quinta-feira, 26 de agosto de 2021

DROGA, NUNCA!

A violência assusta diariamente nos noticiários. Mas, se observarmos, 90% da violência tem ligação com as drogas. A bala do trafico de droga que mata o policial, o usuário que deve ao tráfico, o cidadão que estava passando no momento de disputa de território entre traficantes, dentre outros é comprada com o dinheiro de quem? Dos usuários. São eles que sustentam este mal que está matando pessoas, desfazendo famílias e desestruturando a sociedade com a violência. Pois, quando o usuário não tem dinheiro para o seu consumo, ele rouba, assalta e chega a matar para sustentar seu vício. Então, é preciso atacar a raiz do problema. COMO DISSE CHICO XAVIER: “Eu não sei como as autoridades competentes não resolvem o problema das drogas, que, em última análise, diz respeito a todos... Quem é que não tem hoje, próximo ou distante, um parente envolvido com elas?! Tenho escutado muitos pais, muitas mães, muitos avós... Nos Estados Unidos, as drogas praticamente estão comprometendo uma geração. Devemos combater, com veemência, este problema: nas escolas, nos ambientes de trabalho e, sobretudo, nos lares... Não podemos assistir, impassíveis, aos nossos jovens sendo vítimas de traficantes. A propaganda contra as drogas ainda é muito tímida. De meia em meia hora, a Televisão deveria combater o problema, o rádio, o jornal... Os livros escolares deveriam, no processo de alfabetização, já começar esclarecendo a criança contra o perigo das drogas – um “vírus” que tem matado mais gente que os agentes viróticos mais violentos. A propaganda contra o uso de drogas tem que ser maciça – nos intervalos dos “shows”, nas partidas de futebol, nas missas, nas reuniões espirituais...” Portanto, é preciso conversar com os jovens. Os pais precisam estar atentos, dialogar com os filhos, saber com quem e por onde andam. As religiões precisam fazer seu papel de orientador. Mostrar que "tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém", como disse o apóstolo Paulo. A doutrina tem uma visão muito mais ampla que é a espiritual, visão da obsessão, do resgate doloroso numa próxima encarnação. Enfim, precisamos fazer nossa parte, onde estivermos. Não existiria traficante se não houvesse usuário. A legalização das drogas acabaria com o tráfico? Não. Onde foi legalizado, o usuário tem direito de comprar uma porção de droga, mas quem quer mais vai procurar onde? Com os traficantes. E a violência, acabaria? Não. Sabemos que a abstinência altera a reação dos usuários e estes sem dinheiro buscarão roubar, assaltar e até matar, se for preciso, para conseguir algo que possam trocar por droga. Então, o grande causador de nossas dores e aflições somos nós mesmos. Droga causa uma alegria ilusória, artificial, momentânea, mas aprisiona e passa a coordenar nossa vida e ações. Tem usuários que não sabem fazer nada sem antes fazer uso delas. Hoje vemos muitos querendo orientar as crianças para tudo, mas não falam das drogas que estão dominando os jovens. Pensemos nisso.

Texto de Rudymara

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