sábado, 29 de setembro de 2012

MORRER É DIFERENTE DE DESENCARNAR

 
 
No livro "Ação e Reação" o espírito André Luiz narra, através da mediunidade de Chico Xavier, um acidente de avião onde 14 pessoas desencarnaram. O mentor chamado Druso esclareceu que o socorro só seria possível para 6, porque apesar do acidente ter sido igual para todos, a morte é diferente para cada um. Naquele momento seriam retirados da carne somente aqueles cuja vida interior (consciência tranquila) lhes concedia a imediata libertação. Quanto aos outros, cuja situação presente não lhes favorecia o afastamento rápido da armadura física, permaneceriam ligados, por mais tempo, aos despojos que lhes diziam respeito. A quantidade de dias que ficariam ali dependeria do grau de animalização dos fluidos que lhes retêm o Espírito à atividade corpórea. Alguns seriam detidos por algumas horas, outros, talvez, por longos dias . . . Corpo inerte nem sempre significa libertação da alma. O gênero de vida que alimentamos no estágio físico (quando estamos encarnados) dita as verdadeiras condições de nossa morte. Quanto mais mergulharmos nas correntes de baixas ilusões, mais tempo gastamos para esgotar as energias vitais que nos aprisionam à matéria pesada e primitiva de que se nos constitui a instrumentação fisiológica, demorando-nos nas criações mentais inferiores a que nos ajustamos, nelas encontramos combustível para dilatados enganos nas sombras do campo carnal, propriamente considerado. E quanto mais nos submetamos às disciplinas do espírito, que nos aconselham equilíbrio e sublimação, mais amplas facilidades conquistaremos para a libertação da carne em quaisquer emergências de que não possamos fugir por força dos débitos contraídos perante a Lei. Assim é que "morte física" não é o mesmo que "emancipação espiritual". Isso, no entanto, não quer dizer que os demais companheiros acidentados estarão sem assistência, embora coagidos a temporária detenção nos próprios restos. De modo algum, ninguém fica desamparado. O amor infinito de Deus abrange o Universo. Os irmãos que se demoram enredados em mais baixo teor de experiência física compreenderão, gradativamente, o socorro que se mostram capazes de receber. Todavia, na hipótese de serem surdos ao bem, é possível que se rendam às sugestões do mal (entidades de inteligência perversa), a fim de que, pelos tormentos, é preciso considerar que a tentação é sempre uma sombra a atormentar-nos a vida, de dentro para fora. A junção de nossas almas com os poderes infernais verifica-se em relação com o inferno que já trazemos dentro de nós.
 


 
Observação de Rudymara: Todos nós, um dia, desencarnaremos, mas não morreremos, porque quem morre é o corpo físico, mas a Espírito é imortal. E é este que irá responder por suas transgressões. A colheita é resultado do plantio de nossas ações: nesta vida, após a morte do corpo físico e na próxima encarnação. O rico avarento, da parábola "O rico e Lázaro", sofreu muito após a desencarnação. Por isso, rogou que Abraão mandasse alguém avisar seus 5 irmãos (encarnados) do sofrimento dele, para que eles não sofressem também. Mas Abraão disse: "Eles têm Moisés e os Profetas: ouçam-nos."
O mesmo acontece conosco. Nós temos Jesus, os ensinamentos dele estão aí, nós sabemos o que temos que fazer ou seguir, enquanto estamos encarnados, mas estamos sempre adiando vivenciá-los. Quando chegarmos ao plano espiritual e, se for o caso, de nos depararmos com o sofrimento, não poderemos dizer que "não sabíamos" ou que gostaríamos de avisar os que aqui ficaram. Então, façamos o melhor que pudermos, para chegarmos ao plano espiritual em condição mais feliz e tranquila.



 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

SÓ PODEMOS MORRER UMA SÓ VEZ?




 
“E, como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o Juízo”. (Hebreus 9:27)
 
Quem escreveu Hebreus?   Muitos cristãos atribuem a autoria da epístola ao Apóstolo Paulo, mas os estudiosos dizem que o modo como ela foi elaborada, difere das outras epístolas paulinas. Mas "talvez" tenha sido Timóteo, Apolo, Lucas, Barnabé, Clemente de Roma, Silas, Filipe e Priscila.
No terceiro século, Orígenes escreveu: “Só Deus sabe ao certo quem escreveu a epístola.”
 

Começa por aí. Ninguém sabe ao certo quem escreveu Hebreus. Que conhecimento tinha para tal? Mas, analisando esta passagem que muitos usam para contestar a REENCARNAÇÃO, vamos ver que não tem sentido. Se aceitarmos que somente morremos uma vez, haveria 3 problemas: Primeiro: Jesus ressuscitou Lázaro. Este então, teve duas mortes? Segundo: Se Lázaro estava morto a dias, e o juízo vem após a morte, não teria sido ele julgado por Jesus? Será que ele teve permissão de voltar do céu ou do inferno? Terceiro: Afinal, em que ocasião seremos julgados? Após a morte ou no juízo final, onde muitos acreditam que Jesus voltará e julgará os vivos e os mortos, separando o joio do trigo?
Achamos que o verdadeiro sentido da frase, baseado nos conhecimentos da Doutrina Espírita, é que só podemos morrer uma só vez a cada encarnação, ou seja, o que não existe é a "RESSURREIÇÃO" e não a "REENCARNAÇÃO". Porque "ressurreição" significa o Espírito ressurgindo ou retornando ao mesmo corpo físico. O que é impossível, cientificamente falando. O "ressurgimento" do Espírito é em um novo corpo carnal, por isso Allan Kardec usou a palavra "reencarnação".
Então perguntamos: Por que a resistência em acreditar na reencarnação? Por que se apegar a uma frase com tantas outras evidências? Vejamos em Mateus 17:10: "Os discípulos de Jesus lhe perguntaram: “o que querem dizer os doutores da Lei, quando falam que Elias (que já estava morto) deve vir? Jesus lhes explicou: "Certamente Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas. Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram.”Comenta Mateus em 17:13 "Então os discípulos compreenderam que Jesus falara a respeito de João Batista.”
Nesta passagem, Jesus deixa claro que Elias, que muitos esperavam a volta (voltar de onde e como se ele estava morto?), já veio, ou seja, já REENCARNOU, e já haviam feito com ele o que quiseram (cortaram sua cabeça). Então, os discípulos entenderam que João Batista era a reencarnação de Elias. Portanto, concluimos que Elias morreu 2 vezes, quando era Elias e quando retornou à carne como João Batista. 

Então, preferimos dizer que: "Se nossa esperança em Cristo se limita a essa vida somos os mais infelizes de todos os homens." - Coríntios 15:19
 
 

 Texto de Rudymara









segunda-feira, 24 de setembro de 2012

POLIGAMIA NA VISÃO ESPÍRITA



O QUE É POLIGAMIA?
Poligamia - palavra de origem grega que significa união conjugal de uma pessoa com várias outras, vivendo, simultaneamente, sob o mesmo teto. É um costume socialmente aceito em determinados países, cujas leis e religiões permitem esse tipo de união. No decorrer da história, a poligamia foi amplamente usada, tendo como principal causa a grande diferença numérica entre homens e mulheres ocasionada pelas guerras.

POLIGAMIA NO ANTIGO TESTAMENTO
O Velho Testamento fala de um personagem como Jacó, que teve duas mulheres e treze filhos. Essa prole viria a dar origem às doze tribos de Israel. Quase todos os que consideramos os "ícones intocáveis", do Antigo Testamento, foram polígamos. Abraão, conhecido como o "pai da fé", teve um filho da escrava Agar, fato que ficou registrado devido ao problema da esterilidade da sua esposa. Moisés teve duas mulheres, David teve oito, mas o campeão neste assunto foi o rei Salomão com as suas setecentas mulheres e trezentas concubinas. É óbvio que a Bíblia se limita a consignar somente os casos que tiveram implicações na história de Israel, e a maior parte dos casos não foi registrada nos textos.

POLIGAMIA NO NOVO TESTAMENTO
Paulo de Tarso não aceitava a poligamia e sobre isso atentemos para o que escreveu a Timóteo: "Convém, pois que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante sóbrio."  e, mais adiante, o Convertido de "Damasco" redigiu a Tito, o seguinte: "Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis (...)". “Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher e cada uma tenha o seu próprio marido” (1 Co 7.2).

POLIGAMIA NOS DIAS ATUAIS
Nos dias atuais, o sensualismo e a libertinagem são recordações da poligamia dos tempos primitivos, mudando, apenas, a forma do cenário. Destarte, concebemos por poligamia o relacionamento sexual da pessoa (solteira ou casada), homem ou mulher, no afã de prazeres sexuais irresponsáveis, com variação de parceiro ou parceira.
Em verdade, não somente a juventude mergulha nos "subterrâneos do mundo livre" das relações sexuais, mas muitos adultos também estão vivendo o primitivismo da poligamia, quando resvalam para a prática das relações extraconjugais.

POLIGAMIA NA VISÃO ESPÍRITA
Dizem os Espíritos na obra básica da Codificação: "na poligamia, não há afeição real: há apenas sensualidade."  A rigor, segundo a Lei de Deus, ao danificarmos o altar interior do parceiro(a) saibamos que estamos destroçando a nós mesmos, através da consciência culpada.
Nós espíritas respeitamos outras crenças e religiões, mas concebemos que o "instinto sexual (...) a desvairar-se na poligamia, traça, para cada um, largo roteiro de aprendizagem a que não escaparemos pela matemática do destino que nós mesmos criamos".  -  André Luiz.
A poligamia é uma lei humana, cuja abolição marca um progresso social, segundo o Espiritismo, e o casamento, segundo as vistas de Deus, deve fundar-se na afeição dos seres que se unem.  "Na poligamia não há verdadeira afeição, não há mais do que sensualidade. Se a poligamia estivesse de acordo com a lei natural deveria ser universal, o que, entretanto, seria materialmente impossível, em virtude da igualdade numérica dos sexos. A poligamia deve ser considerada como um uso ou uma legislação particular, apropriada a certos costumes e que o aperfeiçoamento social fará desaparecer pouco a pouco." – Allan Kardec
 Até porque, através da poligamia, o espírito assinala, a si próprio, longa marcha em existências e mais existências sucessivas de reparação e aprendizagem, em cujo transcurso adquire a necessária disciplina do seu mundo emotivo.
Na busca incessante das sensações inferiores, as criaturas desinteressam-se pelos valores do sentimento, os quais são os únicos que poderão formar uma união ideal, que trará a paz, a alegria e a segurança relativas para a dupla de corações, que assinalam a vitória sobre as paixões passageiras.
À medida que a individualidade evolui, passa a compreender que a energia sexual "envolve o impositivo de discernimento e responsabilidade em sua aplicação, e que, por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais que lhe garantam o emprego digno, seja na criação de formas físicas, asseguradora da família, ou na criação de obras beneméritas da sensibilidade e da cultura para a reprodução e extensão do progresso e da experiência, da beleza e do amor, na evolução e burilamento da vida no Planeta." - Kardec
A monogamia é o clima espontâneo do ser humano, de vez que "dentro dela realiza, naturalmente, com a alma eleita de suas aspirações a união ideal do raciocínio e do sentimento, com a perfeita associação dos recursos ativos e passivos, na constituição do binário de forças, capaz de criar não apenas formas físicas, para a encarnação de outras almas na Terra, mas também as grandes obras do coração e da inteligência, suscitando a extensão da beleza e do amor, da sabedoria e da glória espiritual que vertem, constantes, da Criação Divina." – André Luiz
Portanto, a ordem natural e inerente à espécie humana é, incontestavelmente, a monogamia, visto que, tendo por base a união constante dos cônjuges, permite que se estabeleça entre ambos uma estreita solidariedade, não só nas horas de regozijo como nos momentos difíceis e dolorosos.
Em suma, o casamento monogâmico é o instituto que melhor satisfaz aos planos do Criador, no que tange a preparar a família para uma convivência pacífica, alegre e fraterna, estados esses que hão de estender-se, no porvir, a toda prole mundial.

 

Texto de Jorge Hessen e adaptação de Rudymara
 
 
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

JESUS FOI CASADO?


Disse Jesus: “Há eunucos, que nasceram assim; outros foram feitos eunucos pelos homens; e outros há que se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus . . .”  

Mas, o que é eunuco?
Eunuco é o indivíduo impotente, cujas glândulas sexuais estão atrofiadas ou foram extraídas.
Jesus citou três tipos de eunuquismo, vejamos:
1        - Os que nasceram assim.
Em virtude de deficiência fisiológica congênita, estão impedidos de uma vida sexual normal.
2        - Os eunucos feitos pelos homens.
No passado, potentados orientais tinham em seus palácios uma dependência especial, o harém, onde desfrutavam de mulheres selecionadas dentre as mais belas. Para protegê-las e ao mesmo tempo evitar que fugissem, eram montados fortes esquemas de segurança. Mas, como impedir que os próprios guardas molestassem ou seduzissem as mulheres?
Solução simples: eram castrados, tornando-se impotentes.
3        Os que se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus.
Espíritos superiores, participando de sagradas tarefas no Bem, fazem-se castos para produzir mais e melhor.
Na energia sexual manifesta-se o impulso criador, estimulado pela procura de prazer que, segundo Freud, é o móvel de nossas ações.
O homem comum realiza-se, canalizando-a para os domínios das sensações, no arrebatamento da comunhão física que gera filhos.
O homem superior realiza-se canalizando a energia sexual para gloriosas realizações nos domínios da arte, da ciência, da religião, da filosofia . . .
Temos em Francisco Cândido Xavier um exemplo típico. Lembro-me de que, certa feita, numa entrevista, revelou que jamais experimentou um orgasmo. Mas, certamente, terá experimentado  incontáveis êxtases, o prazer do Espírito superior que sublimou o impulso criador.
Liberando-se das imposições do sexo carnal, fez-se agente do Céu a fecundar a Humanidade para as realizações supremas da Virtude e do Bem.    (Richard Simonetti)

 

Observação de Rudymara: Lendo esta passagem evangélica, podemos concluir que Jesus, sendo o Espírito de maior evolução que nosso planeta já conheceu, fez-se eunuco (casto) por causa do Reino de Deus.
Não achamos o sexo pecaminoso e nem somos contra o casamento, pelo contrário. Mas, imaginemos Jesus casando-se com Maria de Magdala (ou outra mulher qualquer) e tendo filhos. Seus filhos e sua esposa, com certeza, seriam perseguidos após sua morte, como aconteceu com os apóstolos e os cristãos novos. Perseguição esta que, Ele previu (Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós...) assim como previu sua própria morte.
Será que Jesus, se casaria, sabendo que sua passagem pelo planeta seria curta e conhecendo a ignorância daquele povo da época? Será que Ele deixaria seus descendentes em perigo?
Se espíritos aquém de Sua evolução levam e levaram uma vida casta (de eunuco), por que Jesus não resistiria e cairia em tentação?
Nós espíritas sabemos que Joanna de Ângelis e Emmanuel viveram na época de Jesus. Será que eles não citariam em algum momento tal casamento?
Usemos o bom senso. A fidelidade de Jesus à obra cristã, que era o sua missão no mundo, afastavam-no de qualquer objetivo imediatista do mundo.
O que acontece é que, na frustração de não conseguir chegar a elevação espiritual de Jesus, muitos querem traze-Lo a seu grau de evolução. Pois, achando que Ele era um homem comum com desejos de um homem comum, justificaria suas próprias fraquezas. Ex: "A carne é fraca." Mas, como nós espíritas sabemos, "a carne só é fraca porque o espírito é fraco..." (O Céu e o Inferno, 1ª parte, cap. VII), o que não deve ser o caso de Jesus.
A mídia divulga com ênfase papiros apócrifos para questionar a vida sexual de Jesus, para saber a autenticidade do “santo sudário”, sobre o desaparecimento de seu corpo e sua natureza, sua aparência física, etc. Por que não dar ênfase à seus ensinamentos?  Certa vez, alguém perguntou a Chico Xavier, sobre o que os Espíritos dizem a respeito da natureza do corpo de Jesus, ele respondeu:
- Jesus é como o Sol num dia de céu azul, e nós somos apenas palitos de fósforo acesos, à hora do meio-dia. O que é importante saber, e discutir, é sobre os seus ensinamentos e sua Vivência Gloriosa.
Comenta Maria T. Compri: "De fato, a Humanidade tem deixado de lado os Ensinamentos Morais do Cristo, para discutir coisas que em nada nos modifica as disposições interiores.
Somos ainda pequeninos “palitos de fósforo acesos, à hora do meio-dia”, e distantes nos encontramos de absorvermos todas as verdades contidas no Universo, para nos determos nestas questões que a muitos ainda confundem.
Certamente, vivenciando seus ensinamentos e crescendo em Espírito e Verdade, futuramente teremos condições de apreender todo este conhecimento por processos naturais(...)"
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

CHICO XAVIER E O HOMEM ASSALTADO

 
Certa vez, bateu na porta humilde da casa de Chico Xavier um sujeito pouco conhecido na cidade. Mas o nome do Chico já havia decolado, o sujeito descobriu onde ele morava e foi direto pra lá. Era três horas da madrugada e ele dando murros na porta acordando a casa inteira. Quando ele foi atender, deparou-se com um cara todo rasgado, machucado, cheio de hamatomas... Daí ele disse ao sujeito:
- Pois não!- O senhor é o Chico Xavier??
- Sim, sou...- Chico, aconteceu uma desgraça! Fui assaltado...
- Puxa, mas que bom...- Acho que o senhor não entendeu, eu estou dizendo que fui assaltado e ainda quebraram a minha cara.
- Meu Deus, que ótimo...- Escuta aqui senhor Chico Xavier, eu estou dizendo que fui assaltado, que quebraram a minha cara, levaram meus documentos e dinheiro, aliás levaram tudinho. E o senhor fica debochando???? Não esperava isso do senhor não...
- Eu não estou debochando! É que você não se deu conta de uma coisa: Agora quem vai ter que pagar o mal que fez é o ladrão espancador e não você!!! Você está isento de culpa. Deus sempre sabe o que faz...


Sabe-se que o cara, abaixou a cabeça em pose reflexiva e nunca mais apareceu.


 
Observação: Culpa de que? Todos temos débito com a lei divina. Talvez o homem assaltado tenha sido um assaltante no passado. E o ocorrido tenha quitado seu débito. O assaltante não nasceu para assaltar alguém, mas como ele resolveu cometer este ato, ou seja, usou mal seu livre arbítrio, o homem assaltado foi impelido a passar no local para que pudesse ressarcir o débito. No livro "E a vida continua . . ." de André Luiz,  o benfeitor Ribas esclareceu: "Somos mecanicamente impelidos para pessoas e circunstâncias que se afinem conosco ou com os nossos problemas." A Lei de Causa e Efeito é uma legislação criada por Deus, que tem a finalidade de manter a justiça perfeita no Universo. É infalível, justa e perfeita porque, não sendo de origem humana, mas sim divina, é isenta de falibilidade, imperfeição e corrupção. A execução dessa lei é administrada por espíritos das mais altas hierarquias, sabedorias e competência. E Jesus a ensinou, afirmando: "A cada um será dado segundo as suas obras." (Mt 16:27)
Aparecimento dos efeitos: O retorno de uma ação, boa ou má, o aparecimento dos seus efeitos pode se dar:
- de imediato: pratica-se um ato e, logo, a curto prazo ou um pouco mais tarde, recebe-se a conseqüência, a reação, mas ainda dentro desta encarnação;
- após a morte: às vezes, o efeito do que fizemos como encarnados somente aparece na vida espiritual;
- na reencarnação: o que fizemos numa existência pode vir a se refletir em outra de nossas vidas, em outra reencarnação.

Assim, certas falhas (que não parecem punidas nesta vida) e certas virtudes (que não parecem recompensadas) terão certamente os seus efeitos; se não for nesta vida, o será na vida espiritual ou em nova existência corpórea.


 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

TRAIÇÃO, INFIDELIDADE E INGRATIDÃO


"A traição, a infidelidade e a ingratidão são demonstrações de profundo egoísmo por parte de quem fere um ente querido, gerando nele inconformidades, revolta, desequilíbrios íntimos e, muitas vezes traumas, ódios violentos e desejos de vingança. O Espiritismo recorda-nos os valiosos ensinamentos de Jesus, de forma que não devemos guardar mágoas, e dentro da vigilância e da prudência, devemos transformar inimigos em amigos, através da reconciliação. Assim, crescemos espiritualmente com as experiências difíceis que adquirimos praticando as virtudes. O maior erro que podemos cometer, quando somos vítimas de infidelidade, traição ou ingratidão, é revidarmos as agressões recebidas, promovendo gestos de vingança. Somente as condutas elevadas, que retribuem com o bem o mal recebido, sustentam a nossa consciência tranquila. Mas, se mesmo após os nossos esforços para a corrigenda, o agressor desequilibrado persistir no erro, devemos entregar o caso á justiça de Deus que "dá a cada um segundo as suas obras"; e nos afastarmos das pessoas que nos dão profundas desilusões." -  Emmanuel

DEVEMOS PERDOAR UMA TRAIÇÃO? O perdão é um dos maiores ensinamentos cristão. Portanto, deveríamos tentar perdoar. Nós somos Espíritos e, todas as pessoas que convivem conosco neste planeta são Espíritos. As vezes escolhemos uma pessoa, um cônjuge, que ainda não domina seus impulsos inferiores e daí nos decepciona. Por que? Porque cada um está em grau de evolução diferente. Decepcionamo-nos cada hora com um, somos todos seres falíveis, em busca de crescimento espiritual. Mas, se não conseguirmos, se a lembrança nos fere e causa desentendimentos, separemos. Mas pensemos que, a evolução é uma conquista difícil. Os testes são difíceis. Que mérito teríamos se só convivessemos com pessoas boas? Então, que nossa decepção, nossa dor não se transforme em vingança, pois se fizermos o mesmo que o outro fez estaremos nos igualando a ele. Caso haja uma separação, que seja sem ódio, sem sentimentos que possa nos trazer doenças, desequilíbrios que acarretarão em débitos. Pensemos com calma no assunto e oremos pedindo orientação. Que a paz esteja conosco.



Clique no link e leia também o texto "INFIDELIDADE" http://grupoallankardec.blogspot.com.br/2011/10/infidelidade.html






domingo, 16 de setembro de 2012

A IMPORTÂNCIA DO CASAMENTO



 
J. Raul Teixeira: A instituição do casamento é uma das instituições mais antigas da humanidade. Não estamos falando de casamento formal, mas do casamento das almas, que se baseia nos vínculos de afinidade, nos vínculos de afeto. Duas almas se encontram no mundo e a partir desse encontro advêm um sentimento recíproco ou individual de bem querer, de desejo de estar junto. E a partir desse estar junto e de bem querer se estabelece um processo de enamoramento ou de namoro, onde as pessoas procuram de uma forma ou de outra se acercar, se conhecer mais, ir ajustando seu ponto de vista, seus ideais, seus sonhos, seus anseios, até que estabelecem uma vida a dois. Esta vida a dois se caracteriza naquilo que nós chamamos de casamento. O casamento é exatamento o processo onde a criatura se responsabiliza por outra criatura. E a partir dessa responsabilização afetiva, decorrem os outros níveis de responsabilidade. Porque precisamos ter um local para viver, um espaço para morar, precisamos nos responsabilizar pelas despesas, gastos que esta convivência estabelece. A partir daí decorre o fruto ou os frutos dessa união, que são os filhos. Então, o casamento tem como elemento de grandíssimo importância ir eliminando gradativamente o egoísmo dos indivíduos. A partir desse trabalho de duas almas que se propõe a trazer outras almas para a vida na Terra, que são os filhos, o egoísmo que era do indivíduo, que era do outro indivíduo vai se diluindo na convivência. Aquilo que nós dizíamos “é meu”, “é meu espaço”, “é meu quarto”, “minhas coisas”, agora nós já aprendemos a dizer “nossas coisas”, “nosso espaço”, e desse modo a vida se transforma diminuindo a taxa de egoísmo até o dia em que pudermos eliminar totalmente. A importância do casamento se baseia na eliminação do egoísmo da criatura.    
 
Allan Kardec fez perguntas sobre a importância do casamento no O Livro dos Espíritos: 
Qual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família?
– Um recrudescimento (aumento) do egoísmo.
O casamento, quer dizer, a união permanente de dois seres, é contrário à lei natural?
– É um progresso na marcha da Humanidade.
Qual seria o efeito da abolição do casamento na sociedade humana?
– O retorno à vida animal.
 
Observação de Rudymara: O casamento faz com que a pessoa deixe de pensar só em si mesma para pensar também na outra pessoa ou pessoas (filhos, sogro, sogra, cunhado, etc). Ensina a dividir, a compartilhar, a ter uma vida mais disciplinada. A ser mais regrado, sexualmente falando, para que não caia na prostituição, na promiscuidade, no relacionamento sem vínculo, sem ideal elevado como acontece no reino animal. Veja o que o apóstolo Paulo disse: “Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido” (1 Co 7.2). O apóstolo indica o leito conjugal como única forma de evitar-se o relacionamento ilegítimo, o mau uso do sexo. Mais adiante, no versículo 9 ele encerra dizendo: “Se não podem conter-se, casem-se; porque é melhor casar do que ficar ardendo em desejos [abrasar-se]”. Então, a forma correta de darmos curso aos desejos sexuais é no matrimônio. Deus conta com a família para trazer ao mundo Seus filhos, ou seja, Espíritos que precisam renascer para ressarcir débitos ou para cumprir alguma missão. É no lar que estes aprenderão a respeitar os pais, os irmãos, os mais velhos, os animais, enfim, a sociedade em que irão fazer parte.  Por isso, sua abolição seria um retrocesso.   





 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

CLASSIFICAÇÃO DO CASAMENTO - Martins peralva


 


Martins Peralva, sugere a seguinte classificação dos casamentos: Acidentais, Provacionais, Sacrificiais, Afins (Afinidade superior), Transcendentes.

 
ACIDENTAIS : Se dá por efeito de atração momentânea, de almas ainda inferiorizadas. São as pessoas que se encontram, se vêem, se conhecem, se aproximam, surgindo, daí, o enlace acidental, sem qualquer ascendente espiritual. Usando de seu livre arbítrio, uma vez que por ele construímos sempre o nosso destino. No nosso mundo, tais casamentos são comuns, ainda.
PROVACIONAIS: Reencontro de almas, para reajustamentos necessários à evolução delas. São os mais frequentes. É por essa razão que há tantos lares onde reina a desarmonia, onde impera a desconfiança, onde os conflitos morais se transformam, tantas vezes, em dolorosas tragédias. Deus permite a união deles, através das leis do Mundo, a fim de que, pelo convívio diário, a Lei Maior, da fraternidade, seja por eles exercida nas lutas comuns. A compreensão evangélica, a boa vontade, a tolerância e a humildade são virtudes que funcionam à maneira de suaves amortecedores.
O Espiritismo, pelos conhecimentos que espalha, é meio eficiente para que muitos lares em provação, se reajustem e se consolidem, dando, assim, os primeiros passos na direção do Infinito Bem. O Espírita esclarecido sabe que somente ele pagará as suas próprias faltas, porém sempre contando com o auxílio Divino.
SACRIFICIAIS: Deus permite aí, o reencontro de alma iluminada com alma inferiorizada, com o objetivo de redimir a que se pedeu pelo caminho. Reúnem almas possuidoras de virtude a outras de sentimentos opostos. Acontece quando uma alma esclarecida, ou iluminada se propõe ajudar a que se atrasou na jornada ascensional. Como a própria palavra indica, é casamento de sacrifício, para um deles. E o sacrificado tanto pode ser a mulher como o homem. Quem ama não pode ser feliz se deixou na retaguarda, torturado e sofredor, o objeto de sua afeição.Volta, então, e, na qualidade de esposo ou esposa, recebe o viajor retardatário, a fim de, com o seu carinho e com a sua luz, estimular-lhe a caminhada.  O Evangelho nos lares, como em toda a parte, funciona à maneira de estimulante da harmonia e construtor do entendimento.
AFINS : Pela lei da afinidade, reencontram-se corações amigos, para consolidação de afetos. São os que reúnem almas esclarecidas e que muito se amam. São Espíritos que, pelo casamento, no doce aconchego do lar, consolidam velhos laços de afeição.
TRANSCENDENTES: São Almas engrandecidas no Bem que se buscam para realizações imortais. São constituídos por almas que se reencontram, no plano físico, para as grandes realizações de interesse geral. A vida desses casais encerra uma finalidade superior. O ideal do Bem e do Belo enche-lhes as horas e os minutos repletando-lhes as almas de doce ventura, acima de quaisquer vulgaridades terrenas, acima das emoções inferiores, o amor puro e santo. Todos nós passamos, ou passaremos ainda, segundo o caso, por essa sequência de casamentos: acidentais, provacionais e sacrificiais, até alcançarmos no futuro, sob o sol de um novo dia, a condição de construirmos um lar terreno na base do idealismo transcendental ou da afinidade superior. E enquanto caminhamos, o Espiritismo, abençoada Doutrina, cumulará os nossos dias das mais santas esperanças…
É evidente que o matrimônio, sagrado em suas origens, tem reunido sob o mesmo teto os mais variados tipos evolutivos, o que vem demonstrar que a união, na Terra, funciona, às vezes como meio de consolidação de laços de pura afinidade espiritual, e, noutros casos, em sua maioria, como instrumento de reajuste.
Algumas vezes o lar é um santuário, um templo, onde almas engrandecidas pela legítima compreensão exaltam a glória suprema do amor sublimado. Porém, a maioia dos lares funcionam como oficina e hospital purificadores, onde, sob o calor de rudes provas e dolorosos testemunhos, Espíritos frágeis caminham, lentamente, na direção da Vida Superior.

 
Autor: Martins Peralva
Livro : Estudando a Mediunidade – cap. XVIII

No livro de sua autoria, Fé, Paz e Amor, página 92, Emmanuel, o sábio amigo do médium Chico Xavier, ensina: “Se encontrastes em casa, o campo de batalha, em que sentes compelido a graves indenizações do pretérito, não te detenhas na dúvida! Suporta os conflitos à própria redenção, com valor moral do soldado que carrega o fardo da própria responsabilidade, enquanto se desenvolver a guerra a que foi trazido. Não te esqueças de que o lar é o espelho, onde o mundo contempla o teu perfil e, por isso mesmo, intrépidas e tranquilas nos compromissos esposados, saibamos enobrecê-los e santificá-los.”

 
Observação de Édo Mariano: Sendo assim, verificamos que não é compensadora a separação. Para tanto, toma-se necessário que cada um dos cônjuges compreenda a importância de sua participação empenhada no êxito resolutivo nas divergências. Assumindo, com boa vontade e compreensão, a parte que lhes compete, receberão, necessariamente, uma solução positiva. Isso é de Lei. A separação, portanto, toma-se necessária em casos extremos, quando a irracionalidade de um ou de ambos os cônjuges não propiciar ambiente para entendimentos; quando a convivência, ao invés de pacificar, cria maiores divergências, complicando, ainda mais, as dificuldades para o bom relacionamento; quando as agressões podem causar prática de crimes ou por adultério. Todavia, mais cedo ou mais tarde, as partes se encontrarão para os devidos reparos, pois, nas Leis de Deus, só a prática do AMOR nos fará felizes.
 


Leiam o livro "PLANO B" de Richard Simonetti para entender melhor este assunto






terça-feira, 11 de setembro de 2012

VIOLÊNCIA GERA VIOLÊNCIA



O filme “A Corrente do Bem” conta a história de um garoto que desenvolve um trabalho escolar para mudar o mundo. Então, o garoto propõe a corrente da caridade, onde cada um faz um favor a três pessoas e cada uma dessas pessoas devem fazer caridade a mais três pessoas e assim por diante. Esta idéia contagiou as pessoas. Este tipo de corrente é possível e necessário para mudarmos o planeta. E, paralelamente, é necessário cortarmos a “corrente do mal”. Violência gera violência, então, porque divulgarmos, aplaudirmos e torcermos por uma vingança achando que estamos fazendo Justiça? Jesus disse que o escândalo, ou seja, as coisas que causam escândalo, são necessários (para resgatarmos nossos débitos), mas ai do escandaloso, ou seja, ai de quem for o causador do escândalo ou do resgate daquela pessoa.
Quando Obama, o presidente dos Estados Unidos matou Osama Bin Laden. Seu ibope aumentou e o povo fez festa nas ruas de Nova York. Que festa é esta? Foi a vingança se concretizando. Ainda não sabemos ao certo o que aconteceu naquela casa. Se os soldados atiraram para se defender ou foi uma execução sumária. Mas devemos tirar nossas conclusões:

1º - Osama Bin Laden é um dos maiores terroristas dos últimos tempos; e não reencarnará mais na Terra, segundo o que temos aprendido com a doutrina espírita;

2º - Os Estados Unidos tem uma história de matança de inocentes em nome de seus interesses financeiros e políticos, se somássemos as vítimas que morreram por seus ataques, com certeza seria bem mais que os que morreram pelo terrorismo de Bin Laden naquele 11 de setembro, basta lembrarmos a bomba de Hiroshima que repercute até hoje;

3º - Precisamos de dirigentes cristãos nas atitudes, que se preocupem com o futuro do planeta e não com o Ibope e que dissesse: “Se encontrarmos Bin Laden, este será preso e julgado conforme a lei, porque, de hoje em diante, chega de violência. O mundo pede paz. Não devemos nos igualar a este terrorista. Se continuarmos a atacar aquele país eles continuarão a nos atacar, então, a guerra não acabará nunca. Por isso, como cristão que sou, declaro que a violência acaba aqui. Esta só fará parte desse país caso tenhamos que nos defender de um ataque ou invasão.”

Esta é a declaração que eu sonho um dia ouvir.
Utopia?
Talvez.
Sei que muitos terão opinião diferente da minha. Sei também que a maioria pede paz, mas, vibra com a violência.

FATO HISTÓRICO IGNORADO: No 11 de setembro de 2001 morreram quase 3 mil pessoas em Nova York, já no dia 11 de setembro de 1973 no Chile, a soma de mortos foi maior, 30 mil assassinados. Os Estados Unidos, por interesse econômicos, apoiou as Forças armadas do Chile para depor o presidente Salvador Allende. Este foi morto e uma junta militar liderada por Augusto Pinochet estabeleceu uma rígida ditadura, um dos mais violentos regimes ditatoriais latino-americana.
 
Perguntemos: Quando e quem cortará “A Corrente do Mal” nos filmes, esportes, novelas, desenhos “animados”, jogos eletrônicos, política, jornalismo, etc.?

Rudymara











quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O BRASIL É REALMENTE LIVRE?


No retorno da sua viagem a São Paulo, um correio leva ao conhecimento de Dom Pedro as novas imposições das cortes de Lisboa.
Ali mesmo, nas margens do Ipiranga, ele deixa escapar o grito: “Independência ou Morte!”
Sem suspeitar, Dom Pedro I foi dócil instrumento de um Emissário Divino, que velava pela grandeza da Pátria.
A independência do Brasil foi fruto do intenso trabalho das hostes espirituais junto aos homens. Muitos homens deram a vida por este Ideal.

São passados 190 anos da nossa Independência.
Olhamos o nosso imenso País, um gigante geográfico e nos indagamos: “Somos realmente livres?”
Dom Pedro deu o ponta pé inicial, mas a verdadeira independência é moral e esta ainda não conquistamos.
Enquanto prosseguem vigentes o "jeitinho brasileiro" e a "lei de Gerson" não seremos livres.
Quando assumirmos nosso papel de homens dignos, corretos, fiéis aos nobres ideais, seremos livres.
Quando o estandarte da solidariedade e da tolerância se implantar em nossos corações, a nossa bandeira verde e amarela tremulará mais bela.
Quando estendermos os braços para o bem da comunidade, as estrelas do Pano Pátrio brilharão com maior intensidade.
Quando a ordem e a disciplina se instalarem nas ações de todos nós, o branco do Pavilhão Nacional terá alcançado o verdadeiro sentido: a paz.
Para que o progresso real se instale, é necessário que as individualidades cresçam. A soma das conquistas pessoais resultará no crescimento coletivo.
Hoje é um excelente dia para se propor a trabalhar pelo nosso Gigante.
Dizem que está adormecido, mas só porque os seus filhos dormem.
A Mãe gentil que nos recebe nesta etapa da vida no planeta merece-nos o esforço.
Se quisermos, e só se quisermos, poderemos tornar verdadeira, desde agora a assertiva espiritual: Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho.
Coração que pulsa, que ama, que não relega ao abandono os seus filhos. E tanto quanto pode, recebe e ampara os filhos de outros solos.
Pátria do Evangelho que irradia o bem, que serve de modelo, que luta pela Justiça, pela Verdade.
Independência moral. Crescimento real. Vamos todos começar neste dia a lutar por tais objetivos?
Você sabia que Tiradentes, morto em 1792, continuou após a sua morte, a trabalhar pela Independência do Brasil?
Ele estava com o Príncipe Regente Dom Pedro no Grito do Ipiranga.
Isto demonstra que os Espíritos, mesmo abandonando a carne, prosseguem nos Ideais abraçados.
Os Espíritos, como os homens, amam o torrão que lhes serviu de berço, se interessam pelas coletividades, trabalham pelo bem geral.
E que nós, Espíritos encarnados que somos, nos juntemos a eles, para fazer essa Pátria verdadeiramente livre de egoísmo, orgulho e sentimentos que atrapalham sua real Independência. Avante, brava gente brasileira!......

Redação do Momento Espírita (com algumas adaptações do Grupo de Estudo Allan Kardec) com base nos cap. 18 e 19 do livro "Brasil, coração do Mundo, Pátria do Evangelho", pelo Espírito Humberto de Campos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.









segunda-feira, 3 de setembro de 2012

SUICÍDIO POR AMOR



No livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, 2ª parte, capítulo V, há um relato de uma mãe que suicidou-se logo após a desencarnação de seu filho. Sua intenção era acompanhá-lo. Mas não aconteceu o esperado:


Em março de 1865, um jovem de 21 anos de idade, que estava gravemente enfermo, prevendo o desenlace, chamou sua mãe e teve forças ainda para abraçá-la. Esta, vertendo lágrimas, disse-lhe: "Vai, meu filho, precede-me, que não tardarei a seguir-te". Dito isto, retirou-se, escondendo o rosto entre as mãos.
Morto o doente, procuraram-na por toda a casa e foram encontrá-la enforcada num celeiro. O enterro da suicida foi juntamente feito com o do filho.
Quando evocaram o rapaz, este disse que sabia do suicídio da mãe, e que esta, retardou indefinidamente uma reunião que tão pronta teria sido se sua alma se conformasse submissa às vontades do Senhor. Disse ele: "Pobre, excelente mãe! Não pôde suportar a prova dessa separação momentânea . . ." e aconselhou: "Mães, que me ouvis, quando a agonia empanar o olhar dos vossos filhos, lembrai-vos de que, como o Cristo, eles sobem ao cimo do Calvário, donde deverão alçar-se à glória eterna."


Quando  evocaram   a   mãe, esta   gritava:  "Quero   ver   meu  filho . . ." Quero-o, porque  me pertence! . . ." ". . .  Nada vale o amor materno? Tê-lo carregado no ventre por nove meses; tê-lo amamentado; nutrido a carne da sua carne; sangue do meu sangue; guiado os seus passos; ensinado a balbuciar o sagrado nome Deus e o doce nome mãe; ter feito dele um homem cheio de atividade, de inteligência, de probidade, de amor filial, para perdê-lo quando realizava as esperanças concebidas a seu respeito, quando brilhante futuro se lhe antolhava! Não, Deus não é justo; não é o Deus das mães, não lhes compreende as dores e desesperos . . ." ". . . Meu filho! Meu filho, onde estás?"


Esta mãe, buscou um triste recurso para se reunir ao filho. O suicídio é um crime aos olhos de Deus, e devemos saber que as Leis de Deus punem toda infração. A ausência do filho é a punição desta mãe. Não quer dizer que este filho está perdido para todo sempre, é certo que ela tornará a vê-lo, mas é preciso merecê-lo pela submissão à vontade de Deus, ao passo que a revolta poderá retardar indefinidamente esse momento. A morte (de um filho, mãe, pai, etc), é uma prova à nossa resignação. Como pretendemos que Deus recompense os filhos rebeldes?  

Compilação e resumo de Rudymara



OBSERVAÇÃO: CLIQUE AQUI E BAIXE A APOSTILA SOBRE SUICÍDIO   http://bvespirita.com/Apostila%2011%20-%20Suic%C3%ADdio%20(Grupo%20de%20Estudo%20Allan%20Kardec).pdf





 

sábado, 1 de setembro de 2012

JESUS É SÓ PARA ADMIRARMOS?




Muitos falam do sacrifício que Jesus fez por nós. Mas, que  sacrifício estamos fazendo por Ele? Nós queremos que Ele atenda os pedidos que fazemos através da prece. E nós, estamos atendendo os pedidos que Ele fez e faz todos os dias há mais de dois mil anos?  Pedro negou Jesus 3 vezes, mas depois se arrependeu e O seguiu. E nós, quando faremos o mesmo? Por que temos facilidade em seguir o que ensina as novelas, a moda, as propagandas, enfim, o que a mídia nos impõe e temos dificuldade em seguir seus pedidos? Certa vez Ele disse a um homem: "segue-me..." e este respondeu que não podia porque tinha que enterrar seu pai. E nós? Qual a desculpa que damos a Ele nos dias de hoje? "Não posso, vou curtir a vida." "Não posso, vou ao churrasco." "Não posso, vou viajar." "Não posso, vou ao show de meu cantor predileto." "Não posso, não posso, não posso..." O Cirineu foi chamado pelos guardas a auxiliar o Mestre, que cambaleava abatido, mal suportando o peso da cruz. E nós? Seremos como o Cirineu, ou seja, esperaremos a vida (a dor) nos chamar para auxiliar os que caminham conosco neste mundo carregando cruzes pesadas? Seremos como a grande massa que apenas olha as pessoas passando por nossa vida, sofrendo com suas cruzes e, apesar de sentirmos compaixão, nada fazemos? Até quando ficaremos só admirando seu sacrifício e ensinamentos? Até quando daremos desculpas para não seguí-Lo? Até quando o reino da Terra irá se sobrepor ao reino do céu? Até quando os tesouros da Terra serão mais importantes que os tesouros do céu? Até quando faremos corpo mole e daremos a desculpa que "a natureza não dá saltos"? Pensemos nisso! Principalmente nós espíritas, "a quem muito foi dado......"


 Rudymara