“A prece agrada a Deus?”
“A prece é sempre agradável a Deus, quando ditada pelo coração, pois, para Ele, a intenção é tudo. Assim, preferível lhe é a prece do íntimo à prece lida, por muito bela que seja, se for lida mais com os lábios do que com o coração. Agrada-Lhe a prece, quando dita com fé, com fervor e sinceridade. Mas, não creais que o toque a do homem fútil, orgulhoso e egoísta, a menos que signifique, de sua parte, um ato de sincero arrependimento e de verdadeira humildade.” (O Livro dos Espíritos - questão 658)
Há pessoas que, atormentadas por complicadas perturbações, submetem-se durante longos períodos ao tratamento psicanalítico.
Falam, em numerosas sessões de terapia, de sua vida pregressa. Enunciam seus anseios, seus receios, os problemas existenciais, enquanto o médico, anotando aquela enxurrada de informações, tenta pôr um pouco de ordem em sua casa mental, ajudando-as a superar suas angústias.
Embora o respeito que merecem os profissionais que se dedicam a esse tipo de atividade, dificilmente conseguirão penetrar fundo na individualidade humana, definindo com exatidão a natureza dos males que afligem os pacientes, mesmo porque a origem perde-se, geralmente, no passado remoto, representado apenas o substrato de lamentáveis comprometimentos com as Leis Divinas.
Resultados mais amplos e eficientes alcançariam os próprios pacientes se, sem abdicarem dos benefícios da Medicina, conversassem com Jesus, o médico das almas, falando-lhe de seus anseios e receios, sempre com orientação de um sentimento profundo de arrependimento, com o reconhecimento das próprias fraquezas e, sem o arrependimento a prece poucos resultados produzirá. Inconcebível orar retendo mágoas e rancores, invejas e irritações. É o que explicam, na questão nº 660-a, os Espíritos que assistem Kardec:
“O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas supõem que todo o mérito está na longura da prece e fecham os olhos para seus próprios defeitos. Fazem da prece uma ocupação, um emprego, nunca, porém, um estudo de si mesmas. A ineficácia, em tais casos, não é do remédio, sim da maneira por que o aplicam.”
Oração é sentimento. Podemos, com as palavras, exprimir o que vai em nosso íntimo. Mas, se nos limitamos a pronunciá-las ou repeti-las em meras fórmulas verbais, caímos no mecanismo estéril em que os lábios movimentam-se divorciados do coração.
Aqueles que colocam na prece os ingredientes da humildade, dispostos a reconhecer suas enfermidades, no propósito da própria renovação, tem suas dificuldades dissolvidas pela fonte abundante de bençãos que se derramam sobre suas cabeças, emanados do Criador.
“A prece é sempre agradável a Deus, quando ditada pelo coração, pois, para Ele, a intenção é tudo. Assim, preferível lhe é a prece do íntimo à prece lida, por muito bela que seja, se for lida mais com os lábios do que com o coração. Agrada-Lhe a prece, quando dita com fé, com fervor e sinceridade. Mas, não creais que o toque a do homem fútil, orgulhoso e egoísta, a menos que signifique, de sua parte, um ato de sincero arrependimento e de verdadeira humildade.” (O Livro dos Espíritos - questão 658)
Há pessoas que, atormentadas por complicadas perturbações, submetem-se durante longos períodos ao tratamento psicanalítico.
Falam, em numerosas sessões de terapia, de sua vida pregressa. Enunciam seus anseios, seus receios, os problemas existenciais, enquanto o médico, anotando aquela enxurrada de informações, tenta pôr um pouco de ordem em sua casa mental, ajudando-as a superar suas angústias.
Embora o respeito que merecem os profissionais que se dedicam a esse tipo de atividade, dificilmente conseguirão penetrar fundo na individualidade humana, definindo com exatidão a natureza dos males que afligem os pacientes, mesmo porque a origem perde-se, geralmente, no passado remoto, representado apenas o substrato de lamentáveis comprometimentos com as Leis Divinas.
Resultados mais amplos e eficientes alcançariam os próprios pacientes se, sem abdicarem dos benefícios da Medicina, conversassem com Jesus, o médico das almas, falando-lhe de seus anseios e receios, sempre com orientação de um sentimento profundo de arrependimento, com o reconhecimento das próprias fraquezas e, sem o arrependimento a prece poucos resultados produzirá. Inconcebível orar retendo mágoas e rancores, invejas e irritações. É o que explicam, na questão nº 660-a, os Espíritos que assistem Kardec:
“O essencial não é orar muito, mas orar bem. Essas pessoas supõem que todo o mérito está na longura da prece e fecham os olhos para seus próprios defeitos. Fazem da prece uma ocupação, um emprego, nunca, porém, um estudo de si mesmas. A ineficácia, em tais casos, não é do remédio, sim da maneira por que o aplicam.”
Oração é sentimento. Podemos, com as palavras, exprimir o que vai em nosso íntimo. Mas, se nos limitamos a pronunciá-las ou repeti-las em meras fórmulas verbais, caímos no mecanismo estéril em que os lábios movimentam-se divorciados do coração.
Aqueles que colocam na prece os ingredientes da humildade, dispostos a reconhecer suas enfermidades, no propósito da própria renovação, tem suas dificuldades dissolvidas pela fonte abundante de bençãos que se derramam sobre suas cabeças, emanados do Criador.
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