quinta-feira, 26 de agosto de 2021

ROBSON PINHEIRO NÃO É ESPÍRITA, É ESPIRITUALISTA


Amigos espíritas e espiritualistas. Queremos dizer que, este texto é apenas a exposição do que nosso Grupo de Estudo pensa das obras de Robson Pinheiro. Queremos ter o direito de dividir com vocês o que pensamos e a conclusão de nossa análise baseado no pouco conhecimento que temos da doutrina espírita. Assim como qualquer pessoa pode discordar.
Aqui está o resumo de uma entrevista de Robson Pinheiro, feita pela Revista Cristã de Espiritismo. Ele escreveu vários livros, entre eles O Abismo, O Reino das Sombras, Tambores de Angola, Senhores da Escuridão, Aruanda, Legião, etc. Ele se diz espírita, mas ele ou o espírito que escreve através dele, só exalta a Umbanda. Diz ele que quando o convidavam para falar dos livros, ele não sabia o que iria dizer, porque ele não entendia nada de Umbanda. Mas na hora os espíritos o inspiram a falar no assunto. Ele diz que Tambores de Angola eliminou muito preconceito dos espíritas com caboclos e pretos-velhos. Leia trechos da entrevista e tire suas conclusões.

Robson Pinheiro: “A Apometria é aplicada em obsessões complexas, quando o caso não pode mais ser abordado nas reuniões convencionais. Aí, sim, a Apometria é uma ferramenta poderosa; porém, não podemos dizer que resolve tudo (...) ela deve ser utilizada sob a tutela dos imortais, dos benfeitores espirituais que nos orientam.(...)”
Perguntemos: “Mas, na mesma hora que ele diz que a apometria resolve casos mais complexos que não podem ser abordados nas reuniões convencionais (reuniões espíritas) ele contradiz dizendo que a apometria não resolve tudo.”As “reuniões convencionais” e nenhum trabalho mediúnico é 100% eficaz porque depende de muitos fatores. “No livro “Transtornos mentais: uma leitura espírita” de Suely Caldas Schubert, Hermínio C. Miranda denomina de “Condomínio Espiritual” um processo obsessivo grave, exercido por vários espíritos, que se utilizam do médium para a realização de atividades diversas no plano físico”, e tantos outros. Divaldo Franco teve um obsessor por quase 30 anos, não foi fácil afastá-lo.

Robson Pinheiro: “Os elementais podem estar à nossa disposição de diversas maneiras, mas, de um modo pessoal, acredito que a sua maior contribuição é a liberação de energias densas, que, às vezes, se agregam na estrutura psicofísica dos médiuns.(...) Se você está lidando com uma entidade das trevas, um especialista das trevas, e vai retirar um implante de aparelhos obsessivos do paciente, você deve usar as salamandras para “queimar” todo esse restante de energia densa que ficou no ambiente.(...) Se você está com um processo de desvitalização muito intenso, devemos pedir auxílio aos elementais da água salgada, sempre sob a tutela do espírito que comande esses elementais (...) Atualmente, em nossas reuniões mediúnicas, depois que começamos a utilizar muito essa técnica dos elementais, não temos nenhum caso de médium que saia da reunião mediúnica desgastado.(...) Nós desdobramos os médiuns, os levamos para as cachoeiras, os rios e os mares, e pedimos aos elementais desses sítios naturais a sua ação.(...)
Perguntemos: “Será que Chico Xavier usava esse método? E Divaldo, será que utiliza? Os benfeitores do trabalho mediúnico não podem realizar esse trabalho? Tem que ser pelos elementais, que na maioria, segundo Divaldo, são de pouca evolução? E as salamandras?


Robson Pinheiro: (...) muitos centros espíritas trabalham com preto-velhos e caboclos, mas não gostam de admitir isso publicamente. Quando o livro Tambores de Angola foi editado, questionamos muito por que o idoso desencarnado é bem aceito no centro espírita desde que seja branco? E por que o outro que é um idoso desencarnado com epiderme negra não pode ser aceito? Isso é preconceito, que nós simplesmente mudamos da senzala pra dentro do centro espírita.
Recomendação: Veja o que Divaldo disse sobre o assunto: “Notem bem: Por que ele tem que ser um preto velho? Doutor Bezerra é velho e não é branco velho. Notem uma discriminação. Está no nosso inconsciente discriminar. Se chegar um índio velho ele dirá que é um vermelho velho? Se chegar um japonês ele dirá que é um amarelo velho? Portanto há um atavismo.” E aos espíritas que nunca leram Raul Teixeira e Divaldo Franco recomendo o livro “Diretrizes de Segurança”, onde Raul responde a seguinte pergunta:  Por que é que, comumente, não vemos comunicações de pretos velhos ou de caboclos, nas sessões mediúnicas espíritas? Isso se deve a algum tipo de preconceito?  Raul Teixeira responde – A expressão da pergunta está bem a calhar. Realmente, a maioria dos participantes não vê os espíritos que se comunicam (se são negros ou brancos), mas eles se comunicam. O Espiritismo não tem compromisso de destacar essa ou aquela entidade, em particular. Se as sessões mediúnicas espíritas são abertas para o atendimento de todo os tipos de espíritos, por que não viriam os que ainda se apresentam como preto-velho ou preto-novo, brancos, amarelos, vermelhos, índios, ou caboclos, e esquimós? O que ocorre é que tais espíritos devem ajustar-se às disciplinas sugeridas pelo Espiritismo e só não as atendem quando seus médiuns, igualmente, não as aceitam. Muitos espíritos que se mostram no além como antigos escravos africanos, ou como indígenas, falam normalmente, sem trejeitos, embora as formas externas do perispírito possam manter as características que eles desejam ou as quais não lograram desfazer. Talvez muitos esperassem que esses desencarnados se expressassem de forma confusa, misturando a língua portuguesa com outros sons, expressando-se num dialeto impenetrável, carecendo de intérpretes especiais, que, na maioria parte das vezes, fazem de conta que estão entendendo tal mescla. Se o espírito fala em nagô, que seja nagô de verdade. Se se apresenta falando guarani, que seja o verdadeiro guarani. Entretanto, não sendo o idioma exato do seu passado reencarnatório, por que não falar o médium em português, pois que capta o pensamento da entidade e reveste-o com palavras? Não há portanto, preconceito nas sessões espíritas. Entretanto, procura-se manter o respeito às entidades, à mediunidade e à Doutrina Espírita, buscando a coerência com a Verdade que já identificamos.
Já Therezinha Oliveira, no livro “Reuniões Mediúnicas”, responde a seguinte pergunta: Um verdadeiro preto ou preta velha pode ser guia espiritual?
Therezinha responde.: Sim, se por suas palavras e atos mostrar que é digno desse título, que tem conhecimentos superiores para nos orientar e verdadeiro amor para nos exemplificar. Não, se demonstrar pouca evolução espiritual e muito apego ainda às sensações materiais (como o fumar e o beber, por exemplo).

OBSERVAÇÃO de Therezinha Oliveira: “A maioria das comunicações de preto-velhos como guias espirituais não passa de fruto da sugestão, do animismo, fraudes e mistificações. Houve, certamente, bons espíritos que se encarnaram entre os escravos para liderarem aquele povo sofrido, de modo sábio e amoroso, durante o seu cativeiro. Alguns deles, depois de desencarnados, talvez tenham podido voltar à retaguarda terrena, por amor aos próprio crescimento espiritual no serviço do bem. Mas não devem ter sido muitos, pelo contrário, serão bem poucos, porque a maioria dos africanos escravos eram como nós: espíritos de mediana ou pouca evolução. Será que, arrancados de seu país e de seu lar, privados da liberdade, agredidos cruel e impiedosamente anos a fio, foram capazes de se resignarem e sublimarem os sentimentos em relação aos seus senhores e algozes? Pouquíssimos espíritos terão, nessas expiações e provas, triunfado desse tão duro, embora todas tenham tido ensejo de algum aprimoramento intelecto-moral. Entretanto, aí estão incontáveis espíritos de pretensos pretos e pretas-velhas, a se comunicarem e querendo assumir a posição de orientadores espirituais da humanidade, sem demonstrarem condições para tanto.”

Robson Pinheiro: “(...) Até então, tínhamos, no movimento espírita, várias informações sobre espíritos obsessores e problemas de obsessão, porém, não tínhamos o conhecimento sobre a política de organização das trevas.(...) O livro Legião descortina isso.(..) Essa obra descreve a atuação dos magos negros, dos cientistas das trevas e de sua metodologia de trabalho. Nos informa quais são as técnicas e os instrumentos utilizados no dia-a-dia por essas legiões para realizar as obsessões complexas. Não tínhamos informações a esse respeito...e o Livro Legião vem instrumentalizar o corpo mediúnico das casas espíritas para um enfrentamento com inteligência a esses espíritos especialistas.(...) as trevas estão se especializando nas obsessões mais refinadas, a grande maioria do movimento espírita paralisou no tempo, sem atualizar a metodologia.”
Perguntemos: “Será que os espíritas já não leram livros espíritas que alertam sobre o assunto? “Aconteceu na casa espírita” não diz nada? Segundo Suely Caldas Schubert, no livro “Dimensões Espirituais do Centro Espírita”, conta no capítulo 21 “Estratégias dos planos inferiores” a comunicação de Espíritos que perseguem o Movimento Espírita. Suely disse: “(...) os Espíritos inferiores sintonizando-se conosco, por estarmos na mesma faixa, passam a insuflar-nos pensamentos conturbados, confundindo o nosso raciocínio e induzindo-nos a atitudes negativas que tem como escopo a discórdia e a perturbação. (...)”  Alguma novidade para nós espíritas?  
Numa comunicação mediúnica, um espírito inferior disse: “As estruturas do que vocês tanto gostam de chamar de Movimento Espírita estão sendo corroídas e vão ruir fragorosamente. Dou-lhes esta informação de presente, pois para uma pessoa vigilante existem “n” pessoas que não o são, destilando vaidade por todos os poros.(...) Vocês se dizem espíritas, adeptos de uma fé raciocinada, mas continuam fabricando ídolos. Sabem por que vocês, espíritas, fabricam ídolos? Porque, apesar de todo o estudo, ainda não se libertaram do pensamento mágico. Conferem e investem de poderes pessoas, às vezes mais fracas que vocês mesmos. E quando esses falsos ídolos caem vocês se sentem cair com eles e se decepcionam. Vocês mesmos vão-se entre devorar. São lobos uns dos outros. Nós só temos que assistir e aplaudir ao desempenho magnífico daqueles que estão em cena.(...)” Eles precisam de muita técnica para nos atacar? Não. Nós espíritas temos os fatores necessários para que a obsessão aconteça. Eles não precisam se esforçar muito. 
Já no Livro “Aconteceu na Casa Espírita”, o obsessor da casa espírita disse:  (...) trabalhemos silenciosamente, ocultamente, no campo dos sentimentos, sugerindo pensamentos, estimulando as irritações, o ciúme, a fofoca, a indignação, os melindres, a disputa de cargos, funções, tarefas etc. Temos aí, um vasto campo de atuação junto às inferioridades humanas. Aproveitaremos as brechas deixadas por muitos trabalhadores. Engraçado é que eles, os encarnados, dizem que, de tempos em tempos, nós, os chamados obsessores, promovemos ondas de influenciação negativa, retirando os “anjinhos” do caminho do bem. Eles é que, de tempos em tempos, abrem brechas, nós apenas aproveitamos os deslizes e descuidos dos “ilustres seguidores de Jesus”. A propósito, esse é o único modo de penetrarmos na instituição, a única forma de não sermos barrados pelas correntes protetoras, pois que os mensageiros do bem não podem violar o livre-arbítrio dos adeptos do Cristo. Os espíritos do mais alto sempre dizem que do mal tiram o bem, que nossa entrada é permitida porque servirá de teste para muitos dos freqüentadores e trabalhadores da Casa. Contudo, enquanto elas, as entidades evoluídas, aguardam a aprovação dos seus pupilos, no campo das provas, nós apostamos na reprovação dos tutelados. Temos de valorizar o momento, pois as dificuldades econômicas, sociais e políticas do país estão a nosso favor; muitos envolvidos com os problemas materiais, esquecem de se vigiar, cultivando o pessimismo, a irritação, os palavrões etc., entrando naturalmente em nossa faixa vibratória, autorizando-nos o processo de influenciação; e na maioria das vezes para nossa satisfação, nem se lembram da oração, que poderia nos afastar completamente, rompendo os nossos propósitos.” 
Como vemos, não precisamos de novos livros de alerta. A Doutrina Espírita nos mostra como e porque ocorre a obsessão; onde está o ponto fraco de cada um de nós e melhor, ensina como devemos combater para que essas influências não tenham força.

Raciocinemos: Pelo que entendi, sutilmente, Robson Pinheiro (ou o espírito que está se utilizando dele), quer mostrar que os espíritas são preconceituosos e o Espiritismo está ultrapassado. Onde?  Na desobsessão; no conhecimento dos ataques das trevas; na ajuda aos médiuns que trabalham na desobsessão . . . Enfim, ele está incutindo devagarzinho, nas mentes desprevenidas, fascinadas, que os costumes, rituais, etc., da Umbanda são mais eficazes e podem e devem ser implantadas nas Casas Espíritas. 

Segundo Suely Caldas Schubert uma das estratégias dos obsessores é “TORCER A VERDADE. Afirmam que está errado justamente o que está certo, com a finalidade de levantar dúvidas.”


Um alerta: “Nós espíritas, devemos ler tudo e reter o que for bom, mas para podermos comparar o que é livro espírita e livro espiritualista devemos estudar as obras básicas, e ler livros de espíritas com credibilidade na Doutrina como de Suely Caldas Schubert, Hermínio C. Miranda, Yvonne A. Pereira, as obras de André Luiz, Joanna de Ângelis dentre outros. Nós espíritas ainda não entendemos Allan Kardec, e alguns já estão achando que ele está ultrapassado? Quantos livros já lemos? Só de Chico Xavier são mais de 400 livros . . .


Observe: Um “espírita”, indignado com o texto “Apometria não é prática espírita” que está neste blog, cujo conteúdo é 99% depoimento de Divaldo Franco, me escreveu dizendo o seguinte (na íntegra): 10- É recomendado que você leia os livros "O Abismo" e "Legião" (Robson Pinheiro), assim você toma conhecimento de como as Trevas estão agindo, e para de combater um instrumento da Luz; 11- Não é porque alguém escreveu um livro que tudo o que está ali escrito é verdade, ele não é o dono da razão, quando muito, está expondo o seu ponto de vista ou como ele entende aquele assunto. Isso é válido para encarnado ou desencarnado pois somos todos espíritos em evolução. Por mais evoluído que seja um espírito, ele não tem permissão de tudo revelar, nem mesmo de tudo o que sabe (vide livro dos Espíritos), e nem é dono da verdade. Por mais erudito que seja o homem, ele também não é dono da verdade.”

Vejam bem: Ele(a) recomenda Robson Pinheiro como leitura de credibilidade, e desmerece a credibilidade de “alguém” e “do espírito que não sabe tudo”, ou seja, ele se referiu á Divaldo Franco e Joanna de Ângelis. Diz que nem tudo que Divaldo escreve é verdade e que ele não é dono da razão, mas não faz o mesmo questionamento para Robson Pinheiro. As coisas estão estranhas, não é? 

Então, espíritas, busquemos a Verdade, e ela nos libertará dos ídolos, das fascinações por novidades doutrinárias, modismos ou algo que poderá descaracterizar a Doutrina. Sem entender um pouco da Doutrina Espírita, aceitaremos qualquer idéia nova.








O BEM E O MAL



Ouvimos muito, hoje em dia, falar do mal. Do mal da violência, da corrupção, da desigualdade social, etc. Mas, o que estamos fazendo para acabar com o mal? Para acabar com ele precisamos praticar o bem. O que é o bem? “O Bem é proceder de acordo com a Lei de Deus; e o Mal é desrespeitá-la.” (Questão 629 em O Livro dos Espíritos). Martin Luther King disse: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” Os Espíritos disseram para Kardec: "Não basta não fazer o mal é preciso fazer o bem". Então, antes de dizer que o mal está no outro, na macumba, no espírito obsessor, etc.., observemos nossas atitudes. Como explicou Richard Simonetti sobre espíritos que são contratados para fazer o mal: "Os espíritos não têm o poder de criar o mal. Apenas alimentam o mal que há na pessoa. Ninguém faz mal para ninguém, porque o mal só nos atinge porque está dentro de nós. Jamais seremos induzidos à violência se conquistamos a mansuetude." Explica Kardec que: "os maus espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar, é preciso despojar de nós o que os atrai. Os maus espíritos farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpamos o corpo para evitar a bicheira, limpemos também a alma de suas impurezas para evitar o ataque dos maus espíritos." E o mal da fome? Chico Xavier responde: "Tudo aquilo que está sobrando em nossa casa está fazendo falta pra alguém", logo, não estamos sabendo dividir o que temos. A bala do trafico de droga que mata o policial, o usuário que deve ao tráfico, o cidadão que estava passando no momento de disputa de território entre traficantes, dentre outros é comprada com o dinheiro de quem? Dos usuários. São eles que sustentam este mal que está matando pessoas, desfazendo famílias e desestruturando a sociedade com a violência. Pois, quando o usuário não tem dinheiro para o seu consumo, ele rouba, assalta e chega a matar para sustentar seu vício. Reclamamos da corrupção, mas cometemos pequenas corrupções no dia a dia. Por exemplo: quando furamos uma fila, quando não seguimos as leis de trânsito, quando um aluno cola para alcançar nota, dentre outros. Quem compra um produto roubado está causando o mal, porque por detrás de um produto roubado, alguém foi lesado e, muitas vezes, ferido e morto. Então, o mal que devemos temer, é o mal moral, que ainda se encontra em nós. O mal do egoísmo, da ganância, do ódio, do revide, da reclamação, da fé sem obras. Está na hora de cortarmos a “A Corrente do Mal” nos filmes, esportes, novelas, desenhos “animados”, jogos eletrônicos, política, jornalismo, nos vícios, na compra de produtos roubados, no desejo de levar vantagem sobre o próximo de forma desonesta, etc.? Como disse Divaldo P. Franco: “o mal é o bem ausente. A treva é a luz apagada. Ao invés de amaldiçoarmos na escuridão, acendamos uma luz.” Como disse Gandhi: "Sejamos a mudança que queremos ver no mundo." E Emmanuel lembra que "a melhora de tudo para todos começa na melhora de cada um." Pensemos nisso.

Texto de Rudymara

DROGA, NUNCA!

A violência assusta diariamente nos noticiários. Mas, se observarmos, 90% da violência tem ligação com as drogas. A bala do trafico de droga que mata o policial, o usuário que deve ao tráfico, o cidadão que estava passando no momento de disputa de território entre traficantes, dentre outros é comprada com o dinheiro de quem? Dos usuários. São eles que sustentam este mal que está matando pessoas, desfazendo famílias e desestruturando a sociedade com a violência. Pois, quando o usuário não tem dinheiro para o seu consumo, ele rouba, assalta e chega a matar para sustentar seu vício. Então, é preciso atacar a raiz do problema. COMO DISSE CHICO XAVIER: “Eu não sei como as autoridades competentes não resolvem o problema das drogas, que, em última análise, diz respeito a todos... Quem é que não tem hoje, próximo ou distante, um parente envolvido com elas?! Tenho escutado muitos pais, muitas mães, muitos avós... Nos Estados Unidos, as drogas praticamente estão comprometendo uma geração. Devemos combater, com veemência, este problema: nas escolas, nos ambientes de trabalho e, sobretudo, nos lares... Não podemos assistir, impassíveis, aos nossos jovens sendo vítimas de traficantes. A propaganda contra as drogas ainda é muito tímida. De meia em meia hora, a Televisão deveria combater o problema, o rádio, o jornal... Os livros escolares deveriam, no processo de alfabetização, já começar esclarecendo a criança contra o perigo das drogas – um “vírus” que tem matado mais gente que os agentes viróticos mais violentos. A propaganda contra o uso de drogas tem que ser maciça – nos intervalos dos “shows”, nas partidas de futebol, nas missas, nas reuniões espirituais...” Portanto, é preciso conversar com os jovens. Os pais precisam estar atentos, dialogar com os filhos, saber com quem e por onde andam. As religiões precisam fazer seu papel de orientador. Mostrar que "tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém", como disse o apóstolo Paulo. A doutrina tem uma visão muito mais ampla que é a espiritual, visão da obsessão, do resgate doloroso numa próxima encarnação. Enfim, precisamos fazer nossa parte, onde estivermos. Não existiria traficante se não houvesse usuário. A legalização das drogas acabaria com o tráfico? Não. Onde foi legalizado, o usuário tem direito de comprar uma porção de droga, mas quem quer mais vai procurar onde? Com os traficantes. E a violência, acabaria? Não. Sabemos que a abstinência altera a reação dos usuários e estes sem dinheiro buscarão roubar, assaltar e até matar, se for preciso, para conseguir algo que possam trocar por droga. Então, o grande causador de nossas dores e aflições somos nós mesmos. Droga causa uma alegria ilusória, artificial, momentânea, mas aprisiona e passa a coordenar nossa vida e ações. Tem usuários que não sabem fazer nada sem antes fazer uso delas. Hoje vemos muitos querendo orientar as crianças para tudo, mas não falam das drogas que estão dominando os jovens. Pensemos nisso.

Texto de Rudymara

PRECISAMOS PEDIR MENOS E AGIR MAI




Estamos em plena transição planetária. Por isso, as religiões precisam ajudar seus seguidores a melhorar suas atitudes em relação à sua vida e a dos outros.

Chega de viciar seus fieis a buscarem religião com segunda intenção, somente com interesse de resolver problemas físicos e materiais.
Chega de buscar a voz de “espíritos” em consultas espirituais para saber coisas que a voz da nossa consciência pode responder.
Chega de querer afastar negatividade com amuletos, fórmulas mágicas, orações milagrosas. Quem atrai ou repele o mal são nossos atos e pensamentos.
Chega de pedir curas milagrosas do corpo físico aos céus sem se esforçar para cuidar da saúde física e eliminar as chagas da alma.
Chega de empurrar nossas culpas, falhas, erros, vícios aos desencarnados, aos pais ou a outra pessoa qualquer.
Chega de buscar a casa espírita sem o propósito de buscar fora dela a reforma íntima.
Chega de achar que agradamos Deus, Jesus ou os santos com rezas repetidas, frequentando um templo religioso, tomando hóstia ou passe, batizando, decorando a bíblia ou as obras básicas de Kardec. Já aprendemos que "fé sem obras é morta."
Chega de pedir coisas para Deus e Jesus sem se esforçar em ouvir Seus pedidos para nós.
Somos hoje o que fizemos de nós ontem e seremos amanhã o que fizermos hoje. É o plantio e a colheita..
Antes de pedir coisas ao Alto, busquemos saber "quem somos", "de onde viemos", "o que estamos fazendo aqui neste planeta", "porque ficamos doente", "quem é o obsessor", "como afastá-lo", "como nos prevenir ao ataque deles", "qual a finalidade do Espiritismo" e outros. Quando obtivermos estas respostas, buscaremos com mais facilidade a reforma íntima. E, quando o mundo íntimo mudar, o mundo fora de nós também mudará e, consequentemente, teremos menos dores e aflições. Como disse Chico Xavier: "O espírita que não se preocupa com a renovação íntima ainda não compreendeu a essência do Espiritismo." Pensemos nisso!
TEXTO DE RUDYMARA

A REENCARNAÇÃO DE EMMANUEL



Em certa ocasião, Gugu Liberato perguntou a Chico Xavier: “É verdade que o espírito Emmanuel, que lhe ditou a base do Espiritismo prático no Brasil, se prepara para reencarnar?” Chico respondeu: “Ele diz que virá novamente, dentro de pouco tempo, para trabalhar como professor.” Segundo Nena Galves (amiga de Chico Xavier), Emmanuel está encarnado. Ele encarnou alguns anos antes da desencarnação de Chico Xavier. E este acompanhou a reencarnação de Emmanuel assim como acompanhou a reencarnação de sua mãe, Maria João de Deus. E Sonia Barsante, residente em Uberaba - MG, e frequentadora do Grupo Espírita da Prece de Chico Xavier, também testemunha que em determinado dia no ano de 2000 Chico Xavier ausentou-se por alguns momentos em transe mediúnico. Ao retornar disse-lhe com alegria que fora em desdobramento espiritual até uma cidade do Estado de São Paulo para visitar um bebê que seria o espírito de Emmanuel já reencarnado. Terminou dizendo-lhe e aos demais que lá estavam presentes: “Vocês ainda vão reconhecê-lo!” Há muitas suposições, até mesmo no meio espírita, sobre o assunto. Mas o importante é sabermos que teremos mais um espírito elevado ajudando na transição planetária.

Compilação de Rudymara