quinta-feira, 29 de abril de 2010

RACISMO NA VISÃO ESPÍRITA


A Doutrina Espírita tem uma valiosa contribuição em favor da extinção dos preconceitos raciais, revelando que somos todos Espíritos em evolução, submetidos à experiência reencarnatória. E que podemos ressurgir na Terra como negros, brancos ou amarelos, em qualquer continente ou região, de conformidade com nossos compromissos e necessidades.
Não há porque cultivar discriminações, não só porque temos todos a mesma origem, que se perde na noite dos tempos, mas sobretudo porque a Lei Divina determinará implacavelmente que reencarnemos entre aqueles que discriminamos.Há inúmeros relatos em obras mediúnicas, dando-nos notícias de fazendeiros que judiavam dos negros. Retornaram como escravos africanos.Anti-semitas voltam como judeus para sentir na própria pele o que é esse preconceito.Da mesma forma, judeus convictos de que pertencem a uma raça superior, escolhidos por Deus, ressurgem no seio dos povos que julgam inferiores.
Aprendemos com Jesus que o amor ao próximo eqüivale a amar a Deus.Isso significa que é absolutamente impossível reverenciar o Criador discriminando suas criaturas. (Richard Simonetti)





Saibamos que Deus não nos distingue pelos corpos.E que todos os homens são iguais na balança Divina e só as virtudes nos distinguem aos olhos de Deus.
Todos os espíritos são de uma mesma essência, e todos os corpos são modelados com igual massa.E nós todos que sofremos injustiças dos homens, sejamos tolerantes para com as faltas de nossos irmãos, lhes dizendo que, eles mesmos, não estão isentos de censura: ISSO É CARIDADE E HUMILDADE.Se nossa conduta é pura, Deus não pode nos compensar?Suportar com coragem as humilhações dos homens é ser humilde e reconhecer que só Deus é grande e poderoso. (O Evangelho Segundo o Espiritismo)










domingo, 25 de abril de 2010

CULTO CRISTÃO NO LAR


O culto cristão no lar é uma reunião singela e fraterna em que os membros da família, juntos em torno de uma mesa, consagra minutos importantes para falar no Cristo, dedicar-se à oração e alimentar a alma, fugindo ao burburinho e correria que diariamente enfrentam pela sobrevivência material, cheios de afazeres e obrigações.

Nele começa a grande obra da família, pois, quando sabemos dedicar energia e tempo para fins superiores, demonstramos boa vontade e fé para recebermos do Mais Alto incumbências preciosas.
Nossa semeadura, mesmo que em momentos breves dedicados aos valores espirituais, reverterá amanhã em fortuna real incorrosível dos sentimentos e virtudes a se aquilatarem em nossos corações.

O culto no lar não é uma reunião eminentemente espírita; os adeptos de qualquer religião podem e devem realizá-lo, pois se fundamenta no Evangelho do Cristo, cuja linguagem de amor e sabedoria é universal.

O que não podemos é deixar a preguiça e as preocupações materiais absorverem-nos, de tal modo, que não sobrem sequer alguns minutos por semana para imergirmos no mar da lição cristã. Temos nossas necessidades espirituais, que somente serão sanadas trabalhando-se a alma, como bem explicou Allan Kardec: "Há um elemento que não se ponderou bastante e sem o que a ciência econômica não passa de teoria: a educação. Não a educação intelectual, mas a moral".

Esta reunião é tão importante, que é utilizada pela Espiritualidade como instante de socorro a espíritos sofredores, como grupo de estudos, de comunhão com as entidades que nos amparam e assistem no dia-a-dia e até mesmo, como posto avançado de trabalho de colônias espirituais, logicamente que tudo isso em lares onde há disciplina evangélica e equilíbrio cristão, o que equivale a dizer onde há sinceridade, esforço e amor ao Cristo.

Para os pais, representa extraordinário recurso educativo, por possibilitar o aconselhamento, a discussão de temas de interesse de toda a família à luz do Espiritismo, a implantação de serenidade no instituto doméstico. E, tendo em vista a responsabilidade dos pais, é excelente, já que se trata de grande dever, conforme inferimos nas palavras de Allan Kardec: "O espírito dos pais tem a missão de desenvolver o dos filhos pela educação; isso é para ele uma tarefa. Se nela falhar, será culpado".

E nos lares baldos (desprovidos) de tranqüilidade e paz, precisando de assistência moral e espiritual, o culto no lar abre as portas da serenidade e espiritualidade, pois lhe franqueia conhecer Jesus, sem o qual não há pouso seguro. Thereza de Brito adverte: "O lar sofre a carência do Cristo, vivo e ativo, em suas engrenagens, em processo de emperramento".

"Institua o Evangelho no Lar. Quando nos reunimos para estudar os ensinamentos de Jesus é como se abríssemos as portas de nossa casa aos benfeitores espirituais, da mesma forma que desentendimentos e brigas, gritos e xingamentos, favorecem o assalto das sombras."


terça-feira, 20 de abril de 2010

PRETO VELHO, ÍNDIOS E CABOCLOS NA VISÃO ESPÍRITA

Pretos velhos, índios e caboclos são realmente como se
apresentam?
Therezinha Oliveira - Uma vez desencarnado, o espírito não mais pertence a qualquer das raças humanas terrenas. Não tendo mais corpo físico, o espírito não é amarelo nem negro ou branco. O espírito poderá apresentar em seu perispírito (corpo espiritual) características de alguma raça, se ainda se sentir assim, ou assim se mentalizar.

Devemos acolhê-los ou não em nossas reuniões mediúnicas?
Therezinha Oliveira - Devemos acolher fraternalmente, sem qualquer intolerância ou preconceito, todos os espíritos manifestantes, porque é com a permissão de lei divinas que eles vêm às nossas reuniões.Analisemos, porém, sua natureza e o conteúdo de suas comunicações, como devemos fazer com qualquer espírito que entre nós se manifeste. Pois, esses espíritos, para se comunicarem mediunicamente, não precisariam usar de um linguajar estranho aos médiuns e aos participantes da reunião.
Como atendê-los?Resp.: 1) Se o espírito adota essa aparência ou linguajar momentaneamente, porque assim era conhecido na existência terrena e que comprovar sua individualidade?
A manifestação estará justificada, caso haja quem o possa reconhecer e identificar.
2) Se o espírito se apresenta desse modo porque ainda se sente nas condições em que vivia na sua última encarnação?
Procurar ajudá-lo a se liberar desse indesejável condicionamento:
- esclarecê-lo quanto à sua real natureza de espírito;
- lembrar-lhe que já teve muitas outras existências e em diferentes condições e, portanto, tem um patrimônio espiritual mais amplo;
- mostrar-lhe que não precisa ficar fixado nas condições da existência que findou e que na vida espiritual pode continuar progredindo (inclusive no modo falar).
3) Se o espírito diz que se apresenta assim, porque essa encarnação lhe foi muito grata por lhe haver permitido adquirir virtudes, especialmente e humildade (por não se rebelar nem odiar ante o domínio injusto que sofreu), e o deseja exemplificar?
Dizer que entendemos o seu propósito mas que a humildade não consiste em aparências exteriores nem em atitudes servis; ser humilde é não se considerar melhor ou mais merecedor que os outros, não se colocar jamais acima de ninguém.
4) Se o espírito finge essa aparência e linguajar com o objetivo de nos iludir e perturbar?
Advertir, alertar para a responsabilidade pelos seus atos;
Se não atender, usar de firmeza para que se afaste, rogando, se necessário, o amparo dos dirigentes espirituais.

Por que há tantos espíritos que se apresentam dessa maneira no Brasil?
Therezinha Oliveira- Pretos-velhos, índios e caboclos são figuras apreciadas na cultura popular brasileira e a Umbanda, em que a manifestação de espíritos que assim se apresentam é bem aceita e até estimulada, mais incentivou a crença neles. Muitas pessoas supõem que pretos-velhos, índios e caboclos sejam inferiores e estejam, ainda, numa condição de serviçais, para lhes atenderem aos pedidos. Outras acreditam que eles tenham poderes misteriosos, capazes de resolver de modo mágico os problemas dos consulentes. Parecem, também, julgá-los venais, já que aceitariam agir em troca de algum “pagamento” ou compensação. Evocação por rituais específicos convidam e condicionam certos espíritos a se apresentarem como preto-velhos, índios ou caboclos. E muitos espíritos, às vezes até os benévolos, assumem essa aparência porque sabem que, assim, as pessoas do meio em que se vão manifestar aceitarão mais facilmente a sua presença e mensagem.Se não oferecermos esse condicionamento, muitos espíritos deixarão de se apresentar assim, passando a se comunicarem em seu modo próprio e natural.

Não seria para comprovar a identidade deles que falam assim?
Therezinha Oliveira- Estudiosos da cultura africana, indígena e cabocla, analisando-lhes a linguagem, usada quando se comunicam nas reuniões mediúnicas, tiram alertadoras conclusões: 1) A fala de pretos velhos não costuma corresponder aos diletos africanos, mesmo levando-se em conta a mescla com o idioma português. É mais uma algaravia (confusão de vozes) sem significado ou ligação com o que os africanos falavam;
2) Índios brasileiros não poderiam jamais se denominarem “Caboclos 7 Flexas” (não tinham noção de número além dos cinco dedos da mão, nem contavam um, dois, tres, quatro e cinco mas chê po = minha mão). Também não se denominariam “Flecha Ligeira”, “Nuvem Branca” etc., como o fazem os índios norte-americanos, os quais o cinema vulgarizou entre nós. (Mediunismo e Antroponomia, Sylvio Ourique Fragoso, Revista Internacional de Espiritismo, setembro/1981).

Um verdadeiro preto ou preta velha pode ser guia espiritual?
Therezinha Oliveira - SIM, se por suas palavras e atos mostrar que é digno desse título, que tem conhecimentos superiores para nos orientar e verdadeiro amor para nos exemplificar. NÃO, se demonstrar pouca evolução espiritual e muito apego ainda às sensações materiais (como o fumar e o beber, por exemplo).
OBSERVAÇÃO: A maioria das comunicações de pretos-velhos como guias espirituais não passa de fruto da sugestão, do animismo, fraudes e mistificações.Houve, certamente, bons espíritos que se encarnaram entre os escravos para liderarem aquele povo sofrido, de modo sábio e amoroso, durante o seu cativeiro.
Alguns deles, depois de desencarnados, talvez tenham podido voltar à retaguarda terrena, por amor aos próprio crescimento espiritual no serviço do bem.
Mas não devem ter sido muitos, pelo contrário, serão bem poucos, porque a maioria dos africanos escravos eram como nós: espíritos de mediana ou pouca evolução.
Será que, arrancados de seu país e de seu lar, privados da liberdade, agredidos cruel e impiedosamente anos a fio, foram capazes de se resignarem e sublimarem os sentimentos em relação aos seus senhores e algozes?
Pouquíssimos espíritos terão, nessas expiações e provas, triunfado desse tão duro, embora todas tenham tido ensejo de algum aprimoramento intelecto-moral. Entretanto, aí estão incontáveis espíritos de pretensos pretos e pretas-velhas, a se comunicarem e querendo assumir a posição de orientadores espirituais da humanidade, sem demonstrarem condições para tanto.

Do livro: Reuniões Mediúnicas
De: Therezinha Oliveira


Por que é que, comumente, não vemos comunicações de pretos velhos ou de caboclos, nas sessões mediúnicas espíritas? Isso se deve a algum tipo de preconceito?

J.Raul Teixeira
– A expressão da pergunta está bem a calhar. Realmente, a maioria dos participantes não vê os espíritos que se comunicam, mas eles se comunicam. O Espiritismo não tem compromisso de destacar essa ou aquela entidade, em particular. Se as sessões mediúnicas espíritas são abertas para o atendimento de todo os tipos de espíritos, por que não viriam os que ainda se apresentam como preto-velhos ou novos, brancos, amarelos, vermelhos, índios, ou caboclos, e esquimós?
O que ocorre é que tais espíritos devem ajustar-se às disciplinas sugeridas pelo Espiritismo e só não as atendem quando seus médiuns, igualmente, não as aceitam.
Muitos espíritos que se mostram no além como antigos escravos africanos, ou como indígenas, falam normalmente, sem trejeitos, embora as formas externas dos perispíritos possam manter as características que eles desejam ou as quais não lograram desfazer.
Talvez muitos esperassem que esses desencarnados se expressassem de forma confusa, misturando a língua portuguesa com outros sons, expressando-se num dialeto impenetrável, carecendo de intérpretes especiais, que, na maioria parte das vezes, fazem de conta que estão entendendo tal mescla. Se o espírito fala em nagô, que seja nagô de verdade. Se se apresenta falando guarani, que seja o verdadeiro guarani. Entretanto, não sendo o idioma exato do seu passado reencarnatório, por que não falar o médium em português, pois que capta o pensamento da entidade e reveste-o com palavras?
Não há portanto, preconceito nas sessões espíritas. Entretanto, procura-se manter o respeito às entidades, à mediunidade e à Doutrina Espírita, buscando a coerência com a Verdade que já identificamos.

Do livro: Diretrizes de Segurança

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A IGREJA AINDA CONDENA?



Uma pessoa que intitulou-se "Pe. Oscar Quevedo"
deixou um comentário sobre a postagem "A BÍBLIA CONDENA O ESPIRITISMO?"


Observação: O trecho em letra minúscula na cor preta é o comentário do "Pe. Quevedo" e em letra maiúscula e cor vermelha é nosso comentário.

Escreveu ele: Por que a Igreja condena o Espiritismo?
Diz a Bíblia: "Não deixarás viver os feiticeiros". (Ex 22,18) Não vos voltareis para os necromantes (médiuns espíritas) nem consultareis os adivinhos, pois eles vos contaminariam. Eu sou Iahweh vosso Deus" (Lv 19,31). "Aquele que recorrer aos necromantes e aos adivinhos prostituindo-se assim com eles, voltar-me-ei contra esse homem e o exterminarei (fica afastado, excomunhão) do meio do seu povo"(Lv 20,6) – Quando entrares na terra que Iahweh teu Deus te dará, não aprendas a imitar as abominações daqueles povos. Que em teu meio não se encontre alguém... que faça presságio, oráculo, adivinhação ou magia ou que pratique encantamentos, que interrogue espíritos ou adivinhos, ou ainda que evoque os mortos; pois quem pratica estas coisas é abominável a Iahweh, e é por causa dessas abominações que Iahweh teu Deus os desalojará... As nações que vais conquistar ouvem oráculos e adivinhos. Quanto a ti, isso não te é permitido por Iahweh teu Deus"(Dt 18,9-14).

NOSSO COMENTÁRIO: ACHO QUE VC NÃO LEU DIREITO O TEXTO......O ESPIRITISMO NASCEU EM 1857 E A BÍBLIA COMEÇOU A SER ESCRITA EM 1571 ATÉ O ANO 98 d.C........PORTANTO, A BÍBLIA NÃO PODE CONDENAR O Q NÃO EXISTIA.......E SÓ PARA LEMBRAR, O ESPIRITISMO NÃO TEM FEITICEIROS, NECROMANTES, ADIVINHOS, ORÁCULOS, MAGIA, ENCANTAMENTOS, HORÓSCOPOS, PESSOAS VIVENDO DA VENDA DA PALAVRA DE JESUS (DÍZIMO) OU CONSULTAS COM ESPÍRITOS.....ACONSELHO Q VC LEIA O TEXTO "PODEMOS CONSULTAR OS ESPÍRITOS?" PARA QUE VOCÊ SAIBA O QUE PENSAMOS SOBRE O ASSUNTO......E LEMBRE-SE: JESUS EVOCOU DOIS MORTOS NA TRANSFIGURAÇÃO, UM DELES O DONO DA LEI QUE PROIBIA A "EVOCAÇÃO DE MORTOS"........ENTÃO, PARA CONDENAR É PRECISO CONHECER...........VC JÁ VIU CHICO XAVIER FAZENDO ADIVINHAÇÃO, MAGIA, FEITIÇO, ETC????...........

Contra Saul que pretendeu evocar o espírito de Samuel (1Sm 28, 7-25), sentencia o Livro das Crônicas "Saul pereceu por se ter mostrado infiel para com Iaweh... Interrogara e consultara uma necromante. Não consultou a Iahweh" (1 Cr 10,13) – "Rejeitaram todos os mandamentos de Iahweh seu Deus... praticaram a adivinhação e a feitiçaria..., provocando Sua ira. Então Iahweh irritou-se sobremaneira..." (2Sm 17,17) – "Se vos disserem: ide consultar os espíritos e os adivinhos... acaso não consultará o povo ao seu Deus, há de falar com os mortos acerca dos vivos"? (Is 8,19-20).

NOSSO COMENTÁRIO: SAUL NÃO "PRETENDEU" EVOCAR........ELE "EVOCOU" O ESPÍRITO DE SAMUEL E ESTE RESPONDEU.......E SAIBA QUE O ESPIRITISMO É CONFUNDIDO, POR PESSOAS SEM INFORMAÇÃO, COM ALGUMAS RELIGIÕES "ESPIRITUALISTAS"........REPITO: LEIA MAIS SOBRE O ASSUNTO.........PQ ESPIRITISMO NÃO TEM CARTOMANCHE, NECROMANTE, ADIVINHO, FEITIÇARIA, VELAS, ETC.......SE FALAMOS DE DEUS E JESUS, COMO PODEMOS FAZER FEITIÇARIA P/ ALGUÉM? NÃO SERIA INCOERÊNTE?...... AFINAL, SE VOCÊS ACHAM QUE NÓS ESPÍRITAS TRANSGREDIMOS A LEI DE MOISÉS QUE VOCÊ CITOU NO INÍCIO DESTE TEXTO, NÓS PERGUNTAMOS: "VOCÊS QUE NOS CONDENAM, SEGUEM AS OUTRAS LEIS?" POR EXEMPLO: "Os filhos desobedientes e rebeldes, que não ouçam pais e se comprometam no vício, serão apedrejados até a morte (Deuteronômio, 21: 18-21); Quem trabalha no sábado será morto (Êxodo, 35:2); O homem que se deitar com outro homem (homossexualismo) será punido até a morte (Levítico, 20: 13); Deficientes físicos estão proibidos de aproximar-se do altar do culto, para não profaná-lo com seu defeito (Levítico, 21: 17-23.); Os adúlteros serão apedrejados até a morte (Deuteronômio, 22: 22) – QUANTAS IGREJAS E TEMPLOS ESTARIAM VAZIOS SE SAÍSSEMOS APLICANDO ESTAS LEIS, NÃO É? ALIÁS, QUEM TERIA MORAL PARA APLICÁ-LAS? E SE ACHÁSSEMOS QUEM AS APLICASSEM, ELA NÃO ESTARIA TRANSGREDINDO UMA DAS LEIS DOS 10 MANDAMENTOS: "NÃO MATARÁS"?

Na primeira sessão ordinária da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, se denuncia:a) O Espiritismo não nega apenas uma ou outra verdade da Religião Católica. Mas todas elas, destruindo o Cristianismo pela base;

NOSSO COMENTÁRIO: ME DESCULPE, MAS OS BISPOS DEVERIAM ESTAR PREOCUPADOS COM OS PRÓPRIOS CATÓLICOS.....E QUEM ESTÁ DESTRUINDO O CRISTIANISMO SÃO OS QUE COLOCARAM PESSOAS NA FOGUEIRA, ARRANCARAM UNHAS, VAZARAM OLHOS, EMPALARAM, ETC. NA "SANTA INQUISIÇÃO"......E NOS DIAS DE HOJE NÃO PRECISO CITAR AS MANCHETES NEM UM POUCO CRISTÃ DOS QUE SE INTITULAM "REPRESENTANTES DE DEUS NA TERRA"........

b) A propaganda espírita tem no entanto, a fingida cautela de apresentar sua doutrina como cristã, de modo a deixar a católicos menos avisados, a impressão erradíssima de ser possível continuar católico e aderir ao Espiritismo.

NOSSO COMENTÁRIO: OS CATÓLICOS QUE ADEREM AO ESPIRITISMO SÃO AQUELES QUE ESTÃO APRENDENDENDO A PENSAR POR ELES PRÓPRIOS......A FÉ CEGA PASSOU A SER FÉ RACIOCINADA PARA ELES......E A RELIGIÃO DE DEUS É O "AMOR"......ELE ESTÁ EM TODAS AS RELIGIÕES E FORA DELAS TAMBÉM.......ELE NÃO É PROPRIEDADE DESTE OU DAQUELE TEMPLO, CASA OU IGREJA......ELE ESTÁ ONDE SEUS FILHOS PRECISAM DELE.......ESTA FOI A EXPLICAÇÃO DE JESUS ÀQUELA SAMARITANA NAQUELE POÇO NA SAMARIA.......LEMBRA?

Com efeito, o Espiritismo nega a inspiração divina da Sagrada Escritura, a autoridade do Magistério Eclesiástico, a infalibilidade do Papa, a instituição divina da Igreja, a suficiência da Revelação Cristã, o mistério da Santíssima Trindade, a união substancial entre o corpo e a alma espiritual, a divindade de Jesus Cristo, os milagres de Cristo e em geral todos os milagres divinos, a nossa Redenção por Cristo, a graça divina, a possibilidade do perdão dos pecados, todos os sacramentos e seu valor sobrenatural, destacadamente nega a eficácia do Batismo, a presença de Cristo na Eucaristia, o valor da Confissão, a indissolubilidade do vínculo e a graça do Matrimônio, o Sacerdócio; o Espiritismo nega a unicidade desta vida, o Juízo Particular e Universal, o Purgatório, o Céu, a possibilidade de condenação, a Ressurreição do homem, etc.

NOSSO COMENTÁRIO: O ESPIRITISMO NÃO É CONTRA, MAS NÃO ACEITA COISAS QUE FORAM INVENTADAS PELO HOMEM......PERDEU-SE MUITO TEMPO ACHANDO ESTES CULTOS, RITUAIS, ETC., MAIS IMPORTANTE QUE REFORMAR-SE MORALMENTE........PURGATÓRIO NEM ESTÁ NA BÍBLIA, TANTO QUE O PAPA QUER EXTINGUIR.......PURGATÓRIO FOI INVENÇÃO DO CATOLICISMO POR INTERESSE PRÓPRIO (BUSQUE NA HISTÓRIA)............NÃO SOMOS A FAVOR DO DIVÓRCIO, PELO CONTRÁRIO, ENFATIZAMOS A IMPORTÂNCIA DO CASAMENTO, MAS, PIOR QUE O DIVÓRCIO É TER ATITUDE POUCO DIGNA DENTRO DO CASAMENTO, EXEMPLO: "ADULTERAR".......VCS ACHAM IMPORTANTE COMERCIALIZAR A CERIMÔNIA DO CASAMENTO E DO BATISMO MAS ESQUECEM DE ENSINAR O RESPEITO DE UNS PELOS OUTROS.......E ACEITAR QUE VIVEMOS SÓ ESTA VIDA É IR CONTRA A CIÊNCIA QUE PROVA O PLURALIDADE DA EXISTÊNCIA........

A doutrina espírita é a negação completa e total da doutrina cristã. É a sistematização irracional das heresias do passado, desde os primeiros séculos cristãos até os nossos dias.

NOSSO COMENTÁRIO: BUSQUE A HISTÓRIA DE SUA RELIGIÃO E A DO ESPIRITISMO E VERÁ QUEM É A NEGAÇÃO DO CRISTIANISMO.......E NÓS NÃO EXISTIMOS DESDE OS PRIMEIROS SÉCULOS.......EXISTIMOS DESDE 1857 (SÉC XIX)........SE SUA RELIGIÃO FOSSE TÃO BOA O MUNDO DEVERIA ESTAR MELHOR, JÁ QUE PREGA O CRISTIANISMO DESDE OS "PRIMEIROS SÉCULOS"......VEMOS CATÓLICOS INDO NAS MISSAS, BATIZANDO, CASANDO-SE NAS IGREJAS, COMUNGANDO, ETC., E FORA DO TEMPLO RELIGIOSO COMETENDO OS MAIS ABSURDOS ABUSOS.......PARA NÓS ESPÍRITAS A MELHOR RELIGIÃO É AQUELA QUE CONSEGUE TRANSFORMAR A PESSOA PARA MELHOR......O QUE VOCÊS ESTÃO ENSINANDO? .......O QUE VOCÊS ESTÃO DANDO DE EXEMPLO AOS FIÉIS?.......ONDE VOCÊS ERRARAM OU ESTÃO ERRANDO?......PERGUNTEM-SE........REPENSEM E MUDEM ANTES QUE SEJA TARDE.......

Concluímos com São Paulo: "Se alguém, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu (quanto mais os espíritos!) vos anunciar um evangelho diferente do que vos anunciamos, seja anátema. Como já vô-lo dissemos, volto a dizer agora: se alguém vos anunciar um evangelho diferente do que recebeste seja anátema"(Excomungado, maldito, amaldiçoado) (Gl 1,8). Algo parecido repete em 2Cor 11,4; At 20,21-31; Tm 4, 1-4; TT 3,10-11

NOSSO COMENTÁRIO: "Pe. QUEVEDO", O NOSSO EVANGELHO É O DE JESUS COM EXPLICAÇÕES SOB A VISÃO ESPÍRITA........E TEM MAIS COISA E PESSOA PARA SER EXCOMUNGADO, MALDITO, AMALDIÇOADO QUE UM EVANGELHO QUE SÓ FALA DE DEUS, JESUS, ENFIM, DE CONDUTA MORAL......ENTÃO, PEÇO-LHE, ENCARECIDAMENTE QUE INFORME-SE MELHOR ANTES DE ESCREVER SOBRE QUALQUER ASSUNTO.........AINDA BEM QUE NÃO SÃO TODOS OS CATÓLICOS QUE PENSAM COMO VOCÊ.......VAMOS SUBSTITUIR ESTA ENERGIA NEGATIVA DE CONDENAÇÃO PELA ENERGIA POSITIVA DO TRABALHO CRISTÃO AO PRÓXIMO E A NÓS MESMOS......... QUE DEUS NOS ILUMINE!


Pe. Oscar Quevedo, SJ

terça-feira, 13 de abril de 2010

COMO NASCERAM OS LIVROS DA CODIFICAÇÃO?

O primeiro livro espírita a ser codificado por Allan Kardec foi “O Livro dos Espíritos”, que apresenta-se na forma de perguntas e respostas, totalizando 1.019 tópicos. Foi o primeiro de uma série de cinco livros editados pelo pedagogo sobre o mesmo tema. As médiuns que serviram a esse trabalho foram inicialmente Caroline e Julie Boudin (respectivamente, 16 e 14 anos à época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (18 anos à época) no processo de revisão do livro. Após o primeiro esboço, o método das perguntas e respostas foi submetido a comparação com as comunicações obtidas por mais de dez médiuns franceses, cujos textos psicografados contribuíram para a estruturação de O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de Abril de 1857, no Palais Royal, na capital francesa, contendo 550 itens. Só a partir da segunda edição, lançada em 16 de março de 1860, com ampla revisão de Kardec mediante o contato com grupos espíritas de cerca de 15 países da Europa e das Américas, aparecem as atuais 1019 perguntas e respostas. Este livro está dividido em quatro (4) partes, e de cada parte nasceram os demais livros da codificação.
1ª PARTE : DAS CAUSAS PRIMÁRIAS: deu origem ao 5º livro "A GÊNESE" (1868). Este livro, além de representar a maturidade do pensamento kardequiano em torno da Doutrina Espírita, traz de forma lógica e reveladora, considerações acerca da origem do planeta Terra; explica a questão dos milagres, a natureza dos fluidos, os fatos extraordinários e as predições contidas no Evangelho;
2ª PARTE: DO MUNDO ESPÍRITA OU MUNDO DOS ESPÍRITOS: deu origem ao 2º livro "O LIVRO DOS MÉDIUNS" (1861). Também conhecido como guia dos médiuns e dos evocadores, o livro dá seqüência ao “O Livro dos Espíritos”. Ele trata do tema central da Doutrina: a atuação dos médiuns e o relacionamento deles com os Espíritos desencarnados. Trata também da Ciência espírita e apresenta uma série de definições para as atuações e tipos de médiuns, bem como para os Espíritos que podem apresentar imperfeições, uma vez que nada mais são do que humanos sem corpo físico;
3ª PARTE: DAS CAUSAS MORAIS: deu origem ao 3º livro "O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO” (1864). Kardec entendia que as seitas, cultos e religiões se preocupam mais com a parte mística do que com a parte moral. Explica ele que, apesar da moral evangélica ter sido sempre admirada, trata-se mais de um ato de fé do que compreensão verdadeira, uma vez que o novo testamento é de difícil entendimento para a maioria dos leitores. Os preceitos morais contidos no Evangelho foram escritos repletos de parábolas e metáforas, dificultando o entendimento. Assim, para tornar as “passagens obscuras” do texto, mais claras, o Evangelho Segundo o Espiritismo traz explicações sobre como aplicar os ensinamentos de Cristo na vida. Desta maneira, com a ajuda dos Espíritos, Kardec introduz o que ele chama de “chave” para decifrar o conteúdo do Evangelho;
4ª PARTE: DAS ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES: deu origem ao 4º livro "O CÉU E O INFERNO” (1865). Este livro trata das causas do temor da morte; fala obviamente sobre Céu e Inferno, e traça paralelos entre as crenças cristãs existentes e a espírita (uma nova crença cristã) a respeito do limbo, das penas eternas, dos anjos e origem dos demônios. Na parte em que apresenta depoimentos, surgem narrações de desencarnados em condições razoáveis de evolução, bem como Espíritos infelizes, sofredores e suicidas. Traz um exame comparando sobre a passagem da vida material para a espiritual, falando sobre as penalidades e recompensas, anjos e demônios.

Portanto, O Livro dos Espíritos é uma obra monumental, antídoto do materialismo, bússola que nos orienta à viagem para nosso interior.





segunda-feira, 12 de abril de 2010

NOSSA HOMENAGEM À GERALDO GUIMARÃES

Deixamos aqui nossa homenagem a Geraldo Guimarães que desencarnou no dia 11 de janeiro de 2010, na cidade do Rio de Janeiro, um dos mais requisitados expositores espíritas do Brasil, que, nesta encarnação, foi esposo de outra notável expositora espírita, a Ana Guimarães.
Geraldo é conhecido no Brasil inteiro, bem como no exterior, porque sempre foi um dos palestrantes escolhidos para falar nos grandes eventos, haja vista a sua cultura espírita, a sua oratória e a sua história como trabalhador espírita dedicado, durante várias décadas, inclusive como membro do Lar Fabiano de Cristo, onde vinha atuando, nos últimos anos, com dedicação integral.
Atua no campo da divulgação doutrinária há mais de 45 anos, desde a juventude.
Já esteve aqui em Taubaté trazendo seu conhecimento espírita.
Oremos juntos por essa nobre alma que retornou à espiritualidade, levando consigo nosso carinho e o passaporte do seu grande coração e sua extensa folha de serviços prestados ao bem!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

JESUS NÃO É DEUS





Nos primeiros 3 séculos de Cristianismo, não se fala de Jesus como Deus. A ideia de divinização de Jesus firma-se sob o século IV, ao tempo do Imperador Constantino, após a célebre controvérsia entre Alexandre e Arrius.
Alexandre, patriarca da Alexandria, pregava um Jesus igual a Deus. Arrius, presbítero de uma das igrejas, procurava demonstrar Jesus como filho de Deus, mas não igual a Ele. Entretanto, Arrius é que foi considerado herético e a divindade de Jesus foi proclamada pela Igreja Católica.
No século VII, se aprovaria o dogma da Santíssima Trindade.
Imposta à cristandade, a divinização de Jesus não foi aceita sempre e nem por todos. De vez em quando, aqui e ali, surgem tentativas de reapresentar Jesus como um ser humano. Tentativas que, às vezes, resvalam para o erro de ir ao extremo oposto e querer fazer de Jesus não apenas um ser humano, mas um homem comum demais, com as fraquezas e inferioridade dos humanos pouco evoluídos. Podemos citar a fantasiosa estória do livro Código Da Vinci. É mais fácil tentar justificar nosso erro do que corrigi-lo. É mais fácil tentar trazer Jesus para nosso nível evolutivo, buscando erros em Sua conduta, do que buscarmos alcançar o nível Dele. É mais fácil copiar erros, que supomos ter Ele cometido, do que copiarmos os acertos . . .
Entretanto, no que se refere à natureza de Jesus, os Evangelhos são absolutamente concordantes e coerentes, não dando lugar a qualquer equívoco.
Kardec examina exaustivamente o assunto em "Um Estudo sobre a Natureza de Jesus" (em "Obras Póstumas"). As palavras do próprio Jesus são o maior argumento contra a pretensa natureza divina, que lhe quiseram atribuir posteriormente; elas evidenciam dualidade e desigualdade entre Jesus e Deus, que não há entre eles quaisquer identidade nem de natureza nem de poder, pois: um é o Criador, outro a criatura; um é o Senhor, outro o seu enviado e submisso executor de sua vontade. Eis algumas dessas afirmativas:
"Meu Pai, que me enviou, foi quem me prescreveu, por mandamento seu, o que devo dizer e como devo falar." - (Jo 12:49/50)
" . . .as obras que MEU PAI me deu o poder de fazer (...) dão testemunho de mim" - (Jo 5:36)
"se me amásseis, rejubilaríeis, pois que vou para meu Pai, porque MEU PAI é maior do que eu." - (Jo 14:28)
"PAI, tudo te é possível." (Mc 14:26)
"Se QUERES, afasta de mim este cálice" - (Lc 22:42) "Todavia, não seja como eu quero e, sim como TU queres" - (Mt 26:39)
"PAI, nas TUAS mãos entrego o meu Espírito." - (Lc 23:46)
Mesmo após a sua morte e ressurgimento espiritual, Jesus continua a demonstrar, com suas palavras, que permanece a dualidade e desigualdade entre ele e Deus: "Subo para MEU PAI e vosso Pai, para MEU DEUS e vosso DEUS." - (Jo 20:17)
Deus criou o Universo e todos os seres que nele habita. Nós fomos criados por Ele e Jesus também. Jesus evoluiu em outro planeta. Quando ele estava num grau elevadíssimo de evolução Deus o incumbiu de acompanhar o nascimento do nosso planeta Terra. Desde então Ele toma conta dele. Por isso o chamamos de Governador da Terra. Portanto, Jesus não é Deus, ele é apenas um dos muitos trabalhadores de Deus.


Compilação de Rudymara







 

COMO INTERPRETAR O ANTI-CRISTO? - Emmanuel


Podemos simbolizar como Anticristo o conjunto das forças que operam contra o Evangelho, na Terra e nas esferas vizinhas do homem, mas, não devemos figurar nesse Anticristo um poder absoluto e definitivo que pudesse neutralizar a ação de Jesus, porquanto, com tal suposição, negaríamos a previdência e a bondade infinita de Deus.

Do livro: O Consolador, questão 291







terça-feira, 6 de abril de 2010

PARA MINISTRAR UM PASSE A PESSOA DEVE ESTAR MEDIUNIZADA? - Divaldo Franco



O que é o passe? Para ministrar um passe a pessoa deve estar mediunizada? Que você pensa do passe magnético?

Divaldo - O passe significa, no capítulo da troca de energias, o que a transfusão de sangue representa para a permuta das hemácias, ajudando o aparelho circulatório. O passe é essa doação de energias que nós colocamos ao alcance dos que se encontram com deficiências, de modo que eles possam ter seus centros vitais reestimulados e, em conseqüência disso, recobrem o equilíbrio ou a saúde, se for o caso.
O passe magnético tem uma técnica especial, conhecida por todos aqueles que leram alguma coisa sobre o mesmerismo. É transfusão da energia do doador, do agente.
O passe que nós aplicamos, nos Centros Espíritas, decorre da sintonia com os Espíritos Superiores, o que convém considerar sintonia mental, não uma vinculação para a incorporação.
O passe deve ser sempre dado em estado de lucidez e absoluta tranqüilidade, no qual o passista se encontre com saúde e com perfeito tirocínio, a fim de que possa atuar na condição de agente, não como paciente. Então, acreditamos que os passes praticados sob a ação de uma incorporação propiciam resultados menos valiosos, porque, enquanto o médium está em transe, ele sofre um desgaste. Aplicando passe, ele sofre outro desgaste, então experimenta uma despesa dupla.
Os espíritos, para ajudarem, principalmente no socorro pelo passe, não necessitam, compulsoriamente, de retirar o fluido do médium, nele incorporando. Podem manipular, extrair energia, sem o desgastar, não sendo, pois, necessário o transe.






segunda-feira, 5 de abril de 2010

PADRE JÚNIOR DISSE: "CHICO XAVIER EXALAVA AMOR."


O Brasil é uma país falsamente católico. Ok, oficialmente o catolicismo é a nossa religião, mas muita gente tem um pé no espiritismo.....
Padre Júnior deixou de lado as diferenças filosóficas entre as religiões e afirmou que “Chico Xavier exalava amor. Seja no Espiritismo ou Catolicismo, todos nós somos cristãos e é isso que sempre vai nos unir”, pregou o sacerdote em referência às ações humanitárias do médium.
"Chico Xavier exalava amor, era extremamente humano em suas palavras e em suas ações". Foi dessa maneira que o padre José Lourenço da Silva Júnior, titular da paróquia São Judas Tadeu, em Uberaba (MG), descreve o médium mineiro. Apesar de diferenças filosóficas entre espiritismo e catolicismo, a referência humanitária de Chico Xavier quebrou barreiras e possíveis preconceitos entre diferenças religiosas.
"Uberaba tem uma religiosidade muito forte e presente na vidas das pessoas. Seja espiritismo ou catolicismo, todos nós somos cristãos e é isso que sempre vai nos unir", disse padre Júnior, antes de celebrar a missa de lava-pés, na noite de quinta-feira (1º), véspera da Sexta-Feira Santa e do centenário de nascimento de Chico Xavier. Ele morreu em 30 de junho de 2002.
O padre disse ainda que a união religiosa evidenciada em Uberaba pode ser considerada um exemplo para os povos no mundo. "O homem erra quando se divide religiosamente. Não se pode ser hipócrita, pois a irmandande humana não se quebra com a religião de cada um. É preciso deixar de lado esse sectarismo religioso e ter mais acolhimento e misericórdia", afirmou Júnior.
Chico Xavier e padre Júnior se encontraram pela primeira vez na paróquia São Judas tadeu. "Chico foi padrinho em um casamento celebrado por mim. Depois da cerimônia, conversei com ele por cerca de 20 minutos. Ele era uma pessoa bela. Não se pode levar em conta o distanciamento entre a filosofia do espiritismo e a do catolicismo. Ele era exemplo pelo apoio que oferecia aos mais necessitados", disse o pároco.
Júnior se sente à vontade para falar sobre Chico Xavier, pois é padre em Uberaba há 25 anos, sendo que há 18 anos comanda a paróquia São Judas na cidade mineira. "Penso que temos de colocar no coração que Jesus, que nos deixou a seguinte mensagem: 'do amai-vos uns aos outros como eu vos amo'. Esse amor não pode ser técnico, tem que vir do coração."
- Glauco Araújo Do G1, em Uberaba (MG)


O AMOR NÃO TEM RÓTULO RELIGIOSO.....IRMÃ DULCE, MADRE TEREZA, BEZERRA DE MENEZES, CHICO XAVIER E OUTROS EXALAVAM AMOR...........

RAUL TEIXEIRA DIZ: "TRABALHO DE CHICO INSPIROU PESSOAS E OBRAS SOCIAIS"


O niteroiense Raul Teixeira, de 60 anos, é um dos fundadores da Sociedade Espírita Fraternidade (SEF), em São Domingos, Niterói. A instituição mantém uma obra social, o Remanso Fraterno, voltada para famílias de baixa renda.
Em entrevista concedida por e-mail dos Estados Unidos, onde faz palestras para divulgar a doutrina espírita, o renomado orador e médium falou sobre Chico Xavier e o momento atual do espiritismo.


Como vê o momento atual da doutrina espírita, oito anos após o desencarne de Chico Xavier?

Identifico um movimento espírita crescente, dinâmico, tanto no Brasil quanto fora, onde têm sido apresentados seus fundamentos. Naturalmente, um movimento calcado em ideias, em filosofia, na medida em que vai se tornando massivo, passa receber afluentes opiniáticos que tentam se impôr, influenciar, modificar, como ocorreu com todas as doutrinas existentes no mundo. Passados oito anos da desencarnação de Chico Xavier, podemos ver com muita clareza a influência benéfica do seu prodigioso trabalho psicográfico, sem dúvida, mas, fundamentalmente, a força do homem amoroso que soube ser e do seu poder inspirador, uma vez que incontáveis criaturas transformaram suas vidas para melhor, em razão da inspiração em Chico. Múltiplas obras sociais de benemerência, de auxílio e de socorro aos necessitados de vários matizes surgiram sob essa mesma inspiração.


O senhor tinha muito contato com Chico? Lembra-se de alguma passagem marcante vivida com ele?

Mantive muitos contatos com Chico, posto que passei a visitar a cidade de Uberaba desde 1969, duas vezes ao ano, valendo-me dos períodos de minhas férias escolares. Tanto ia proferir palestras na cidade quanto visitar o generoso benfeitor, que se me tornou muito querido amigo, tendo-me convidado para participar de algumas reuniões e atividades mais privativas que realizou em sua casa, como quem desejasse incentivar para o exigente trabalho do bem um jovem iniciante nos passos da doutrina espírita. Numa dessas estadas em sua casa, quando ele e alguns amigos realizavam um momento de estudos espíritas e de psicografias, pude vê-lo atender a uma família que lhe chegara à casa em franco desespero. Um pai levando preso nos braços um menino, que aparentava estar nos seus 7 ou 8 anos de idade, que o chutava, mordia e grunhia. Um jovem senhora, em pranto, e uma senhora idosa que soubemos ser a avó materna do menino. Alguns confrades cederam lugares para a pequena caravana de sofredores. Um silêncio pairou na sala, entrecortado pelos sons de soluços e grunhidos da criança em comovedor estado obsessivo. Chico ergueu-se de onde estava sentado, e dirigiu-se ao pequeno grupo. Em rápidas e doridas palavras, a mãe do pequeno descreveu seu calvário de meses de desgastes, de incontáveis noites insones, dos inúmeros consultórios médicos visitados na procura de solução para o caso do filho querido, sem qualquer êxito. Revezavam-se os três adultos, em casa, para tomar conta do menino que intentava sempre uma forma de ferir-se gravemente, destruir a vida, caso ficasse sem vigilância permanente. Depois de ouvir o breve relato, Chico Xavier solicitou a uma das convidadas para proferir uma oração, e pela primeira vez vi-o erguer as mãos sobre a dupla pai e filho, no trabalho dos passes, da fluidoterapia.De inopino, a sala foi invadida por um intenso perfume de rosas, mas eram rosas vivas, que chegavam a nos arder os olhos. Tudo ficou impregnado daquele perfume. o menino foi se acomodando nos braços do genitor, o homem chorava agora de emoção, assim como as duas mulheres que o acompanhavam. Chico ainda aplicou passes nas duas senhoras e, ao concluir, o ambiente estava em completo silêncio, como um campo de paz. O grupo familiar, que chegara de uma cidade interiorana do estado de Goiás, levantou-se agradecido e em lágrimas, enquanto o menino dormia sereno. No momento em que o pai agradecia a intervenção espiritual de Chico, este recomendou-lhe que conduzisse o filho ao centro espírita existente em sua proximidade, em Goiás, a fim de dar continuidade ao tratamento fluidoterápico da criança, garantindo que, se o fizessem, o menino se recuperaria do difícil processo perturbador. Para mim, em particular, foi uma noite memorável, de profundos aprendizados, tendo em vista a simplicidade com que Chico Xavier atendeu aquelas pessoas. Não fez estardalhaço, não bufou nem fungou, não ficou com a respiração ofegante, não demonstrou nenhuma estranheza diante do caso. Em nenhum momento assustou a família ou fez prognóstico catastrófico, mesmo sabendo da gravidade do caso. Agiu como um facultativo experiente à frente de um diagnóstico conhecido, consciente do que podia fazer para minorar o drama, indicando, após, a continuidade do tratamento. Esse foi o Chico Xavier que conheci e que me cativou, desde os distanciados dias da minha juventude.


Muitos o consideram sucessor do Chico, ao lado de Divaldo. O senhor concorda com essa ideia de "sucessão"? Por quê?

O movimento espírita corresponde ao labor que desenvolvemos em torno da doutrina espírita. Todo e qualquer esforço ou realização no sentido de ensinar e divulgar o espiritismo passa a compor essa dinâmica que denominamos movimento espírita. A doutrina espírita por si mesma não tem qualquer hierarquia, não evoca qualquer direito canônico para o enquadramento dos seus pares. Os compromissos dos espíritas para com a doutrina estão calcados nas leis que regulam a nossa consciência. Os fundamentos espíritas, tais como a existência de Deus, a existência e imortalidade da alma, a pluralidade das existências, a pluralidade dos mundos habitados e a comunicabilidade dos espíritos, impulsionam-nos e facilitam-nos o melhor entendimento do mundo e das suas relações sociais, levam-nos a compreender mais e melhor as provas e as expiações encontradas na terra e nos facultam a vivência do amor ao próximo sob o nome de fraternidade. Na doutrina espírita não existe uma ordenação sacerdotal de qualquer espécie; ninguém sucede a ninguém, hierarquicamente, uma vez que cada criatura chega ao mundo com seu canhenho de compromissos, de responsabilidades, o que levou Jesus Cristo a afirmar que "a cada um será concedido conforme as suas obras". Assim, procuro compreender a generosidade de muitos companheiros que conseguem ver em mim qualquer possibilidade de substituir fulano ou beltrano, mas sou obrigado a admitir que avaliam indevidamente e têm muito pouca reflexão espírita. O nosso trabalho deve ser realizado pelo compromisso que toda criatura humana deve ter com o bem, pois as leis de Deus nos recomendam a sua prática. Em nenhum momento, porém, procuraremos fazer isso ou aquilo para suceder a quem quer que seja, salvo nos casos de falta de senso crítico ou de lamentável presunção vaidosa.
EXTRA on line

sábado, 3 de abril de 2010

HÁ MEDIUNIDADES MAIS IMPORTANTES QUE OUTRAS? - J. Raul Teixeira


Verdadeiramente não pode haver mediunidades mais importantes que outras, nem médiuns mais fortes do que outros. Existem médiuns e mediunidades. Segundo Paulo de Tarso, existem os "dons" e ele se refere à visão, à audição, à cura, à palavra, ao ensino, mas disse que um só é o Senhor’. Eles provêm da mesma fonte. Os indivíduos que psicografam, que psicofonizam, que materializam, poderão todos realizar um trabalho apostolar, na realidade em que se encontram.
Não é o número de possibilidades que dá importância ao médium. O que engrandece espiritualmente o médium é aquilo que ele faz com os dons que possua. Verificamos que a importância do médium se localiza na honra que tem de poder servir.
Não existem médiuns mais fortes que outros, na Doutrina Espírita, mas, sim, os que são mais dedicados que outros, mais afervorados que outros, que estão renunciando à matéria e efetuando o esforço do auto-aprimoramento mais que outros. Isso ocorre. E é esse esforço para algo mais alto que confere ao médium, ou a outro servidor qualquer, melhores condições de estar à frente na lide. Mas isso não significa que o que venha na retaguarda não poderá alcançá-lo, realizando os mesmos esforços.
Conversando, oportunamente, com um grupo de amigos, o nosso venerável Chico Xavier dizia para os companheiros que o questionavam que o dia em que não chora, não viveu. Depreendemos disso que quanto mais se alteia a mediunidade, colocando aquele que dela é portador numa posição de destaque, numa posição de claridade, naturalmente, os que não desejam a luz mais atirarão pedras à “lâmpada”, tentando quebrá-la, quando não desejam derrubar o “poste” que a sustenta.
Daí, o médium mais importante ser aquele que mais disposto esteja para enfrentar essas Lutas em nome do Cristo, Médium de Deus por excelência, e o mais importante Senhor da mediunidade que conhecemos.
Não caberá nenhum desânimo a nenhum de nós outros que ainda nos localizamos numa faixa singela de mediunidade, galgando os primeiros passos. Isto porque já ouvimos companheiros que gostariam de receber mensagens como o Chico recebe, desejariam receber obras daquele talante, desejariam ser médiuns da envergadura desse ou daquele companheiro que se projeta na sociedade, mas desconhecem a cota de sacrifícios diários, de lutas, de lágrimas, de renúncias a que eles têm de se predispor e se dispor. Por isso, em Espiritismo, não há médiuns superiores a outros, nem mediunidades mais importantes que outras; existem oportunidades para que todos nós tomemos a charrua da evolução sem olharmos para trás, crescendo sempre.

1 - Paulo, 1ª Epístola aos Coríntios, capítulo 12º, versículos 1 a 11

sexta-feira, 2 de abril de 2010

DIFICULDADE DE ENGRAVIDAR - Richard Simonetti



POR QUE MULHERES QUE ANSEIAM PELA MATERNIDADE EXPERIMENTAM SUCESSIVAS FRUSTAÇÕES?

Geralmente estamos diante de problemas cármicos, a partir de comprometimentos em existências anteriores. A causa é o aborto induzido. A mulher que se recusa ao compromisso da maternidade, expulsando o filho que estagia em seu corpo, às portas da reencarnação, comete uma auto-agressão. Produz desajustes em seu perispírito, o corpo espiritual, em área correspondente à natureza de seu delito. Em vida futura, mais amadurecida, a ansiar pela maternidade, terá problemas. Grávida, não conseguirá segurar a gestação do filho que anseia, na mesma proporção em que expulsou, outrora, filhos de seu seio. O problema pode estar, também, no reencarnante. Se foi um suicida, traz sérios comprometimentos perispirituais que poderão repercutir no corpo em formação, a promover o aborto. Fracassos sucessivos, tanto da gestante quanto do reencarnante, os ensinarão a valorizar e respeitar a vida.