nos enganemos tentando enganar Jesus com abstinências como a de carne vermelha, cigarro, bebida alcoólica, etc., por apenas quarenta dias. Ele espera mais que isso e por um período permanente. A abstinência que Ele espera de nós é a das coisas que faz mal para nosso corpo e para nosso Espírito.
Agora perguntemos: “Só com a vinda Dele já estamos salvos?” Não nos enganemos. Jesus não morreu para nos salvar, ou melhor, nos livrar dos erros. Ele viveu para nos mostrar o caminho da salvação. A busca é individual e só acontecerá se cristianizarmos nossas atitudes. Então, como vemos, o sacrifício do Cristo e de seus discípulos não aconteceram para admirarmos Suas bravuras ou para decorarmos seus ensinamentos e ficar por isso mesmo. A passagem do Cristo na Terra é mais que presentes, presépios, ceia, bacalhau, ovos de chocolate, paçoca e coelhinho. Quando entenderemos o sentido da vinda do Cristo a Terra? Será que estamos agradando Jesus com esta fé sem obras? 
Alguém perguntará: "Então devemos acabar com a Páscoa e o Natal?" Não. Devemos relembrar a vinda do Cristo todos os dias; santificar todos os dias, não somente a sexta-feira ou o 25 de dezembro. Utilizarmos as datas para intensificarmos a caridade ensinada pelo “crucificado” ou pelo “menino da manjedoura”. Nós espíritas não somos contra a festa ou a alegria de reunir a família. Mas achamos que a festa de Natal deveria despertar em nós o desejo de fazermos o Cristo renascer em nossas atitudes (não só nas mensagens dos cartões) e a da Páscoa deveria despertar em nós a vontade de nos libertarmos dos erros, das transgressões, para ressuscitarmos numa nova pessoa. Uma pessoa de atitudes nobres, cristãs. Mas, infelizmente, há quem acredite ser perdoado com simples ritual ou com penitências corporais. Por isso, na próxima festa, veremos as mesmas pessoas cometendo as mesmas transgressões. Como pedir que o mundo mude se nós não mudamos? A mudança do mundo começa em nós e só acontecerá quando seguirmos os ensinos de Jesus, TODOS OS DIAS. 
Este texto serve para todos nós que nos apegamos mais aos dogmas e rituais do que aos ensinamentos do Cristo. Muitos costumes religiosos foram criados pelo homem e não se encontra nos pedidos do Cristo. Isto faz com que atrasemos nossa evolução. Por exemplo: muitos acham que se não se casar na igreja está em pecado. Mas, se esquece, por exemplo, de viver o "não adulterarás". Não há em lugar nenhum do evangelho o pedido de Jesus para a cerimônia religiosa, mas sim para o respeito mútuo do casal. O catolicismo já corrigiu muita coisa no decorrer do tempo, basta lembrarmos da "santa inquisição". E, muitos de nós espíritas, já passamos por ele, nesta e em outras encarnações. Devemos nosso respeito, mas precisamos questionar o que devemos observar de verdade para nossa acensão espiritual. Portanto, não se sintam ofendidos. Afinal, fé sem obras é morta.


Rudymara

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

SABEMOS AMAR DEUS, O PRÓXIMO E A NÓS MESMO?

 
Amar a Deus e o próximo como nós nos amamos é chamado de "o maior mandamento", porque engloba e resumem todos os outros.
QUEM AMA A DEUS, respeita seu nome e o procura santificar em si mesmo (em tudo o que fizer e onde estiver) e em tudo que Deus criou: flora, fauna e inclusive o nosso próprio corpo físico. E quem ama ao próximo, honra pai e mãe, não rouba, não mata, não adultera, não levanta falso testemunho nem cobiça coisa alguma de quem quer que seja.
QUEM SE AMA preserva a saúde. Não bombardeia seu corpo e seu espírito com elementos nocivos como drogas lícitas e ilícitas, com excesso alimentar, sexo desregrado, com sentimentos como a ira, a inveja, o ciúme, a vingança, o ódio, etc.

QUEM AMA O PRÓXIMO faz para ele (próximo) o que quer que ele lhe faça. Porque “quem diz que ama a Deus e não ama a seu irmão (filhos de Deus, consanguíneo ou não) é um mentiroso; pois quem não ama ao seu irmão, ao qual vê, como pode amar a Deus, a quem não vê?” (I João, 4:20).

Para que façamos isso, temos que eliminar a chaga que nos impede de progredir moralmente: o egoísmo. Porque muitos ficam indignados com o roubo, com o ladrão, mas o incentivam quando compram produtos suspeitos: relógios, TV, DVD, peças de carro, celular, etc. Basta uma pessoa pensar, agir, vestir, ter sexualidade, raça, religião diferente para sofrer violência, preconceito, etc. Muitos pedem paz, mas são usuários de drogas lícitas e ilícitas, dois grandes fatores que causam a violência. Outros procuram passar no concurso público comprando apostilas com respostas prejudicando quem realmente estudou. Há quem procure  “aquele amigo” que passará seu documento na frente de outros que esperam na fila à muito mais tempo; tem quem estacione na vaga de deficiente ou idoso sem ser idoso ou deficiente. Muitos dirigem usando o celular. Ultrapassam o limite da velocidade. Não obedecem as placas de trânsito. Bebem, dirigem e ficam indignados com a Lei Seca, sendo que não precisaria ter lei para punir se respeitássemos nossa vida e a do próximo. Enfim, são pessoas que buscam a felicidade nas coisas materiais, através da infelicidade do próximo. Pensam em resolver seu problema sem pensar no problema dos outros. São pessoas que ficam indignadas com o político, com o dono da boate Kiss, etc., mas, que transgridem leis dos homens e de Deus como eles. Precisamos rever nosso conceito de AMAR.
   
 
 
Rudymara
 
 
 
 
 
 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

TRAGÉDIA NO CIRCO - Irmão X / Chico Xavier


INCÊNDIO NO CIRCO, LEI DE RETORNO.

No ano 177 da nossa era, na cidade de Lion, nas Gálias Francesas o "Concilium" estava abarrotado de gente. Não se tratava de nenhuma das assembléias tradicionais, junto ao altar do imperador, e sim de compacto ajuntamento. Marco Aurélio reinava, piedoso, e, embora não houvesse ordenado nenhuma perseguição aos cristãos, permitia que se aplicassem, com o máximo rigor, todas as leis existentes contra eles. A matança, por isso, perdurava terrível. Ninguém examinava necessidades ou condições. Mulheres e crianças, velhos e doentes, tanto quanto homens válidos e personalidades prestigiosas, que se declarassem fiéis ao Nazareno, eram detidos, torturados e eliminados sumariamente. Os cristãos de Lion eram sacrificados no lar ou barbaramente espancados no campo. Os desfavorecidos da fortuna, inclusive grande massa de escravos, eram entregues às feras em espetáculos públicos. Quando as feras pareciam entorpecidas, após massacrarem milhares de vítimas, nas mandíbulas sanguissedentas, inventavam-se tormentos novos. Mais de vinte mil pessoas já haviam sido mortas.
Naquele ano de 177 a que nos referimos, a noite caía célere e a multidão se acotovelava para decidir quanto ao espetáculo que ofereceriam a Lúcio Galo, famoso cabo de guerra que visitaria Lion no dia seguinte. Imaginaram-se, para logo, comemorações a caráter. Álcio Plancus dirigia a reunião programando os festejos. Tocado pelo vinho abundante, Álcio convocava a assembléia para que o ajudasse a pensar num espetáculo diferente, à altura do visitante.
Um gritava:
- A equipe de dançarinas nunca esteve melhor..
Outro lembrava:
- Providenciaremos uma briga de touros selvagens.
- Excelente lembrança! - Falou Álcio em voz mais alta mas, em consideração ao visitante, é preciso acrescentar alguma novidade que Roma não conheça... Cristãos às feras já não constitui novidade. É preciso algo novo.
E o próprio Álcio apresentou um plano distinto:
- Poderíamos reunir, nesta noite, aproximadamente 1000 mulheres e crianças cristãs, guardando-as no cárcere... E, amanhã, coroando as homenagens, ofereceremos um espetáculo inédito. Nós as colocaremos na arena, molhada com resina inflamável e devidamente cercada de farpas embebidas em óleo, deixando apenas passagem para os mais fortes. Depois de mostradas festivamente ao público, incendiaremos toda a área e soltaremos sobre elas os velhos cavalos que não sirvam mais para os nossos jogos. Realmente, as chamas e as patas dos animais formarão um espetáculo inédito.
- Muito bem! Muito bem! - Rugiu a multidão de ponta a ponta do átrio.

Durante a noite inteira, mais de mil pessoas, ávidas de crueldade, vasculharam residências humildes e, no dia subseqüente, ao sol vivo da tarde, largas filas de mulheres e criancinhas, em gritos e lágrimas, no fim de soberbo espetáculo, encontraram a morte, queimadas nas chamas, ou despedaçadas pelas patas dos cavalos em correria...
Quase 18 séculos passaram sobre o tenebroso acontecimento...
Entretanto, a justiça da lei, através da reencarnação, reuniu todos os responsáveis, que, em diversas posições de idade física, se aproximaram de novo para dolorosa expiação, no dia 17 de dezembro de 1961, na cidade brasileira de Niterói-RJ, em comovedora tragédia num circo.


Do livro CARTAS E CRÔNICAS – Feb Editora
Pelo Espírito: Irmão X
Psicografia de Chico Xavier


OBSERVAÇÃO DE RUDYMARA: No dia 17 de dezembro de 1961 acontecia, em Niterói, a maior tragédia circense da história e o pior incêndio com vítimas do Brasil. Mais de 3 mil espectadores, a maioria crianças, lotavam a matinê do Gran Circo Norte-Americano, anunciado como o mais famoso da América Latina, quando a trapezista Antonietta Stevanovich deu o alerta de “fogo!”.
Em menos de dez minutos, as chamas devoraram a lona, justamente no momento em que o principal hospital da região se encontrava fechado por falta de condições.
O prefeito da cidade estabeleceu em 503 o número oficial de mortos, mas a contabilidade real nunca será conhecida.
Não podemos deixar de explicar que, a maioria de nós tem algo a resgatar, porque somos devedores perante a lei de Deus. Salvo os casos onde o Espírito pede, antes de encarnar, uma prova difícil ou dolorosa. Exemplo: para adiantar sua evolução, para despertar familiares a observar sua fé e por tantos outros motivos. Mas a maioria são devedores, uns resgatam individualmente, outros coletivamente. 
Divaldo diz que: "As mortes coletivas acontecem por fenômenos cármicos, decorrência natural da lei de causalidade. Aqueles que coletivamente feriram, magoaram, agrediram, desrespeitaram, as leis de uma ou de outra forma, encontram-se nas sucessivas jornadas da reencarnação para coletivamente resgatarem os crimes perpetuados." Mas, "o amor cobre multidão de débitos", ou seja, os que se dedicam ao Bem, à caridade, ao amor ao próximo, podem mudar seu carma. Como explica Divaldo: "Aqueles que individualmente se acham renovados pelo processo da renovação moral, aqueles que conseguiram romper as amarras do grupo, pelo Bem que fizeram, naturalmente minimizaram as conseqüências do Mal que realizaram, e muitas vezes são poupados, estão excluídos do débito coletivo pelo Bem que individualmente fizeram. Muitas vezes, num acidente aéreo, uma pessoa escapa; outro chega ao balcão do aeroporto e acaba de perder o vôo. Mas aquele “perder” de um vôo foi o “ganhar” da existência planetária; num acidente alguém consegue sobreviver." Mas, não nos esqueçamos que, ninguém morre, apenas voltam de onde vieram antes de nós. Oremos aos desencarnados e aos seus familiares que ficaram. Deus não desampara ninguém. Estes momentos devem servir de reflexão, de buscarmos o verdadeiro sentido da vida que, para nós espíritas é EVOLUIR. Precisamos viver sem achar que viveremos eternamente na Terra ou que nascemos para apenas "curtir" a vida. Precisamos questionar: "O que Deus espera de nós?" O importante é modificarmos "para melhor" nossas atitudes em relação a nós mesmos a ao próximo, para amenizarmos nossos débitos do passado ou para não contrairmos um no futuro. Afinal, não sabemos quais são nossos débitos do passado e quando seremos chamados a resgatar ou prestar contas.

Rudymara