Jesus nasceu numa manjedoura, simples e emprestada.
O barco, o jumento e as casas que ele utilizou para pregar eram todos emprestados.
Jesus nunca deu ou prometeu dar coisas materiais, mas sim "vida em abundância ..."
Jesus deu seus “ensinamentos”, que ele chamou de “sementes” na parábola do semeador.
Sua promessa era de que, se cultivássemos estas “sementes” em nossos corações e utilizássemos em nossa vida seríamos bem-aventurados.
Ensinou que o reino dos céus não está nos céus, está dentro de nós e que a riqueza desse reino é composta por tesouros "que a traça e a ferrugem não corroem e os ladrões não roubam": as virtudes.
Curou corpos para ganhar respeito daquele povo e para chamá-los para perto dele para que pudesse ensinar que a vivencia de seus ensinamentos curava algo muito mais importante: as chagas da alma.
Ele nasceu entre nós para nos mostrar o caminho da salvação, ou melhor, o caminho que nos livra dos erros, dos vícios, consequentemente, das dores e aflições dizendo: "Nem todo que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas sim o que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus (...)”
Ele ensinou que não precisamos ressarcir os erros cometidos através do sofrimento, quando disse: “o amor cobre multidões de pecados”.
Ele também explicou que não basta ter conhecimento das leis de Deus se não há vivencia deles: “a fé sem obras é morta”.
Ele nunca cobrou pelas aulas ou pelas curas e esclareceu: “Dai de graça o que de graça recebestes.”
Compreendeu os ingratos, os covardes, os violentos dizendo: “ Pai, perdoa-os, eles não sabem o que fazem.”
Ele viveu integralmente o que pregou.
No entanto, hoje, estão buscando Jesus nos templos religiosos para “prosperar” materialmente; para curar seus males físicos; para vender sua palavra e enriquecer; para pedir proteção; para cumprir rituais e dogmas; mas, o fim principal ficou esquecido: a prosperidade espiritual.
Ele não veio para levar o pecado do mundo, ele veio para mostrar como devemos proceder para eliminar o pecado do mundo. Se ele tivesse levado o pecado do mundo, o mundo não teria tantos pecadores. Então, lembremos que prestaremos conta das nossas ações, como alertou o Mestre: “A cada um segundo suas obras.” E que estas obras sejam pautadas na riqueza deixada por Ele: O AMOR.
Texto da Rudymara
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