terça-feira, 28 de setembro de 2010

FRASE DE CHICO XAVIER SOBRE POLÍTICOS


"Devemos orar pelos políticos, pelos administradores da vida pública. A tentação do poder é muito grande. Eu não gostaria de estar no lugar de nenhum deles. A omissão de quem pode e não auxilia o povo é comparável a um crime que se pratica contra a comunidade inteira. Tenho visto muitos espíritos dos que foram homens públicos na Terra em lastimável situação na Vida Espiritual . . ."

(Do livro: O Evangelho de Chico Xavier)

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

RAMATIS É ESPÍRITA OU ESPIRITUALISTA?


É um Espírito que há muito se infiltrou no movimento espírita brasileiro com a cumplicidade do médium paranaense Hercílio Maes. Juntos, Espírito e médium escreveram várias obras, que deixam muito a desejar quanto a pureza doutrinária. Eis algumas delas: "Fisiologia da Alma", "O Evangelho à luz do Cosmo", "Elucidações do Além", "Magia de Redenção", "Mediunismo", "Mediunidade de Cura", "Missão do Espiritismo" e outras. Não se pode negar que Ramatis é bastante inteligente e muito sagaz e, portanto sabe disfarçar seu desconhecimento doutrinário, ou incoerência consciente doutrinária. Logo ganhou adeptos fervorosos e seus livros invadiram o nosso meio. Suas obras não só apresentam senões doutrinários, mas também fortes pitadas de orientalismo, verdadeiros enxertos inconvenientes à Doutrina Espírita. Mas sendo sagaz como é não deixa de expressar aqui e ali pensamentos razoáveis, com pretensão estudada de confundir o público leigo. Desde sua estréia no movimento espírita nacional a crítica o tem sob sua mira, mas a coisa ficou feia mesmo foi quando veio a lume "Vida no Planeta Marte", em que ele foi longe demais e desvelou suas fantasias. A crítica especializada desceu-lhe o porrete, mas nessa altura esse Espírito já tinha feito escola por aqui e até hoje há espíritas (ou melhor, pretensos espíritas) que se arrepiam ante qualquer análise desfavorável à obra ramatisiana. No meu conceito Ramatis é espiritualista, mas não espírita.


(Cirso Santiago – Portal do Espírito)




Observação: Ramatis não é leitura espírita, mas sim espiritualista porque diverge em alguns pontos dos ensinamentos da doutrina espírita. Mas, a recomendação da doutrina espírita é a mesma do apóstolo Paulo: "Leia tudo e retenha o que for bom."











domingo, 26 de setembro de 2010

PROVA DA EXISTÊNCIA DE DEUS - estória de Meimei


Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou:

- Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?


O crente fiel respondeu:

- Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele.

- Como assim? – perguntou o chefe, admirado.

O servo humilde explicou-se:

- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?

- Pela letra.

- Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela?

- Pela marca do ourives.

O empregado sorriu e acrescentou:

- Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?

- Pelos rastos – respondeu o chefe, surpreendido.

Então, o velho crente convidou-o para sair fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso:

- Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!

Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também:

- Pai Nosso que estás nos céus . . .

Do livro: Pai Nosso, psicografia de Chico Xavier, escrito pelo espírito Meimei.


sexta-feira, 24 de setembro de 2010

DEUS EXISTE?

Questão nº 4 de O Livro dos Espíritos:

Onde podemos encontrar a prova da existência de Deus? - perguntou Kardec

– Num axioma que aplicais às vossas ciências: não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos responderá. - respondeu os espíritos.

Para acreditar em Deus, basta ao homem lançar os olhos sobre as obras da criação. O universo existe, portanto ele tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e admitir que o nada pôde fazer alguma coisa.


COMENTÁRIO DE DIVALDO FRANCO: Diante da calamidade do ceticismo, que voltou a crescer na década de 60 dr. Cressey Morrison resolveu fazer a sua colaboração escrevendo um livro (As 7 provas da existência de Deus). Assim, afirmou na sua postura de acadêmico e homem de cultura, que acreditar em Deus não diminui a dignidade da criatura humana. E que Deus já não é mais entidade mitológica, mas a única fonte para explicar a realidade do Universo. Eis algumas provas:

1º - Comecemos pelo movimento de rotação do sol, que é de cerca de 1.600 quilômetros horários. Se, por acaso, este movimento fosse 10 vezes menor, o que eqüivale dizer de 160Km/h, a vida na Terra seria impossível. Os dias teriam 120 horas, assim como as noites. E durante as 120 horas de calor, a vida seria totalmente destruída pela excedência de luminosidade, pela ardência. E qualquer forma de vida que sobrevivesse morreria nas 120 horas de trevas, portanto de frio. Logo, alguém pensou sobre isso!

2º - Se, por exemplo, o sol não se encontrasse a 150 milhões de quilômetros de distância, digamos que ele estivesse a 100 milhões, a vida seria impossível, porque os raios caloríficos seriam tão terríveis que absorveriam todas as águas e a vida desapareceria. Mas, se por acaso, o sol estivesse a 200 milhões de quilômetros de distância, a vida também seria impossível por falta de calor suficiente. Se, por acaso, a lua estivesse mais próxima da Terra, a vida seria totalmente impossível, porque a pressão magnética sobre as águas ergueriam marés tão altas que lavariam as cumeadas das montanhas e, através da erosão, destruiriam, duas vezes ao dia, todas formas de vida. Logo, alguém – ou algo – pensou matematicamente em como manter esse equilíbrio.

3º - Se, por acaso, o fundo do mar fosse mais baixo dois metros apenas não haveria a vida na superfície da Terra, pois a água do mar absorveria o oxigênio e o gás carbônico e os seres vivos não poderiam respirar. Se, por acaso, a atmosfera da Terra, que mede 60 quilômetros, fosse menor, a vida seria totalmente impossível porque diariamente caem sobre a Terra milhões de aerólitos, pedaços de planeta. Se a atmosfera da Terra não houvesse sido necessariamente calculada, eles destruiriam a vida e provocariam milhões de incêndios diariamente. Logo, alguém pensou sobre isso!

4º - Ninguém sabe qual é a sede do instinto dos animais. É algo tão admirável que a Ciência ainda não localizou. Tomemos como exemplo o “nosso” João de Barro, pássaro que, quando chega a Primavera, sobe no galho mais alto da árvore mais elevada, coloca o bico na direção do vento e ele sabe de que direção virá o vento quando chegar o próximo inverno. Assim, o João de Barro constrói a casa colocando a porta no sentido oposto do vento de inverno. Se a porta for colocada errada, as suas crias morrerão. Mas o João de Barro não erra nunca.

5º - Vamos usar outro exemplo: o instinto das enguias, que sabem que quando procriam, elas morrem. E elas, só podem procriar em águas muito profundas. Quando chega a época da reprodução, elas nadam milhares de milhas marítimas, de todos os lados, de todos os mares, de todos os oceanos onde estão, e vão reproduzir-se nas águas abissais das Bermudas. Ali elas se reproduzem e morrem. E os seus filhos? Sem saberem de onde vieram os seus ancestrais, nadam e voltam às águas de onde vieram os seus genes. E não erram nunca. Jamais foram encontradas enguias européias em águas americanas ou enguias americanas em águas européias. E esse instinto foi tão caprichoso que, sabendo que a enguia européia está mais longe do que a americana das águas das Bermudas, atrasa um ano a reprodução européia para chegarem todas ao momento da reprodução na América Central. É maravilhoso narrar a respeito dos instintos dos animais. Mas quem ensinou primeiro pássaro fez isso. E fazem-no até hoje. E Morrison afirma crer em Deus por causa também dos instintos dos animais.


"Ninguém jamais viu a Deus", afirma João em sua epístola (I 4:12).

Por que não? Porque "Deus é Espírito" (assim ensinou Jesus à mulher samaritana, em Jo 4:24) e, como tal, não pode ser percebido pelos sentidos comuns, materiais. Não podemos ver Deus com os olhos do corpo.

Embora nos seja invisível, Deus não nos é totalmente desconhecido. Se não se mostra aos olhos do corpo, Ele se faz evidente ante nossa compreensão por todas as suas obras (a Criação) e podemos senti-Lo espiritualmente, nas vibrações do seu infinito amor.

Quanto mais desenvolvermos nosso conhecimento e sensibilidade espiritual, mais "veremos" a Deus, percebendo, entendendo e sentindo sua divina presença e ação em tudo o que existe, em tudo o que acontece.

"Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus." (Jesus -Mt 5:8)