Precisamos
aprender a respeitar o que o próximo pensa. Estamos confundindo as coisas.
Estamos gritando por nossos “direitos” sem respeitar o “direito” do outro de
pensar e agir.
A
filha do apresentador Silvio Santos, Patrícia Abravanel, disse: “Acho que a
gente tem que ensinar para o jovem de hoje que homem é homem, e mulher é
mulher. E se por acaso ele tiver alguma coisa dentro dele que fale diferente,
aí tudo bem. O que está acontecendo é que estão falando que tudo é normal, tudo
é bonito, o jovem acaba experimentando coisas que pode vir eventualmente a se
arrepender depois. Então eu sou contra ficar propagando em rede nacional que
isso é uma coisa super... eu sou contra."
Ela
foi chamada de homofóbica. Mas, ela não disse que odeia, repudia ou coisa
parecida, apenas disse o que pensa sem ofender ou convocar ao ódio. Então, as
pessoas não podem discordar do pensamento alheio? É uma imposição? Já vi hetero
ficar indignado ao ver um casal gay se beijando, como já vi gay sentir o mesmo
ao ver um casal hetero se beijando. É normal expressarmos o que sentimos sem
sermos homofóbicos ou heterofóbicos. Ora! Acho que podemos conviver sem
desrespeito, agressividade, imposição, confronto, provocação, etc., de ambas as
partes. Podemos não gostar de cebola, no entanto, devemos respeitar e conviver
com quem gosta e vice-versa. E isso deveria se estender para outros assuntos polêmicos. Isto
é o princípio do “amarmos uns aos outros como Ele nos amou.” Afinal, Jesus sabia a falha moral de cada um que conviveu com ele, mas não discriminou ninguém. Comeu na casa de um explorador do povo, defendeu uma
prostituta, escolheu 12 apóstolos para Lhe acompanhar e dar continuidade aos
seus ensinamentos, sabendo que cada um deles tinha seus defeitos. Mas, também
não obrigou ninguém a seguí-Lo ou aceitá-Lo. Então, se Jesus é nosso guia e modelo a ser seguido, está mais do que na hora de observar seus ensinamentos para aplicá-los no dia a dia, em todos os lugares e com quem estivermos.
Rudymara
Nenhum comentário:
Postar um comentário