Ouvimos muito, hoje em dia, falar do mal. Do mal da violência, da corrupção, da desigualdade social, etc. Mas, o que estamos fazendo para acabar com o mal? Para acabar com ele precisamos praticar o bem. O que é o bem? “O Bem é proceder de acordo com a Lei de Deus; e o Mal é desrespeitá-la.” (Questão 629 em O Livro dos Espíritos). Martin Luther King disse: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” Os Espíritos disseram para Kardec: "Não basta não fazer o mal é preciso fazer o bem". Então, antes de dizer que o mal está no outro, na macumba, no espírito obsessor, etc.., observemos nossas atitudes. Como explicou Richard Simonetti sobre espíritos que são contratados para fazer o mal: "Os espíritos não têm o poder de criar o mal. Apenas alimentam o mal que há na pessoa. Ninguém faz mal para ninguém, porque o mal só nos atinge porque está dentro de nós. Jamais seremos induzidos à violência se conquistamos a mansuetude." Explica Kardec que: "os maus espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar, é preciso despojar de nós o que os atrai. Os maus espíritos farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpamos o corpo para evitar a bicheira, limpemos também a alma de suas impurezas para evitar o ataque dos maus espíritos." E o mal da fome? Chico Xavier responde: "Tudo aquilo que está sobrando em nossa casa está fazendo falta pra alguém", logo, não estamos sabendo dividir o que temos. A bala do trafico de droga que mata o policial, o usuário que deve ao tráfico, o cidadão que estava passando no momento de disputa de território entre traficantes, dentre outros é comprada com o dinheiro de quem? Dos usuários. São eles que sustentam este mal que está matando pessoas, desfazendo famílias e desestruturando a sociedade com a violência. Pois, quando o usuário não tem dinheiro para o seu consumo, ele rouba, assalta e chega a matar para sustentar seu vício. Reclamamos da corrupção, mas cometemos pequenas corrupções no dia a dia. Por exemplo: quando furamos uma fila, quando não seguimos as leis de trânsito, quando um aluno cola para alcançar nota, dentre outros. Quem compra um produto roubado está causando o mal, porque por detrás de um produto roubado, alguém foi lesado e, muitas vezes, ferido e morto. Então, o mal que devemos temer, é o mal moral, que ainda se encontra em nós. O mal do egoísmo, da ganância, do ódio, do revide, da reclamação, da fé sem obras. Está na hora de cortarmos a “A Corrente do Mal” nos filmes, esportes, novelas, desenhos “animados”, jogos eletrônicos, política, jornalismo, nos vícios, na compra de produtos roubados, no desejo de levar vantagem sobre o próximo de forma desonesta, etc.? Como disse Divaldo P. Franco: “o mal é o bem ausente. A treva é a luz apagada. Ao invés de amaldiçoarmos na escuridão, acendamos uma luz.” Como disse Gandhi: "Sejamos a mudança que queremos ver no mundo." E Emmanuel lembra que "a melhora de tudo para todos começa na melhora de cada um." Pensemos nisso.
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