quarta-feira, 7 de novembro de 2012

COMO NASCEU A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA


No Cristianismo Primitivo não existia igreja. Os cristãos primitivos se reuniam nas catacumbas. Escondiam-se porque era proibido ser cristão. Eles se reuniam para se ajudarem por muito se amarem. Um cuidava da dificuldade do outro. Não importava se era física, psíquica ou social. Então, as reuniões eram uma espécie de depoimento. As pessoas falavam de si. Os anciãos, que teoricamente, diziam ter mais experiência, eram que depois dessas conversas os que orientavam. Na época chamavam de “apadrinhamento”. Porém, nem sempre o ancião era um idoso. Era a pessoa mais experiente naquele assunto. Mais tarde, 300 anos depois de Cristo, o penúltimo imperador de Roma, o Constantino, resolveu institucionalizar a maneira dos cristãos se reunirem para poder controlar uma doutrina que estava quebrando as pernas do Império Romano. Quebrando por quê? Porque, ninguém conseguia mais manipular os cristãos pelo medo e pela culpa como faziam os romanos. Naquela época era tão comum morrer, porque matavam pessoas como matava frango para comer. Os cristãos eram constantemente perseguidos e mortos. Para eles, morrer era uma honra. Eles eram levados aos circos dos leões para temer o Governo, mas eles iam cantando hinos de louvor a Deus, porque eles achavam que a vida deles estava sendo útil. E isso incomodava os romanos. Chegou de uma maneira tal que este tipo de postura, de doutrina ou de visão de mundo começou a tomar um corpo político. Foi aí que nasceu a igreja chamada “IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA”. Então, o Governo de Constantino deu templos pagãos para que os cristãos saíssem das catacumbas e pudessem fazer seus cultos neles. Não haveria mais perseguição. Mas, só tinha um porém, não era qualquer um que poderia ser anciões, não era qualquer um que poderia fazer “apadrinhamento”. Tinha que pedir permissão para o Estado. Aí o apadrinhamento virou “padre” e o aconselhamento virou “confissão”. Era uma maneira de o Governo poder saber o que se passava na cabeça do povo, principalmente dos líderes religiosos.

Pelo psiquiatra e psicoterapeuta João Lourenço Navajas
 
 
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário