"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más."
quinta-feira, 26 de agosto de 2021
ROBSON PINHEIRO NÃO É ESPÍRITA, É ESPIRITUALISTA
O BEM E O MAL
Ouvimos muito, hoje em dia, falar do mal. Do mal da violência, da corrupção, da desigualdade social, etc. Mas, o que estamos fazendo para acabar com o mal? Para acabar com ele precisamos praticar o bem. O que é o bem? “O Bem é proceder de acordo com a Lei de Deus; e o Mal é desrespeitá-la.” (Questão 629 em O Livro dos Espíritos). Martin Luther King disse: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.” Os Espíritos disseram para Kardec: "Não basta não fazer o mal é preciso fazer o bem". Então, antes de dizer que o mal está no outro, na macumba, no espírito obsessor, etc.., observemos nossas atitudes. Como explicou Richard Simonetti sobre espíritos que são contratados para fazer o mal: "Os espíritos não têm o poder de criar o mal. Apenas alimentam o mal que há na pessoa. Ninguém faz mal para ninguém, porque o mal só nos atinge porque está dentro de nós. Jamais seremos induzidos à violência se conquistamos a mansuetude." Explica Kardec que: "os maus espíritos não vão senão onde acham com o que satisfazerem a sua perversidade; para afastá-los, não basta pedir-lhes nem mesmo ordenar, é preciso despojar de nós o que os atrai. Os maus espíritos farejam as chagas da alma, como as moscas farejam as chagas do corpo; do mesmo modo que limpamos o corpo para evitar a bicheira, limpemos também a alma de suas impurezas para evitar o ataque dos maus espíritos." E o mal da fome? Chico Xavier responde: "Tudo aquilo que está sobrando em nossa casa está fazendo falta pra alguém", logo, não estamos sabendo dividir o que temos. A bala do trafico de droga que mata o policial, o usuário que deve ao tráfico, o cidadão que estava passando no momento de disputa de território entre traficantes, dentre outros é comprada com o dinheiro de quem? Dos usuários. São eles que sustentam este mal que está matando pessoas, desfazendo famílias e desestruturando a sociedade com a violência. Pois, quando o usuário não tem dinheiro para o seu consumo, ele rouba, assalta e chega a matar para sustentar seu vício. Reclamamos da corrupção, mas cometemos pequenas corrupções no dia a dia. Por exemplo: quando furamos uma fila, quando não seguimos as leis de trânsito, quando um aluno cola para alcançar nota, dentre outros. Quem compra um produto roubado está causando o mal, porque por detrás de um produto roubado, alguém foi lesado e, muitas vezes, ferido e morto. Então, o mal que devemos temer, é o mal moral, que ainda se encontra em nós. O mal do egoísmo, da ganância, do ódio, do revide, da reclamação, da fé sem obras. Está na hora de cortarmos a “A Corrente do Mal” nos filmes, esportes, novelas, desenhos “animados”, jogos eletrônicos, política, jornalismo, nos vícios, na compra de produtos roubados, no desejo de levar vantagem sobre o próximo de forma desonesta, etc.? Como disse Divaldo P. Franco: “o mal é o bem ausente. A treva é a luz apagada. Ao invés de amaldiçoarmos na escuridão, acendamos uma luz.” Como disse Gandhi: "Sejamos a mudança que queremos ver no mundo." E Emmanuel lembra que "a melhora de tudo para todos começa na melhora de cada um." Pensemos nisso.
DROGA, NUNCA!
A violência assusta diariamente nos noticiários. Mas, se observarmos, 90% da violência tem ligação com as drogas. A bala do trafico de droga que mata o policial, o usuário que deve ao tráfico, o cidadão que estava passando no momento de disputa de território entre traficantes, dentre outros é comprada com o dinheiro de quem? Dos usuários. São eles que sustentam este mal que está matando pessoas, desfazendo famílias e desestruturando a sociedade com a violência. Pois, quando o usuário não tem dinheiro para o seu consumo, ele rouba, assalta e chega a matar para sustentar seu vício. Então, é preciso atacar a raiz do problema. COMO DISSE CHICO XAVIER: “Eu não sei como as autoridades competentes não resolvem o problema das drogas, que, em última análise, diz respeito a todos... Quem é que não tem hoje, próximo ou distante, um parente envolvido com elas?! Tenho escutado muitos pais, muitas mães, muitos avós... Nos Estados Unidos, as drogas praticamente estão comprometendo uma geração. Devemos combater, com veemência, este problema: nas escolas, nos ambientes de trabalho e, sobretudo, nos lares... Não podemos assistir, impassíveis, aos nossos jovens sendo vítimas de traficantes. A propaganda contra as drogas ainda é muito tímida. De meia em meia hora, a Televisão deveria combater o problema, o rádio, o jornal... Os livros escolares deveriam, no processo de alfabetização, já começar esclarecendo a criança contra o perigo das drogas – um “vírus” que tem matado mais gente que os agentes viróticos mais violentos. A propaganda contra o uso de drogas tem que ser maciça – nos intervalos dos “shows”, nas partidas de futebol, nas missas, nas reuniões espirituais...” Portanto, é preciso conversar com os jovens. Os pais precisam estar atentos, dialogar com os filhos, saber com quem e por onde andam. As religiões precisam fazer seu papel de orientador. Mostrar que "tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convém", como disse o apóstolo Paulo. A doutrina tem uma visão muito mais ampla que é a espiritual, visão da obsessão, do resgate doloroso numa próxima encarnação. Enfim, precisamos fazer nossa parte, onde estivermos. Não existiria traficante se não houvesse usuário. A legalização das drogas acabaria com o tráfico? Não. Onde foi legalizado, o usuário tem direito de comprar uma porção de droga, mas quem quer mais vai procurar onde? Com os traficantes. E a violência, acabaria? Não. Sabemos que a abstinência altera a reação dos usuários e estes sem dinheiro buscarão roubar, assaltar e até matar, se for preciso, para conseguir algo que possam trocar por droga. Então, o grande causador de nossas dores e aflições somos nós mesmos. Droga causa uma alegria ilusória, artificial, momentânea, mas aprisiona e passa a coordenar nossa vida e ações. Tem usuários que não sabem fazer nada sem antes fazer uso delas. Hoje vemos muitos querendo orientar as crianças para tudo, mas não falam das drogas que estão dominando os jovens. Pensemos nisso.
PRECISAMOS PEDIR MENOS E AGIR MAI
Estamos em plena transição planetária. Por isso, as religiões precisam ajudar seus seguidores a melhorar suas atitudes em relação à sua vida e a dos outros.
A REENCARNAÇÃO DE EMMANUEL
Em certa ocasião, Gugu Liberato perguntou a Chico Xavier: “É verdade que o espírito Emmanuel, que lhe ditou a base do Espiritismo prático no Brasil, se prepara para reencarnar?” Chico respondeu: “Ele diz que virá novamente, dentro de pouco tempo, para trabalhar como professor.” Segundo Nena Galves (amiga de Chico Xavier), Emmanuel está encarnado. Ele encarnou alguns anos antes da desencarnação de Chico Xavier. E este acompanhou a reencarnação de Emmanuel assim como acompanhou a reencarnação de sua mãe, Maria João de Deus. E Sonia Barsante, residente em Uberaba - MG, e frequentadora do Grupo Espírita da Prece de Chico Xavier, também testemunha que em determinado dia no ano de 2000 Chico Xavier ausentou-se por alguns momentos em transe mediúnico. Ao retornar disse-lhe com alegria que fora em desdobramento espiritual até uma cidade do Estado de São Paulo para visitar um bebê que seria o espírito de Emmanuel já reencarnado. Terminou dizendo-lhe e aos demais que lá estavam presentes: “Vocês ainda vão reconhecê-lo!” Há muitas suposições, até mesmo no meio espírita, sobre o assunto. Mas o importante é sabermos que teremos mais um espírito elevado ajudando na transição planetária.