sexta-feira, 9 de novembro de 2012

DEFUMAÇÃO E BANHO DE DEFESA NÃO SÃO PRÁTICAS ESPÍRITA



 
"(...)Todas as fórmulas são mera charlatanaria. Não há palavra sacramental nenhuma, nenhum sinal cabalístico, nem talismã, que tenha qualquer ação sobre os Espíritos, porquanto estes só são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais."  (Questão 553 de O Livro dos Espíritos)

 
Infelizmente, muitos Centros Espíritas, descuidando-se do estudo, enveredam por caminhos mágicos sustentados por velhas superstições.
Há os que recomendam a aplicação de defumações no lar, com o objetivo de afastar os maus espíritos.
Talvez afugente pernilongos . . .
Quanto aos invasores invisíveis, não há nenhuma repercussão. A fumaceira poderá deixar os espíritos informados que naquela casa há gente supersticiosa, facilmente influenciável.
Recomenda-se também, o banho de defesa.
O banho é salutar, revigorante, sem dúvida. Com determinadas ervas e sal grosso, é relaxante e pode apresentar resultados terapêuticos. Mas os benefícios param por aí.
Não existe couraça invisível erguida por qualquer tipo de banho, por mais "defensivo" seja anunciado, capaz de nos preservar de influências espirituais inferiores.
Se guardamos convicção de que defumações, banhos de defesa, cruzes e semelhantes são recursos mágicos que nos protegem, estaremos potencializando forças anímicas (da alma) que nos resguardarão.
Proteção precária, vulnerável. Pior: proteção que experimentará desgastes com o uso. 
Um outro cuidado indispensável:
Não façamos do livro espírita um amuleto que devemos ler eventualmente, quando desejamos neutralizar influências más.
Livro fechado, conhecimento aprisionado.
Nada nos servirão os livros espíritas se não os consultarmos com regularidade de quem procura um alimento.
Assim cultivaremos a divina magia do saber, que nos libertará de temores e superstições, como ensinava Jesus.
 
Richard Simonetti
 
 
 
 
 

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